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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Professor da FGV analisa o cenário político-eleitoral

Para Carlos Pereira, cientista político da Fundação Getulio Vargas (FGV), a atual polarização que tomou conta do ambiente eleitoral é fruto do descrédito nos políticos, alinhado a uma conjuntura econômica sem precedentes. Segundo ele, a reação do eleitorado é uma resposta aos escândalos, quase diários, envolvendo políticos radicados em partidos tradicionais.

"Este cenário gerou um descrédito e uma incapacidade desses partidos políticos de continuarem a representar a sociedade brasileira. De certo ponto, o candidato que soube, de uma forma hábil e eficaz, 'se vender' para esses eleitores desiludidos como uma alternativa contra tudo que está aí, levou vantagem na corrida eleitoral", analisa Carlos Pereira.

O cientista político da FGV ressalta, no entanto, que essa polarização vem desde o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e que, talvez, tenha sido constatada no país apenas no período pré-1964, quando um presidente renunciou e outro quase não assumiu.

"No momento, o discurso conservador se torna viável contra o Partido dos Trabalhadores (PT), que sofreu as maiores punições nos casos de corrupção. Já a estratégia de autovitimização, principalmente após a prisão do ex-presidente Lula, surtiu efeito como alternativa do PT à onda conservadora. Assim os dois polos se tornaram viáveis e ao mesmo tempo se retroalimentam", diz o especialista, que ressalta a possibilidade, não concretizada, de o centro servir como alternativa. Porém, "o centro ficou órfão", atesta Pereira.

Intolerância – O professor afirma que, após a redemocratização, a sociedade brasileira avançou em políticas de inclusão e de tolerância. No entanto, ele sustenta que parte da população, contrária a essas mudanças, se viu, após 30 anos, representada, pela primeira vez, por um candidato que verbaliza essa discordância. "Não acredito que apenas o eleitorado conservador responda pelo sucesso do candidato Bolsonaro. Existe muito antipetismo, mas não resta dúvida que esse conservadorismo estava latente em nossa sociedade", esclarece o cientista político.

O Pereira adverte para os perigos de aumento da onda de intolerância. O especialista diz que o candidato Bolsonaro não pode estimular esse comportamento. "É inaceitável que a população se utilize da polarização política como forma de expressão violenta. As instituições devem ficar atentas a isso e dar um basta", observa.

Fake News - O cientista político constata que a disseminação de notícias falsas nas eleições de 2018 é imensa. De acordo com ele, contudo, é compreensível que a Justiça esteja com dificuldades para coibir esse tipo de comportamento nas redes. "Tudo é muito novo. Precisa-se de um arsenal tecnológico para fazer frente a essa iniciativa fraudulenta.

(*) Da assessoria

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

"Bolsonaro cagão" é o tema mais discutido no mundo no momento

A hashtag "bolsonaroCagao" é o assunto mais comentado no mundo no momento, de acordo com os Trending Topics do Twitter. Uma referência à "providencial" recomendação médica para que o candidato não participe dos debates do segundo turno. Eles fazem. A internet não perdoa.

Polícia paranaense identifica agressores de jovem com boné do MST por bolsonaristas

Delegado Cartaxo de Moura: investigação exemplar (F: Divulgação PC)
O delegado titular Luiz Alberto Cartaxo de Moura, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil (PC) do Paraná, já identificou os agressores do jovem que foi atacado por eleitores de Bolsonaro (PSL) por usar uma camisa do cartunista Henfil e um boné do MST. De acordo com o policial, a corporação trabalha com três linhas de investigação: uma rixa simples de rua; violência característica de torcida organizada; e agressão por viés político. "Mas, hoje, não é possível dizer com exatidão qual dessas situações erá conclusiva.

Moura também afirmou não ver com "relevância" a situação, "salvo seja questão de torcida organizada". Para o delegado, é grave o caso se for relacionado a questões de futebol. A polarização política foi colocada em segundo plano pelo delegado. "Toda violência é tida como inaceitável, mas a que mais me preocupa é a que envolve torcida organizada", diz Moura.

Segundo relatos da PC, o jovem foi tentar interromper um início de briga e acabou agredido. A informação inicial é de que a agressão partiu de torcedores do Coritiba. "Essa questão política pode ter sido evidenciada por conta de uma frase que foi ouvida, de que os agressores teriam usado o nome de um dos candidatos, o candidato Bolsonaro", diz. "Isto será investigado intensamente e dentro da maior correção e da maior agilidade possível", garantiu.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Contra Haddad e Bolsonaro, grupo cria movimento #Alcirina - Alckmin, Ciro e Marina

Manifestantes protestam contra Bolsonaro em Curitiba (F: Paulo G. da Silva)
Um grupo ainda não identificado criou, na plataforma de petições online Change.org, um manifesto defendendo a união de Ciro Gomes (PDT), Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) contra a polarização entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). No documento, que já conta com mais de 8 mil assinaturas, os autores alertam que "o Brasil caminha para um cenário de segundo turno no qual ninguém sairá vencedor. No momento de crise em que vivemos, não podemos arriscar ter o Brasil refém de governos que irão ampliar ainda mais a divisão e polarização do país".

O grupo pede a renúncia da candidatura de dois dos três candidatos em torno de um só, preferencialmente Ciro, por estar mais bem colocado nas pesquisas, mas deixando em aberto a decisão aos próprios candidatos.

"A surpreendente ascensão de Jair Bolsonaro é uma resposta à insatisfação com o rumo que o país tomou nos últimos anos em que foi administrado pelo PT: escândalos de corrupção, favorecimento de empresários amigos do partido e política econômica que levou o país a uma crise da qual ainda estamos nos recuperando. Se o descontentamento é justificado, a estratégia escolhida por muitos eleitores é equivocada e perigosa. Bolsonaro se fortalece através do mesmo artifício usado por João Santana nas últimas campanhas do PT: a criação de um personagem para salvar o Brasil, mas que não tem condições de conduzir a mudança esperada por muitos daqueles que hoje o apoiam", diz o manifesto. 

Você pode ler e assinar o documento clicando aqui.

Bolsonaro: "Não tem nada mais próximo do comunismo do que o meio militar"

Em entrevista ao Estadão, em 1999, o então deputado Jair Bolsonaro (PSL) se desmanchou em elogios ao presidente da Venezuela à época, Hugo Chávez. “Chávez é uma esperança para a América Latina e gostaria muito que essa filosofia chegasse ao Brasil”, disse o parlamentar. “Acho ele ímpar. Pretendo ir à Venezuela e tentar conhecê-lo", disse, em reprodução das declarações pela Veja.

Diz, ainda, a matéria:

"Questionado sobre o que achava de Chávez ser apoiado na época pelos comunistas, Bolsonaro afirmou: 'Ele não é anticomunista e eu também não sou. Na verdade, não tem nada mais próximo do comunismo do que o meio militar'. Ele também disse que o venezuelano remetia ao marechal Castelo Branco, Primeiro presidente do Brasil durante a ditadura militar, entre 1964 e 1967.

'Acho que ele [Chávez] vai fazer o que os militares fizeram no Brasil em 1964, com muito mais força. Só espero que a oposição não descambe para a guerrilha, como fez aqui´, afirmou".

O link da reportagem original é este aqui.

Universidade do Sul da Califórnia emite nota rechaçando fake news de pesquisa eleitoral

A Universidade do Sul da Califórnia foi surpreendida com a notícia de que estaria envolvida em pesquisas de intenção de voto no Brasil. Isto não é verdade e se trata de fake news.

Segue abaixo uma declaração oficial da USC.

"Ao contrário do que está sendo afirmado em posts na internet, a University of Southern California não realizou pesquisa sobre as eleições no Brasil e repudia a tentativa de envolver o nome da universidade para espalhar notícias falsas no Brasil. Estamos investigando a origem do post para tomar as medidas cabíveis para prevenir a disseminação de fake news".

(*) Da assessoria

Após coagir funcionários, dono do Grupo Condor emite nota de esclarecimento em acordo com o MP

O presidente do Grupo Condor, Pedro Joanir Zonta, assinou, nesta terça-feira, um acordo com o MPT-PR para a divulgação de nota de esclarecimento sobre a carta encaminhada aos trabalhadores da rede de supermercados na última segunda-feira. Na ocasião, o Ministério Público entendeu que Zonta havia coagido funcionários a votar em Jair Bolsonaro (PSL) para presidente.

O documento já foi encaminhado, ao término da audiência, aos grupo de WhatsApp que receberam a carta. Na sequência, será também enviado para todos os trabalhadores que tenham acesso ao-mail institucional da rede de supermercados. Além disso, a carta deverá ser impressa e afixada junto aos sistemas de registro de ponto, em substituição à anterior.

Em até 48 horas, deverá ser publicado um texto, no site do Condor, com um extrato da nota pública do Ministério Público do Trabalho, assinada nesta segunda-feira pelo procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury.

Em caso de descumprimento do acordo, o MPT estabeleceu multa diária de R$100 mil.

Leia a carta:

terça-feira, 2 de outubro de 2018

MP vai investigar possível coação de dono do Grupo Condor em favor de Bolsonaro

Zonta: suspeita de coação de funcionários (F: Divulgação)
O Ministério Público Eleitoral instaurou procedimento contra o Grupo Condor de supermercados para apurar possível constrangimento de funcionários. Objetivo é averiguar se presidente da empresa infringiu ofensa ao direito de escolha dos empregados

A media visa investigar o empresário Pedro Joanir Zonta, após a divulgação da “Carta aos Colaboradores do Grupo Condor”, na qual o empresário declara que vai votar em Bolsonaro e por quais razões.

A intenção do Ministério Público Eleitoral é aferir se as declarações constantes na carta podem, de alguma forma, constranger os funcionários do grupo. O voto universal, direto e secreto é um dos pilares da democracia brasileira. Assim, todos os eleitores devem ter a liberdade de escolher o candidato que melhor o representa.

Nas relações de trabalho existe o que, no direito, é chamado de “temor reverencial”, que consiste no receito de desagradar a certa pessoa de quem se é psicológica, social ou economicamente dependente. No caso dos empregados do Grupo Condor, existe a dependência econômica, pois seus salários são pagos por quem assinou a carta.

No entendimento da Procuradora Regional Eleitoral, Eloisa Helena Machado, a coação é clara, pois, numa época de desemprego exacerbado, o funcionário pode temer a perda de seu emprego, seja pelas rezões políticas expostas na carta, seja por retaliação do empregador, caso venha a saber que seu “pedido” não foi atendido. “Quando o dono de uma grande empresa divulga a seus funcionários em quem irá votar e, ao mesmo tempo, pede 'que confiem em mim e nele para colocar o Brasil no rumo certo', há clara ofensa ao direito de escolha desses empregados”, afirma a procuradora.

Além disso, será apurado também se o Grupo Condor está, de alguma forma, financiando a campanha eleitoral do candidato ao qual declarou apoio. O financiamento de campanhas eleitorais por pessoas jurídicas é vedada em nosso ordenamento jurídico.

Os empregados do Grupo Condor podem fazer denúncias sobre a situação na empresa pelos canais de atendimento do Ministério Público Federal (MPF): pelo e-mail do Núcleo de Atendimento ao Cidadão (prpr-nac@mpf.mp.br) ou pela sala de atendimento ao cidadão disponível no portal do MPF (www.mpf.mp.br/para-o-cidadao/sac).

(*) Com informações do MP Eleitoral

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

#EleNão reúne mais de 600 mil tweets contra o candidato Jair Bolsonaro durante o fim de semana

No último sábado, 29/9, diversas cidades brasileiras receberam atos contra o candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro. Além da forte presença de manifestantes nas ruas, a repercussão no twitter durante o fim de semana também foi grande. De acordo com a Scup, ferramenta de monitoramento de redes sociais do grupo Sprinklr, foram 684.770 tweets feitos com a hashtag #EleNão, com 70% dos posts feitos no sábado.


Os assuntos que mais se destacaram, de acordo com o monitoramento, foram machismo, racismo e homofobia.

O movimento da hashtag #EleNão foi iniciado a partir da mobilização de mulheres contra o candidato e ganhou força após o grupo fechado “Mulheres Contra Bolsonaro” no Facebook ser hackeado no sábado, 15/9, e ter seu nome modificado para “Mulheres Com Bolsonaro”. O primeiro monitoramento realizado pela Scup foi feito entre os dias 14 e 17 de setembro, e contabilizou mais de 90 mil menções sobre o assunto, com mais de um terço das menções relacionadas às atitudes machistas de Jair Bolsonaro.

Questões como saúde, corrupção, educação, segurança e preconceito contra indígenas também têm sido citados pelos usuários como motivo para não apoiarem o candidato conservador.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Madonna posta foto com hashtag #EleNão

A maior pop star de todos os tempos é a mais nova personalidade a aderir à campanha de mulheres contra Bolsonaro. Madonna acaba de postar em seus stories do Instagram uma foto que simula uma mulher agredida com a hashtag símbolo do movimento, #EleNão. A arte foi enviada pelo baiano Aldo Diaz e traz ainda a expressão #endfacism. De acordo com a jornalista goiana Elaine Freitas, autora de um livro sobre a artista, Diaz é responsável  pela capa do single Bitch I'm Madonna e mantém um relacionamento próximo com a pop star.


quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Mais de 2.800 pastores e outros religiosos assinam carta contra Bolsonaro

A manipulação de fiéis por parte de alguns padres e muitos pastores em favor de Bolsonaro provocou a reação de religiosos das mais variadas igrejas evangélicas e outras denominações, além de teólogos e outros cristãos.

Em uma Carta Pastoral à Nação Brasileira, o grupo, que já ultrapassa os 2.850 signatários, critica o uso do nome de Deus para justificar o voto no candidato, inclusive utilizando-se de artifícios que amplificam o medo, a culpa e até mesmo o ódio entre as pessoas.

Leia a mensagem na íntegra:

CARTA PASTORAL À NAÇÃO BRASILEIRA 

Nós – pastores e pastoras, e líderes evangélicos e cristãos das mais diferentes tradições – vimos à nação brasileira, neste conturbado contexto eleitoral, marcado por polarizações, extremismos e violência, afirmar: 

1) Nosso compromisso com o Evangelho do Cristo, personificado na figura de Jesus de Nazaré, que, suportando todo tipo de contradição, injustiça, humilhação e violência, legou-nos o caminho do amor, da paz e da convivência; e promoveu a dignidade humana. Sim, em Cristo, não há direita, nem esquerda, nem homem, nem mulher, nem estrangeiro, nem rico, nem pobre. Também não há distinção de classe, de cor, de nacionalidade ou de condição física, pois, nele, todos somos iguais (Fp 2.1,5-11; Jo 4; Mt 19.14; Is 53.4-7; Rm 10.12; Gl 3.23-29; Cl 3.11; Fp 2.5-8); 

2) Nosso renovado compromisso de orar não só pelo futuro mas, sobretudo, pelo presente do país, incluindo seus governantes, neste momento em que o povo brasileiro é convidado a fazer suas escolhas, de tal modo que elas sejam exercidas em paz e pela paz (1Tm 2.2; Rm 13.1-7; Pv 28.9; Mt 7.7-8; Rm 8.26-27; Ef 6.18; 1Ts 5.17; 1Tm 2.1-2; Tg 5.16); 

3) Nosso convite para que todos os brasileiros e brasileiras exerçam sua cidadania, escolhendo seus candidatos pelo alinhamento deles com os valores do Reino de Deus, evidenciados na defesa dos mais pobres e dos menos favorecidos, na crítica a toda forma de injustiça e violência, na denúncia das desigualdades econômicas e sociais, no acolhimento aos vulneráveis, na tolerância com o diferente, no cuidado com os encarcerados, na responsabilidade com a criação de Deus, e na promoção de ações de justiça e de paz (Dt 16.19; Sl 82.2-5; Pv 29.2; 31.,9; Is 10.1-2; Jr 22.15-17; Am 8.3-7; Gn 2.15; Rm 8.18-25; Mt 5.6; 25.34-35; Lc 6.27-31; Tg 1.27; 2.6-7); 

4) Nossa indignação contra toda pretensão de haver um governo exercido em nome de Deus, bem como contra toda aspiração autoritária e antidemocrática. Afirmamos nossa firme convicção de que o nome de Deus não pode ser usado em vão, ainda mais para fins políticos. Por isso, recomendamos, enfaticamente, que se desconfie de qualquer tentativa de manipulação do nome de Deus (Ex 20.7); 

5) Nosso repúdio a toda e qualquer forma de instrumentalização da religião e dos espaços sagrados para promoção de candidatos e partidarismos. Cremos num Deus grande o suficiente para não se deixar usar por formas anticristãs de pensamento e de ação; 

6) Nossa denúncia da instrumentalização da piedade e da posição pastoral com objetivo de exercer uma condução do voto. Reafirmamos a liberdade que o cidadão tem de optar por seus candidatos, sem se sentir levado por sentimentos de medo e culpa, frequentemente promovidos por profissionais da religião visando a manipulação política de fiéis (Mt 7.15-20; Rm 16.17-18; 2 Pe 2.1-3; Jo 10.10a); 

7) Nossa denúncia de toda e qualquer forma de corrupção, desde aquelas que lesam os cofres públicos às demais travestidas ora de opressão social, ora de conluios e conveniências com a injustiça, com a impunidade e com os poderes estabelecidos (Dt 25.13-16; Pv 11.1; 20.10; 31.9; Is 10.1-2; Jr 22.15-17; Mq 6.11; 7.2-3; Lc 3.12-13); 

8) Nossa certeza de que o Reino não está circunscrito à Igreja e de que não pode ser capitaneado por ninguém, seja qual for o cargo que exerça ou credencial que possua (Lc 17.20-21; At 10.34-35); 

9) Nossa inconformidade com o clima violento que tomou conta do país, o qual foi, também, muito alimentado por lideranças religiosas que, ao invés de pacificarem o povo e abrandarem os discursos, inflamam ainda mais o contexto polarizado em que vivemos (Mt 5.9; 11.29; Lc 6.27-31; Rm 12.19-21; Cl 3.12); 

10) Nossa defesa do Estado laico, da liberdade de consciência e de expressão, do direito à vida, à maturidade individual e à integridade, e do pleno direito de exercermos a liberdade religiosa (Jo 8.31-32,36; 2Co 3.17; Gl 5.1.13; Rm 6.22; Cl 1.13); 

11) Nosso renovado compromisso de semear perdão onde houver ofensa, amor onde houver ódio, esperança onde houver desespero, luz onde houver trevas, verdade onde houver mentira e união onde houver discórdia, manifestos no respeito e na contínua intercessão a Deus pelo processo democrático brasileiro (Mt 5.9; 18.21-22; Lc 6.27-31; Jo 13.3-5; Rm 12.19-21; Gl 5.13); 

12) Nossa união em defesa da vida digna, em sua plenitude, para todas as pessoas, cujo exemplo e potencial maior está em Jesus de Nazaré; e do amor, da paz e da justiça estabelecidos por ele como valores para sua efetivação (Mt 11.29; Jo 10.10; 13.3-5,15; Rm 12.1-2; Fp 2.5-8). 

“A graça do Senhor Jesus Cristo,
e o amor de Deus,
e a comunhão do Espírito Santo
sejam com todos vós.”
(2 Co 13.13) 

Brasil, setembro de 2018. 

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Manifesto #DemocraciaSim também sofre ataque de hackers

Assim como o grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro no Facebook, o site que abriga o manifesto Democracia Sim também foi atacado por hackers bolsominions. De acordo com os organizadores da mobilização, ontem, o site ficou fora do ar por algumas horas, impedindo uma ação de compartilhamentos do manifesto nas redes sociais.

"A truculência e opção pelo uso de meios ilegais a fim de cercear o direito à manifestação cidadã apenas reforçam a profunda preocupação quanto ao risco que a chegada deste grupo ao poder representa às práticas e valores democráticos.

Os autores do ataque conseguiram atrasar por algumas horas o crescimento do movimento pela Democracia, mas não irão impedir que a voz da sociedade seja ouvida", diz nota distribuída pelo grupo.


"Nosso site já está de volta e hoje vamos levar a nossa mensagem a ainda mais pessoas. Neste momento de crise, a mobilização de todas e todos em defesa da democracia é nossa tarefa histórica.

Para isso, convidamos todos os signatários a se juntarem ao Compartilhaço #DemocraciaSim

Logo mais às 18h, faremos um compartilhamento conjunto em todas as redes sociais, convocando mais gente a assinar o manifesto e a se somar a esse movimento.

Pode ser no Twitter, no Instagram, no Snapchat, no Youtube, no Facebook ou no WhatsApp.

Passo a passo: 

1 - Poste uma foto, um texto ou um vídeo nas suas mídias sociais.
2 - Use a hashtag #DemocraciaSim, que pode casar bem com #EleNão
3 - Coloque o link do site do Manifesto: www.democraciasim.com.br
4 - Chame mais gente para assinar!"


(*) Com informações da assessoria de imprensa


terça-feira, 25 de setembro de 2018

Vídeos de suas próprias entrevistas desconstrói declarações "paz e amor" do Coiso

O Coiso, após ver sua rejeição disparar para quase metade do eleitorado, de acordo com as últimas pesquisas eleitorais, concedeu uma entrevista exclusiva à rádio Jovem Pan, direto do hospital em que está internado, em estilo paz e amor. Negou ser homofóbico, racista, machista ou intolerante. Mas, uma compilação de declarações do próprio Bozo desmente o candidato.

Em entrevistas concedidas ao longo dos últimos anos, o Coiso defende a tortura, o assassinato de "uns 30 mil, inclusive inocentes", o salário menor para as mulheres, agressões a homossexuais e vincula negros à promiscuidade.

Assista:




Mulheres encaram desafio e amplificam movimento #elenão; assista aos depoimentos

O movimento #elenão, que começou no Facebook, agora ganha as outras mídias sociais. Mulheres de todos os segmentos da sociedade estão gravando vídeos desafiando outras colegas a se posicionar contra o candidato líder nas pesquisas e convocando para a manifestação em favor da democracia que será realizada em todo o país no próximo sábado. Assista a alguns deles:





















segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Grupo "Mulheres Unidas Contra Bolsonaro" chega aos 3 milhões de integrantes

Como era de se esperar, a invasão por hackers bolsominions ao grupo de mulheres contra o Mico no Facebook ampliou a visibilidade e, consequentemente, o interesse pelo movimento. Uma semana após a invasão, o grupo, que agora é secreto, atingiu, há minutos, três milhões de integrantes.

Além do grupo principal, dezenas de outros surgiram, alguns como reserva de segurança, outros simplesmente para ampliar a causa. Neles, surgiu uma grande mobilização internacional contra o Bozo, marcada para o próxima sábado, dia 29.

A mobilização, inclusive, parece estar mudando a história da eleição. No levantamento Ibope divulgado há pouco, pela primeira vez, Fernando Haddad (PT), potencial adversário do líder das pesquisas no segundo turno, aparece seis pontos à frente na simulação, fora da margem de erro. A rejeição do Coiso também aumentou e chega a quase metade do eleitorado, com 46%, um salto de quatro pontos em apenas seis dias.

Com o sentimento antiMico aumentando no país, aumentaram também os ataques de bolsominions contra adversários, especialmente, como era de se esperar, contra mulheres.

Aguardemos.

#elenão #elenao #elenunca

Zeca Baleiro dá o recado contra o Capiroto

Zeca Baleiro entrou na campanha #elenão e dá seu recado. Confira:


De Drauzio Varela a Glória Kalil, passando por Mano Brown, Manifesto Democracia Sim reúne pessoas de diversos segmentos contra o Coiso; assine também

O que Mano Brown, Guilherme Leal, Lilian Schwartz, Casagrande Jr., Celso Lafer, Claudia Costin, Drauzio Varela, Bela Gil, Milton Hatoum, Glória Kalil tem em comum?

Todos concordam que eleger Jair Bolsonaro coloca em risco a democracia brasileira e participam de um movimento  espontâneo que nasceu em meios digitais e está disponível para adesão no site
www.democraciasim.com.br
 
Em menos de 48 horas mais de 300 representantes de diversas áreas da sociedade civil, de conhecimento, atuação e  posições partidárias diferentes se unem em um único manifesto para reforçar a importância da democracia brasileira. E, mais que isso, para ressaltar que a democracia corre risco caso candidaturas que flertam com o autoritarismo, como a de Jair Bolsonaro, sejam eleitas.
 
A museóloga Beth Pessoa, o pesquisador Carlos Nobre, a atriz Cláudia Abreu, a cartunista Laerte, a socióloga Maria Alice Setubal, o engenheiro florestal Tasso Azevedo, o publicitário Washington Olivetto, o rapper Xis e o apresentador Zeca Camargo são algumas das pessoas que assinam o manifesto. Apesar das diferenças entre cada um, todos concordam que os 30 anos da democracia recente brasileira trouxe estabilidade, avanços sociais e melhoria da qualidade de vida da população.
 
O principal propósito é chamar atenção para o momento de crise política que o país passa, lembrando que é hora de avaliar as alternativas disponíveis e recusar as saídas que parecem mais simples e fáceis, com atrasos na área social.
 
Para assinar o documento e conferir as adesões até o momento acesse: www.democraciasim.com.br
 
Leia o manifesto aqui.


(*) Com informações da assessoria

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Site Me Representa ajuda eleitor a buscar candidaturas alinhadas aos direitos humanos


Você gostaria de eleger deputados que são contra a maioridade penal? Quem seria mais proativo no seu Estado para criar uma lei que combatesse a LGBTfobia? As candidatas ao legislativo do meu partido realmente entendem sobre desigualdade de gênero? Existe alguma pessoa trans concorrendo às eleições? Essas questões já podem ser respondidas com a estreia hoje da ferramenta de match eleitoral da ONG #MeRepresenta.

Depois de cadastrar o perfil e posicionamento de candidatos e candidatas que disputam uma cadeira no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas, a plataforma agora disponibiliza seu mecanismo de busca para que eleitores e eleitoras descubram quais deles compartilham da sua opinião sobre 9 temas ligados aos direitos humanos.

O uso da ferramenta é simples: basta entrar no site http://www.merepresenta.org.br/eleitora, clicar entre os assuntos que considera prioritários e esperar o resultado com os nomes de candidaturas que defendem essas bandeiras. É possível filtrar o resultado por Estado e por partido político.

"Apesar de os presidenciáveis serem o foco dos debates eleitorais, as candidaturas de deputados estaduais, federais e senadores merecem tanta ou maior atenção por parte da sociedade", lembra Ana Carolina Lourenço, cientista social e uma das articuladoras da plataforma. "Só um candidato ou candidata que vive a experiência da exclusão, da escassez de recursos, do racismo e outras mazelas das desigualdades no Brasil conseguirá propor bons projetos para esses problemas. Por isso, precisamos eleger quem, de fato, nos representa na política”, sentencia Ana.

Para construir uma plataforma suprapartidária, o #MeRepresenta enviou 28 mil emails a todos os candidatos/as a cargos legislativos, com um questionário de 22 perguntas abordando aqueles nove temas relevantes. As respostas recebidas pela plataforma foram cadastradas a fim de possibilitar ao algoritmo do site realizar o chamado match entre as escolhas informadas pelo eleitor e as candidaturas que priorizam os mesmos assuntos.

Também foi levado em conta o comprometimento dos partidos com essas pautas. Nesse caso, foi feito um estudo analisando, nos últimos 4 anos, a atuação de todos os partidos com representação no Congresso Nacional ao lidar com os direitos humanos. Cada coligação, portanto, recebeu uma pontuação para cada tema da plataforma.

Até o momento, o #MeRepresenta recebeu mais de 700 respostas, mas a cada dia retornam novos candidatos e  candidatas que querem expor suas ideias sobre as 9 pautas de direitos humanos à população. O processo é semelhante ao realizado nas eleições de 2016, quando a plataforma surgiu pelas mãos de diferentes organizações e coletivos de mulheres, pessoas negras e LGBTs da sociedade civil, com o financiamento da Alianza Latinoamericana para la Tecnología Cívica.

A fim de descobrir as demandas mais urgentes das LGBT+, foi feita uma pesquisa com mais de 6 mil entrevistados durante a Marcha de Mulheres Lésbicas e Bissexuais e a  Parada do Orgulho LGBTI+ de São Paulo, além de um levantamento online. O resultado mostrou que a Criminalização da LGBTfobia e a Educação para a Diversidade eram os temas prioritários que essa população gostaria de ver na pauta legislativa do novo Congresso.

Cabe destacar ainda que, nas últimas eleições municipais, o nome da vereadora assassinada em março, Marielle Franco – mulher negra, lésbica, representante de pautas humanitárias – estava entre as candidaturas que mais apareceram nas buscas da plataforma do #MeRepresenta.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

Francischini quer barrar entrevista de esfaqueador Adélio. Tem algo a esconder?

Francischini, ao lado de Aécio: o que esconder? (Divulgação)
Nota divulgada pela assessoria do deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR), candidato à reeleição, causa estranheza. Ele quer censurar uma possível entrevista de Adélio Bispo de Oliveira, o responsável pelo esfaqueamento de Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora (MG). Segundo a informação, o deputado, que era secretário estadual de Segurança Pública à época do massacre de professores no Centro Cívico, em Curitiba, entrou na justiça para que o criminoso seja impedido de participar de um "programa de TV de grande audiência aos domingos".

O pedido causa estranheza porque seria uma oportunidade para Adélio esclarecer o que todo o Brasil quer saber: por que esfaqueou o candidato líder nas pesquisas? Houve algum mandante? A quem interessaria a morte de Bolsonaro? Quem ocuparia seu lugar nesse caso?

Perguntas que, caso Francischini sai vitorioso, continuarão ocultas. A quem interessa esconder a verdade?

Leia a nota:

"Delegado Francischini vai à Justiça para impedir entrevista de Adélio para TV

Delegado Francischini (PSL), deputado federal e candidato a deputado estadual pelo Paraná nestas eleições, protocolou nessa quinta-feira (20), na Justiça Federal de Juiz de Fora, pedido para que Adélio Bispo de Oliveira seja impedido de dar entrevistas. 

O site O Antagonista noticiou que a defesa de Adélio estava tentando obter autorização da Justiça para sua participação num programa de TV de grande audiência aos domingos.

"Parecem que querem matar Jair Bolsonaro pela segunda vez. Permitir que seu quase assassino dê entrevista aos grandes meios de comunicação é matar moralmente o candidato que ainda está em recuperação e é a maior vítima de tudo isso. Não podemos permitir que um presidiário vá a público denegrir a imagem do Bolsonaro mais uma vez", sentencia Francischini."

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Rola neles!, é o slogan de candidato no Mato Grosso do Sul; ouça o dingle

Meme pronto, a hashtag #rolaneles, utilizada pelo candidato a deputado estadual pelo Mato Grosso do Sul Hugo Rogério Santos ganhou as redes sociais. Tudo graças ao nome de urna escolhido pelo servidor público de 32 anos, Rola.

"Vamos gritar: Rola neles!
A Assembleia merece...
Eu quero Rola na Assembleia
Eu quero Rola na Assembleia..."

Ouça o dingle: