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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

81% dos perfis que postaram sobre aborto no Twitter são favoráveis à descriminalização, diz FGV

O número de perfis no Twitter que postaram mensagens a favor da descrininalização do aborto até a 12ª semana de gravidez no momento em que o STF discute o tema chegou a 80,6% de acordo com levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (DAPP FGV). 

A audiência pública no Supremo Tribunal Federal mobilizou 821 mil tuítes desde a 0h da última quarta-feira (1) até as 8h desta terça (7). Só na sexta, data de início da audiência, foram registrados 696 tuítes por minuto por volta das 16h, quando houve um pico de publicações sobre o tema.



Foram três as hashtags principais sobre a descriminalização. A primeira, #abortoécrime, esteve presente em mais de 246 mil menções (30% do total), e figurou nos Trending Topics (TTs) de diversos países para além do Brasil. A hashtag foi prioritariamente utilizada por usuários contrários ao aborto, mas também esteve presente em menções favoráveis ao procedimento, sobretudo através de ironias em relação aos altos índices de abandono paterno no país. A segunda hashtag mais mencionada, #nempresanemmorta (9%), e a terceira, #legalizeoaborto (6%), mobilizaram juntas cerca de 123 mil menções.

Apesar da predominância da hashtag contrária ao aborto, todos os dez tuítes de maior repercussão do período, com número de curtidas e compartilhamentos mais significativos, foram favoráveis à descriminalização da interrupção da gravidez.

Os usuários favoráveis à descriminalização do aborto concentraram-se nos grupos vermelho e verde, responsáveis, respectivamente, por 68% e 13% do total de perfis que se engajaram no tema. Tanto perfis ligados à imprensa e à pesquisa acadêmica (verde) quanto perfis de usuários comuns e de organizações de defesa dos direitos da mulher (vermelho) reivindicam o direito de escolha da mulher, em contraposição à hashtag #AbortoÉcrime, e criticam o abandono parental, identificado como um "aborto" praticado por homens. Além disso, houve críticas à massiva manifestação de homens sobre a questão que, segundo internautas, diz respeito prioritariamente às mulheres.



Já os usuários contrários ao aborto (grupo azul, 14% dos perfis) defenderam a humanidade de fetos e embriões e questionaram a interrupção da gravidez, comparando-a à descriminalização de outras questões, como o homicídio, e às penas impostas a outros crimes. Também julgaram incoerente a despenalização do aborto se comparada à restrição da venda de armas para a população. Por fim, defenderam ainda que a prática do sexo sem proteção pressupõe a gravidez como consequência, sendo o aborto uma irresponsabilidade.

A figura política de maior relevância para o grupo azul foi o presidenciável Jair Bolsonaro, em virtude da repercussão de entrevista realizada na sexta-feira em que o candidato afirma que vetaria eventual lei descriminalizando o aborto, caso eleito. A mobilização dos seus filhos ao redor do tema também repercutiu, com tuíte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) figurando como quarto mais compartilhado do grupo, com mais de 2,2 mil retuítes.

Apesar da quantidade de perfis dos grupos favoráveis ao aborto (vermelho e verde) ter correspondido a 81% do total, o grupo contrário (azul) gerou uma quantidade de compartilhamentos proporcionalmente maior (24%), o que indica mais interação entre os usuários desse grupo.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Instituto financia reportagens sobre o aborto


O Instituto Patrícia Galvão está com edital aberto para financiamento de reportagens sobre o aborto. Com o tema “Jornalismo Investigativo em Direitos Humanos, Aborto e Saúde Pública”, o edital selecionará cinco propostas de reportagens. As informações são do Comunique-se.

A proposta conta com o apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e da Global Health Strategies Brasil. Os jornalistas selecionados receberão até R$ 10 mil e terão até quatro meses para finalizar o trabalho.

As reportagens deverão abordar um ou mais dos seguintes aspectos:

1) Impactos do aborto clandestino na vida das mulheres;
2) Perversidades na rota clandestina do aborto;
3) Obstáculos nos serviços de saúde para o acesso ao aborto garantido por lei;
4) O papel dos profissionais de saúde;
5) Aborto: uma pauta permanente no Congresso; e
6) Desafios para ampliação do aborto seguro no Brasil.

As propostas devem ser enviadas neste formulário para o e-mail concurso@patriciagalvao.org.br. O prazo das inscrições vai até o dia 2 de maio.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Tucano adversário de Alckmin defende legalização do aborto e da maconha e união homoafetiva

Virgílio: liberal (F: Pref. de Manaus)
Adversário de Geraldo Alckmin na indicação do PSDB para a disputa da Presidência da República, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, decidiu escancarar suas posições diante de assuntos polêmicos. "(...) sou a favor da legalização do aborto, da descriminalização da maconha e da união homoafetiva", declarou ao Estadão. Posicionando-se em temas delicados mesmo para candidatos da esquerda, Virgílio espera conquistar a ala mais liberal - quanto aos costumes - do tucanato. Ele também defendeu publicamente a privatização da Petrobras.