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quarta-feira, 16 de junho de 2021

Abraji inaugura curso aberto de checagem de fatos com apoio da Google News Initiative

A checagem de fatos será tema de curso on-line da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) destinado a profissionais da imprensa e estudantes de comunicação. O programa de treinamento Monitoramento e Investigação de Conteúdos Digitais conta com apoio da Google News Initiative (GNI) , projeto do Google focado em fortalecer a imprensa nacional e desenvolver os veículos no ambiente digital. Inscrições podem ser feitas neste formulário .

As aulas serão disponibilizadas na plataforma de cursos da Abraji e ministradas por nomes importantes do jornalismo nacional, com experiência na verificação de dados e informações, a exemplo dos jornalistas Patrícia Campos Mello (Folha de S. Paulo), Daniel Bramatti (Estadão), Ana Carolina Moreno (TV Globo) e Sérgio Ludtke, editor do Comprova e coordenador do curso.

Ao todo, serão 22,5 horas de conteúdo, com interações assíncronas diárias de 1h30 por três semanas, no período de 5 a 23 de julho. Estão marcadas, ainda, cinco sessões virtuais ao vivo para o esclarecimento de dúvidas diretamente com os instrutores. A Abraji espera formar 5.000 alunos certificados.

Programação

O conteúdo programático está dividido em quatro blocos, Desinformação, Monitoramento,, Verificação e Narrativas. Entre os componentes curriculares estão O Cenário da desinformação no Brasil, a Desinformação e teorias conspiratórias, as Ferramentas de Monitoramento, a Verificação de Imagens e a Verificação de Vídeos.

Serão explorados também relatos de investigações sobre redes de disseminação de desinformação e violência digital contra jornalistas, o planejamento e o monitoramento de conteúdos nas plataformas digitais, a configuração da área de trabalho para investigações online, as técnicas para verificação com mapas, as mecânicas de georreferenciamento e outros assuntos.

A coordenação do curso fará três apresentações abertas de divulgação do programa para redações, profissionais e escolas de jornalismo, apresentando a estrutura do curso e a importância de se incorporar as técnicas de verificação e monitoramento na rotina diária das redações. As agendas ocorrerão nos dias 16, às 11h 23, às 14h .

O curso Monitoramento e Investigação de conteúdos digitais conta com o apoio da Google News Initiative, programa que desde o início da pandemia lançou programas e fundos de apoio a organizações de fact-checking pequenos e médios veículos jornalísticos no Brasil , e realizou a primeira edição do GNI Startup Lab , um programa inédito de aceleração de startups jornalísticas no Brasil.

Mais informações

Abraji - cursos@abraji.org.br

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Abraji lança ferramenta com 30 mil processos judiciais envolvendo mais de 9 mil políticos

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lançou esta semana o projeto Publique-se, uma plataforma de busca que reúne documentos de mais de 30 mil processos judiciais cujos textos citam mais de 9 mil políticos brasileiros. Nenhuma outra ferramenta no Brasil até hoje identificou e reuniu tantos processos citando candidatos a cargos públicos.

A ideia é facilitar o acesso a provas, relatórios, comprovantes e documentos anexados a esses processos para ajudar repórteres em investigações jornalísticas sobre candidatos a cargos públicos. A ferramenta é gratuita e pode ser acessada no endereço publique-se.org.br.

Nesta primeira etapa, o projeto conta com dados de centenas de milhares de ações no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Casos notórios de outros tribunais envolvendo grandes investigações sobre o poder público serão acrescentados numa segunda etapa.

“Houve um imenso esforço de captura e tratamento de dados para possibilitar a busca dentro desses documentos. O que você vai achar não são apenas processos que têm determinado político como réu ou investigado, mas todas as referências àquele político dentro de documentos em diferentes processos – mesmo que ele não seja parte naquele processo. Certamente há muita pauta escondida ali”, diz Tiago Mali, coordenador do projeto.

Ser citado em uma ação judicial não significa que o político tenha necessariamente participado de esquema de corrupção ou que tenha tido conduta reprovável. A transparência com relação a essas informações, no entanto, é passo importante para uma fiscalização mais ativa das instituições e dos agentes públicos por parte dos jornalistas.

Idealizado pela Abraji, o projeto contou com parceria da Associação Brasileira de Jurimetria (ABJ) na captura dos dados e conta com o patrocínio do Instituto Betty e Jacob Lafer.

Como funciona
A base de documentos da primeira etapa do projeto foi criada a partir de downloads automatizados dos bancos de dados de processos eletrônicos do STF e do STJ. Os arquivos baixados passaram por uma ferramenta de reconhecimento de caracteres (OCR) para que fosse possível pesquisar o texto dentro deles – muitos dos PDFs são imagens cujo texto não é pesquisável.

Após a extração de texto, o projeto identificou dentro das milhões de páginas de documentos aquelas que mencionam o CPF de cidadãos que se candidataram em qualquer eleição brasileira a partir de 2006 – são mais de 1 milhão de CPFs diferentes. Foram mantidos na ferramenta apenas os processos que citam dentro do seu texto o CPF de algum político.

A partir dessa base, que no momento do lançamento reúne documentos de mais de 30 mil processos, é possível buscar diretamente por nomes de políticos ou fazer uma “busca livre” por termos de interesse que estejam presentes nos documentos de processos que citam políticos.

A primeira rodada de download em massa dos documentos foi feita entre os meses de fevereiro e março deste ano, reunindo todos os processos eletrônicos de diferentes anos presentes nas páginas do Judiciário. Uma segunda rodada, que acrescentará os processos iniciados após esse download, está em andamento e deve ser incorporada à ferramenta antes do primeiro turno das eleições.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Abraji e GIJN lançam primeira comunidade global de jornalistas que falam português


A Abraji e a Global Investigative Journalism Network (GIJN) lançam nesta segunda-feira, 13.ago.2018, a GIJN em Português, a primeira comunidade do mundo de jornalistas que trabalham em língua portuguesa. A parceria inédita tem o objetivo de fomentar e difundir técnicas, tutoriais e o melhor da produção jornalística de países como Portugal, Brasil, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Timor Leste, Guiné-Bissau e Guiné Equatorial, além de outras regiões em que o português é falado.
A GIJN é hoje o maior centro de apoio à prática de jornalismo investigativo no mundo. A rede oferece de graça recursos para que jornalistas de qualquer lugar do mundo possam desenvolver investigações e trabalhos baseados em dados com mais eficiência. Cada vez mais, a rede compartilha conhecimento sobre inovação e empreendedorismo no jornalismo. Fundada em 2003, tem 163 integrantes, todos organizações jornalísticas sem fins lucrativos voltadas para a produção ou o fomento do jornalismo investigativo, em mais de 70 países, em todos os continentes.
A Abraji é um desses membros, o único em toda a comunidade de países que têm o português como língua oficial.
Com a parceria, a missão da Abraji será impulsionar a difusão de boas práticas, exemplos e técnicas de jornalismo investigativo para toda a comunidade lusófona, por meio de duas contas, no Twitter (@gijnportugues) e no Facebook (www.facebook.com/GIJN-em-portugues), que serão abastecidas diariamente.
Nesses perfis, serão indicados grandes exemplos de reportagens investigativas produzidas por repórteres e editores dos países que falam português. Também estarão no radar dicas e iniciativas relacionadas a jornalismo de dados; eventos, bolsas e outras oportunidades profissionais em jornalismo investigativo; bastidores de apurações; técnicas de investigação e dicas de ferramentas úteis para jornalistas; e análises sobre o mercado de mídia que impactem o jornalismo investigativo, entre outros.
Conteúdos originalmente produzidos em outras línguas também serão recomendados nas redes sociais, mas acompanhados de informações em português, uma maneira de atender quem não domina o inglês ou outros idiomas.
O site da Abraji também trará o melhor do conteúdo da GIJN traduzido pela primeira vez para o português. Até agora, a GIJN gerava conteúdos em inglês, árabe, chinês, francês, russo e espanhol.
"A troca de informações e experiências entre profissionais e organizações de diferentes países é fundamental para criar e reforçar redes supranacionais de jornalismo investigativo", afirma o presidente da Abraji, Daniel Bramatti. "Outro aspecto importante da parceria é a ênfase na formação e no aprimoramento profissional, algo que a Abraji incentiva desde a sua criação, em 2002."
Para o diretor-executivo global da GIJN, o jornalista David Kaplan, a atenção ao mundo de língua portuguesa era um passo natural. “Era nosso próximo passo lógico”, avalia Kaplan. “Como a sexta língua mais falada do mundo, o português é um portão de entrada vital para que possamos alcançar e integrar a redes globais os nossos colegas no Brasil, na África, na Europa e em outros locais ao redor do mundo. Oligarcas e criminosos se tornaram internacionais faz tempo. É hora de os jornalistas correrem atrás e criarem redes que os ajudem a se conectar para além de fronteiras e a ter acesso a dicas e ferramentas mais atuais”. 
Segundo Kaplan, a presença de canais em português nas redes sociais da GIJN será “o primeiro passo na oferta de vários recursos em português sobre jornalismo investigativo para colegas de todo o mundo”.
O editor da GIJN Português é o jornalista Breno Costa. Breno trabalhou por seis anos como repórter investigativo na Folha de S.Paulo e é fundador e diretor do BRIO, que oferece mentorias individualizadas e outros serviços a jornalistas no Brasil. Experiente no acompanhamento e na curadoria desse universo do mercado de jornalismo e da mídia, ele concentrará esforços em levar informações relevantes e atuais para a rede da GIJN nos países de língua portuguesa. 
“Hoje, infelizmente, a maioria dos jornalistas brasileiros não têm acesso a referências importantes, práticas e teóricas sobre o jornalismo investigativo e o mercado no qual ele se insere globalmente. Nosso objetivo será o de ajudar a derrubar essas barreiras e fomentar uma cultura de mais atenção ao que se produz e ao como se produz em jornalismo investigativo”, afirma Breno. 
A GIJN em Português nasceu de uma conversa entre David Kaplan e Guilherme Amado, vice-presidente da Abraji, nos Estados Unidos, em março deste ano. Amado vem se propondo a criar maneiras de melhorar a colaboração de jornalistas brasileiros com colegas em todo o mundo.
“Compartilhamos, além da língua, uma série de outras características com os povos que também falam português. Existe um milhão de histórias esperando a colaboração entre colegas que falam português para serem contadas. Empresas que atuam em diversos desses mercados, rotas de imigração em plena atividade, semelhanças culturais e étnicas, episódios da nossa História que nunca foram explorados pelo jornalismo. Espero que a GIJN Português seja um vetor para aumentar essa colaboração”, defende Amado.
(*) Da assessoria

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Abraji abre inscrições para o 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo

Estão abertas as inscrições para o 12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji. O evento será realizado em São Paulo nos dias 29 e 30 de junho e 1º de julho no campus da Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi (R. Casa do Ator, 275). Os interessados em participar devem fazer a inscrição e o pagamento via internet em congresso.abraji.org.br.

Durante os três dias de Congresso haverá mais de 60 painéis e oficinas com temas como cobertura política, corrupção, diversidade nas redações, jornalismo de dados, acesso à informação e bastidores de reportagens, além de outros assuntos na pauta cotidiana da imprensa brasileira e internacional.

O Congresso terá painéis com palestrantes de Estados Unidos, México e Argentina. Os nomes incluem Martin Baron, editor do Washington Post, que foi personagem do filme Spotlight; Craig Newmark, fundador da craiglist e do The Truth Project; Laura Castellano, vencedora do Prêmio Latino-Americano de Jornalismo Investigativo; e Javier Borelli, fundador da cooperativa de jornalistas Por Más Tiempo. Do Brasil, virão Clóvis Rossi, Elvira Lobato, João Paulo Charleaux, Elvira Alegre, Ascanio Seleme, Paulo Oliveira, Renata Ceribelli, Malu Gaspar, Allan de Abreu, Ana Lúcia Azevedo, Tai Nalon e mais dezenas de jornalistas e profissionais de áreas como tecnologia, cinema e direitos humanos.

Os painéis acontecem paralelamente, o que significa que haverá atividades em mais de uma sala ao mesmo tempo. No ato da inscrição, o participante deve escolher a quais painéis prefere assistir. Dessa maneira, fica garantida a entrada nas palestras de todos os que se inscreverem antes da lotação máxima. Todo participante recebe uma senha, e pode fazer alterações na grade pelo site do Congresso.

O evento é dirigido a jornalistas e a estudantes em busca de aprimorar técnicas de reportagem e a se aprofundar no conhecimento de temas atuais. Sócios da Abraji com pagamentos em dia têm descontos de cerca de 40% no valor das entradas, e estudantes pagam menos ainda. Se você quiser organizar um grupo de seis ou mais pessoas, entre em contato com a equipe no escritório da Abraji (financeiro@abraji.org.br). Nesses casos, é possível conseguir um preço especial para pagamento em um único boleto à vista.

Durante o 12º Congresso, a Abraji fará uma homenagem ao jornalista Carlos Wagner e entregará o Prêmio Abraji de Contribuição ao Jornalismo a Sérgio Gomes pelo trabalho à frente do Projeto Repórter do Futuro. 

Serviço
12º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo
Universidade Anhembi Morumbi
Rua Casa do Ator, 275, Vila Olímpia – São Paulo, SP
29 e 30 de junho e 1º de julho de 2017
Inscrições com desconto até 31 de maio em congresso.abraji.org.br

Da Assessoria