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terça-feira, 16 de abril de 2019

Estudantes criam aplicativo para ajudar mulheres a classificar locais considerados com risco de assédio

SafeGirl é um aplicativo desenvolvido para contribuir na prevenção de assédio sexual. Pensada para o público feminino, a solução faz parte dos projetos finalistas do Campus Mobile, concurso de inovação e empreendedorismo do Instituto NET Claro Embratel, em parceria com a Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC/USP) e o apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, que incentiva a formação de talentos junto a alunos universitários e recém-formados para atuação no mercado de conteúdos e novos serviços de telefonia móvel. 
 
A solução, criada por Mateus Bezerra da Silva, estudante da Universidade Federal do Amapá, e Vitor Hugo Moraes e Brenda Sá, da Universidade Federal do Maranhão, incentiva mulheres a compartilhar no aplicativo a experiência que vivenciam nos lugares que frequentam, a partir de uma classificação com diferentes graus de segurança. “A plataforma serve para empoderar as mulheres, reduzindo o número de casos de violência, combatendo diversas formas de opressão e proporcionando um espaço de promoção e proteção dos Direitos Humanos”, comenta Mateus. 
 
Além da classificação dos locais, outras funcionalidades devem ser adicionadas no aplicativo, como descontos para usuárias, acesso às leis que garantem seus direitos e também o contato de organizações de combate à violência contra mulher. 

O app já pode ser baixado na Play Store para Android, mas ainda está em fase de desenvolvimento, portanto, sem todas as funcinalidades.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Assédio de brasileiros na Rússia provoca repúdio de internautas e mobiliza 55 mil tuítes no Brasil, mostra FGV DAPP

Um vídeo em que um grupo de brasileiros na Rússia assedia uma mulher de nacionalidade não identificada causou revolta nas redes sociais nos últimos dias, de acordo com levantamento realizado pela FGV DAPP. Entre as 15h de sábado (16) e as 18h desta terça-feira (19), o assunto mobilizou 55 mil publicações no Twitter, na sua maioria de repúdio ao comportamento machista e ao uso de termos depreciativos contra a mulher. Não se observa, entre os tuítes de maior repercussão, divergências ou relativizações quanto à gravidade do episódio.

Quatro dias depois da divulgação do vídeo, a discussão ainda apresenta fôlego na redes sociais e às 16h desta terça-feira (19) foi registrado o principal pico de menções sobre o assunto, com 39 tuítes por minuto. As publicações reverberam a divulgação das identidades de três dos homens que aparecem nas imagens.

O primeiro pico de menções ocorreu ainda no domingo (17), quando, às 16h, houve uma média de 30 tuítes por minuto sobre o assunto. Nesse dia, começaram a ser identificados os participantes do vídeo. A publicação mais retuitada no período, com 13,4 mil compartilhamentos, destaca, por exemplo, que um dos homens é ex-secretário de Turismo de Ipojuca, em Pernambuco.

Tuíte mais retuitado sobre o tema (link)


A partir de domingo destacou-se também um tuíte que convoca manifestações no aeroporto para quando um dos participantes do episódio chegar ao Brasil. Já na segunda-feira (18), iniciou-se ainda uma nova discussão, agora denunciando o racismo contido nas expressões usadas pelos homens, e que já conta com cerca de 2,5 mil menções (4,5% do total).


No debate sobre o vídeo, as hashtags #machismonacopa e #nãopassarão foram as que tiveram o maior número de menções, com 2,2 mil e 1,6 mil tuítes, respectivamente. Já entre as cinco palavras mais utilizadas, lidera a palavra "russa", que se especula ser a nacionalidade da mulher do vídeo, que consta em 26,9 mil tuítes (49% do total). As outras quatro são: "brasileiros", "vídeo", "secretário" e "jatobá".



Na distribuição regional dos tuítes, em números absolutos lideram os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro (12,1 mil publicações cada) e Pernambuco (4,4 mil), estado de Diogo Jatobá. Ponderado pelo número de usuários por região, Pernambuco lidera, seguido por Piauí e Ceará. Já o emoji mais utilizado foi o rosto aborrecido, que aparece em 2,5 mil postagens (ou 4,5% do debate).

(*) Da assessoria de imprensa