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quinta-feira, 16 de julho de 2020

Estaudante apresenta projeto de braço alimentador para deficientes físicos

Heloise Dellagnelo Torres, acadêmica do curso de Engenharia Mecânica da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), desenvolveu um projeto de equipamento robótico para auxiliar na alimentação de pessoas com deficiência física motora nos membros superiores.

Trata-se de um braço alimentador mecânico que dispõe de uma colher, um prato e três recipientes. Ele foi projetado para recolher a comida e levá-la até a boca do usuário. O projeto é inspirado nos modelos OBI e Feedbot, também dedicados a fornecer autonomia a pessoas com dificuldades de mobilidade.

Próxima etapa é a impressão 3D (F: Divulgação)
O estudo, orientado pelo professor e pesquisador Alejandro Rafael Garcia Ramírez, foi produzido entre julho de 2019 e abril de 2020, fruto do Trabalho  de Iniciação Científica e Tecnológica (TICT) de Heloise.  Neste período, a dupla realizou uma pesquisa de mercado para identificar quais modelos de alimentadores robóticos já existiam, a tecnologia empregada e o custo do produto. Ao verificar as necessidades do público-alvo, optaram por desenvolver um protótipo que pode ser colocado sobre a mesa e variar posições para ser adaptado de acordo com a necessidade de cada pessoa.

A próxima etapa do processo será a impressão 3D do material, que acontecerá após o retorno das atividades laboratoriais presenciais da Universidade, paralisadas por conta da pandemia do novo coronavírus. Depois, serão realizados testes para verificar o tempo e a velocidade adequada dos movimentos dos robôs, assim como o coeficiente de segurança apropriado para o material.

Heloise conta que decidiu trabalhar no projeto ao observar bancas de seu professor e orientador Alejandro. Em uma delas, também sobre alimentador robótico, a acadêmica se emocionou ao lembrar de sua avó que faleceu de esclerose lateral amiotrófica: “Eu adoraria que ela tivesse acesso a um dispositivo desse para poder se alimentar com mais autonomia", afirma. Ao ressaltar a parceria com o professor Alejandro, com quem já havia atuado na área de tecnologia assistida, destaca o que pretende fazer com o trabalho: “Temos a intenção de disponibilizar o projeto do dispositivo para a produção em outras universidades ou na indústria. A opção com o menor custo será a escolhida para que o maior número de usuários possível tenha acesso ao produto final", explica.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Aprovado primeiro projeto de origem popular no Senado


Na última quarta-feira, 5, foi aprovado pelo Senado Federal o PL n° 4399 de 2019, que altera a Lei n° 8.213 de 1992, incluindo a fibromialgia no rol das doenças dispensadas de carência, pelo INSS, para os benefícios do auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. O projeto é de origem popular, e foi enviado por uma cidadã de São Paulo, para o Portal e-Cidadania, em março de 2019. A ideia obteve apoio necessário de outros internautas em pouco mais de um mês, sendo transformada em Sugestão Popular (SUG).

Segundo a autora da ideia, Maria Angélica, “muitos brasileiros sofrem 24 horas com dores terríveis e incapacitantes, sem conseguirem dormir, sem conseguirem pensar, sem conseguirem sair de casa e são maltratados no SUS, no INSS, como se estivessem imaginando estas dores. ” Após ser discutida em audiências públicas, a CDH entendeu que “não cabe dúvida de que a fibromialgia é uma doença crônica incapacitante, que deve receber atenção multiprofissional.”

O PL agora segue para a Câmara dos Deputados, e caso sofra alterações, ele volta para o Senado. Sendo debatida e aprovada pela Câmara, a matéria vai à sanção presidencial.

(*) Do Portal e-Cidadania

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Reprodução assistida permite filhos biológicos a casais homoafetivos

Em 2011 o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar, em norma constante do art. 1.723 do Código Civil Brasileiro, o que refletiu o aumento das uniões homoafetivas e, também, a busca por procedimentos de reprodução assistida, para gerar filhos biológicos aos casais.

Esta foi a busca de Daniela Gonçalves e Karinny Pessoa. Juntas há 11 anos e com união estável desde 2011, queriam viver a emoção de gestar, que era um sonho de Daniela. O sentimento foi crescendo com o tempo e a decisão pelo procedimento de reprodução assistida veio após uma bateria de exames, feitos por Karinny, que demonstravam queda na reserva ovariana de quase 50%, de um ano para o outro. Isso quer dizer que a produção de óvulos estava diminuindo muito, assim como as chances de uma gravidez.

Para quem pretende ter uma gravidez por reprodução assistida o tempo é um fator primordial. “Idade e o estado de saúde da mulher que vai fornecer os óvulos e da que terá a gestação, caso sejam pessoas diferentes, são fatores que influenciam muito no sucesso das técnicas de reprodução”, destaca Jean Pierre, médico especialista em reprodução assistida.

De acordo com o ginecologista Vinícius Medina Lopes, quando o casal é formado por duas mulheres, elas podem recorrer tanto a inseminação intrauterina, quanto a fertilização in vitro (FIV) para gerar uma criança. “No caso da inseminação busca-se por um doador de sêmen anônimo e uma das mulheres é inseminada, a mesma que terá a gestação. Já na FIV ambas podem participar do procedimento, com a utilização dos óvulos de uma parceira para fertilização e a transferência de embriões resultantes para o útero da outra, a que vai gestar. ”, explica Doutor Vinícius.

E foi assim que Daniela e Karinny imaginaram cada detalhe dos nove meses de gestação e do nascimento da filha Anne, que completará dois meses no próximo dia 10. “Decidimos fazer o procedimento de FIV quando cheguei aos 41 anos. Estávamos chegando no limite fisiológico para conseguirmos fazer o que tanto sonhávamos, que era a Karinny doar os óvulos, já que ela não tinha o desejo de gerar e eu, com o desejo de gestar, cederia meu útero para que a criança se desenvolvesse”, declara Daniela Gonçalves.

A legislação atual permite que casais homoafetivos e pessoas solteiras recorram a procedimentos de reprodução assistida para terem um filho. Essa foi uma atualização do Conselho Federal de Medicina (CFM) para se adaptar ao novo modelo de sociedade e as inovações tecnológicas. O CFM também permite que o casal congele óvulos, embrião ou esperma para que, em caso de morte, o parceiro(a)  com vida  possa conceber um bebê com material genético do falecido, desde que tenha autorização prévia.

Da assessoria

terça-feira, 7 de maio de 2019

Câmara de Goiânia aprova projeto que garante vagas em cargos comissionados para deficientes físicos

Drª Cristina: cargos em comissão para deficientes (F: Câmara)
A Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, nesta terça-feira, 7, projeto de autoria da vereadora Dra. Cristina (PSDB), que estabelece reserva de vagas para deficientes físicos em cargos comissionados e de confiança em órgãos da administração pública municipal. A matéria estabelece 2% do número de vagas em órgãos com até 200 servidores; 3% quando existem de 201 a 500 servidores; 4% quando são de 501 a mil; e 5% para órgãos com mais de mil contratados.

De acordo com a autora, a proposta segue iniciativa do Senado, visando sanar lacuna na Constituição, que já prevê reserva de vagas em concursos públicos. Cabe agora ao prefeito Iris Rezende (MDB) sancionar ou vetar a matéria.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Restaurante de BH atende morador de rua e conquista a simpatia das pessoas

Morador de rua é atendido em restaurante (Rep. Instagram)
O restaurante Benvindo, de Belo Horizonte, ganhou a simpatia dos internautas ao atender, como qualquer cliente, um morador de rua. A história, contada no Instagram por uma pessoa que presenciou o ato, logo viralizou e recebeu milhares de elogios. Não se sabe se é recente ou se ocorreu há mais tempo.

Conta a advogada e professora Letícia Junger, que estava no restaurante com duas amigas, que o morador de rua chegou ao local com uma nota de 50 reais dizendo que queria comer. Foi encaminhado a uma mesa pelo garçom e pediu massa, vinho e uma entrada de bacalhau. Ao final da refeição, pediu um guaraná.

Não se sabe o valor da conta, com certeza, maior do que os 50 reais que ele possuía. O restaurante recebeu e devolveu troco de 20 reais. Transformou um morador de rua no que ele é: um cidadão como qualquer outro. "Assistimos a um exemplo lindo de cidadania, empatia e compaixão", diz Daniela Zapata, que também acompanhava a cena. "Obrigada, Benvindo, pelo pedaço de dignidade que me fez ver em mim e no outro hoje", comenta Letícia.

Diante da repercussão, o restaurante também respondeu: "Agradecemos os comentários de nossos clientes, amigos e seguidores que tiveram um retorno tão positivo sobre o acontecimento que, para nós, nada mais é que uma atitude genuína e verdadeira."

Nem tudo está perdido.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Transparência Internacional lança hoje plataforma para candidatos ficha limpa

A Unidos Contra Corrupção lança na tarde desta segunda-feira, em Curitiba (PR), no 2º Congresso Pacto Pelo Brasil, do Observatório Social do Brasil (OSB), o formulário online para adesão à campanha de candidatas e candidatos à Câmara dos Deputados e ao Senado. Por meio da plataforma da campanha na internet, todas/os postulantes a cargos no Legislativo Federal poderão mostrar ao eleitorado que têm (1) passado limpo e (2) compromisso com a democracia e (3) que endossam as Novas Medidas Contra a Corrupção. Para aderir, as/os interessadas/os devem acessar o sitehttp://unidoscontraacorrupcao.org.br/, escolher a opção "candidata/o" no cabeçalho e preencher o formulário.

De 31 de agosto até o fim das eleições, o eleitorado brasileiro poderá conferir as candidaturas na plataforma e também seus status em relação aos critérios da campanha. A adesão de candidatas e candidatos é voluntária. A intenção da campanha é levar ao eleitorado informação confiável, clara e acessível sobre quem tem passado limpo e está efetivamente comprometida/o com a luta contra a corrupção – não por discursos ou promessas vazias, mas por meio de reformas concretas e pela via democrática.

O critério de passado limpo para a campanha Unidos Contra a Corrupção é rigoroso, exigindo-se além do mínimo legal para todas as candidaturas. A referência são os crimes listados na Lei da Ficha Limpa, mas o limite temporal é descartado (isto é, consideram-se "passado limpo" os/as candidatos/as que nunca tiveram condenação por nenhum daqueles atos). No caso daquelas/es que concorrem à reeleição no Congresso Nacional, as organizações integrantes da coalizão que lidera a campanha1 verificarão ainda os processos a que essas/es parlamentares respondem no Supremo Tribunal Federal (STF).

Os postulantes a cargos na Câmara e no Senado em 2019 poderão evidenciar também seu comprometimento com os princípios democráticos e, para tanto, será necessário assinar o Pacto pela Democracia – iniciativa da sociedade civil brasileira voltada a defender a preservação e o revigoramento da vida política e democrática do país.

No caso das Novas Medidas contra a Corrupção, a/o candidata/o deverá se comprometer a, caso seja eleita/o, trabalhar já no início de seu mandato a colocar as propostas em tramitação e atuar por sua aprovação. Ressalvas às medidas serão aceitas desde que identificadas e devidamente justificadas.

Participação da população – A adesão das candidaturas à Unidos Contra a Corrupção é importante para que, a partir de 31 de agosto, o conjunto do eleitorado tenha a seu dispor uma ferramenta de informação para decidir seu voto de forma mais consciente.

"Muitas candidaturas já têm nos procurado para demonstrar aos eleitores seu compromisso com a nossa campanha, e agora sim é o momento em que poderão aderir oficialmente", destaca Fabiano Angélico, consultor sênior da Transparência Internacional - Brasil, ressalvando que as candidaturas que não tomarem nenhuma atitude também estarão na mesma plataforma.

"Isso significa que a população poderá checar quais candidatos e candidatas ao Congresso Nacional assumiram um compromisso público com a agenda anticorrupção e com princípios democráticos e quais ainda não assumiram, o que pode ajudar na decisão de voto", acrescenta.

No final deste mês, o eleitorado poderá consultar as candidaturas na plataforma online www.unidoscontraacorrupcao.org.br. A plataforma já está aberta para cadastro de eleitores que querem participar da iniciativa e os cadastrados podem se engajar de diversas maneiras na divulgação da campanha. Em 31 de agosto, será possível também compartilhar informações com amigos e familiares sobre as candidaturas. Os eleitores também conseguirão exercer pressão sobre as/os candidatas/os para que se comprometam com o luta contra a corrupção.

"Apesar de todo o avanço das redes sociais e do próprio esforço da imprensa e da Justiça Eleitoral, ainda é muito difícil obter informações seguras sobre as candidaturas e descobrir seus compromissos. Por isso, a iniciativa da Unidos Contra a Corrupção de desenvolver uma plataforma digital em software livre tem enorme importância. Hoje a corrupção é uma das maiores preocupações do brasileiro e nesta plataforma será possível descobrir quais candidatos efetivamente se comprometem com medidas concretas para combatê-la. Será possível ainda usar a plataforma como "santinho digital" e também compartilhar candidatas e candidatos comprometidos por Whatsapp e outras ferramentas. É a tecnologia ajudando todas/os que enxergam as eleições como um momento decisivo para construir um Congresso mais comprometido com o combate à corrupção", esclarece Henrique Parra Parra Filho, diretor e fundador do Instituto Cidade Democrática (entidade que também está na liderança da campanha).

Depois das eleições – Os compromissos assumidos na plataforma online funcionarão como contratos públicos, os quais serão monitorados pelas organizações sociais que lideram a campanha Unidos Contra a Corrupção. Também a sociedade poderá contribuir mediante seu papel de fiscalização e cobrança da classe política. Esta não é, portanto, uma campanha que se encerra com as eleições. Após o pleito, quem estiver cadastrado na plataforma online passará, inclusive, a ser informado por e-mail – a campanha reuniu desde o lançamento mais de 300 mil assinaturas em seu website – sobre o passo a passo deste trabalho de acompanhamento e cobrança das/os candidatas/os eleitas/os.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Câmara proíbe venda de fogos de artifício em Goiânia

Andrey Azeredo: pedido da população (F: Alberto Maia/CMG)
A Câmara de Goiânia aprovou, ontem, em primeira discussão, projeto que proíbe a comercialização de fogos de artifício na cidade. A regra vale para os produtos ruidosos. Fogos pirotécnicos continuam com o comércio liberado.

De autoria dos vereadores Andrey Azeredo (MDB), presidente da Casa, e Zander Fábio (PATRI), o projeto altera o Código de Posturas do município, que passará a vigorar vedando o uso de “bombas, morteiros, busca-pés e demais fogos ruidosos na área urbana situada nos limites do Municipío de Goiânia, abrangendo os espaços públicos e privados, com exceção de fogos de vista com ausência de estampido.”

“Nós ouvimos a população. Eu fui procurado, o vereador Zander foi procurado, tanto é que o projeto dele, que foi unido ao meu, é de 2015. Fomos procurados por pessoas responsáveis por cuidar de pacientes que têm síndromes e idosos e por entidades de proteção aos animais. Isso é o papel do vereador, ouvir a população. Há um fato social que provocou a criação desse documento. Ele é fruto de quem vive próximo à população”, enfatizou o presidente Andrey no Plenário.

Além da preocupação com acidentes e incômodo às pessoas, o projeto também contempla a proteção aos animais citando os traumas irreversíveis causados a estes em razão da queima de fogos: “É possível verificar, com certa frequência, que tal fenômeno é capaz de ocasionar mortes, enforcamentos em coleiras, quedas de janelas, fugas desesperadas, taquicardia, salivação, tremores, dentre outros fatores prejudiciais às vidas de tais seres.”

O projeto ainda precisa passar por mais uma votação antes de ser enviado para análise do prefeito.

(*) Com informações da Câmara

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Greca ironiza preocupação com expulsão de moradores de rua do centro de Curitiba

O prefeito Rafael Greca, em postagem no Facebook por volta das 16h30, ironizou uma crítica indireta que recebeu de uma usuária da rede social por estar tomando os pertences de moradores de rua no centro de Curitiba. A postagem, do jornalista José Fiori, mostrava um caminhão de coleta de lixo levando embora os colchões dos moradores em frente à Catedral. O trabalho foi acompanhado pela guarda municipal, segundo Fiori. "Como passar um Natal Feliz assim, na Cidade que Não Sorri para os pobres e tem nojo de fedor de morador de rua?", questionou.

Ao fundo, caminhão usado para recolher colchões (F: José Fiori)


Sempre atento às redes sociais, Greca (assessores próximos dizem que o prefeito usualmente atrasa compromissos pela compulsão de responder ele próprio as críticas que recebe) se manifestou, primeiro, dizendo que em Curitiba, "rua não é moradia". Mas depois, irritado com uma internauta que afirmou que prefere "ajudar quem tem cheiro ruim do que quem fede a Chanel" - uma referência à declaração de Greca ainda durante a campanha eleitoral no ano passado de que vomitou ao sentir o cheiro de um morador de rua -, o prefeito respondeu: "Aceitamos voluntários".

Atento, Greca ironiza internauta

Em nenhum momento, porém, Greca explicou o roubo dos colchões - afinal, eles tinham donos.  Também não se dispôs a reduzir impostos em troca do trabalho voluntário do cidadão que paga imposto para que o poder público busque soluções para problemas como esse. 

terça-feira, 17 de outubro de 2017

A prática comunista de João Doria

O ditador soviético Josef Stalin ficou conhecido, além da matança desenfreada de adversários, por apagar de fotografias personagens que ele considerava inimigos. Evidentemente que a História, que sempre, a seu tempo, retrata a verdade, corrigiu essa prática.

No livro 1984, de Gerorge Orwell - que criou o termo Big Brother em 1948 (não, não foi a Globo) -, o  ditador do momento também escrevia a história da maneira que bem entendia.

Prefeito anuncia distribuição de alimento (Reprodução Facebook)
A prática do governo João Doria, de apagar e alterar trechos de matéria publicada em site oficiaial da prefeitura de São Paulo para tentar desacreditar a imprensa, remete a esses dois momentos desprezíveis - um real e outro ficcional - do imaginário político mundial. Inacreditável imaginar que um veículo sério como o UOL não teria o cuidado de "printar" as páginas da Prefeitura para fazer o questionamento. A Secretaria de Comunicação presta um desserviço e coloca em risco sua credibilidade ao alterar notícia para fazer parecer que o jornalista estava falando de algo que não existia. Beira ao amadorismo.

Todos sabemos o lugar que a História reservou a Stalin. Doria deveria saber que um "ctrl X" não seria suficiente para desdizer o que foi dito.

Para entender o assunto, leia a matéria do UOL "Após repercussão, Prefeitura volta atrás e nega distribuição de reprocessado para pobres". Nela, o jornalista Fernando Cymbaluk revela a dificuldade em esclarecer as idas e vindas da Prefeitura paulistana em relação à "ração para pobre", termo pelo qual ficou conhecido o programa de distribuição de alimentos processados anunciado em vídeo pelo próprio prefeito João Doria.

PS: Doria disse, ainda, que, além de São Paulo, o produto seria distribuído também em todo o Brasil. Alguém pode explicar a declaração de um prefeito sobre questões nacionais?

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Escola francesa pretende ampliar as discussões sobre gênero no Brasil

Há décadas os debates sobre gênero vêm levantando pautas sociais importantes. Para manter as discussões que visam combater a opressão, a escola francesa de consultoria de imagem Ecole Superieure de Relooking irá realizar o curso online “Desmistificando Gênero”, ministrado pela professora e pesquisadora Joanna Burigo.

“O papel social de homens e mulheres foi construído, portanto não é algo intrínseco. É importante desconstruir padrões de subjugação de mulheres vistos como naturais na sociedade” é com esse objetivo que Joanna, mestre em Gênero, Mídia e Cultura pela London School of Economics, pretende realizar o curso.

Com o intuito de esclarecer as linguagens de gênero, assim como as estruturas sociais e suas hierarquias, na grade de ensino, além das questões do tema, o curso pretende dialogar sobre feminismo e a teoria queer. Para realizar essa tarefa, as aulas irão promover debates acerca de como o dia-a-dia é influenciado pelas novas discussões de gênero, definições de feminismo e estratégias de como se comunicar sem oprimir.

Segundo a professora Joanna um dos desafios do curso é combater a opressão por meio do conhecimento. “A proposta é que elas compreendam a historicidade da linguagem do feminino e entendam como isso é fundamental para a liberdade das mulheres”, explica a pesquisadora que já ministrou vários cursos e debates sobre o tema.

Justificando a realização da atividade pela Ecole, Joanna concorda que o padrão hegemônico da sociedade exclui e oprime. A especialista explica ainda que há um processo de naturalização de tais opressões. “É importante consolidar que esses padrões da sociedade são construídos e não naturais. Compreendendo isso é possível entender os mecanismos de manutenção desses modelos,” desenvolve Burigo.

Estudos feministas e de gênero datam de 400 anos atrás, mas se consolidaram no século XX. Desde que foram concebidos os debates questionam os padrões sociais que impõem papeis para homens e mulheres. “A maneira como gênero se organiza na sociedade acontece para manter papeis de poder. O discurso de gênero vem crescendo nos últimos cinco anos e está influenciando a sociedade de maneira intensa, no sentido de que é preciso pensar a respeito das estruturas sociais para desfazer algumas opressões” esclarece Joanna Burigo.

O curso organizado pela escola francesa terá carga horária de 21 horas, que serão dispostas em seis módulos. Para se inscrever é preciso solicitar a ficha de inscrição pelo e-mail contato@ecolebrasil.com.

A primeira vídeoaula estará disponível na terça-feira, dia 26 de setembro. Já a primeira videoconferência acontece na quarta-feira, dia 27 de setembro.

Serviço – Desmistificando Gêneros
Carga Horária: 21 horas
Professora: Joanna Burigo
Módulos: 6
Inscrições: contato@ecolebrasil.com

(*) Da Assessoria

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Empoderamento? Quando as mulheres são inimigas das mulheres



Se, em 12 anos de um governo de esquerda, como dizem, reestabeleceu-se a luta de classes no Brasil – a meu ver, nada mais que uma reação das elites à ascensão das classes mais baixas –, o conflito de gêneros, que parecia restrito a décadas passadas, retornou com força. Potencializada pela exponencial exposição permitida pelas redes sociais, a reação feminina a uma sociedade absurdamente machista, porém, parece ter perdido a mão.

Exemplos não faltam. A patética reação ao cartaz de divulgação do novo filme X-Men, por exemplo, que obrigou a Fox a se desculpar com as mulheres (?!) deveria fazer corar a mais radical “feminazi”. Querer atribuir questões de gênero a uma fábula de heróis e vilões, trazer à vida real uma situação fantasiosa que só tem razão de existir nos cinemas ou nos quadrinhos, além de absurdamente ridículo, permite que a “causa” caia em descrédito e seja relegada – nesse caso, com razão – ao folclore nacional.

Mas, retornemos a questões verdadeiramente importantes. O caso do assédio sexual do funkeiro Biel (quem?) contra a jornalista do portal IG provocou uma reação em cadeia masculina e feminina contra o artista. Natural. Mas, de onde vieram as mais radicais defesas do cantor? 

Em matériapublicada no Ego em que Biel diz que foi tudo “brincadeira”, a leitora Fernanda V. escreve: “Gente pelo amor né... imagine ir denunciar de assédio cada bobeira que a gente houve nas ruas, todos os dias pelos homens. Agora com o lance o estupro coletivo, tudo vai ser visto com lentes de aumento. Calma mulherada, vamos exigir nossos direitos de outras formas. Pelo na axila e denuncia de assédio sem contexto não vale!”

NoTwitter, a fã Ka, escreveu, entre outras pérolas: “bando de hipócritas, bando de gente mentirosa tentando tapar o erro deles com o do Gabriel, o erro dele nao diminui o de ninguém”.

Vale ressaltar que os exemplos são alguns entre milhares. Milhares.

Vamos ao caso do estupro coletivo da adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro. Conversa entre três colegas de trabalho – mulheres - de uma pessoa próxima: “Não acho que é verdade. Ela fazia sexo em troca de drogas.” “E estava acostumada a fazer orgias, tem 16 anos e já tem uma filha”. "Ela gostava."

Em uma reportagem de TV sobre o tema publicada no You Tube, a preocupação de dezenas de mulheres é uma só: “me manda o vídeo”, com seus números de celulares publicados abertamente.

Temos mais. Nos dias em que o afastamento temporário de Dilma Roussef estava em discussão na Câmara Federal, uma amiga flagrou a seguinte conversa entre a caixa de supermercado e a cliente: “Será que a Dilma cai?”. “Ah, tem que cair. Aquela não serve nem pra empregada doméstica.”

No perfilde Jair Bolsonaro no Facebook – o mesmo que afirma que o patrão tem direito de pagar salários menores às mulheres porque elas engravidam ou que afirmou a uma deputada que não a estuprava porque ela não merecia - as fãs, como Gildete G., dizem frases como: “ Para resgatar os valores perdidos das famílias brasileira. ..e por Ordem e progresso nesse país ..Nosso futuro presidente! !!!!!!!!!! “. 

Ou Lua F. B.: “O mais legal é que a galera quer fazer campanha sem ganhar nada, porque acredita no Bolsonaro, diferente de outros por aí que precisam trocar votos por benefícios ou dinheiro! É nosso futuro presidente!!!”. 

Ou, ainda, Ângela B.: “Sou sua admiradora querido Bolsonaro, por isso gostaria muito que o senhor falasse mais sobre seus planos futuros se for eleito presidente em relação a educação e saúde! um super abraço.”. E por aí vai.

Por outro lado, o absurdo: homens que se mobilizam verdadeiramente pelo fim da cultura do estupro, contra a submissão feminina pregada por algumas religiões, contra uma sociedade latina verdadeiramente machista e a favor da real igualdade de gêneros são atacados por muitas mulheres - das mais educadas e bem formadas - simplesmente... por serem homens. Os exemplos também estão igualmente aí, às dezenas, centenas.

Não seria a hora de as combativas mulheres olharem mais para o caráter, o engajamento, o companheirismo e a ideologia e menos para o que se tem entre as pernas?

terça-feira, 5 de abril de 2016

Assembleia Legislativa aprova projeto apresentado por estudante de 16 anos

Ingrid, pensando no futuro (Foto: Pedro Oliveira/Alep)
O que começou como um trabalho escolar para a estudante Ingrid Ribeiro Serafim de Souza, de 16 anos, transformou-se no primeiro projeto de lei de origem estudantil aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Aluna do Colégio Estadual Itacelina Bittencourt, de Cianorte, Ingrid venceu a etapa regional do programa Geração Atitude, que promove a participação social e o protagonismo juvenil, a partir da promoção da cidadania nas escolas. A partir do trabalho da estudante do terceiro ano do ensino médio, os deputados aprovaram um projeto de lei tornando permanente o Geração Atitude.

“Este momento é uma marca histórica. É o primeiro projeto de iniciativa estudantil que estamos votando em Plenário. Através dessa proposta, que agora deve se tornar lei, queremos dar a oportunidade para os jovens de nosso estado conhecerem mais de perto a vida do Legislativo”, afirmou o presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB).

O promotor Eduardo Cambi, que representou o Ministério Público na parceria com a Assembleia para tocar o projeto, enfatizou que está se criando aqui uma “mudança de paradigma, ao simplificar os projetos de iniciativa popular”. Cambi também destacou ainda a importância do Guia do Cidadão, cartilha que é disponibilizada para todos os estudantes que participam do programa. Com uma linguagem acessível, o material traz explicações sobre o funcionamento dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário no Brasil, além de conceitos de política, cidadania, democracia, entre outros.

“Quem tem que fazer as mudanças são aqueles que estão construindo o futuro”, disse Ingrid. “Verificamos que grande parte da população não tem conhecimento de como funcionam as instituições, do que significa a democracia”, disse o professor de Sociologia Márcio Rogério Penachio, que orientou o trabalho. 

O programa, ligado ao Movimento Paraná Sem Corrupção, vem sendo realizado há dois anos na forma de uma parceria que reúne o Legislativo estadual, o Ministério Público do Estado, a Secretaria de Estado da Educação (SEED), a Assessoria Especial para Assuntos de Políticas Públicas para a Juventude (AEJ) do Governo do Estado e o Tribunal de Justiça (TJ-PR).

Com informações da assessoria da Alep.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Deficientes físicos lançam partido político PAIS

#vaicomoveio

No dia 11/04 partido pela Acessibilidade e Inclusão Social inicia a coleta de assinaturas. O lançamento nacional do partido ocorrerá dia 11 de Abril (quinta-feira) das 10h00 às 12h00 na Assembleia Legislativa de São Paulo, Espaço Paulo Kobayashi. Avenida Pedro Álvares Cabral, 201.


Lee de Lima, um dos fundadores do PAIS
Mais de 45 milhões de brasileiros (23,9% da população)* tem alguma deficiência, porém são poucas as políticas públicas voltadas para eles.

Mas para tornar inclusão social uma realidade no Brasil, um grupo de políticos fundou o PAIS, Partido pela Acessibilidade e Inclusão Social, o único partido brasileiro que tem como bandeira principal a luta pela acessibilidade e real inclusão da pessoa com deficiência na sociedade e no mercado de trabalho.

No dia 11/04 PAIS, que é presidido por Luiz Carlos de Lima (Lee de Lima), coletará a assinatura dos seus 101 fundadores e em seguida, registrará a legenda no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A data também marca o iniciará a busca pelas 500 mil assinaturas (0,5% dos votos dados na última eleição) para seu registro definitivo. Cumpridas ainda outras formalidades, o partido poderá participar de eleições, receber dinheiro do fundo partidário e ocupar o horário político no rádio e na TV.

O lançamento ocorrerá na Assembleia Legislativa de São Paulo, Espaço Paulo Kobayashi. Avenida Pedro Álvares Cabral, 201 das 10h00 às 12h00
Visite e conheça mais sobre o PAIS no facebook:

https://www.facebook.com/PaiPartidoPelaAcessibilidade

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Campanha incentiva cidadão a se manifestar pelas redes sociais

Pra mim #cidadaniaé não se apossar de instituições públicas como se fossem privadas.

Do site do Ministério Público do Paraná


Movimento lança campanha interativa sobre cidadania
O Movimento Paraná Sem Corrupção, coordenado pelo Ministério Público do Paraná, está lançando a campanha “Cidadania é para todos”. Com peças publicitárias para TV, rádio, sites, além de mídia exterior espalhada pelas ruas de Curitiba e de algumas cidades do interior do Paraná, o Movimento pretende instigar uma reflexão: o que é cidadania para você?

A população poderá participar da campanha por meio das redes sociais. A ideia é que os usuários do Facebook e do Twitter, por exemplo, escrevam o que entendem por cidadania, utilizando a hashtag #cidadaniaé. Frases como “#cidadaniaé poder cobrar seus direitos mas ter plena consciência dos seus deveres”, “#cidadaniaé estacionar na vaga certa” e “#cidadaniaé usar fones de ouvido no ônibus” já estão circulando nas redes. 

“A campanha está no começo e já é possível identificar como as pessoas percebem a cidadania no cotidiano. Quem respeita os espaços e as pessoas, preza a boa educação e adota atitudes corretas no seu dia-a-dia, certamente pratica a cidadania não só nos pequenos, mas também nos grandes atos”, ressalta o promotor de Justiça Eduardo Cambi, coordenador estadual do Movimento. 

Com a hashtag #cidadaniaé, ainda é possível postar vídeos, desenhos, charges, fotos e outras formas de manifestação sobre o tema da campanha. Alguns cartazes produzidos por alunos da rede pública de ensino, durante atividades realizadas pelo Instituto GRPCOM, no ano passado, também ilustram a página do projeto.

O jogador de futebol Paulo Baier, o ator paranaense Diogo Portugal e outros voluntários gravaram vídeos em apoio à campanha, em que destacam a importância da adoção de atitudes cidadãs no dia-a-dia.

Todas as manifestações podem ser conferidas no site do Movimento: paranasemcorrupcao.org.br


Leia a reportagem completa aqui.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Feliciano diz que não existe cura gay e lembra que proposta é do goiano João Campos

Preocupado com a onda de manifestações pelo país e temendo que sua saída da Comissão de Direitos Humanos da Câmara se torne tema dos protestos, o deputado pastor Marcos Feliciano (PSC/SP) divulgou um vídeo em seu site pessoal afirmando que homossexualidade não é doença, portanto, não poderia ser curada. No entanto, o deputado defendeu o que chama de direito de os psicólogos estudarem o assunto. Vale ressaltar, porém, que nenhum psicólogo sério defende tratamento para gays e lésbicas, sendo, inclusive, do próprio Conselho Federal de Psicologia a resolução que proíbe tal tratamento, defendido apenas por evangélicos. Feliciano ainda se preocupou em lembrar que o autor da proposta é o deputado, também da bancada evangélica, João Campos (PSDB), o único parlamentar goiano, coincidentemente, a votar a favor da PEC 37.

terça-feira, 18 de junho de 2013

A revolta não é contra o PT ou o PSDB

Levantamento feito pelo jornalista Rogério Borges divulgado no Facebook revela os partidos que administram estados e municípios que vêm enfrentando manifestações. Ao contrário do que alguns espertalhões vem tentando fazer, não se trata de revolta contra esta ou aquela sigla e sim um descontentamento geral contra nossas práticas políticas.

"Um pequeno mapa dos protestos de ontem.

Brasil - Governo (PT)
São Paulo - Governo (PSDB) / Prefeitura (PT)
Rio de Janeiro - Governo (PMDB) / Prefeitura (PMDB)
Brasília - Governo (PT)
Belo Horizonte - Governo (PSDB) / Prefeitura (PSB)
Porto Alegre - Governo (PT) / Prefeitura (PDT)
Curitiba - Governo (PSDB) / Prefeitura (PDT)
Salvador - Governo (PT) / Prefeitura (DEM)
Vitória - Governo (PSB) / Prefeitura (PPS)
Fortaleza - Governo (PSB) / Prefeitura (PSB)
Recife - Governo (PSB) / Prefeitura (PSB)
Maceió - Governo (PSDB) / Prefeitura (PSDB)
Belém - Governo (PSDB) / Prefeitura (PSDB)

Congresso Nacional - Pres. do Senado (PMDB)/ Pres. da Câmara (PMDB)"

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Deputados voltam atrás e desistem de proibir tatuagem no Paraná

Após aprovada em primeira e segunda discussões, a proposta do deputado Gilson de Souza (PSC), da bancada evangélica da Assembleia Legislativa do Paraná, de proibir menores de idade de fazer tatuagem mesmo com a autorização dos pais foi rejeitada na votação final na sessão de hoje. Por 23 votos a 21, os parlamentares perceberam o mico que estavam cometendo e rejeitaram o projeto, antes aprovado também em votação apertada. O texto seria vetado pelo governador Beto Richa ou derrubado na Justiça. A discussão se tornou ainda mais anacrônica por se realizar justamente no momento em que se discute no país a redução da maioridade penal. Ou seja: ir para a cadeia, pode. Fazer tatuagem, não. Erro corrigido a tempo. Espero que a redução da maioridade siga o mesmo caminho.

Bala de borracha matou motorista em Goiânia

A Polícia Militar foi proibida de usar balas de borracha contra manifestantes hoje em São Paulo. Não sem tempo: ficou clara a barbárie contra, inclusive, jornalistas nos últimos dias. Aos que defendem tal arma, vale lembrar: elas matam, sim. Em 1999 o motorista de ônibus José Marcos Ferreira da Silva, então com 36 anos, foi morto pelo batalhão de choque da PM goiana dentro do campus da Universidade Federal de Goiás quando participava de um protesto pela implantação do transporte alternativo em Goiânia. O tempo passa; a memória fica.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Conheça os 17 vereadores que votaram contra o controle de presença na Câmara de Goiânia

Como vem acontecendo com frequência, as redes sociais têm sido o caminho adotado pelos cidadãos para protestar contra atos prejudiciais de nossos políticos. O que antes ficava escondido nos arquivos do poder público, hoje chega ao conhecimento da população com uma rapidez que nossos nobres representantes jamais imaginariam - e, por óbvio, não gostariam que ocorresse. No momento desta postagem, já havia 406 compartilhamentos no Facebook da imagem abaixo, dando nome aos bois. Uma hora, os políticos terão que acordar. Por enquanto, como apenas uma pequena parcela da população tem acesso à internet e à informação de forma geral, os estragos em períodos de (re)eleição ainda não são grandes. Mas chegará o tempo - e não vai demorar - em que políticos denunciados pela própria população começarão a enfrentar dificuldades em explicar sua atuação a seus eleitores. E, nesse momento, a nossa triste história vai começar a mudar.