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quarta-feira, 18 de março de 2020

Deputado quer proibir produção e venda de foie gras no Brasil


O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) apresentou projeto na Câmara  para proibir, em todo o país, a produção e venda de itens derivados de processo de alimentação forçada de animais, como o foie gras, o fígado gordo de ganso ou pato. A matéria inclui produtos conseguidos a partir do uso de mecanismo automático ou manual de engorda que despeje o alimento diretamente no estômago do animal, como funil, tubo metálico, de plástico e PVC. Também proíbe a importação de produtos conseguidos a partir da alimentação forçada.

“É preciso promover uma mudança cultural, é um movimento mundial. Foi o que aconteceu, por exemplo, com os casacos de pele. O que era chique há uns anos é inaceitável hoje”, explica Elias Vaz.

O projeto prevê as seguintes punições: cancelamento da licença de funcionamento, se houver, e imediata interdição do estabelecimento que comercializar ou possuir o produto em estoque, multa de R$10 mil e ainda apreensão e incineração da mercadoria. Se houver descumprimento da interdição, a multa diária é de R$2 mil.

O foie gras é feito a partir de um processo cruel. Para deixar o órgão maior e mais gorduroso, produtores impõem uma dolorosa alimentação forçada por canos que vão direto ao estômago das aves várias vezes ao dia. O fígado, em alguns casos, chega a 10 vezes o tamanho normal.  A superalimentação provoca acúmulo de gordura nas células do fígado e os animais sofrem lesões na garganta e esôfago causadas pelo tubo que leva a ração diretamente para o estômago. Podem ser acometidos por inflamações, infecções e problemas respiratórios.

“Em pleno 2020, é inadmissível que essa prática seja tolerada, visto que é resultado de imensa crueldade contra as aves. Não queremos intervir no comércio, mas inibir esse crime ambiental”, destaca o deputado.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Bolsominiom que disse que também torturaria e mataria cachorro pede desculpas

Uma professora de Cascavel (PR), que disse que faria o mesmo que o segurança do Carrefour de Osasco fez com o cachorro que ficou conhecido como Manchinha, ou seja, o torturaria e o mataria, se arrependeu do comentário e agora pede desculpas.

Desculpas não convenceram
Elides Specia, que mantém em seu perfil apoio a Bolsonaro, escreveu o seguinte em um comentário no Facebook: "Se um cachorro insistir em entrar no meu estabelecimento eu faço o mesmo". Indiferente à comoção nacional pelo ato de extrema crueldade com o animal, mostrou não se importar nem um pouco com o sofrimento do cachorro, além de ironizar os que o defendiam.

Agora no final da tarde, após receber milhares de críticas, Elides resolveu se desculpar. "Gente! Peço desculpas a todos que ofendi por ter feito um comentário infeliz no calor de uma discussão! Tenho animais que fazem parte da família e não sou a pessoa má que parecia ser." 

O pedido de desculpas, porém, não convenceu os internautas, que continuam criticando a professora bolsonarista.