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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Moacir Japiassu: foi-se um mestre

"Se você, um jornalista competente e honesto, diz não a um convite para ser chefe, pode acreditar que um filho da puta vai ocupar o cargo". A frase não é dele, mas foi o aviso que o convenceu a aceitar o primeiro cargo de chefe de redação. Moacir Japiassu, um dos mais ácidos - e bem-humorados - críticos da imprensa brasileira morreu ontem, por consequência de um AVC.

Segundo informa o Comunique-se, onde Japiassu assinava a coluna Jornal da ImprenÇa, "Moacir Japiassu, de 73 anos, morreu na manhã desta quarta-feira, 4, em decorrência do Acidente Vascular Cerebral que sofreu no dia 12 de setembro, enquanto estava no sítio em que vivia com a mulher, Marcia Lobo, em Cunha (SP). Devido à gravidade do AVC, ele estava internado na Santa Casa de Guaratinguetá, também no interior paulista.".

Depois de passar por alguns dos principais veículos do país, Japiassu era colunista do Comunique-se havia 12 anos. 

"Responsabilidade como chefe de colegas de redação, entretanto, foi algo com o qual Japi chegou a lutar contra, conforme confidenciou na entrevista concedida ao próprio Portal Comunique-se em abril de 2012. As competências e o jeito de ser, praticamente o obrigaram a aceitar o primeiro cargo de liderança. “Em 1967, José Itamar de Freitas me convidou para ser o chefe de redação de uma revista que era ainda um projeto, a Enciclopédia Bloch; tentei tirar o corpo fora, mas ele me disse algo que mudou minha vida daí em diante: ‘se você, um jornalista competente e honesto, diz não a um convite para ser chefe, pode acreditar que um filho da puta vai ocupar o cargo’. A vida me provou a verdade de tal assertiva...”, disse à época."

Leia a reportagem completa aqui.