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segunda-feira, 14 de junho de 2021

Goiânia é uma das 60 cidades que confirmaram atos neste sábado contra Bolsonaro

A UBES, UNE e ANPG convocaram estudantes de todo país para neste dia 19 de junho participarem de mais um ato contra o governo Bolsonaro, a negligência na pandemia e os cortes na educação. As entidades aproveitarão a oportunidade para recolher alimentos e distribuir máscaras. Em Goiânia, o ato está marcado para a Praça Cívica, a partir das 9 horas.

Não vamos sucumbir ao genocídio e ao retrocesso, vamos nos organizar para defender nosso futuro. Dia 19 de junho iremos às ruas denunciar e resistir a tantos ataques. Nós exigimos vida, pão, vacina e educação”. É com essa frase que a presidente da UBES, Rozana Barroso, convoca estudantes do Brasil inteiro para os atos contra o governo Bolsonaro que acontecem neste sábado.

Para o dia 19 as recomendações continuam:  uso de máscara, estratégias de distanciamento e álcool em gel. A UBES, UNE e ANPG também estarão recolhendo alimentos não perecíveis para distribuição em comunidades carentes e distribuirão máscaras no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Confira os locais de atos já confirmados: 

▪️ CENTRO-OESTE

1- GO: Goiânia (09h, Praça Cívica)

2- MT: Cuiabá (10h, Praça Alencastro)

3- MS: Três Lagoas ( 09h, Praça do Relógio) 

4- MS: Bonito (16 h, Praça da Liberdade)

5- MS: Corumbá (08:30, Na Frei Mariano com a Dom Aquino)

6- MS: Campo Grande (09h, Praça do Rádio)

▪️ SUDESTE

1- SP: Capital (16h, MASP)

2- SP: Piracicaba (10h, Praça José Bonifácio)

3- SP: Campinas (10h, Largo do Rosário)

4- MG: Belo Horizonte (13h30, Praça da Liberdade)

5- SP: Santo André (13h, Paço Municipal)

6- SP: Araçatuba (10h, Praça Rui Barbosa)

7- SP: Marília (10h, Praça da Prefeitura)

8- RJ: Resende (10h, Mercado Popular)

9- RJ: Rio de Janeiro (10h, Zumbi dos Palmares, Centro)

10- RJ: Rio das Ostras (9h, Posto de Saúde da Familia do Âncora.)

11- RJ: Macaé (9h30, Praça Veríssimo de Melo)

12- SP: Sorocaba (10h, Praça Coronel Fernando Prestes)

13- SP: Peruíbe (10h, Praça Flórida)

14- MG: Montes Claros (9h, Praça do Automóvel Clube)

15- ES: Vitória (15h, Teatro UFES Goiabeiras)

16- RJ: Campos dos Goytacazes (9h, Praça São Salvador)

17- MG: Viçosa: (09h30, 4 pilastras)

18- MG: Pouso Alegre (09h30, Catedral)

19- SP: Poá (10h, Praça Santo Antônio)

20- SP: Praia Grande (10h, Samambaia, altura do Krill)

21- RJ Nova Iguaçu | 9h Praça Direitos Humanos Via Light 

22- RJ Petrópolis | 11h Praça da Inconfidência

23- RJ Nova Friburgo | 14h Praça Demerval Barbosa

24- RJ Teresópolis | 9h Praça do Sakura

25- RJ Volta Redonda | 9h Vila UFF

26- RJ Angra dos Reis | 9h praça do papão

27- RJ Cabo Frio* | 18/06 17:30h Praça Porto Rocha

28- RJ Santo Antônio de Pádua | 11h Bar Cariocando

29- RJ  Bom Jesus de Itabapoana | Praça Governador Portela

30- RJ Itaperuna | 16h Concha Acústica

31- RJ Valença | 10h Jardim de Cima

32- RJ Barra do Piraí | 8:30h Carreata Rua Joana Angélica (Light)

33- RJ Barra Mansa | 11h Praça da Matriz

34- RJ Vassouras | a confirmar

▪️ SUL

1- RS: Porto Alegre (15h, Largo Glenio) 

2- RS: Santa Maria (10h, Praça Saldanha Marinho)

3- SC: Florianopolis (9h, Praça Tancredo neves, frente da ALESC)

4- SC: Chapecó (9h30, Praça Coronel Bertaso)

5- PR: Curitiba (15h, Praça Santos Andrade)

6- PR. Maringá (14h, Praça Raposo Tavares)

7- PR. Foz do Iguaçu (9h, Praça da Paz)

8- PR. Ponta Grossa (15h, Praça Barão de Guaraúna)

9- PR. Londrina (16h, em frente ao Teatro Ouro)

10- RS: Caxias do Sul (15h, Praça Dante Aligheri)

11- RS: Canoas (13h30, Praça do Avião)

▪️ NORDESTE

1- BA: Salvador (14h, Praça do Campo Grande)

2- RN: Natal (15h, Midway)

3- RN: Mossoró (16h, Teatro Municipal)

4- PE: Recife (9h, Praça do Derby

5- SE: Aracaju (9h, Praça da Bandeira)

6- MA: São Luís (9h, Praça Deodoro) 

7- Ma: Caxias (8h30, Concentração Matriz)

8 - PI: Teresina (08h, Praça Rio Branco)

9 - PI: Picos (07:30, Praça Felix Pacheco)

▪️ NORTE

1- PA: Belém (8h,  Mercado de São Brás) 

2- AM: Manaus (15h, Praça da Saudade). 

3-AP: Macapá (16h, Praça da Bandeira)

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Em Londres, Salles é alvo de protestos mais uma vez

Em Londres, protestos contra a destruição da Amazônia (F: Greenpeace)

Seguindo a onda de manifestações com que foi recebido em todas as cidades por onde passou, Ricardo Salles foi alvo de protestos também em Londres. Manifestantes se reuniram na porta da embaixada brasileira na cidade, última parada do Ministro antes de retornar ao Brasil. Horas depois, houve outro protesto, dessa vez na frente do local onde Salles se reunia com a Secretária de Meio Ambiente do Reino Unido, Theresa Villiers. Os ativistas levaram imagens dos incêndios deste ano na Amazônia, que continua queimando, além de faixas e cartazes com as mensagens "Para de Destruir a Amazônia" e "Defenda os Direitos Indígenas".

Veja as fotos dos protestos na embaixada e na reunião.

A passagem de Salles por Londres faz parte de sua turnê pela Europa, que tem como objetivo limpar a imagem do Brasil após a repercussão mundial sobre a falta de ações do seu governo para combater os incêndios e o desmatamento na Amazônia. Salles vem tentando reverter a imagem negativa causada pelas políticas anti-ambientais assumidas em seu governo, porém sua agenda por Londres inclui reuniões com empresas com interesses em mineração e combustíveis fósseis, além de executivos dos setores financeiro e farmacêutico, levantando sérios pontos de interrogação sobre os motivos de sua visita.

Desde que assumiu o cargo em janeiro de 2019, o presidente Bolsonaro vem atacando e minando sistematicamente as agências responsáveis pelo monitoramento e implementação de proteções ambientais, como o Ibama e ICMBio. Ao mesmo tempo, o discurso inflamado do governo concedeu uma nova licença para aqueles que procuram derrubar florestas para indústrias como o agronegócio, oferecendo grande ameaça aos povos indígenas.

"O presidente Bolsonaro e seu governo, incluindo especificamente o ministro Salles, mostram que não protegerão, por vontade própria, a Amazônia, nem respeitarão os direitos indígenas. Prova disso é que, enquanto Bolsonaro discursava para garimpeiros em Brasília, o Ministro aproveitava sua viagem na Europa para estreitar laços com mineradoras e petroleiras, numa clara demonstração do seu descaso com a proteção ambiental e a crise climática", afirma Luiza Lima, da campanha de Políticas Públicas do Greenpeace.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Após Paris, Salles é recebido com protestos também em Berlim

Manifestantes impedem reunião de Ricardo Salles com alemães
Nesta segunda, ativistas do Greenpeace protestaram em frente à Confederação Alemã das Câmaras de Indústria e Comércio em Berlim, onde o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, se reuniria com representantes de empresas alemãs. Após o protesto, o encontro foi cancelado. 
Fotos do protesto aqui.
Cerca de 50 ativistas montaram um cordão de isolamento e instalaram um tronco de madeira da Amazônia carbonizado em frente ao edifício para impedir a entrada de Salles. No local abriram  faixas criticando a destruição da Amazônia e exigindo o fim de “negócios com criminosos climáticos".
Em sua visita à Alemanha, Salles tenta limpar a imagem do Brasil para retomar e promover acordos comerciais com um dos países que mais investem por aqui. “Ambas indústrias estão destruindo o meio ambiente e o clima. No Brasil, a floresta está queimando para dar lugar ao gado e, na Alemanha, uma indústria automobilística ultrapassada está procurando novos mercados para seus produtos emissores de CO2", diz Jürgen Knirsch, especialista em comércio do Greenpeace Alemanha.
O Greenpeace exige que corporações e governos europeus adotem medidas para garantir que suas cadeias de suprimentos não estejam ligadas ao desmatamento, à destruição de ecossistemas ou a violações de direitos humanos. Para ajudar a barrar a crise climática que já vivenciamos, é fundamental que se ponha um fim à cumplicidade europeia com o desmatamento da Amazônia. 
“Em sua viagem pela Europa, Salles tem investido seu tempo em tentar convencer investidores, governo e imprensa que a crise na Amazônia está sob controle, enquanto deveria estar implementando medidas concretas para retomar o combate ao crime ambiental e ao desmatamento”, afirma Luiza Lima, da campanha de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil. O ministro já esteve na França, onde também foi recebido com protestos. Após a Alemanha, segue viagem para a Inglaterra.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

REDE, PSB e PPL realizam "ato cívico" no TSE para acompanhar o julgamento da chapa Dilma/Temer

A Rede Sustentabilidade, o PSB e o PPL realizam na próxima terça-feira, 6 de junho, um ato cívico cultural em frente ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), para acompanhar a retomada do julgamento do processo da chapa Dilma Rousseff/Michel Temer. Em clima de arraial, integrantes dos três partidos farão debates com os presentes sobre a necessidade de cassação dessa candidatura vencedora em 2014 para que se realize uma nova eleição presidencial. Outro objetivo do ato é reiterar o apoio à Operação Lava Jato.
 
A mobilização começa às 14h e contará com as participações das principais lideranças, parlamentares e militantes das três legendas. No local, será montada uma tenda onde acontecerão as atividades do ato ao longo da tarde, até o início do julgamento, previsto para as 19h. Para a REDE o julgamento e a cassação da chapa são os melhores caminhos para contornar a crise política do país, pois permitirá a realização de uma nova eleição para presidente.
 
Já no fim da tarde, o ato cívico cultural também contará com apresentações artísticas e culturais, com bandas musicais. Essa atividade prosseguirá até 19h, quando o julgamento deve começar. Para acompanhar todos os passos do plenário do TSE, os organizadores montarão um telão na tenda que irá transmitir a sessão aos presentes.
 
O julgamento da chapa Dilma/Temer
O julgamento começou no dia 4 de abril, mas foi suspenso para que outras testemunhas fossem inseridas no contexto. Desde o fim de 2015, a REDE tem defendido que o melhor caminho para a crise é o processo de cassação da chapa em tramitação no TSE.
 
Da Assessoria

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Para desmascarar quem tenta reduzir as manifestações contra o aumento da passagem a atos político-partidários

Estudante, advogado, torcedor de futebol, executivo,  militante político, pós-doutorada em psicologia: as várias 'caras' do protesto em SP (Fotos: Tahiane Stochero e Ana Carolina Moreno/G1)


Aqui no Brasil somos assim: aplaudimos os gregos em protesto contra a opressão da Comunidade Europeia; elogiamos os turcos por defenderem o meio ambiente e o beijo em público; tratamos como heróis grupos armados sírios contra seu governo ditador. Lá, os manifestantes sempre estão certos e as forças policiais sempre erradas. Mas bastou alguém reivindicar alguma coisa em nosso próprio quintal para a palavra "vandalismo" tomar conta dos noticiários. "São desocupados... esses vândalos não andam de ônibus (saiba-se lá quem fez essa pesquisa)... é um atentado contra a democracia..." Essas e outras bobagens continuam se espalhando por aí. Ou continuavam, até jornalistas serem feridos e presos pela violenta polícia paulista, que quebra os vidros da própria viatura para imputar culpa aos manifestantes. Pois bem: as repórteres Ana Carolina Moreno e Tahiane Stochero, do G1, foram às ruas conhecer os manifestantes. Descobriram o óbvio: são pessoas comuns, de todas as idades, sexo e ideologia. Ou seja: a insatisfação é geral e o protesto não tem nada - ou ao menos tudo - de político. Confira clicando aqui.

Fotógrafo atingido por PM em São Paulo tem poucas chances de recuperar a visão

Do Jornal Opção

Que mira é essa, polícia?
O resultado da repressão à manifestação na capital paulista teve dois jornalistas atingidos no olho com balas de borracha. Um pode ficar cego
Elder Dias
Giulliana Vallone e Sérgio Silva: trabalhadores no exercício da profissão, 
como os policiais, e atingidos por eles
No mais culposo dos cenários, se tivesse mirado tão bem não teria acertado assim. A Polícia Militar de São Paulo conseguiu, em um único protesto, nesta quinta-feira (13/6) acertar a visão de dois jornalistas. A repórter da TV Folha, Giuliana Vallone, levou um tiro de bala de borracha no olho direito; o fotógrafo da agência Futura Press Sérgio Silva, no olho esquerdo.
A primeira parece estar bem. Colocou depoimento no Facebook em que diz que já voltou até a enxergar com o olho atingido por um policial que resolveu atirar contra ela, mesmo armada apenas da credencial de jornalista e no exercício da função. Uma profissional totalmente equilibrada, segundo colegas de redação.
Já o fotógrafo corre sério risco de perder a vista, segundo a mulher, também jornalista, Kátia Passos. Ele sofreu lesões oculares e fratura de órbita. Chance mínima de recuperar as funções do olho atingido.
Ambos, ela e ele, trabalhadores no exercício digno e correto de suas profissões atingidos por policiais em  exercício bastante contestável de seu dever.
Nada mais simbólico do que tiros nos olhos de jornalistas para passar a mensagem de que querem ocultar o que realmente está ocorrendo. Esqueceram-se (até a própria imprensa estabelecida) de que os olhos que denunciam abusos se multiplicaram com as novas tecnologias e as redes sociais. Está aí circulando aquele vídeo do policial que quebrou o vidro da própria viatura para simular um "vandalismo", para não me deixar mentir.
Que mira é essa, polícia? É a mesma mira obtusa de quem a comanda e só quer enxergar arruaça onde existe, de fato e obviamente, um clamor social de um povo que já não aguenta tanto desmando. Isso é muito maior do que qualquer aumento de tarifa.