Mostrando postagens com marcador são paulo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador são paulo. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 17 de outubro de 2017

A prática comunista de João Doria

O ditador soviético Josef Stalin ficou conhecido, além da matança desenfreada de adversários, por apagar de fotografias personagens que ele considerava inimigos. Evidentemente que a História, que sempre, a seu tempo, retrata a verdade, corrigiu essa prática.

No livro 1984, de Gerorge Orwell - que criou o termo Big Brother em 1948 (não, não foi a Globo) -, o  ditador do momento também escrevia a história da maneira que bem entendia.

Prefeito anuncia distribuição de alimento (Reprodução Facebook)
A prática do governo João Doria, de apagar e alterar trechos de matéria publicada em site oficiaial da prefeitura de São Paulo para tentar desacreditar a imprensa, remete a esses dois momentos desprezíveis - um real e outro ficcional - do imaginário político mundial. Inacreditável imaginar que um veículo sério como o UOL não teria o cuidado de "printar" as páginas da Prefeitura para fazer o questionamento. A Secretaria de Comunicação presta um desserviço e coloca em risco sua credibilidade ao alterar notícia para fazer parecer que o jornalista estava falando de algo que não existia. Beira ao amadorismo.

Todos sabemos o lugar que a História reservou a Stalin. Doria deveria saber que um "ctrl X" não seria suficiente para desdizer o que foi dito.

Para entender o assunto, leia a matéria do UOL "Após repercussão, Prefeitura volta atrás e nega distribuição de reprocessado para pobres". Nela, o jornalista Fernando Cymbaluk revela a dificuldade em esclarecer as idas e vindas da Prefeitura paulistana em relação à "ração para pobre", termo pelo qual ficou conhecido o programa de distribuição de alimentos processados anunciado em vídeo pelo próprio prefeito João Doria.

PS: Doria disse, ainda, que, além de São Paulo, o produto seria distribuído também em todo o Brasil. Alguém pode explicar a declaração de um prefeito sobre questões nacionais?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Restaurantes populares de São Paulo aderem ao movimento Segunda Sem Carne

Desde o último dia 14 de dezembro, a rede de restaurantes populares “Bom Prato”, projeto do Governo do Estado de São Paulo, está fazendo parte do movimento “Segunda Sem Carne”.  
A iniciativa tem o propósito de contribuir para a saúde dos usuários do Bom Prato, aumentando a ingestão de proteínas vegetais, como soja e outros alimentos que evitam o diabetes, hipertensão, obesidade e doenças cardiovasculares. 
Na Assembleia Legislativa de São Paulo tramita o projeto de lei 580/12, de deputado Feliciano Filho (PEN), que prevê que, às segundas-feiras, a carne e seus derivados devem ficar de fora dos pratos de restaurantes, lanchonetes, bares, escolas, refeitórios e estabelecimentos ligados aos órgãos públicos estaduais.
Quando o parlamentar apresentou o Projeto de Lei da Segunda Sem Carne, ele pensou, segundo sua assessoria, justamente na dor que um ser vivo teve de passar ao ser sacrificado para se tornar alimento. Ele ressalta que, com adesão de todos os restaurantes da rede Bom Prato, isso significaria cerca de seis toneladas a menos de carne, o equivalente a 30 vacas adultas.
O objetivo do projeto está entrelaçado diretamente aos direitos dos animais, à crise ambiental, ao aquecimento global, à perda de biodiversidade, às mudanças climáticas e às diversas doenças que afligem o mundo, incluindo as cardiovasculares, crônicas degenerativas, colesterol elevado e diversos tipos de câncer e diabetes, relacionados ao consumo de carne e seus derivados.

Para Feliciano, a aprovação do projeto é importante, pois além de diminuir o consumo de carne auxiliando na melhoria da saúde dos paulistanos, trará mudanças significativas para a causa de defesa animal.
“Nossa esperança é que esse projeto tenha o mesmo efeito da Lei Feliciano (nº 12.916/08), que proíbe a matança indiscriminada de cães e gatos nos canis municipais. Essa norma provocou tamanha mudança de paradigma que vem sendo copiada na maioria dos estados brasileiros”, afirma.