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quinta-feira, 29 de abril de 2021

Goiânia tem a melhor situação fiscal entre grandes cidades do país

Goiânia: melhor situação fiscal entre capitais (F: Jackson Rodrigues)
Goiânia cravou nota A em Capacidade de Pagamento (Capag) e passou a figurar no topo do ranking das cidades com a melhor situação fiscal do Brasil. O resultado foi divulgado pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (28). A Capital de Goiás teve o melhor desempenho do país entre as cidades com mais de um milhão de habitantes e divide o pódio com apenas outras seis Capitais que registraram resultado semelhante: Aracaju (SE), Florianópolis (SC), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Vitória (ES). Goiânia também é a única nessa faixa populacional com nota A. Em todo o país, dos 5.570 municípios, apenas 716, ou cerca de 12% deles, incluindo as capitais, têm classificação máxima nessa análise feita pelo Governo Federal com objetivo de permitir apenas contratos de operação de crédito em volumes sustentáveis.

A performance é definitiva para que os municípios consigam ou não captar recursos com aval da União e, portanto, com as melhores condições de mercado, incluindo taxa anual de juros na casa de 1%. Nele, Goiânia também é a única Capital do Centro-Oeste brasileiro com nota A e figura entre os 23, ou cerca de 9%,  dos 246 municípios goianos que ocupam a mais alta posição nessa classificação feita pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão integrante do Ministério da Economia. "A melhora progressiva no desempenho fiscal de Goiânia, algo que, garanto, vai continuar ao longo desta gestão, na prática se materializa em mais investimentos na cidade e em mais qualidade de vida para os cidadãos. Sendo assim, temos condições efetivas de fazer cada vez mais por esta cidade. E vamos fazer. Exemplo disso é o Cidade Inteligente, mais um compromisso do Plano de Governo que estamos tirando do papel por meio de um projeto piloto em Campinas. Temos recursos, mecanismos e muita disposição para fazer Goiânia seguir avançando", diz o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz.

O resultado mostrou que a Capital goiana tem adimplência financeira, cumpre os prazos para encaminhamento das contas anuais, aplica em Saúde e em Educação acima do mínimo Constitucional, mantém as despesas com pessoal abaixo do que preconiza a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), entre outros itens exigidos pelo Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC). A elegibilidade de Goiânia para obtenção de operação de crédito tem respaldo, ainda, nos três principais indicadores da Capag: Endividamento (29.27%), calculado a partir da Dívida Consolidada e da Receita Corrente Líquida; Poupança Corrente (89.73%), obtida por meio da Despesa Corrente e da Receita Corrente Ajustada; e Liquidez (17.68%), resultado da avaliação das Obrigações Financeiras e da Disponibilidade de Caixa. Nos três, Goiânia tem nota A.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

IMED lança programa de estágio para trabalhadores com mais de 40 anos no interior de Goiás

Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED) está lançando um projeto que visa abrir o mercado de trabalho dentro do segmento de saúde para pessoas na faixa etária acima dos 40 anos.

Por meio do “Programa Estágio Mais Experiência”, estudantes das cidades goianas de Trindade e São Luís de Montes Belos terão a oportunidade de aprender e desenvolver habilidades na prática para que possam atuar com maior familiaridade na área de saúde.

Para participar do projeto de estágio, além de ter 40 anos ou mais, é preciso estar matriculado no curso superior ou técnico em enfermagem e ter disponibilidade para estagiar 30 horas semanais, sendo 6 horas por dia e 5 vezes por semana (sem compensação de horas), sempre dentro do horário comercial, entre 8h e 18h.

“Queremos oferecer um ambiente acolhedor e acessível para quem está em uma fase de reinvenção e recolocação, porque entendemos que não existe tempo certo, mas o tempo ideal para novos aprendizados”, diz Ângela Chagas, gestora de RH do IMED. De acordo com Chagas, o Programa de Estágio Mais Experiência foi construído com o propósito de desenvolver e valorizar todas as pessoas que estão envolvidas no processo de produção de saúde nos hospitais geridos pelo Instituto.

Oportunidade

A fila do desemprego é a mais alta do país desde 2012, atingindo 13,8 milhões de pessoas, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Se o emprego para o jovem está complicado, acima dos 40 anos é cada vez mais difícil, principalmente para estagiários e recém-formados.

Por isso, o IMED decidiu seguir o rumo contrário e promover a inclusão, confiante na qualidade do trabalho desenvolvido por esses profissionais. No “Programa Estágio Mais Experiência”, o estagiário encontrará um ambiente seguro, com todos os insumos e suporte necessários para o desenvolvimento profissional, pessoal e social.

Requisitos e benefícios

Durante o período do estágio, o IMED oferecerá bolsa-auxílio, vale transporte e alimentação no local do estágio, além da oportunidade de efetivação. Os estágios serão cumpridos no Hospital Regional de São Luís de Montes Belos (Hospital Municipal Dr. Geraldo Landó) e no Hutrin (Hospital Estadual de Urgências de Trindade).

O processo seletivo já está aberto. Neste primeiro momento serão ofertadas quatro vagas, sendo duas para o Hutrin e duas para o HRSLMB. As inscrições acontecem até o dia 12 de dezembro. Para mais informações, acesse: http://imed.org.br/.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Vacinação: obrigatoriedade é constitucional e protege cidadãos

Mérces: vacinação é legal (F: Divulgação)
O assunto já tem o mínimo regimental de quatro votos para ser julgado no Supremo Tribunal Federal (STF). A pauta: a obrigatoriedade de vacinação de crianças e adolescentes pelos pais. Afinal, o Estado pode obrigar o cidadão a manter seus filhos menores de idade imunizados? Até onde vai o poder de autoridade do Estado em relação à liberdade individual?

Para a especialista em Direito Médico, Mérces da Silva Nunes, não há dúvidas sobre o tema. "O limite entre imposições estatais e a autonomia individual das famílias é a Constituição". Segundo ela, a Constituição Federal estabelece que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, a não ser em virtude da lei. "E a Lei nº 8.069/90, o Estatuto da Criança e do Adolescente, impõe aos seus responsáveis legais o dever de proteger a saúde desta população. Ela dispõe que a vacinação das crianças é obrigatória nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias, levando em conta que a proteção é indispensável para evitar que essa população fique doente, em decorrência de doenças para as quais há vacinas comprovadamente seguras e eficazes".

Confira entrevista com Mérces de Silva Nunes sobre o tema:

O STF está para julgar recurso extraordinário com agravo no qual se discute se os pais podem deixar de vacinar os seus filhos, tendo como fundamento "convicções filosóficas, religiosas, morais e existenciais". Hoje, o que diz a lei sobre a vacinação?

Mérces da Silva Nunes: O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) assegura o direito à vida e à saúde de crianças e adolescentes e impõe aos seus representantes legais o dever de proteger a saúde desta população, sob pena de responsabilidade. O parágrafo 1º do artigo 14, do ECA, dispõe que a vacinação das crianças é obrigatória nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. E a legislação assim determina porque a proteção das crianças e adolescentes é indispensável para evitar que essa população fique doente, em decorrência de doenças para as quais há vacinas comprovadamente seguras e eficazes e para impedir que essa mesma população não atue como agente propagador dessas doenças. O Programa Nacional de Imunização (Ministério da Saúde) dispõe sobre a vacinação infantil e estabelece que as vacinas já comecem a ser aplicadas ainda na maternidade, logo após o nascimento do bebê.

Em sua opinião, qual o limite entre imposições estatais (especialmente as relacionadas a saúde das crianças) e a autonomia individual de uma família?

Mérces da Silva Nunes: A Constituição Federal é o limite. O artigo 5º, inciso II dispõe que "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei" e o inciso VIII, assegura que "ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;" Da interpretação conjugada dos referidos incisos infere-se que o limite da autonomia individual de uma família, em relação à vacinação obrigatória, é a Lei, o próprio comando normativo inserto no Estatuto da Criança e do Adolescente que, em seu artigo 14, §1º estabelece a obrigatoriedade da vacinação, nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. Portanto, o Programa Nacional de Imunização (PNI/MS), que estabelece o cronograma de vacinação infantil obrigatória, dá efetividade ao ECA e deve ser concebido como verdadeiro instrumento de proteção da vida e da saúde da criança e do adolescente.

Sendo a decisão do STF de repercussão geral, ela incidirá sobre as demais instâncias. Caso a decisão seja favorável à liberdade individual da família, qual o prejuízo para a saúde pública isso poderia causar?

Mérces da Silva Nunes: Na hipótese de a decisão do STF favorecer o direito à liberdade individual da família em detrimento do interesse coletivo, haverá um sério e irreversível dano à coletividade. Primeiro, a própria Constituição Federal terá sido diretamente violada em disposições específicas contrárias a este posicionamento do STF que, na qualidade de guardião a CF, deveria ser o primeiro a procurar manter a integridade e a inviolabilidade da Lei Maior. Segundo, o próprio ECA terá sido violado em sua essência, que é a de proteger a vida e a saúde de crianças e adolescentes. Além disso, a a sociedade ficará injustamente exposta ao risco de contaminação por doenças que poderiam ser evitadas. E a eventual contaminação dessas crianças e adolescentes - que deixaram de ser imunizados - representará um ônus para a sociedade, pois o Sistema Único de Saúde deverá atender essa população e tratar as sequelas permanentes deixadas pelas doenças.

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Ministro da Saúde recebe defensores do uso de ozônio pelo ânus para tratar Covid-19

Pazuello (camisa branca) com defensores da ozonioterapia retal (F: mídias sociais)
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, recebeu em Brasília defensores do uso do ozônio como forma de tratamento para a Covid-19. A informação é do site Metrópole. A prática, segundo o site, já é usada em hospitais do sul do país e ganhou notoriedade após o prefeito de Itajaí, no litoral de Santa Catarina, Volnei Morastoni, defender a aplicação do ozônio pelo ânus, em vídeo que viralizou nas mídias sociais.

A ozonioterapia é uma prática experimental sem eficácia comprovada para qualquer tratamento e seu uso é autorizado pelas entidades médicas apenas nesses casos. No pronunciamento, Volnei explica que "é uma aplicação simples, rápida, de dois, três minutinhos por dia, uma aplicação tranquilíssima, com um catéter fininho, e isso dá um resultado excelente. São dez dias seguidos".

O encontro com o ministro foi intermediado pelo deputado Giovani Cherini (PL-RS) e o motivo era discutir as ações de saúde no Rio Grande do Sul e o tema fez parte da conversa. O grupo era liderado pela médica Maria Emília Gadelha Serra. Em fotos nas redes sociais, ela destacou o assunto tratado: “Ozonioterapia na Saúde!”, pregou.

Participaram da reunião com o ministro Pazuello, segundo o site, o assessor parlamentar da pasta, Gustavo Machado Pires, o diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde (Deges), Vinícius Nunes Azevedo. Eles conversaram com a presidente da Sociedade Brasileira de Ozonioterapia, Emília Serra Gadelha.

Também estiveram com o ministro os deputados Osmar Terra (MDB-RS) e Darsísio Perondi, além de Airton Antônio Soligo, conhecido como Airton Cascavel, assessor especial do ministro.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Calote de Bolsonaro à Opas fará o Brasil pagar mais caro por medicamentos, alertam entidades

Vinte e oito entidades da sociedade civil ligadas a direitos e a saúde lançaram nesta quarta-feira (08) uma carta aberta à sociedade, aos gestores da saúde pública no País e ao legislativo em defesa da importância da participação brasileira na Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para o Sistema Único de Saúde (SUS). As organizações alertam para os prejuízos para a saúde pública do País, principalmente em um momento de pandemia, se a ameaças de retirada e desfinanciamento anunciadas pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos se concretizarem.

Na carta, as entidades destacam que é devido à Opas, escritório regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS), que o Brasil tem acesso a diversos medicamentos e produtos de saúde a preços reduzidos, a pesquisas de excelência e cooperação de nossas universidades com importantes centros de estudos de outros países.

“A saída da Opas ou a simples redução de repasses enfraquece a Organização e tem um potencial de prejudicar especialmente o fornecimento de medicamentos pelo SUS por estados e municípios. Qualquer agressão à Organização é uma ameaça ao sistema público brasileiro, especialmente para usuários em tratamento de câncer, de doenças autoimunes, de doenças reumáticas, de certas hepatites virais, assim como para o fornecimento de vacina”, alerta o documento.

O principal braço da OMS no continente auxilia o Brasil na aquisição de vacinas, imunobiológicos, tratamentos para HIV/Aids e hepatites virais, anti reumáticos, fatores de coagulação para hemofilia e quimioterápicos. Ainda em junho, o ministro interino da saúde anunciou nova aquisição de medicamentos via Opas. As compras intermediadas pela entidade são inclusive instrumentos estudados para solucionar o recente problema relatado por diversos estados de desabastecimento de anestésicos para entubamento de pacientes de Covid-19.

A organização ainda conta com importantes vitórias para a saúde mundial, com destaque para a erradicação do sarampo, da varíola, da rubéola e da poliomielite. Além disso, a Opas também tem fundamental importância na promoção de uma alimentação adequada e saudável, contribuindo, ao longo das décadas, com relatórios técnicos e recomendações, liderando discussões regionais e realizando ações concretas para a promoção de ambientes mais saudáveis.

Além de dirigir-se à sociedade brasileira, a carta é endereçada ao Congresso Nacional, ao Conass e ao Conasems e pede que os poderes exerçam controle de modo a impedir a redução do repasse financeiro ou a saída do Brasil da Opas. Dentre as medidas que podem ser tomadas por parte dessas instituições, estão a publicação de posicionamentos formais e a investigação e acompanhamento da questão junto ao governo federal. Em requerimento de informações protocolado nesta segunda-feira (06), o deputado federal Paulo Teixeira (SP) solicitou esclarecimentos ao Ministério da Saúde e à Casa Civil sobre a previsão de pagamento dos recursos devidos pelo Brasil à organização internacional.

Veja a carta aberta e as entidades que assinam o movimento

terça-feira, 7 de julho de 2020

Covid-19: Pesquisas comprovam eficácia do uso da máscara facial

Estudo realizado por uma equipe de pesquisadores norte-americanos descobriu que não usar máscara facial aumenta drasticamente as chances de uma pessoa ser infectada pelo coronavírus. A equipe examinou as chances de infecção pela COVID-19 e como o vírus é facilmente transmitido de pessoa para pessoa. A partir de tendências e procedimentos de mitigação na China, Itália e Nova York, os pesquisadores descobriram que o uso de uma máscara facial reduziu o número de infecções em mais de 78.000 na Itália, e em mais de 66.000 na cidade de Nova York, entre abril e maio.

De acordo com Bárbara Gionco Cano, especialista em microbiologia e professora do Colégio Marista de Londrina, o uso da máscara respiratória funciona como uma barreira física de proteção para que fluídos do usuário não contaminem quem está ao redor. O equipamento é eficaz tanto para prevenir a contaminação pelo novo coronavírus, como para outras doenças respiratórias. “A máscara respiratória é uma medida válida de proteção coletiva, já que nem todos os contaminados apresentam sintomas, sendo assim seu uso é importante para evitar a contaminação de outras pessoas e contribuir com a contenção da doença. Seu uso é fundamental para pessoas com sintomas e para os profissionais de saúde”, explica.

Caseira ou não?

Ao contrário do álcool gel, a versão caseira das máscaras é tão eficiente quanto a industrializada. Bárbara esclarece que o equipamento de proteção pode ser feito de algodão ou TNT, por exemplo, desde que tenha no mínimo três camadas e seja fixada bem rente ao rosto. “Três camadas são suficientes para que os fluidos corporais não respinguem do usuário para o ambiente. Seria ideal que as pessoas fizessem uso das máscaras caseiras para que não faltem equipamentos de proteção para os profissionais de saúde e para os casos confirmados”, pondera.

Preferência é por máscaras caseiras (Foto: Divulgação)

Recomendações e limpeza

Segundo a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é importante que a máscara não seja usada por mais que duas horas ou depois que o tecido fique úmido. O ideal nesses casos é a substituição do produto.

Outro cuidado necessário é lembrar que a máscara é individual e não deve ser compartilhada. Vale ressaltar que deve ser colocada com cuidado, cobrindo boca e nariz e que durante o uso é importante evitar tocá-la e ficar ajustando. Para tirar a máscara, é preciso removê-la pelo laço ou nó da parte traseira, evitando tocar na parte da frente e lavar as mãos logo após. Além disso, a máscara deve ser descartada a qualquer sinal de desgaste.

Depois do uso, a máscara deve ser lavada com uma mistura de 50 partes de água para uma parte de hipoclorito de sódio (água sanitária). O equipamento de proteção deve ficar imerso nessa mistura por 30 minutos e depois deve ser lavado em água corrente e sabão. Quando o tecido estiver seco, é importante passar o material com ferro quente (caso seja de algodão) e acondicionar em saco plástico. “O usuário deve lembrar-se de higienizar bem as mãos após lavar a máscara”, afirma a especialista.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Colunista e psicóloga falam sobre depressão em tempos de Covid-19

Com o aumento de casos de pessoas depressivas no país devido a pandemia, Guilherme Beraldo, colunista do Portal Aqui Tem Fofoca, resolveu abrir seu coração e contar como enfrenta este problema. Ele pretende ajudar as pessoas, com conteúdo informativo sobre o tema, em suas redes.

Foi aos 18 anos que Beraldo teve o primeiro grande baque em sua vida. A morte de seus avós. Eles eram seus pais, sua base, e foram os responsáveis por sua criação, desde quando nasceu. Ele conta que teve pouco contato com seus pais biológicos e esta perda o afetou grandemente.

Quando completou 22 anos decidiu procurar um psicólogo, pois ele mesmo observava que passou a viver uma vida isolado. Tendo como única companhia, o seu trabalho. Assistir TV era o seu hobby e melhor companhia, como um alicerce. Para não enlouquecer começou a escrever sobre o que sentia num blog. E, foi desenvolvendo esta paixão por informação que ele iniciou na escrita, até que nasceu seu portal Aqui Tem Fofoca, projeto que é sua alegria.

Por morar sozinho desde os 18, se isolou por muito tempo, tendo pouquíssimos amigos. E, quando passa por crises, deseja apenas dormir, não sendo produtivo, evitando contato com outras pessoas, se isolando do mundo. Segundo a psicóloga Camila Carmona quando estes momentos se tornam constantes, é sinal que a depressão está instalada “não ter vontade de fazer coisas rotineiras como se alimentar, tomar banho e sair uma vez ou outra podem ser considerados momentos depressivos, mas quando a perda de interesse se repete durante a semana por algumas semanas, a depressão se instalou” – garante a especialista.

E neste momento as pessoas ao redor precisam e devem continuar agindo naturalmente, não é preciso fingir que está tudo bem o tempo todo, para poupar o outro. O depressivo precisa saber o que está acontecendo sim, porque ela continua com a capacidade de vivenciar a realidade. A dica da especialista é saber falar.

Guilherme Beraldo conta que é uma luta constante e quem conseguiu identificar sofrer depressão, precisa buscar forças em si mesmo e também junto a um profissional. Ele toma medicamentos e não dispensa o acompanhamento médico. “Em alguns casos, o nosso trabalho é ajudar a pessoa a conviver com a sua condição, consciente que existirão momentos bons e outros nem tanto e que dá para ser feliz dessa maneira” – pontua Camila.

Através do acompanhamento médico e da psicoterapia é possível resgatar hobbies e manter a mente ocupada. Um conselho que ele dá para quem assim como ele, passa por este problema é não ter vergonha de se expor, e também, é preciso buscar algo que dê paixão para viver. Ele está com vários projetos, com os quais tem se empenhado. “Precisamos reagir. Para quem tem depressão é um passo por dia, um de cada vez. Busque tratamento psicológico, converse com pessoas próximas a você. Não tenha vergonha de expor que você tem uma doença e que isso vai passar”, comenta.

Camila Carmona reforça ainda a importância dos amigos e familiares nesse processo e orienta que aquele que estiver mais próximo da pessoa com esse transtorno também deve fazer um acompanhamento terapêutico para saber lidar com a situação e principalmente para não se deixar levar pela onda de negativismo. “Dê responsabilidade para a pessoa, ela precisa ser responsável por algumas atividades e jamais confirme através de palavras ou de atitudes que ela é uma pessoa doente. Ela por si só, já se sente um fardo, então seja otimista, faça com que ele se sinta colhido” – pontua.

Camila finaliza e dá uma dica importantíssima “troque o eu te entendo, por eu não imagino o que você está sentindo, mas eu estou aqui com você e apenas ouça, não critique, não dê conselhos e respeite as suas crenças!”

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Prefeito que ovacionou Bolsonaro fica sem 75% dos médicos da cidade

O prefeito de Ponta Grossa (PR), Marcelo Rangel (PSDB), que comemorou efusivamente a vitória de Jair Bolsonaro à Presidência, agora lamenta a saída dos médicos cubanos de sua cidade. Dos 80 profissionais contratados para atender nas unidades de saúde do município, 60 são cubanos.

Em 31 de outubro, Rangel publicou em sua conta no Twitter a seguinte mensagem:


"Parabéns ao novo presidente do Brasil. Jair Bolsonaro. Um novo país está nascendo. Uma Vitória sem precedentes. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos". 

Outros importantes políticos de Ponta Grossa, conhecida como capital da Reaçolândia (título que rendeu críticas do próprio Rangel), fizeram campanha e comemoraram a vitória de Bolsonaro, entre eles, alguns eleitos para a Assembleia Legislativa e para a Câmara Federal, como o irmão do prefeito, Sandro Alex (PSD-PR), que também fez postagens em seu perfil em relação ao assunto.

Agora, com a decisão de Bolsonaro de expulsar os 8.332 médicos cubanos do país (caso eles não passassem pelo Revalida), Rangel é um muro de lamentações. Já disse que a situação na cidade será problemática. Tem rebatido os que comemoram a decisão de deixar a população mais pobre sem atendimento. Em outra postagem no Twitter, disse que se sente "pequeno" diante da situação:


"Os nossos médicos cubanos amam a nossa cidade de Ponta Grossa. E nós também os amamos. Minha solidariedade a estes profissionais . Minha luta absoluta por vocês. Me sinto pequeno para conseguir algo tão difícil, mas não vou me ausentar desta luta."

Também tem postado reportagens que alertam para a "calamidade" que tomará conta do país.


O prefeito alega estar estudando medidas para amenizar o problema.


Os demais políticos da Reaçolândia permanecem em silêncio ensurdecedor.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Ministério da Saúde lança serviço de combate a Fake News pelo WhatsApp


Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério da Saúde abriu um novo canal de comunicação com a população. Qualquer cidadão brasileiro poderá adicionar gratuitamente no celular o WhatsApp do Ministério da Saúde — (61) 99289-4640. Ele servirá exclusivamente para verificar com os profissionais de saúde nas áreas técnicas da Pasta se um texto ou imagem que circula nas redes sociais é verdadeiro ou falso. Ou seja, é um canal exclusivo e oficial para desmascarar as notícias falsas e certificar as verdadeiras.

"As notícias falsas, ou Fake News como estão sendo mais conhecidas, são uma praga da modernidade. Vem sendo usadas de toda forma para manipular, enganar, iludir, prejudicar. No caso da saúde, é muito mais grave, porque a notícia falsa mata. Então, o novo canal do Ministério da Saúde chega para servir como uma nova e poderosa camada de segurança na informação sobre saúde pública, com a vantagem de ter sido criada especificamente para o WhatsApp, que é o principal veículo de transmissão das notícias falsas”, explica o diretor de Comunicação Social do Ministério da Saúde, Ugo Braga.

O projeto “Saúde Sem Fake News” é organizado pela equipe multimídia da Pasta. A partir dos recebimentos das mensagens, o conteúdo será apurado junto às áreas técnicas do órgão e devolvido ao cidadão com um carimbo que informa se é Fake News ou não. Dessa maneira, será possível compartilhar a informação de forma segura. As notícias analisadas pela equipe também estarão disponíveis no Portal Saúde no endereço saude.gov.br/fakenews e nos perfis do Ministério da Saúde nas redes sociais.

(*) Com informações de Gabriela Rocha, da Agência Saúde

sexta-feira, 4 de maio de 2018

3 em cada 10 brasileiros têm um pé maior que o outro

Empresa produz palmilhas sob medida (F: Divulgação)
Após examinar os membros inferiores de mais de 37 mil clientes em escâneres 2D e 3D, uma empresa de palmilhas ortopédicas identificou que 29,3% das pessoas têm um pé ligeiramente maior que o outro. Isso pode explicar o surgimento de bolhas, calos e também responde à uma pergunta frequente: por que tantos calçados são desconfortáveis em só um dos pés?

Com equipamentos de precisão, foi constatado que 3 em cada 10 brasileiros são acometidos por uma diferença considerável no tamanho dos pés, que varia de 0.4 cm à 2 cm. Segundo o Diretor de Fisioterapia da empresa, Mateus Martinez, é aí que o problema começa: "Essa diferença surge devido à fatores genéticos em casos mais raros devido à traumas. Para que um sapato social seja confortável e não provoque problemas, ele deve ter uma folga de 0,7 cm. No caso de um tênis, essa folga de que ser de 1,5 cm". Se um dos pés for menor que o outro, a numeração escolhida precisa ser adequada ao pé maior.


O dado serve como um alerta para o setor calçadista, já que no Brasil os sapatos são feitos em escala e as marcas não chegam a um consenso quanto à numeração. "É comum encontrar um tênis número 40 mais folgado que o 41 de outra marca. Mesmo que os pés sejam tão diferentes uns dos outros, poucas empresas se preocupam em fazer produtos personalizados" aponta Thomas Case, fundador da Pés Sem Dor.

Dedos gregos e célticos são os que mais sofrem (Divulgação)

Normalmente, é comum acreditar que calçados maiores que o adequado são uma alternativa, mas o atrito da folga gera desconfortos e causa calos. O recomendado é utilizar uma palmilha sob medida, que irá prevenir esse atrito. Martinez ainda aponta um outro diagnóstico, onde um dos dedos do pé é maior que os demais: "o formato dos dedos são diferentes e isso é genético. Quem tem os 'dedos gregos' e os 'dedos célticos' são os que mais sofrem desconfortos e dificuldades na hora de usar calçados".

Um último fator é o inchaço. Se fosse possível determinar qual a melhor hora para escolher um calçado, seria no período da noite, quando nossos pés estão mais inchados. "O ideal é fazer uma medição com especialistas, além de escolher o calçado sempre com base no pé maior. O que não podemos é desrespeitar a base do nosso corpo, já que independente do tamanho, eles nos levam onde precisamos chegar" conclui Case.

Da Assessoria

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

CEI da Saúde quer explicações sobre pagamento de mestrado de R$108 mil a servidoras

O vereador Elias Vaz (PSB), relator da Comissão Especial de Inquérito que apura irregularidades na Saúde em Goiânia, quer saber da Secretaria Municipal de Saúde por que foi autorizado o gasto de R$54 mil por ano com o mestrado de duas servidoras municipais. Andréia Alcântara Barbosa, superintendente de Regulação do Município, e Ana Paula Custódio, chefe setorial jurídica, foram autorizadas pela secretária Municipal de Saúde, Fátima Mrué, a fazer o curso em Direito da Saúde pelo Instituto Superior de Educação Santa Cecília, em São Paulo, por um período de dois anos, com todas as despesas pagas pela prefeitura (veja documentos anexos).

“Queremos saber por que elas receberam esse benefício, quais foram os critérios utilizados e se o procedimento é legal. O incentivo que o serviço público oferece ao funcionário é uma licença, não o pagamento do curso. O custo total é de R$108mil enquanto a Secretaria deixa de custear serviços básicos para a população alegando falta de dinheiro”, afirma o vereador.

Falta de médicos
Também foi aprovado requerimento de Elias Vaz cobrando da Controladoria do Município sindicância para apurar por que os três médicos escalados para o plantão de urgência no Ciams do Novo Horizonte no dia 30 de outubro não estavam trabalhando. Os vereadores fizeram vistoria na unidade e constataram que nenhum dos três cumpriu a escala.

O relator da CEI pediu ainda outra sindicância, para saber por que 133 médicos estão lotados na Superintendência de Regulação do Município enquanto faltam profissionais nas unidades de saúde. Em diligência na última quarta-feira, os vereadores encontraram apenas quatro médicos trabalhando. “Nós não achamos que o único problema da Saúde em Goiânia está relacionado a médicos, mas não podemos ignorar isso. O que constatamos todos os dias é uma demanda alta por atendimento. Se há médicos, precisamos saber por que não estão atendendo. Não são todos, claro. Tanto que hoje apresentei requerimento parabenizando os médicos do ambulatório do Ciams Novo Horizonte. Estavam todos trabalhando quando fizemos a diligência”, destaca Elias.

Vice-presidente da CEI, o vereador Paulo Daher (DEM), que também é médico, diz que é preciso investigar o problema que a Comissão identificou. “Não estamos aqui para perseguir médicos, mas infelizmente três profissionais não estavam trabalhando na urgência do Ciams. Temos que saber o que está acontecendo”.

Medicamentos
Elias Vaz também pede explicações sobre a falta de dois medicamentos no Ciams do Novo Horizonte, corticoide (hidrocortizona) e antibiótico (climdamicina). Segundo o vereador, em julho, foi assinada a homologação do pregão para compra desses remédios, incluindo 70 mil ampolas do corticoide e 17 mil do antibiótico. “A homologação é o último ato antes da compra. Então precisamos saber o que aconteceu, se comprou e não chegou ou se não comprou. A secretária disse que ainda está em processo de compra, então isso precisa ser esclarecido”, finaliza o vereador.

Da assessoria




Conselho de Medicina de São Paulo assina documento contra desmonte do SUS

O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) está preocupado com o "desmonte" do SUS. Em material encaminhado à imprensa, o Conselho informa ter assinado o documento elaborado pela Frente Democrática em Defesa do SUS, que tem o apoio de diversas entidades médicas e de outros setores, entre eles, o Conselho de Secretários Municipais de Saúde. O Cremesp afirma estar alerta para a crise enfrentada pelo SUS e o que considera um desmonte do Sistema promovido pelo governo de Michel Temer. O ministério da Saúde é comandado pelo político paranaense Ricardo Barros (PP), que também foi vice-líder de governo de Dilma Roussef. Confira o texto:


Lavínio Camarim: alerta (F: Cremesp)
"O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) é contra o desmonte do Sistema Único de Saúde e, em união a outras entidades médicas, assinou o documento  'Frente Democrática em Defesa do SUS'.
O documento formaliza a crise enfrentada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e chama a atenção para a necessidade da união de forças de pessoas, instituições e gestores, para barrar o prosseguimento do desmonte do Sistema e reverter a situação desesperadora do desfinanciamento do SUS no País.
Além disso, apresenta o panorama da redução de gastos e investimentos do Governo Federal desde a década de 1980 no Sistema Único de Saúde (SUS) e reforça que há uma visão distorcida em relação ao Sistema.
"A rede pública possui um importante e significativo patrimônio de saber acumulado ao longo dos anos, alicerçado em pesquisas de campo e na prática do dia a dia que a habilita, desde que existam as condições adequadas, a ofertar serviços de saúde com qualidade e resolubilidade", informa a 'Frente Democrática em Defesa do SUS'.        
O presidente do Cremesp, Lavínio Nilton Camarim, reforça o envolvimento do Conselho na luta contra o desmonte do SUS. "Estamos vivendo um momento extremamente preocupante, em que médicos estão sendo impedidos de exercer a boa medicina e os pacientes, em decorrência, de obter condições adequadas de tratamento e atendimento. Por isso, precisamos do envolvimento do setor da saúde e da sociedade como um todo para defender e garantir os direitos dos usuários do SUS e da autonomia profissional dos médicos", destaca."

terça-feira, 17 de outubro de 2017

CEI vai investigar leitos de UTI pagos e não ofertados

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara Municipal de Goiânia vai investigar denúncia de que a prefeitura oferta menos leitos de UTI aos pacientes do que realmente é pago pelo SUS. Essas e outras linhas de atuação foram definidas na reunião de ontem, a segunda desde a instalação da CEI.



terça-feira, 22 de agosto de 2017

Após desinteresse de formados no Brasil, Mais Médicos convoca "estrangeiros"


Confirmando a realidade observada desde o início do Programa Mais Médicos em 2013, o Ministério da Saúde abriu 1.410 vagas para profissionais brasileiros formados em instituições de ensino estrangeiras, como Cuba e Bolívia, países que recebem grande número de estudantes. De acordo com o MS, 1.985 médicos disputam as vagas recusadas por pessoas que estudaram no Brasil.

Os profissionais têm até esta terça-feira (22) para escolher, por meio do site do sistema do Programa, as localidades de preferência entre as vagas disponíveis em 829 municípios e 9 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), informa o Ministério.

As oportunidades foram disponibilizadas pelo Ministério da Saúde após ofertar as vagas em três chamadas aos médicos brasileiros com registro no país, que têm prioridade em todos os editais, e mesmo assim não se interessaram pelo programa.

O resultado com a alocação dos profissionais está previsto para esta sexta-feira (25/08). O MS garante que não há motivos para temer a qualidade da formação desses profissionais. Após a seleção, eles passarão por um módulo de acolhimento, que consiste em um período de três semanas de treinamento e avaliação. O objetivo é assegurar que os profissionais sejam qualificados para atuar no Programa Mais Médicos. O início das atividades desses profissionais está previsto para 9 de outubro.

Confira a lista dos municípios com vagas de reposição

Com informações do MS  

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Medo de voar? Seus problemas acabaram

Pra quem tem medo de viajar de avião, uma boa notícia: duas psicólogas de São Paulo prometem acabar com esse temor em apenas dez sessões de terapia. A VOE Psicologia, fundada por Fernanda Queiroz e Paola Caselecchi, oferece tratamento individual e em grupo. 

É importante falar que nossa terapia é indicada para quem tem aerofobia, como também para quem apresenta níveis diferentes de ansiedade quando precisa viajar de avião. Outro diferencial importante é que é uma terapia breve. A terapia individual é feita em dez consultas e o curso intensivo em grupo é feito em dois dias”, explicam.

Parte da terapia é ministrada por pilotos profissionais, que são parceiros da VOE, no Campo de Marte, em São Paulo, local em que o paciente também participa de uma simulação de voo. “Este é um dos momentos mais importantes do tratamento, pois é nessa fase que fazemos a dessensibilização sistemática, ou seja, ajudamos a pessoa a enfrentar o medo de voar expondo-a gradativamente aos elementos que possam ativar a sua fobia, como barulhos, equipamentos, aeronaves, etc.”, diz Paola.

Para quem deseja, há ainda a opção de realizar um voo terapêutico para encerrar a terapia. O paciente recebe também um plano de acompanhamento de dois anos para prevenir recaídas.

Veja abaixo as datas e locais dos próximos cursos da VOE, que acontecem em Brasília e em São Paulo.


Curso Terapêutico em Aerofobia – VOE

Duração: 2 dias/Intensivo

Brasília
Local: Fly BSB
Data: 16 e 17 de Setembro
 
São Paulo
Local: Delta5 – Campo de Marte
Data: 23 e 24 de Setembro

Informações e inscrições:
contato@voepsicologia.com.br

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Para tudo: João Gordo virou vegano

João Gordo: vegetariano há 15 anos (F: Divulgação)
Em 1º de novembro foi comemorado o Dia Mundial Vegano - aquele pessoal que não consome absolutamente nada de origem animal. E não é que um dos garotos-propaganda dos adeptos da prática - cujo interesse no Google, segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), aumentou 1.000% entre 2012 e 2016 no país - é, nada mais, nada menos, que o rockeiro João Gordo, o líder dos Ratos de Porão, uma das mais pesadas bandas do punk rock nacional?

Aos 52 anos e depois de vários problemas de saúde devido ao peso e à vida desregrada, João Gordo, que é vegetariano há 13 anos, agora tenta também o veganismo. "Depois de tantos anos de vegetarianismo e correr atrás de informação, acho que é normal virar o vegano. A consciência fica pesada e você não pode dar as costas a tanto sofrimento animal", explica.

Há "dois ou três anos tentando o veganismo", João Gordo explica, porém, que a mudança radical também provocou problemas no início: "No começo fiquei anêmico, falta de B12, mas reponho com remédios, e embora eu seja obeso minha pressão é super baixa e meu colesterol é perfeito. Tenho problemas de saúde por ter tido uma vida desregrada, mas pode ter certeza que se não fosse o vegetarianismo, minha esposa e filhos eu não estaria aqui hoje", afirma.

Segundo a SVB, já há no Brasil cerca de 5 milhões de veganos e 15 milhões de vegetarianos, dados do Ibope.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A pequena Isa precisa de um coração para viver


Nunca conseguiria trabalhar na área de saúde. Especialmente em pediatria. Agora, recém-pai, menos ainda. Imagino a dor da família da pequena Isabella, de apenas cinco meses, internada há 90 dias na UTI do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Se uma simples cólica do nosso pequeno Théo já nos deixa aflitos, acompanhar um bebê com uma cardiopatia grave, como a da Isabella, deve provocar um enorme sofrimento.

Mas há esperança também. Isa precisa de um coração novo para continuar vivendo e a família mobilizou as redes sociais numa campanha de conscientização da importância da doação de órgãos. A corrida, nesse e em outros casos, é contra o tempo. O bebê precisa de um órgão de uma criança de cerca de cinco quilos, da mesma faixa etária, que tenha tido morte encefálica.

Isabella: em busca de um coração (F: Arquivo pessoal)
De acordo com reportagem do G1, a Secretaria Estadual de Saúde informou ter registrado 795 mortes encefálicas no Paraná no ano passado. Em apenas 300 casos houve doação de órgãos. Mais do que em anos anteriores, mas ainda pouco.


No perfil da mãe de Isabella, a farmacêutica Paula Heidy, no Facebook, uma postagem de um amigo faz as contas: "se em uma doação existe a possibilidade de 7 pessoas (ou ate 10) serem salvas, se as 700 famílias tivessem feito a doação, teríamos quase 5 mil famílias sorrindo, 5 mil pessoas recomeçando, 5 mil eh mta gente!".

Perder um filho deve ser (sabemos que é, mas só quem passou por isso, sentiu) a maior de todas as dores. Mas fazer com que uma vida que se foi salve tantas outras também deve ser, ao menos, reconfortante.

Avise sua família se você for doador de órgãos.

E ajude a pequena Isa a encontrar o seu.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Centro de pesquisa busca voluntários para testar novo medicamento contra Alzheimer em Curitiba

Pacientes devem ter entre 55 e 85 anos (F: Divulgação)
Uma nova esperança para quem sofre de Alzheimer: o centro de pesquisas Trial Tech busca voluntários para participar de um estudo clínico em Curitiba que vai testar um novo medicamento para o combate da doença. Há alguns requisitos: o paciente deve ter entre 55 e 85 anos, apresentar diagnóstico de Alzheimer em fase inicial, não estar tomando medicamento para a doença e apresentar sintomas de depressão. Além disso, o interessado não deve apresentar histórico de problemas de memória, derrame ou Acidente Vascular cerebral (AVC), infarto ou disfunções na tireoide, doença de Parkinson e epilepsia.

“A nossa pesquisa é muito importante para a medicina, além de ser uma oportunidade para que pessoas em estágio inicial de Alzheimer tenham todas as condições para tratar a doença. Pedimos para que as pessoas que se enquadram nestes requisitos ou que conhece alguém que se enquadre entre em contato conosco. A participação ativa das pessoas contribuirá diretamente com o sucesso da nossa campanha”, diz a neuropsicológica Mauren Pacheco, uma das profissionais responsáveis pelo tratamento.  


Os interessados sobre como aderir ao estudo clínico da Trial Tech podem entrar em contato pelo e-mail alzheimer@trialtech.com.br ou pelos telefones (41)3013-1235 e (41) 9206-1583.

Suspeita de associação entre microcefalia e pyriproxyfen é "ideológica"

Em comunicado à imprensa, a Dexter Latina, fabricante do produto Straik Mata-Larvas, que leva o princípio ativo pyriproxyfen em sua fórmula, alega que a associação do uso do produto com casos de microcefalia é ideológica e não científica.

Segundo o laboratório, a suspeita da relação do pyriproxyfen, usado no combate ao mosquito Aedes aegypti, com a microcefalia surgiu entre pesquisadores argentinos, "porém sem base em pesquisas científicas". No Brasil, o assunto ganhou eco na Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), que, segundo a Dexter Latina, "se posiciona contra o uso de qualquer tipo de substância química para controle do vetor". 

“Trata-se de uma crítica mais ideológica que científica. Não foi feito nenhum estudo, é uma hipótese sem fundamento. Na ânsia de achar culpados, cai-se em uma teoria da conspiração”, afirma Milton Braida, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Dexter Latina. Segundo a empresa, o pyriproxyfen é "estudado desde 1999 e liberado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para consumo em água há mais de uma década", sendo "um hormônio juvenil sem análogo no corpo humano, que atua apenas no mecanismo de crescimento de artrópodes (insetos)".

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Brasil e EUA iniciam estudo sobre microcefalia e Zika vírus na Paraíba

O Ministério da Saúde, em parceria com o governo da Paraíba e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis (CDC) dos Estados Unidos, iniciou hoje um estudo de caso controle de microcefalia relacionada ao vírus Zika no Brasil. A pesquisa contará com a participação de 17 técnicos do CDC, nove do Ministério da Saúde, além de técnicos do governo da Paraíba. O objetivo da pesquisa é estimar a proporção de recém-nascidos com microcefalia associada ao Zika, além do risco da infecção pelo vírus. As informações são do Ministério da Saúde.

“O Brasil tem atuado em parceria com outros países, estando à disposição da OMS desde o início, priorizando a investigação e o investimento em novas tecnologias que colaborem na busca de soluções e melhoria da assistência”, ressaltou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

O anúncio foi feito pelo ministro durante reunião nesta terça-feira (16) com 24 embaixadores dos estados membros da União Europeia, em Brasília, para apresentar as medidas adotadas pelo Brasil para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e vírus Zika. Na ocasião, o embaixador da União Europeia, João Cravinho, informou ao ministro da abertura de uma linha de crédito para pesquisa no valor de 10 milhões de euros para estudos sobre Zika. Todas as instituições do mundo poderão participar do edital que deve ser lançado no dia 15 de março.

A Paraíba é o segundo estado com maior número de casos suspeitos de microcefalia no país. Ao todo, foram noticiados 756 casos, sendo 54 confirmados, 275 descartados e 427 em investigação.

O trabalho será realizado durante 50 dias com a coleta de informações de mulheres que tiveram bebês com ou sem microcefalia, recentemente, no estado. Para cada caso com microcefalia, serão escolhidas três mães da mesma região cujo bebê não possui a doença. A expectativa é que cerca de 800 pacientes sejam avaliados. O estudo deve terminar em abril deste ano.