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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Restaurantes populares de São Paulo aderem ao movimento Segunda Sem Carne

Desde o último dia 14 de dezembro, a rede de restaurantes populares “Bom Prato”, projeto do Governo do Estado de São Paulo, está fazendo parte do movimento “Segunda Sem Carne”.  
A iniciativa tem o propósito de contribuir para a saúde dos usuários do Bom Prato, aumentando a ingestão de proteínas vegetais, como soja e outros alimentos que evitam o diabetes, hipertensão, obesidade e doenças cardiovasculares. 
Na Assembleia Legislativa de São Paulo tramita o projeto de lei 580/12, de deputado Feliciano Filho (PEN), que prevê que, às segundas-feiras, a carne e seus derivados devem ficar de fora dos pratos de restaurantes, lanchonetes, bares, escolas, refeitórios e estabelecimentos ligados aos órgãos públicos estaduais.
Quando o parlamentar apresentou o Projeto de Lei da Segunda Sem Carne, ele pensou, segundo sua assessoria, justamente na dor que um ser vivo teve de passar ao ser sacrificado para se tornar alimento. Ele ressalta que, com adesão de todos os restaurantes da rede Bom Prato, isso significaria cerca de seis toneladas a menos de carne, o equivalente a 30 vacas adultas.
O objetivo do projeto está entrelaçado diretamente aos direitos dos animais, à crise ambiental, ao aquecimento global, à perda de biodiversidade, às mudanças climáticas e às diversas doenças que afligem o mundo, incluindo as cardiovasculares, crônicas degenerativas, colesterol elevado e diversos tipos de câncer e diabetes, relacionados ao consumo de carne e seus derivados.

Para Feliciano, a aprovação do projeto é importante, pois além de diminuir o consumo de carne auxiliando na melhoria da saúde dos paulistanos, trará mudanças significativas para a causa de defesa animal.
“Nossa esperança é que esse projeto tenha o mesmo efeito da Lei Feliciano (nº 12.916/08), que proíbe a matança indiscriminada de cães e gatos nos canis municipais. Essa norma provocou tamanha mudança de paradigma que vem sendo copiada na maioria dos estados brasileiros”, afirma.