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quarta-feira, 29 de abril de 2020

Número de assassinatos no Brasil cresce 8% no primeiro bimestre do ano. Goiás tem redução


O número de assassinatos no Brasil cresceu 8% nos dois primeiros meses deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Monitor da Violência, uma parceria do portal G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-UNESP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

De acordo com o levantamento oficial obtido junto aos estados e o Distrito Federal, houve 7.743 mortes violentas em janeiro e fevereiro de 2020. No mesmo período do ano passado, foram 7.195. Das 27 unidades da federação, 20 apresentaram crescimento de assassinatos no primeiro bimestre.
O Nordeste puxou a escalada de mortes violentas, com aumento de 22,7%. Os nove estados da região tiveram alta nos números. O Ceará é o estado que mais preocupa, pois o número de vítimas mais do que dobrou, de 357 para 717. A região Sul teve alta de 3%. Já Centro-Oeste (8,3%), Norte (5,1%) e Sudeste (0,6) apresentaram queda no número de assassinatos.

Sete estados conseguiram reduzir o índice de violência: Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Roraima. Este último registrou a maior queda do país: 47,5%, passando de 40 assassinatos em janeiro e fevereiro de 2019 para 21 no mesmo período deste ano.

A alta de assassinatos neste ano reverte, a princípio, a tendência de queda registrada em 2019. No ano passado, o Brasil registrou 19% de retração no índice, recorde positivo e o melhor desde que a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública teve início.

Por Felipe Moura/Agência do Rádio Mais

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

3º Curta Canedo debaterá violência contra a mulher



O festival de cinema Curta Canedo 2018, que será realizado entre 20 e 22 de setembro, em Senador Canedo, região metropolitana de Goiânia, abrirá espaço para a discussão da violência contra a mulher. “Miguel”, filme com roteiro e direção de Natália Grecco, retrata a vida de uma mulher agredida pelo marido cujo filho sofre as consequências psicológicas da situação. Vivida pela atriz Cris Lopes, a personagem Clara luta para amenizar as consequências da opressão e da agressividade do marido.

"Resolvi apoiar a divulgar o tema para que possamos debater soluções e mudanças de atitude tanto das mulheres, que devem se valorizar, assim como os homens, que devem respeitar e amar suas mulheres", diz Cris Lopes. "Os pais e mães precisam entender sua responsabilidade no exemplo para seus filhos para não afetá-los psicologicamente com traumas e dificuldades de relacionamento no futuro", avalia.

Assista ao teaser:



Com carreira internacional, Cris Lopes realizará no domingo, 22, logo após a exibição do curta, um debate com o tema O Cinema Pelo Fim da Violência Contra a Mulher. A discussão terá a participação ainda de movimentos femininos, jovens e a comunidade em geral.

"Nasci nos anos 1970 em uma época em que o machismo ainda era muito predominante. Meus pais nunca brigaram ou discutiram na frente dos filhos na minha infância, mas foram socorrer casais amigos que brigavam e até se agrediam", conta Cris Lopes. "Por essa razão, e com o filme, acho que conversar com calma e harmonia é algo que precisamos praticar, porque normalmente as pessoas estão na defensiva em primeiro lugar e, na vida a dois, o entendimento deve vir primeiro para preservar toda a família", conclui.

Miguel, protagonizado também pelo ator Caue Camargo, já foi exibido no Festival de Cinema de Caruaru (PE) e em São Paulo, no Cinefest Votorantim. Em outubro será exibido na Argentina, no Festival de Cine INUSUAL de Buenos Aires.

A exibição em Senador Canedo será no sábado, 22, às 9h, na Praça Criativa Jardim das Oliveiras.

Cris Lopes desenvolve carreira internacional e, em breve, estreia no longa canadense Freer, que terá lançamento nos USA e Canadá e, em breve, estará na Netflix.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Jornal Extra cria editoria de Guerra para assuntos do Rio

Apesar da convicção do ministro da Defesa, Raul Jungmann, de que a "inteligência" vencerá o crime organizado no Rio de Janeiro, até o momento, as ações de segurança na cidade não parecem ter dado resultado - nem os criminosos parecem ter se incomodado. Com os índices de violência crescentes, o jornal Extra decidiu criar a editoria de Guerra para tratar dos crimes praticados na Cidade Maravilhosa.

Segundo reportagem do Comunique-se, o jornal informa que “continuará a noticiar os crimes que ocorrem em qualquer metrópole do mundo: homicídios, latrocínios, crimes sexuais. Mas tudo aquilo que foge ao padrão da normalidade civilizatória, e que só vemos no Rio, estará nas páginas da editoria de guerra”.

"Vamos golpear o crime organizado, as operações não serão anunciadas, só quando forem deflagradas. O que vai presidir as operações é a inteligência. A palavra-chave é inteligência. Queremos chegar no comando do crime", anunciou Jungmann em julho.

Porém, citando dados sigilosos do próprio governo, o Extra avalia que a situação está longe de ser resolvida, apesar das promessas do ministro: "No Facebook, o post que anuncia a nova editoria traz a capa do jornal com reportagem especial de Rafael Soares. Na apuração, intitulada 'Dossiê secreto do Estado revela: É Guerra', o jornalista revela o teor de documentos que estão sob sigilo até 2021. O post já gerou mais de 2 mil compartilhamentos e 3 mil reações, além de inúmeros comentários dos leitores.", diz a reportagem do Comunique-se.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Jornalistas poderão comunicar ameaças e receber proteção do governo

Parceria entre a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) no projeto SOS Jornalista busca criar um mecanismo pelo qual os comunicadores, vítimas de qualquer tipo de violência, poderão denunciá-la e receber proteção do Estado.

Segundo o site Comunique-se, há um mês, a ABI vem negociando com a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça um Termo de Cooperação para estabelecer um canal oficial no governo, para onde essas denúncias de violência poderão ser encaminhadas. As expectativas são de que o documento seja firmado até meados de novembro.

Leia a reportagem completa no Comunique-se.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Bala de borracha matou motorista em Goiânia

A Polícia Militar foi proibida de usar balas de borracha contra manifestantes hoje em São Paulo. Não sem tempo: ficou clara a barbárie contra, inclusive, jornalistas nos últimos dias. Aos que defendem tal arma, vale lembrar: elas matam, sim. Em 1999 o motorista de ônibus José Marcos Ferreira da Silva, então com 36 anos, foi morto pelo batalhão de choque da PM goiana dentro do campus da Universidade Federal de Goiás quando participava de um protesto pela implantação do transporte alternativo em Goiânia. O tempo passa; a memória fica.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Vídeo mostra jornalista sendo cercado, espancado e preso pela PM paulista quando cobria manifestação

Do Portal Aprendiz

Vídeo mostra jornalista do Portal Aprendiz sendo agredido ao ser preso em manifestação

Acaba de ser divulgado pelas redes sociais vídeo que mostra o momento em que o jornalista Pedro Ribeiro Nogueira, repórter do Portal Aprendiz, é detido pela Polícia Militar em São Paulo. As imagens deixam claro – a partir dos 35 segundos do vídeo – que Nogueira é cercado por um grupo de policiais e duramente agredido. 



O jornalista foi um dos profissionais da imprensa punidos pela polícia militar por exercer sua função de registrar os acontecimentos e reportá-los à sociedade. Ele cobria as manifestações contra o aumento das tarifas de transporte no centro de São Paulo e, como outros profissionais da Folha de S. Paulo, Portal R7, Brasil de Fato e outros veículos, foi detido.
Até o momento, o jornalista continua preso. Ele foi indiciado por crimes de dano qualificado e formação de quadrilha.

O portal aprendiz divulgou nota de repúdio contra a truculência da PM

Nota de repúdio ao ataque à liberdade de imprensa e à prisão do repórter do Portal Aprendiz

A Associação Cidade Escola Aprendiz declara publicamente o repúdio diante das agressões e prisões feitas a jornalistas na ocasião da cobertura do Ato Contra o Aumento da Passagem, organizado pelo Movimento Passe Livre.
Um dos atingidos foi Pedro Ribeiro Nogueira, jornalista do Portal Aprendiz. Na noite da última terça-feira, dia 11 de junho, ele foi ao Ato em São Paulo pautado para fazer a cobertura do protesto para o site, um dos braços de comunicação da Associação. Na ocasião, foi preso errônea e injustamente. O que vimos foi uma ação policial baseada na truculência e na violência, o que constituiu um abuso contra as liberdades democráticas e um ataque violento à liberdade de imprensa.

A ação contra os jornalistas de forma geral naquela noite constitui um ato de censura por parte do Estado e das forças policiais. Da mesma forma que não apoia os danos ao patrimônio público trazidos por parte dos manifestantes, o Aprendiz repudia o abuso de poder e o cerceamento da liberdade de expressão que foram flagradas por parte da polícia militar neste evento.  Lamentamos que, ainda nos dias de hoje, alguns jornalistas sejam calados forçosamente, vítimas de uma censura que parece ter sido herdada do tempos da Ditadura Militar. É o país inteiro que perde com isso.