sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Votação da reforma da Previdência é fictícia, diz Caiado

A pauta do governo de votação da reforma da Previdência no dia 19 de fevereiro é uma ficção, afirmou o senador goiano Ronaldo Caiado (DEM). Defensor de antecipação das eleições no momento do impeachment de Dilma Rousseff, Caiado entende que, ao adotar práticas condenadas pela sociedade - ao nomear, por exemplo, ministros denunciados por corrupção -, Michel Temer perdeu credibilidade.

Caiado também comentou sua pré-candidatura ao governo de Goiás. "A base do governo está fragmentada", afirmou.

As declarações foram dadas durante gravação do programa Polithéia, da Fonte TV, que vai ao ar neste domingo, 22 horas.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Que tal um guarda-chuva invertido?

O Quico queria uma bola quadrada. Agora, inventaram o guarda-chuva invertido. Brincadeiras à parte, parece uma boa ideia, não? Dê uma olhada:


Segundo o fabricante, o SuperBrella, além de fechar ao contrário, tem nanotecnologia, repelindo a água e ficando sempre seco. Se você se interessou, dê uma olhada aqui.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Movimento República de Curitiba quer impeachment de Gilmar Mendes

Gilmar Mendes é alvo de 5 pedidos (F: Agência Brasil)
A jornalista Elisa Robson e pelo empresário Paulo Generoso, do Movimento República de Curitiba, protocolaram no final de 2017 no Senado um pedido de impeachment do ministro do STF Gilmar Mendes. O documento, o sexto apresentado à Casa, recebeu o reforço de de um abaixo-assinado virtual com 1,7 milhão de apoios.

De acordo com o site Congresso em Foco, "o documento aponta o que os autores da ação consideram conduta incompatível de Gilmar com a honra, a dignidade e o decoro de suas funções; o exercício de atividade político-partidária; a prática de atitude patentemente desidiosa no cumprimento dos deveres do cargo; o proferimento de julgamento quando deveria se declarar legalmente suspeito na causa, e o estabelecimento de relações com investigados. (...) Além de Gilmar, também são alvos de pedido de impeachment os ministros Dias Tóffoli e Ricardo Lewandowski".

Dos outros cinco pedidos de destituição de Gilmar Mendes, dois foram rejeitados monocraticamente pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Déficit da Previdência é de apenas 63% do que não pagaram os grandes devedores

Ministro Meirelles e Roberto Caetano, sec. da Previdência (F: EBC)
De acordo com dados do governo interino, o déficit da Previdência em 2017 foi de R$ 268 bilhões. Os números levam em conta os gastos do INSS e dos regimes próprios dos servidores da União. O valor, no entanto, representa apenas 63% dos R$ 426 bilhões que a Previdência tem a receber dos grandes devedores.

Segundo dados do próprio governo, em fevereiro do ano passado havia mais de 500 grandes devedores, entre empresas públicas, privadas, fundações, governos estaduais e prefeituras. O levantamento foi feito pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, responsável pela cobrança dessas dívidas.

Além de empresas falidas, como a Varig e a Vasp, a lista inclui grandes conglomerados econômicos, como a mineradora Vale (R$ 275 milhões) e a JBS, da Friboi, com R$ 1,8 bilhão, a segunda maior. A lista inclui ainda bancos públicos e privados, como a Caixa Econômica Federal (R$ 549 milhões), o Bradesco (R$ 465 milhões), o Banco do Brasil (R$ 208 milhões) e o Itaú Unibanco (R$ 88 milhões).

O tamanho da dívida, especialmente de bancos e empresas em plena atividade, fragiliza o discurso do governo sobre a necessidade da Reforma da Previdência.

(*) Com informações da EBC

Confusão societária provoca falência do Diário de S. Paulo

Uma decisão do juiz Marcelo Barbosa Sacramone, da 2ª Vara de Falências de São Paulo, provocou a suspensão das atividades do jornal Diário de S. Paulo a partir de hoje. A sede do impresso foi lacrada pela justiça temporariamente por cinco dias até que seja nomeado um gestor para o jornal pelo administrador judicial.

De acordo com reportagem do Comunique-se, "o caso se trata de uma confusão societária envolvendo o impresso e as marcas Editora Fontana, Editora Minuano e Cereja Serviços de Mídia. (...) a Editoria Minuano – empresa processada – tem 99,99% do seu capital social detido por Nilson Luiz Festa e 0,01% por Editora Fontana que, por sua vez, tem a titularidade de suas quotas detidas em 88,05% pela Cereja Serviços de Mídia, 11,91% pela Minuano e 0,04% por Nilson. A Cereja tem suas quotas detidas em 92,5% pela Minuano e 9% por Luiz Cezar Garcia. O Diário de S. Paulo tem suas cotas detidas pela Minuano e por Luiz Cesar Garcia. O processo mostra que existe grande confusão societária, gerencial e laboral entre as empresas."

O Diário vai tentar retomar as atividades também via judicial.