sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Francischini quer barrar entrevista de esfaqueador Adélio. Tem algo a esconder?

Francischini, ao lado de Aécio: o que esconder? (Divulgação)
Nota divulgada pela assessoria do deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR), candidato à reeleição, causa estranheza. Ele quer censurar uma possível entrevista de Adélio Bispo de Oliveira, o responsável pelo esfaqueamento de Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora (MG). Segundo a informação, o deputado, que era secretário estadual de Segurança Pública à época do massacre de professores no Centro Cívico, em Curitiba, entrou na justiça para que o criminoso seja impedido de participar de um "programa de TV de grande audiência aos domingos".

O pedido causa estranheza porque seria uma oportunidade para Adélio esclarecer o que todo o Brasil quer saber: por que esfaqueou o candidato líder nas pesquisas? Houve algum mandante? A quem interessaria a morte de Bolsonaro? Quem ocuparia seu lugar nesse caso?

Perguntas que, caso Francischini sai vitorioso, continuarão ocultas. A quem interessa esconder a verdade?

Leia a nota:

"Delegado Francischini vai à Justiça para impedir entrevista de Adélio para TV

Delegado Francischini (PSL), deputado federal e candidato a deputado estadual pelo Paraná nestas eleições, protocolou nessa quinta-feira (20), na Justiça Federal de Juiz de Fora, pedido para que Adélio Bispo de Oliveira seja impedido de dar entrevistas. 

O site O Antagonista noticiou que a defesa de Adélio estava tentando obter autorização da Justiça para sua participação num programa de TV de grande audiência aos domingos.

"Parecem que querem matar Jair Bolsonaro pela segunda vez. Permitir que seu quase assassino dê entrevista aos grandes meios de comunicação é matar moralmente o candidato que ainda está em recuperação e é a maior vítima de tudo isso. Não podemos permitir que um presidiário vá a público denegrir a imagem do Bolsonaro mais uma vez", sentencia Francischini."

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Rola neles!, é o slogan de candidato no Mato Grosso do Sul; ouça o dingle

Meme pronto, a hashtag #rolaneles, utilizada pelo candidato a deputado estadual pelo Mato Grosso do Sul Hugo Rogério Santos ganhou as redes sociais. Tudo graças ao nome de urna escolhido pelo servidor público de 32 anos, Rola.

"Vamos gritar: Rola neles!
A Assembleia merece...
Eu quero Rola na Assembleia
Eu quero Rola na Assembleia..."

Ouça o dingle:


Invasão ao grupo de mulheres contra Bolsonaro aumentou a visibilidade do movimento, segundo a Mackenzie

Invasão de grupo de mulheres provocou onda de reação (Reprodução)
A provável ideia de inviabilizar a mobilização de mulheres contra Bolsonaro invadindo o grupo no Facebook pode ser um tiro no pé dos apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o professor de Marketing da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, Alexandre Coelho, a repercussão do ato está dando ainda mais visibilidade ao grupo que até ontem contava com a adesão de mais de 2 milhões de mulheres.

A comunidade no Facebook "Mulheres Unidas Contra Bolsonaro" foi invadida, saiu do ar por duas vezes, mas já voltou às mãos das administradoras.

"A estratégia de divulgação nas redes sociais precisa levar em consideração diversos fatores e não é tão simples como se pensa já que na internet qualquer um tem voz. Se a iniciativa dos invasores era frear a mobilização, eles acabaram criando um movimento contrário. O grupo acabou ganhando mais repercussão e até visibilidade internacional", explica o professor.

(*) Da assessoria do Mackenzie

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Cida quer Beto Richa fora da coligação

Cida: PSDB já não está na campanha (F: Divulgação)
A governadora Cida Borghetti (PP) e candidata à reeleição defende a saída do ex-governador e candidato ao Senado Beto Richa (PSDB) fora da coligação de campanha.

A informação é do Gazeteiro. Beto é investigado por suspeita de corrupção no programa de locação de máquinas do governo do Paraná Patrulha Rural. Está solto graças a um salvo conduto de Gilmar Mendes.

"Estou solicitando aos partidos da coligação a retirada da indicação de Beto Richa ao Senado para que ele possa se dedicar a sua defesa”, disse durante coletiva em Toledo, nesta segunda-feira (17).

Segundo Cida, a operação do Gaeco batizada de Rádio Patrulha e a divulgação das gravações dos diálogos de Beto Richa tornaram a situação insustentável.

“Não aceito, não admito, não compactuo com nenhum ato de desvio de conduta. Quando assumi o Governo do Estado um dos meus primeiros atos foi a criação da Divisão de Combate à Corrupção”.

Diversas lideranças do PSDB como o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ademar Traiano, vice-presidente do PSDB, e o ex-chefe da Casa Civil, deputado federal Valdir Rossoni, e o ex-deputado federal e ex-Chefe da Casa Civil, Cesar Silvestre, estão apoiando abertamente o candidato Ratinho Jr (PSD).
E ainda que o próprio Beto Richa, já vinha realizando campanha solo sem assumir a candidatura de Cida ao Governo.

Não há portanto, razão para que a coligação continue a atender o PSDB, já que sua maioria não apoia Cida, a candidata da coligação.

FATOS DO PRIMEIRO MANDATO –
A operação Rádio Patrulha investiga desvios relacionados ao programa Patrulha no Campo.

Os fatos investigados ocorreram no primeiro mandato do ex-governador Beto Richa, nesse período Cida era deputada federal.

Já dois dos principais coordenadores da campanha de Ratinho Jr ocupavam posição de destaque na primeira gestão. Norberto Ortigara era o secretário da Agricultura e o deputado estadual Guto Silva ocupava sub-chefia da Casa Civil.

domingo, 16 de setembro de 2018

Padre Marcelo divulga vídeo desmentindo apoio a #elenão

As simulações de segundo turno que apontam derrota do Bolsomico, em todos os institutos de pesquisa, para todos os candidatos, exceto Fernando Haddad, com quem tem empate técnico, parece ter desesperado a jumentaiada.

Em um áudio de 16 minutos e 57 segundos de uma suposta pregação, um suposto padre Marcelo Rossi declara apoio e pede votos para o inominavel. Apesar de conter aberrações de raciocínio como "se vencerem, qualquer partido de esquerda vai implantar o comunismo no Brasil (?!)", a gravação é muito bem feita, com voz, trejeitos, interjeições que imitam com quase perfeição Marcelo Rossi. E, claro, com a limitação intelectual generalizada que é característica inerente aos apoiadores do Mico, enganou muita gente.

Não vou reproduzir aqui para não contribuir com a fake news. Mas, neste domingo, o verdadeiro padre Marcelo Rossi divulgou um vídeo desmentindo os bandidos e pedindo ajuda para compartilhar a informação.

Assista: