Os advogados do ex-presidente Lula protocolaram ontem no STF uma Reclamação Constitucional para ter acesso à delação premiada de José Adelmário Pinheiro Filho e Agenor Franklin Medeiros, da OAS.
De acordo com os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, Pinheiro e Medeiros reconheceram, durante depoimento prestado na
condição de réus ao juiz Sérgio Moro, em 04 de maio, "que estavam negociando delação premiada com o Ministério Público
Federal (MPF), mas, na oportunidade, foi negado à
defesa acesso a qualquer informação adicional ou, ainda, às
diligências já documentadas".
Ainda de acordo com os defensores de Lula, "O Juízo de Curitiba apenas autorizou o MPF, posteriormente,
a informar a situação das delações, 'caso eventual
acordo tenha sido celebrado e não esteja sob sigilo decretado por
jurisdição de hierarquia superior, o seu teor'”.
Para os advogados, "É público e notório que os executivos da OAS tentam há muito
tempo destravar suas delações. Diversos veículos de imprensa já
noticiaram a existência de um suposto condicionamento do MPF
prevendo necessariamente a referência a Lula, para fechar os
acordos. Os pedidos de investigação que levamos à
Procuradoria Geral da República com base nesse material foram
sumariamente arquivados, reforçando a necessidade de termos acesso a
todo o processo de delação."
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quarta-feira, 31 de maio de 2017
terça-feira, 30 de maio de 2017
Defesa de Lula vai ao TRF contra decisão de Moro
Os advogados que defendem o ex-presidente Lula decidiram apelar ao TRF4 contra uma decisão do juiz Sérgio Moro. A defesa de Lula pediu uma perícia em documentos apresentados por José Adelmário
Pinheiro Filho, da OAS. A alegação é de que, embora a troca de e-mails citada por Pinheiro seja datada de 2012, há uma referência a uma reportagem do Estadão de 2016. Moro negou a perícia. Abaixo, a nota da defesa:
A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao TRF4 para rever o ato do Juízo da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba e determinar a instauração do incidente de falsidade documental e a realização das provas necessárias para apurar a extensão das alterações realizadas no documento apresentado por José Adelmário Pinheiro Filho nos autos da ação penal n. 5022040-92.2017.4.04.7000/PR.
"NOTA
A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao TRF4 para rever o ato do Juízo da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba e determinar a instauração do incidente de falsidade documental e a realização das provas necessárias para apurar a extensão das alterações realizadas no documento apresentado por José Adelmário Pinheiro Filho nos autos da ação penal n. 5022040-92.2017.4.04.7000/PR.
A medida tem previsão no
artigo 145 do Código de Processo Penal e a parte tem o direito de
submeter à perícia papéis juntados no processo, quando houver
possibilidade de falsidade total ou parcial do material.Os papéis foram
apresentados por Pinheiro no dia 15/05/2017.
Há uma cadeia de supostos
e-mails que, embora indiquem terem sido remetidos em 06/09/2012, fazem
referência a uma reportagem do portal do jornal O Estado de S. Paulo de
04/03/2016.
O magistrado reconheceu
ter havido inclusão de conteúdo nos e-mails, mas diz, sem qualquer base,
tratar-se de "comentário descritivo”, colocado por um advogado
“provavelmente contratado pela OAS ou por José Adelmário Piinheiro
Filho”. Assim, segundo o juiz Sérgio Moro, o questionamento sobre a
autenticidade "não faz sentido"
Cristano Zanin Martins"
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Lulinha nega ter recebido favores de lobista
Lulinha nega. (Foto: O Globo) |
Leia abaixo a nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A
defesa do Sr. Fabio Luís Lula da Silva esclarece que ele jamais recebeu
dinheiro ou favores do lobista Fernando Soares, ao contrário do que
afirmou Lauro Jardim em sua coluna publicada na edição de 11/10/2015 do
jornal "O Globo".
Observa,
ainda, que a afirmação do jornalista não foi acompanhada de qualquer
elemento concreto e idôneo que pudesse respaldá-la.
Cristiano Zanin Martins
Teixeira, Martins & Advogados
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