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terça-feira, 29 de maio de 2018

Para a Folha, desemprego aumentou; para o G1, recuou

À esquerda, manchete da Folha; G1 foi mais generoso com o governo

Os dados do desemprego divulgados hoje pelo IBGE tiveram interpretações diferentes entre alguns veículos de comunicação. Para o Folha de S.Paulo, o desemprego aumentou. Para o G1, da Globo, o desemprego diminuiu.

Nenhuma das duas informações está errada. A Folha compara os dados do trimestre encerrado em abril com o encerrado em janeiro. Entre novembro de 2017 e janeiro de 2018, o índice era de 12,2% e, entre fevereiro e abril deste ano, o número saltou para 12,9%.

Já o G1 preferiu outro recorte: comparou os trimestres encerrados em abril e março, quando houve ligeira queda, de 13,1% para 12,9%.

Como, para a maioria dos leitores, o que vale é a manchete, porque poucos se dão ao trabalho de ler a notícia, cada veículo serve ao seu senhor.

domingo, 27 de maio de 2018

Candidato ao Senado, coronel da PM Goiás chama Temer de "Pinóquio" e prega desobediência

"Esse é o meu senador", diz fã do coronel (Reprodução Facebook)
Circula desde ontem na internet um vídeo gravado pelo tenente-coronel Caixeta, da Polícia Militar de Goiás, em que o policial chama Michel Temer de "grande mentiroso" e "Pinóquio" ao comentar a greve dos caminhoneiros. Segundo Caixeta, o governo interino mente ao dizer que irá desobstruir as rodovias usando forças militares. "As rodovias federais não estão obstruídas", diz. "O acordo que você anunciou entre o governo e os caminhoneiros é uma grande mentira. Prova disso é que os caminhoneiros estão aqui na BR. Você fez acordo com algum sindicato pelego que não tem representatividade", completa Caixeta. O coronel também desqualifica o Judiciário e o Congresso. "Os militares já escolheram o povo", ameaça. Seria uma conclamação a um golpe sobre o golpe?

Nada disso. A julgar pelo seu perfil no Facebook, o tenente Walter Caixeta de Araújo, na verdade, é pré-candidato ao Senado e, consequentemente, espera ganhar alguns votos com a postagem. Parece ter dado certo. O vídeo vem recebendo muitas manifestações de apoio.

Assista:


segunda-feira, 16 de abril de 2018

Empresa ganha na justiça direito de não recolher contribuição previdenciária patronal

O Grupo Marpa – Marcas, Patentes e Gestão Tributária, líder no registro de marcas, patentes e gestão tributária do sul do país, ganhou na Justiça Federal de Porto Alegre, Novo Hamburgo e Caxias do Sul um pedido liminar para empresas que fazem parte de sua carta de clientes. A ação visa suspender a exigibilidade da Contribuição Previdenciária Patronal, do SAT e da contribuição devida aos terceiros sobre os valores referentes ao aviso prévio indenizado e o terço constitucional de férias.

Segundo o diretor jurídico do Grupo, Dr. Eduardo Rossi Bitello, o processo foi em desfavor da União - Fazenda Nacional, de acordo com o artigo 311, inciso II do Novo Código de Processo Civil e no artigo 151, inciso V, do Código Tributário Nacional. “A ação suspende a exigibilidade de verbas pagas pelo empregador a título de terço de férias, auxílio doença, auxílio acidente, aviso prévio indenizado, salário maternidade e paternidade, férias, bem como a devolução dos valores recolhidos a este título, nos últimos cinco anos, devidamente corrigidos pela Taxa SELIC”, explica o advogado.

Para o presidente do Grupo, Valdomiro Soares, cada empresa é única e a gestão correta dos tributos é fundamental para o crescimento dela. “Nosso corpo jurídico faz uma análise criteriosa referente a qualquer normativa divulgada pela Receita Federal. Nosso objetivo é oferecer aos nossos clientes todo o auxilio necessário de acordo com cada situação”, salienta Soares.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Fim da esperança: Dr. Rey desiste de disputar a Presidência

Doctor Rey desiste da Presidência (Reprodução Facebook)
A esperança do brasileiro por um futuro melhor está se esvaindo. O cirurgião plástico Robert Rey (PRB), mais conhecido como Doctor Rey, desistiu de disputar a Presidência da República em outubro. O médico diz que disputará uma cadeira na Câmara Federal por São Paulo. As informações são do Estadão.

Em vídeo publicado em sua página no Facebook, Dr. Rey alega questões familiares para a desistência, mas diz que, em quatro anos, poderá se "dedicar 200% ao Brasil". O cirurgião diz que será um "espião" do eleitor e que vai trazer o "sistema americano honesto" para o Congresso brasileiro.

Assista ao vídeo aqui.

Número de inadimplentes acelera pelo sexto mês seguido

Ao contrário do que prometiam os políticos que participaram do golpe contra o governo eleito de Dilma Roussef, a situação do país não melhorou. Dois anos após a posse do interino Michel Temer no comando do país, os números da economia continuam piorando. 

O número de inadimplentes no país vem batendo recordes mensais. O volume de consumidores com contas em atraso e registrados em cadastros de inadimplentes acelerou pelo sexto mês seguido e cresceu 3,13% no último mês de março na comparação com o mesmo período do ano passado. Na comparação mensal, isto é, entre março e fevereiro deste ano, o crescimento foi mais modesto, com alta de 0,85%. Em termos absolutos, aproximadamente 62,1 milhões de brasileiros encerraram o primeiro trimestre de 2018 com restrições no CPF para fazer compras a prazo ou obter empréstimos e financiamentos, por exemplo. Os dados foram apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Confira o avanço dos endividados:


(*) Com informações da assessoria de imprensa

terça-feira, 27 de março de 2018

Tiros contra Lula: Jungamann desmente Beto Richa


Gleisi Hoffmann mostra marca de bala em ônibus (Repdodução)
O ministro da Segurança do governo interino, Raul Jungmann (PPS), desmentiu o governo do Paraná, comandado até ontem por Beto Richa (PSDB), de que não haveriam sido solicitadas medidas de segurança durante a passagem da caravana de Lula pelo Paraná. Em carta encaminhada à presidente nacional do PT, a senadora paranaense Gleisi Hoffmann, Jungmann (que permanece no governo Temer mesmo com seu partido tendo "abandonado" a base) confirma ter recebido o roteiro de Lula pelo sul e afirma ter encaminhado "as mesmas informações às autoridades estaduais competentes nas esferas policial e rodoviária". O ministro afirmou ainda estar "sendo realizadas ações integradas entre polícias militares federais e estaduais com vistas ao reforço de medidas preventivas e ostensivas de segurança, a fim de garantir o direito de manifestação e, em particular, a segurança dos ex-Presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff".

Após os tiros disparados contra um ônibus da caravana em que Lula estava, o governo do Paraná divulgou nota afirmando que "não houve, por parte do ex-presidente, o pedido de escolta". O secretário geral do PT no Paraná, o ex-deputado Ângelo Vanhoni, também divulgou o ofício encaminhado no dia 14 de março ao secretário estadual de Segurança Pública, Júlio Cezar
Padre Idalino sofre agressão (Reprodução)
Reis, solicitando "aos organismos de Segurança Pública do Estado do Paraná o apoio de medidas que possa garantir a segurança e tranquilidade para esses eventos". Os petistas também negaram a informação do governo Richa de que Lula havia chegado de helicóptero ao local. Além dos tiros, a passagem de Lula pelo sul foi marcada por protestos, conflitos e agressões, entre elas, ao padre Idalino Alflen, de 64 anos, espancado por manifestantes.


Veja os documentos abaixo:


Nota do governo do Paraná

"O Departamento da Polícia Civil do Paraná informa que uma equipe da Delegacia de Laranjeiras do Sul está no local, na Universidade Fronteira Sul, verificando a situação junto à comitiva do ex-presidente Lula. Será feita uma perícia no ônibus e se constatado um disparo de arma de fogo será aberto um inquérito policial para apurar os fatos.

Importante ressaltar que o ex-presidente não estava no ônibus. Ele chegou de helicóptero no local.

A Polícia Militar do Paraná reforçou o policiamento nos locais de manifestação pré determinados junto à comitiva do ex-presidente. Não houve, por parte do ex-presidente, o pedido de escolta."

Ofício do PT:


Carta de Jungmann




segunda-feira, 12 de março de 2018

UFG também ofertará disciplina “O Golpe de 2016 e o futuro da Democracia no Brasil"

Assim como a UNB, a Universidade Federal de Goiás vai ofertar a disciplina optativa "O Golpe de 2016 e o futuro da Democracia no Brasil". A decisão veio mesmo após ameaça do ministro da Educação do governo interino, Mendonça Filho, de tomar medidas contra a universidade brasiliense. Segundo reportagem de O Popular, a professora Margareth Pereira Arbués, uma das organizadoras da disciplina, ressaltou que a universidade "tem o dever histórico de refletir e debater as implicações do golpe sobre os direitos sociais e a democracia brasileira".

Outras nove universidades, segundo a reportagem, já manifestaram interesse em oferecer o conteúdo, especialmente após a ameaça de Mendoncinha contra a UNB.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Com Temer e aliados, Brasil recua em índice internacional de combate à corrupação

Aos poucos, a percepção de parte dos brasileiros de que o golpe de estado que derrubou a presidente eleita Dilma Roussef serviria apenas para interromper o livre combate à corrupção por parte das instituições vem se concretizando. Entre declarações como a do diretor geral da PF, Fernando Segovia, de que um inquérito contra o interino Michel Temer, ainda em andamento, terminaria em pizza, e a clara boa vontade dos órgãos investigadores e da própria Justiça com integrantes do governo e aliados investigados - alguns flagrados em atos ilícitos,
Um dos principais aliados de Temer, Rocha Loures
é flagrado com mala de dinheiro (Reprodução)
o Brasil caiu no ranking internacional que mede a percepção da corrupção.


De acordo com o Estadão, "em uma escala que vai de 0 a 100, em que zero significa altamente corrupto e cem, altamente íntegro, o indicador brasileiro recuou três pontos, de 40 para 37", desde que Temer e seus aliados assumiram o comando do país. Dos 180 países analisados, apenas 62 pioraram suas posições, grupo do qual faz parte o país das malas de dinheiro e das conversas pouco republicanas entre governantes e empresários corruptos.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

CPI da Previdência aponta que governo é o principal responsável pelo desequilíbrio

O relatório da CPI da Previdência no Senado aponta que são as ações e omissões do próprio governo - e não o trabalhador - as responsáveis pelo desequilíbrio das contas no setor. Entre as "posturas negativas" do governo interino de Michel Temer e anteriores, estão "a utilização dos recursos do fundo previdenciário para políticas de construção de grandes obras sem o devido retorno financeiro; uma reduzida e errática participação contributiva nos termos do pacto tripartite (trabalhadores, empresas e Estado); o acúmulo de débitos previdenciários por parte das próprias empresas públicas; a tolerância com as empresas devedoras e o descumprimento do preceito constitucional que possibilita essas empresas devedoras a terem acesso a programas governamentais de crédito, benefícios fiscais, isenções, entre outros.

Na próxima terça-feira, 6, a partir das 9h, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) realiza audiência pública para debater o relatório. Foram seis meses de trabalho para apurar as contas da Previdência Social, entre oitivas, análise de documentos oficiais, pesquisas e leituras de trabalhos técnicos.

Para a reunião foram convidados os presidentes da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – ANAMATRA, da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil – ANFIP, do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional – SINPROFAZ; os diretores da EDUCAFRO, do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central - SINAL, Assuntos Parlamentares do IBDP, Aposentados e Pensionistas da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital – FENAFISCO; além de juízes, advogados e assessores.

A audiência é de caráter interativo e qualquer cidadão poderá participar enviando perguntas e comentários por meio do Portal e-Cidadania ou do Alô Senado, no telefone 0800 61 22 11.

Link da audiência: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoaudiencia?id=12818

(*) Com informações do portal E-Cidadania

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Número de empresas inadimplentes cresce 5,35% em 2017

Seguindo a onda de más notícias econômicas do governo interino de Michel Temer, levantamento mostra que o número de empresas inadimplentes continua crescendo no país. De acordo com o indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a alta foi de 5,35% em 2017 – em 2016 a variação anual havia sido de 5,01% e em 2015 de 11,9%.

“A crise econômica vivida pelo país nos últimos anos impôs severas dificuldades para empresas e consumidores, afetando a capacidade de honrarem todos os seus compromissos”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. “Ainda há efeitos da crise, mas também há sinais de retomada da economia. Para este ano, espera-se que, à medida que os negócios se recuperem, o fenômeno da inadimplência desacelere”, explica.


Outro indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de dívidas em atraso. Neste caso, o crescimento foi de 3,64% na comparação anual.

“Ter acesso ao mercado de crédito é fundamental para a manutenção e expansão dos negócios. As empresas que se deparam com a restrições ao seu nome devem buscar uma boa negociação para suas pendências, algo que pode ser favorecido pelo ciclo recente de queda dos juros””, avalia a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.


Os números revelam que o discurso de salvação da pátria adotado para justificar o impeachment não passava de uma falácia para tentar obter o apoio da sociedade. As práticas, continuaram as mesmas do governo derrubado, com sensível piora em diversos setores.

(*) Com informações da assessoria

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Um terço dos empresários não vê a reforma da Previdência como fundamental

O discurso do governo interino de Michel Temer de que a reforma da Previdência é fundamental para o país não convenceu todo o empresariado brasileiro. Apesar de 66% considerarem as mudanças necessárias, para 27% a reforma não é importante, ao passo que 7% não têm uma opinião formada a respeito. É o que revela uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com líderes empresarias dos ramos do comércio e serviços.

Faltando pouco menos de nove meses para o país escolher um novo presidente, a pesquisa do SPC Brasil e da CNDL também procurou investigar o que os líderes empresariais esperam do novo político que comandará o Brasil pelos próximos anos. De modo geral, os empresários mostram-se divididos: 39% estão indiferentes, 27% otimistas e 20% pessimistas com o resultado que sairá das urnas. A nota média para a esperança de que o Brasil vai melhorar depois das eleições é de 5,6 pontos em uma escala que varia de zero a 10.

Na avaliação dos empresários consultados, as três prioridades do próximo presidente eleito devem ser ampliar e apoiar medidas de combate à corrupção (55%), promover políticas de redução de impostos e da carga tributária (40%) e redução dos juros (34%), medida que fortalece a concessão de crédito e o consumo.


Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, embora ainda haja muita incerteza associada às próximas eleições presidenciais, os sinais de recuperação da atividade econômica são animadores e podem marcar o início de um ano melhor no país. “Eleições costumam trazer um componente de imprevisibilidade sempre capaz de afetar o humor dos mercados, em maior ou menor grau. Mas os sinais recentes de recuperação da economia podem minimizar essa preocupação.

A pesquisa ouviu 822 líderes empresariais de todos os portes que atuam nos segmentos do comércio e serviços nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos percentuais para uma margem de confiança de 95%.

Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas


(*) Com informações da assessoria

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Déficit da Previdência é de apenas 63% do que não pagaram os grandes devedores

Ministro Meirelles e Roberto Caetano, sec. da Previdência (F: EBC)
De acordo com dados do governo interino, o déficit da Previdência em 2017 foi de R$ 268 bilhões. Os números levam em conta os gastos do INSS e dos regimes próprios dos servidores da União. O valor, no entanto, representa apenas 63% dos R$ 426 bilhões que a Previdência tem a receber dos grandes devedores.

Segundo dados do próprio governo, em fevereiro do ano passado havia mais de 500 grandes devedores, entre empresas públicas, privadas, fundações, governos estaduais e prefeituras. O levantamento foi feito pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, responsável pela cobrança dessas dívidas.

Além de empresas falidas, como a Varig e a Vasp, a lista inclui grandes conglomerados econômicos, como a mineradora Vale (R$ 275 milhões) e a JBS, da Friboi, com R$ 1,8 bilhão, a segunda maior. A lista inclui ainda bancos públicos e privados, como a Caixa Econômica Federal (R$ 549 milhões), o Bradesco (R$ 465 milhões), o Banco do Brasil (R$ 208 milhões) e o Itaú Unibanco (R$ 88 milhões).

O tamanho da dívida, especialmente de bancos e empresas em plena atividade, fragiliza o discurso do governo sobre a necessidade da Reforma da Previdência.

(*) Com informações da EBC

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Confiança do consumidor termina o ano em baixa

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) caiu 0,5% em dezembro e atingiu 100,5 pontos. Ao longo do ano, o indicador tem alternado entre altas e baixas e, em dezembro, ficou em nível muito próximo ao do fim de 2016. As informações são de pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira, 19 de dezembro.

Conforme o levantamento, o índice está 7% menor do que a média histórica de 108,1 pontos. De acordo com o economista da CNI Marcelo Azevedo, embora as expectativas dos empresários apontadas na Sondagem Industrial de novembro sejam de aumento da demanda, as expectativas dos consumidores continuam oscilando em patamar baixo. “A recuperação da demanda tende a ser moderada”, declara.

Os quatro componentes de expectativas do INEC apresentaram queda entre novembro e dezembro. Os índices de expectativas para o desemprego, que caiu 5,3% em dezembro frente a novembro, e o para a inflação, com retração de 2,6% no período, tiveram as maiores quedas. O recuo desses indicadores sinaliza que os brasileiros esperam redução das vagas no mercado de trabalho e aumento dos preços.

O indicador de expectativas sobre a renda pessoal caiu 1% e o de compras de bens de maior valor teve queda de 1,3%. Apesar da falta de confiança sobre a renda pessoal e a economia, os consumidores estão mais satisfeitos com a situação financeira atual, cujo índice teve alta de 3,8% frente a novembro. O índice de endividamento cresceu 3,7% no período, sinalizando redução das dívidas das famílias.

SAIBA MAIS - Acesse a página do Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC)para conhecer todos os detalhes do estudo.

(*) Da assessoria

Temer veta projeto de Anastasia que muda leis trabalhistas para servidores públicos de todo País

O interino Michel Temer considerou inconstitucional e vetou, na manhã desta segunda-feira (18), o Projeto de Lei 3831/2015, que estabelece normas gerais para a negociação coletiva na administração pública direta nos âmbitos federal, estadual e municipal. De autoria do senador Antonio Anastasia (PSDB/MG), o PL passou de forma unânime pelas duas casas do Congresso. O parlamentar acusou o governo de “ter medo de negociar” e afirmou, junto com a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), que vai trabalhar para reverter a decisão.

Temer desconsiderou negociação de décadas, diz João Domingos (F: Divulgação)
O veto "vai de encontro à própria Reforma Trabalhista. O governo, que adotou negociação coletiva no setor privado com a prerrogativa de modernizar as relações de trabalho, se nega a fazer o mesmo no serviço público”, afirma João Domingos, presidente da CSPB. Para o sindicalista, houve falta de diálogo com os apoiadores do texto. “Nem mesmo o autor do PL foi consultado. O projeto passou de forma unânime pelo Congresso e por todas as comissões que tramitou. Foi um consenso entre parlamentares, sindicatos e servidores. Uma demanda de três décadas discutida de forma aberta no legislativo e derrubada sem diálogo, com uma canetada”, completa Domingos.

Em sua decisão, apoiada pelo Ministério de Justiça e pela Advocacia-Geral da União, o governo defendeu que o PL configura inconstitucionalidade formal, “por invadir competência legislativa de estados, Distrito Federal e municípios, não cabendo à união editar pretensa norma geral sobre negociação coletiva”. O veto afirma que também há vício de iniciativa, quando a competência para legislar sobre um certo assunto não é de quem encaminhou a proposta, por ser “matéria de iniciativa privativa do Presidente da República”.

Temer se enfraquece mais, diz Anastasia (F: Divulgação)
“Não há nenhuma inconstitucionalidade nesse projeto, pois trata-se meramente de norma procedimental, que cuida de mecanismos e meios para para que, de boa fé, se estabeleça a negociação coletiva no âmbito do servidor público”, explica o senador Antonio Anastasia. Para o parlamentar, o governo fere até as recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e “mostra fraqueza ao ter atitudes como essa”. “Esse é um projeto importante, recomendado pela OIT e adotado em muitos países, que passou pelo Congresso sem nenhuma oposição durante os três anos que tramitou. O governo demonstra seu descaso pelo servidor e se enfraquece ainda mais por atitudes como essa, quando poderia chamar para si o apoio dos sindicatos. Vamos trabalhar firme, ao lado dos demais parlamentares e sindicatos, para derrubar esse veto no Congresso Nacional”, finaliza Anastasia.   

O que diz o PL 3831
Segundo o projeto, a negociação poderá tratar de todas as questões relacionadas ao mundo do trabalho, como plano de carreira, criação de cargos, salário, condições de trabalho e estabilidade -- com abrangência da negociação definida livremente pelas duas partes. Poderá, por exemplo, envolver todos os servidores do estado ou município ou de apenas um órgão.

A participação na mesa de negociação será paritária. Se os servidores públicos não possuírem um sindicato específico, eles poderão ser representados por uma comissão de negociação, criada pela assembleia da categoria. Um dos pontos importantes do projeto é a permissão para que os dois lados da negociação solicitem a participação de um mediador, para resolver a questão em debate.

O texto prevê ainda punição para os dois lados da mesa de negociação quando houver desinteresse em adotar as medidas acordadas. Para o representante de órgão público, este tipo de conduta poderá ser enquadrado como infração disciplinar. Já os representantes dos empregados poderão ser multados em valor proporcional à condição econômica da entidade sindical.

(*) Com informações da assessoria

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Déficit previdenciário é invenção do governo para enganar população, afirma auditora da Receita

A auditora aposentada Maria Lucia Fattorelli, fundadora da associação Auditoria Cidadã da Dívida e uma das responsáveis por auditorias financeiras na Grécia e no Equador, afirmou que o governo Temer “cria factoides para embutir na consciência da população que apenas com a Reforma Previdenciária o Brasil voltará a crescer”. O tema foi debatido na quinta-feira (30) no 24° Congresso Nacional da Confederação Nacional dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), em Brasília (DF), evento com a participação de centenas de sindicalistas e especialistas palestrantes.

Maria Fattorelli afirma que governo mente sobre Previdência
"A dívida pública é um mega esquema de corrupção institucionalizado. Ao apresentar os gastos previdenciários, o Governo Federal não considera a cesta toda. Ele pega somente a contribuição do INSS e compara com a despesa total, desprezando Confins, PIS, PASEP e outros recursos que fazem parte da Seguridade Social. A conta está errada e o governo fabrica esse déficit propositalmente e de forma criminosa", afirma Fattorelli.

Para a especialista, ao contrário do que afirma a equipe do Planalto, a dívida pública é a grande responsável pela atual crise econômica, além da sonegação fiscal e dos casos de desvio de verbas oriundos da corrupção. "De 1995 a 2015, tivemos um superávit primário de um trilhão de reais. Quer dizer, o problema da crise não está nos gastos sociais ou no investimento público, mas na prática de juro abusivo e de uma dívida, que hoje consome 44% do Orçamento Geral da União. Gastos com saúde, educação e Previdência, juntos, não ultrapassam os 30% desse montante. Essa conta mostra que estamos priorizando o mercado ou invés da população", alerta Lucia. 

“O único setor que ganha com essa contrarreforma é o setor financeiro. Ganha muito e de várias formas”, coloca Maria Lucia. Para a auditora, a ostensiva propaganda que o Governo Federal vem fazendo para justificar a PEC 287 tem funcionado como um incentivo à busca por planos de previdência privada, que precisam continuamente aumentar a sua clientela para cobrir seus elevados custos e lucros.  “Essa propaganda governamental configura uma infâmia, sob vários aspectos, pois além de mentir sobre um déficit que não existe e desincentivar a contribuição para a Previdência Social, ainda utiliza recursos públicos de maneira ilegal, ferindo a Constituição Federal, que estabelece parâmetros claros para a publicidade institucional, limitando-a a peças de caráter educativo, informativo ou de orientação social, o que não se aplica à enganosa propaganda que tem sido veiculada”, finaliza.

Para João Domingos, presidente da CSPB, é preciso engajamento de todos os setores da sociedade civil organizada para que se restabeleça o Estado Social de Direito no Brasil, que hoje “passa por um processo de implantação do liberalismo sem precedentes”. “Hoje, vivemos num estado liberal de direito, onde os interesses do poder econômico se colocam acima dos direitos da população. Precisamos virar esse jogo unidos, com a participação de toda a sociedade para colocarmos no Congresso Nacional lideranças que representem os interesse da classe trabalhadora e repudiem projetos como a reforma previdenciária”, disse Domingos.

Da assessoria

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Romero Jucá é confrontado em avião e tenta agredir passageira

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), aquele que foi gravado pela Polícia Federal conspirando para derrubar Dilma Roussef para "estancar a sangria" da Lava Jato, tentou agredir uma passageira em um voo. Ao perceber a presença do político, alvo de várias denúncias de corrupção, no avião, a passageira questionou o senador. Jucá, que é do primeiro time de Michel Temer, tentou agredir a mulher, mas diante do apoio de outros passageiros aos questionamentos dela, teve apenas que ouvir - e bater boca. As informações são do Blog do Rovai, na Revista Forum. Assista ao vídeo.


sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Brasil possui a maior carga tributária da América Latina e Caribe

O Brasil possui a maior carga tributária da América Latina e Caribe. Nos últimos dez anos, o País oscilou no indicador que mostra o quanto os brasileiros pagam de impostos em cima dos produtos. A porcentagem da carga tributária não saiu da casa dos 30% durante esse período. Em 2006, o Brasil registrava 33,31%. Em 2013, foi registrado o maior índice nesses dez anos: 35,04%, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em 2015, os brasileiros estavam pagando 32,66%. Neste ano, o valor fica em torno dos 33%.

“Nosso sistema tributário é um pouco perverso com as pessoas que têm um menor rendimento”, atesta o presidente executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike. Segundo ele, o atual sistema não consegue diferenciar a renda da pessoa que paga os tributos. “Mais de 70% da nossa arrecadação provém da tributação que incide sobre consumo. Não existe uma forma de saber aquele que pode mais ou aquele que pode menos, porque todo mundo no consumo paga uma carga igual.” Para ele, o ideal é que a cobrança dos impostos seja em cima da renda, não do consumo.



Para Hauly, momento é da Reforma Tributária  (F: Site do deputado)
O IBPT é responsável pela elaboração de um ranking que mede o retorno dos tributos para a população, o Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade. A última edição foi divulgada em junho deste ano. Pelo sexto ano consecutivo, o Brasil ocupa o pior lugar, numa lista com 30 países. Basicamente, o Brasil tem impostos demais e retorno de menos. Neste ano, a Suíça ficou com a primeira colocação, subindo alguns degraus em relação ao ano passado. Em seguida, Coreia do Sul, Estados Unidos e Austrália, que antes ocupava o topo da lista.

A proposta de Reforma Tributária que circula no Congresso Nacional transforma nove impostos em um: Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto Sobre Serviços (ISS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Salário-educação passariam a ser Imposto Sobre Operações de Bens e Serviços (IBS). "Esses noves tributos viram um único imposto IVA e um pedacinho do IVA, chamado seletivo. E o que é o IVA? É o imposto de bens e serviços, o mesmo que a soma do ICMS e do ISS, é a base tributária dos bens e dos serviços”, explica o autor da proposta de reforma, Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).

A reforma tributária prevê, também, o fim da cobrança de tributos em cima de remédios e alimentos e quer dar peso maior aos impostos sobre a renda.


Impostos

Em alguns produtos, o brasileiro chega a pagar de tributos mais da metade do valor real dele. Um exemplo é a gasolina: 56,09% do que você paga é só de impostos. Um tênis importado comprado no Brasil tem 58,59% de tributos em cima do valor. Em uma vodka que se paga o valor de R$ 100, por exemplo, R$ 80 são de impostos. Uma bola de futebol é 46,49% mais cara por aqui.


Por Jalila Arabi
Agência do Rádio Mais

domingo, 8 de outubro de 2017

MBL ataca Beto Richa e outros aliados: "Os do PSDB são pilantras"

PSDB: de aliado a "pilantra" (Imagem: revista piauí)
Durou pouco a lua de mel entre o autointitulado Movimento Brasil Livre (MBL), grupo que tem entre seus líderes um campeão em fraudes comerciais, e os partidos políticos que ajudaram, inclusive financeiramente, com a campanha pela deposição da presidente Dilma Rousseff no ano passado. O descolamento dos ex-amigos já é sabido por quem acompanha de perto a "nova" forma de agir dos emebelinos, que passaram a lotear cargos em governos das mais variadas extirpes políticas, como o PMDB de Iris Rezende, em Goiás, por exemplo.

O que não se sabia era do tom jocoso com que os meninos emebelinos, que vivem de doações de fãs - talvez isso seja a tão falada meritocracia -, se referem aos amigos. Mas o jornalista Bruno Abbud começou a derrubar a máscara dos bons mocinhos em uma excelente reportagem publicada pela revista piauí, hospedada no portal da Folha de S.Paulo, portanto, nada de um "blog sujo de extrema esquerda", como os rapazotes do MBL costumam classificar quem denuncia suas contradições.

Abbud teve acesso a dois meses de conversas de um grupo de Whats App dos garotos, agora engravatados e com camisas de marca - dinheiro dos fãs? - tema para outra postagem.

Nesse período, não faltaram ironias, piadinhas, desrespeito e, por que não, ingratidão contra ex-aliados como Aécio Neves (PSDB), José Serra (PSDB), Michel Temer (PMDB) entre outros. Sobrou até para o governador do Paraná, o tucano Beto Richa:


“A ideia é deixar todo esse povo podre afundando com o psdb e trazer a galera mais Jovem e liberal pro mbl”, respondeu Kim Kataguiri em 22 de agosto a um participante temeroso de que o grupo se juntasse ao tucanato. Outro líder do movimento, Alexandre Santos, emendou: “Mas não estamos nos juntando ao PSDB. Muito menos ao Aecio, Beto Richa e Alckmin.”

Em outro ataque aos ex-aliados, o líder emebelino, Kim Kataguiri dispara:

“Com os do PSDB temos preconceito, conceito e pós-conceito. São pilantras.”

Nas conversas, também ficou claro que ao MBL pouco importa a continuidade da corrupção no Brasil, desde que praticada por forças políticas que não sejam da esquerda. Quanto ao flagrante feito pela Polícia Federal com gravações e imagens que mostram o senador Aécio Neves (PSDB) achacando o empresário Joesley Batista e recebendo R$ 2 milhões, diz o grupelho:

"(Renan Santos) justificou o que prenunciaria uma mão leve nas críticas públicas feitas pelo MBL ao senador: 'Só não vamos alterar a configuração atual das forças políticas nem fornecer uma narrativa que favoreça o ressurgimento da esquerda enquanto isso. Essa é a tônica do que defendemos.'”

Os emebelinos não deixam dúvida, porém, que têm um único objetivo: eleger João Doria presidente:

“Com ou sem psdb. A aliança q pode lhe eleger está no pmdb dem evangélicos agro e mbl. Nosso trabalho será o de unir essa turma num projeto comum.” E completou, menos de meia hora mais tarde: “Espero, de coração, q a tese q a gente defende (aliança entre setores modernos da economia + agro + evangelicos) seja aplicada. É a melhor forma de termos um pacto politico de centro-direita, q dialoga com o campo e com a classe C.”


terça-feira, 3 de outubro de 2017

"Os procuradores da República não se intimidarão" com Michel Temer, avisa Ministério Público

Em nota, a Associação Nacional dos Procuradores da República criticou duramente o que consideraram uma ofensa do governo interino de Michel Temer à instituição e seus membros. Em quatro postagens no Twitter hoje pela manhã, ao justificar o toma-lá-dá-cá com políticos da base para barrar a segunda denúncia de corrupção que enfrenta - fato inédito para alguém no exercício do cargo -, Temer ofendeu o ex-procurador geral Rodrigo Janot. O MP tomou a ofensa para si. 

Leia a nota da ANPR: 


"Procuradores da República repudiam ataques descabidos aos membros do MPF por parte do Presidente da República
 
Brasília, 03/10/2017 - A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público repudiar, da forma mais veemente, as declarações feitas pelo presidente da República, Michel Temer, no microblog Twitter, na manhã de hoje, 3, atacando a denúncia que sofreu e o trabalho da Procuradoria-Geral da República e do ex- PGR Rodrigo Janot. 
 
O cidadão Michel Temer foi denunciado pelo MPF, desta vez, pelo cometimento dos crimes de organização criminosa e de obstrução de Justiça. Já enfrentava antes denúncia por corrupção passiva, que seguirá seu curso, após o cumprimento do mandato presidencial, por decisão soberana da Câmara dos Deputados. É natural, neste diapasão, que exerça o acusado sua autodefesa e se declare inocente. Normal e corriqueiro. 
 
O Presidente da República Michel Temer, todavia, tem por uma das obrigações constitucionais maiores zelar pelo funcionamento das instituições, o que sempre fez, razão pela qual surpreende e é absolutamente incabível e irresponsável que use agora meios oficiais para ofender sem qualquer base a instituição do Ministério Público Federal. É Sua Excelência Michel Temer quem responde à acusação – lastrada em numerosas provas de fatos concretos -  de pertencer à organização criminosa. Os membros do MPF – ofendidos de forma generalizada pela mensagem do Presidente, como se fosse esta instituição da República e seus componentes a quadrilha –, ao oposto, fizeram mais uma vez um trabalho técnico, impessoal e isento. 
 
O PGR Rodrigo Janot era o promotor natural ao tempo dos fatos. Agiu, portanto, pela instituição MPF. As denúncias feita pelo então Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer, baseiam-se em extenso trabalho de investigação de órgãos do Estado, e citam sólido rol de provas. Serão apreciadas, cedo ou tarde, pelo Poder Judiciário, como previsto em lei, e o país acompanhará os resultados. A imensa maioria senão todas as imputações feitas por Rodrigo Janot enquanto PGR, bom lembrar, foram aceitas e prosseguem no Poder Judiciário. 
 
Os membros do Ministério Público Federal não agem em perseguição a outrem e atentam-se apenas ao cumprimento de sua missão institucional. Assim agiu o então PGR Rodrigo Janot e equipe. 
 
Os procuradores da República não se intimidarão. O trabalho dos membros do MPF em defesa do estado democrático de Direito prosseguirá sempre, de forma serena e firme, sem temer ninguém e sem olhar a quem. Esta, sim, é a verdadeira contribuição a ser dada ao País por todas as autoridades públicas.  
 
José Robalinho Cavalcanti
Procurador Regional da República 
Presidente da ANPR"

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Pitty e outras artistas usam brinco "Fora Temer"

Pitty e a moda Fora Temer (Divulgação)
A marca Ken-gá, que já é conhecida pelos mais antenados do mundo da moda e da música, vem causando furor por conta de seus Maxi Brincos.  A linha de acessórios que conta com Brincos e Glass Chains que trazem palavras como Sapatão, Gorda, Travesti, Vyado, entre outras, busca o ressignificado dessas palavras trazendo orgulho ao usá-las em forma de belos brincos dourados.

Essa linha não estaria completa sem o seu maior sucesso, os brincos FORA TEMER, que carregam um protesto legítimo e andam ganhando repercussão ao estarem fazendo de orelhas famosas, orelhas políticas. A cantora Valesca Popozuda parou a internet ao usar a peça em protesto pela defesa da Amazônia. A cantora Liniker usou o brinco ao protestar pelo absurdo que é a cura gay. E para lacrar de vez, a cantora baiana Pitty esteve com os brincos em rede nacional durante o programa Saia Justa (GNT), na qual é uma das apresentadoras. 
 
(*) Com informações da Assessoria