sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Nutriex e Rennova doam R$ 1 milhão em produtos para o Araújo Jorge

Hospital recebe doações (F: Divulgação)
O empresário Leonardo Sousa Rezende, CEO das empresas Nutriex e Rennova, entregou R$ 1 milhão em produtos para o Hospital Araújo Jorge, na capital goiana. As empresas da mesma corporação reuniram esforços durante a pandemia e fizeram diversas doações para reduzir o impacto da crise no país, apoiando instituições e profissionais na retomada do mercado. No total, já foram doados mais de R$ 30 milhões nos últimos meses, informam as empresas. A Nutriex atua no mercado de saúde, higiene e proteção, há 20 anos. Já a Rennova é referência e líder no mercado de ácido hialurônico e harmonização facial no país.

“Para nós, essa doação é muito importante do ponto de vista da saúde local. Queremos continuar colaborando com as instituições que estão sofrendo com a pandemia no país e esse foi um dos grandes objetivos do ano aqui na empresa”, declara Leonardo de Sousa Rezende.

Dentre os produtos doados estão máscaras de proteção, álcool higienizador e vitaminas. Hoje, a Nutriex e a Rennova contam com cerca de mil colaboradores, possuem grande presença no mercado internacional e apresentam reconhecido padrão de qualidade e desenvolvimento constante de soluções inovadoras.

O Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ) é a primeira e mais antiga unidade da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG). Há 64 anos, está no grupo dos maiores e melhores hospitais brasileiros especializados em cancerologia, atendendo, diariamente, cerca de 1.500 pacientes de todas as idades. Anualmente, são realizados mais de 50 mil atendimentos, sendo 88% pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

"Além de contribuírem para a sustentabilidade do Hospital de Câncer Araújo Jorge, iniciativas como a da Nutriex geram impactos positivos para a sociedade como um todo, estimulando a conexão entre pessoas, empresas a causas nobres. Por isso, torcemos para que ações do tipo tenham continuidade e sigam fortalecendo as atividades da instituição, incentivando o amor ao próximo e melhorando ainda mais a assistência prestada ao paciente oncológico", finaliza Deuba Assunção, coordenadora do Setor de Desenvolvimento Institucional (SDI) do Hospital de Câncer Araújo Jorge.

76% dos brasileiros apoiam protestos contra morte de George Floyd nos EUA

Floyd: imobilizado e morto por policial
As imagens do afro-americano George Floyd sendo morto pela polícia de Minneapolis, nos Estados Unidos, percorreram a mídia e geraram uma onda de discussões sobre racismo em todo o mundo. De acordo com estudo realizado pela Ipsos com entrevistados de 15 países, 76% dos brasileiros apoiam os protestos pacíficos e as manifestações que estão tomando as ruas americanas desde o assassinato de Floyd, no final de maio; 12% são contra e 12% não souberam opinar.

As nações cujos entrevistados demonstram maior suporte ao movimento são Canadá (81%), Alemanha e Índia (80%), e África do Sul, Reino Unido e México (79%). Já os países com as taxas mais baixas de apoiadores são Rússia (37%), Japão (61%) e Coreia do Sul (66%). Nos Estados Unidos, o índice de apoio às manifestações é de 75%.

Modus operandi Trump

Entre os participantes da pesquisa no Brasil, apenas 27% disseram aprovar a maneira como o presidente Donald Trump tem administrado a questão dos protestos recentes nos Estados Unidos; 53% desaprovam e 20% não souberam responder.

De 15 nações, a única em que mais da metade dos entrevistados avaliou positivamente como Trump conduziu as manifestações após a morte de Floyd foi a Índia, com 57% de aprovação. O segundo país com o maior número de apoiadores do presidente republicano foram os Estados Unidos, com 28%. Os brasileiros (27%) estão em terceiro entre os que mais aprovam Trump.

Na outra ponta da lista, os ouvidos que demonstram menor suporte à liderança americana neste período de embate nas ruas são os britânicos (11%), os canadenses (13%) e uma tríade europeia: alemães, espanhóis e franceses (14%).

Pacificidade versus violência

Para quatro em cada 10 brasileiros (40%), protestos violentos podem ser considerados uma resposta apropriada à morte de um homem desarmado pela polícia. O Brasil fica em terceiro lugar – de 15 – entre os que mais concordam com a afirmativa. A primeira posição fica com a Índia (50%) e a segunda, com a Rússia (42%).

Na contramão, as nações que menos concordam com o uso de violência para justificar qualquer tipo de manifestação são a Austrália (22%), seguida por Canadá, Alemanha e Reino Unidos (empatados com 23%) e Itália e Estados Unidos (24%).

O Brasil é o país mais solidário às pessoas que estão protestando neste momento: 76% dos entrevistados locais são empáticos aos manifestantes americanos. O México também está na primeira posição, empatado com 76%. Índia e Itália ficam em segundo (74%) e Canadá e Alemanha (73%), em terceiro.

As nações menos solidárias aos que marcham protestando contra o assassinato de George Floyd são Japão (50%), Rússia (56%) e Coreia do Sul (58%). Berço das manifestações, nos Estados Unidos são 65% do total de entrevistados localmente.

A pesquisa on-line foi realizada com 15 mil entrevistados de 15 países, sendo 1.000 brasileiros, entre o período de 04 a 07 de junho de 2020. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 p.p..

Tim cria teclado que avisa sobre termos racistas e sugere substituição

App alerta sobre racismo e sugere sinônimo
O poder para banir do dia a dia expressões e palavras que carregam conotações racistas está na ponta dos dedos. No mês da Consciência Negra, a TIM lança um aplicativo que alerta os usuários sobre o uso de palavras preconceituosas, explica a origem dos termos e propõe substituições. O Teclado Consciente TIM é gratuito, de fácil usabilidade e contribui com a desconstrução do racismo estrutural.

“A educação é fundamental na evolução para uma sociedade mais inclusiva. Queríamos colaborar nessa jornada, usando a nossa tecnologia para alcançar mais pessoas. Foi daí que surgiu a ideia de criarmos o teclado, uma ação criada pela nossa agência, a HavasPlus, em parceria com acadêmicos e profissionais negros da consultoria Vírgula. Retirar expressões racistas do nosso vocabulário reforça a empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro e construir um futuro sem preconceitos”, destaca Ana Paula Castello Branco, diretora de Advertising e Brand Management da TIM.

Para usar o teclado, não precisa ser cliente da operadora: basta baixar o app, que estará disponível gratuitamente para iOS e Android. A ferramenta fica visível no momento em que o usuário digita seus textos em redes sociais ou aplicativos de comunicação, por exemplo, e destaca automaticamente as palavras e expressões consideradas inadequadas. Ao clicar em cima desses termos, o Teclado Consciente TIM explica porque são considerados racistas e oferece opções para a sua substituição — tal como um corretor ortográfico social.

Para que a iniciativa alcance o máximo de pessoas, a TIM lançará uma campanha digital – desenvolvida pela HavasPlus – que divulgará o teclado, principalmente, nas redes sociais. A ação conta com um time de 12 influenciadores negros de diversos segmentos, que vão se unir para produzir conteúdo. São destaques nomes como o humorista Yuri Marçal; a pesquisadora Winnie Bueno; Murilo Araujo, do canal Muro Pequeno; Gleici Damasceno, campeã do BBB18; o fotógrafo Roger Cipó; e a cantora Lellê, dentre outros. IZA, embaixadora da marca, também amplificará a discussão, assim com a influenciadora Camilla de Lucas, do squad da TIM no TikTok.

Inclusão no mercado de trabalho

Outra iniciativa da empresa focada na temática racial é o novo Programa de Estágio, com meta de preencher 50% das 300 vagas com pessoas negras. As inscrições estão abertas até o dia 30/11 no site www.estagiotim.com.br, para estudantes com previsão de formatura a partir de junho de 2022. Buscando gerar ainda mais oportunidades para grupos socialmente minorizados, a companhia revisou o perfil e pré-requisitos do programa: não há restrições relacionadas às instituições de ensino, cursos de graduação e o conhecimento de idiomas foi flexibilizado. A empresa oferecerá, inclusive, um curso básico online de inglês para todas as pessoas inscritas no processo seletivo, mesmo que não sejam aprovados na fase final. 

Mais de um terço dos funcionários da TIM são pessoas negras e o objetivo da companhia é ampliar essa representatividade, inclusive em cargos de liderança – que atualmente é de 13% em posições de gerência e diretoria.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Candidato derrotado à prefeitura de Manaus quer censura e multa de R$ 100 mil a site

Nicolau: derrota, multa e censura
Newsletter enviada a leitores pela equipe do Intercept Brasil revela nova investida do candidato derrotado à prefeitura de Manaus, Ricardo Nicolau (PSD), contra a liberdade de imprensa. O candidato ficou incomodado com a revelação de que ele e sua família mantêm relações pouco institucionais com magistrados da Justiça amazonense. 

Confira:

"Censura ao TIB: eles querem R$ 100 mil

Ricardo Nicolau, candidato derrotado a prefeito em Manaus, conseguiu censurar uma matéria do Intercept no último fim de semana graças a uma decisão de um juiz que possui relações próximas com sua família. Agora ele quer tirar do ar a segunda reportagem que publicamos sobre o caso e ainda nos cobrar uma multa de R$ 100 mil por dia. 
 
No sábado, Nicolau entrou com uma representação na justiça eleitoral para tirar do ar não somente este texto, mas o site inteiro! Abismados com a decisão do juiz Alexandre Henrique Novaes de Araújo, que falava em “fatos sabidamente inverídicos” sem apontar que fatos eram esses, derrubamos a reportagem no domingo pela manhã porque a multa diária era de R$ 20 mil. Na terça, orientados por nossos advogados, republicamos a matéria com base no entendimento de que com o fim da eleição acabava a censura. Publicamos também um texto em que a repórter Nayara Felizardo explica o que aconteceu e detalha as relações da família Nicolau com o judiciário amazonense, em especial com o magistrado que tão prontamente atendeu ao pedido do então candidato. 
 
Ontem fomos novamente surpreendidos com outro pedido feito por Nicolau à Justiça Eleitoral. Mesmo derrotado na eleição, ele ainda quer ver nosso texto fora do ar e nos prejudicar financeiramente. No novo pedido, o ex-candidato solicita a retirada do ar da segunda reportagem e pede uma multa diária de R$ 100 mil. Pede também o pagamento de outros R$ 20 mil como punição pela suposta desobediência à ordem judicial, que não aconteceu.
 
É assim que agem os poderosos deste país diante do jornalismo independente. A reportagem de Nayara é correta do início ao fim. Baseada em ampla documentação e cuidadoso trabalho de apuração. Pelo menos 7 profissionais se envolveram na produção da matéria: além da repórter, editores, advogados. Os pedidos de Ricardo Nicolau não apontam um único equívoco no texto e ainda assim, fomos obrigados a tirá-la do ar no domingo. 
 
Se as exigências feitas por ele forem acatadas será um triste marco no desrespeito à liberdade de imprensa. Alguns colegas já se manifestaram diante desse horror. O jornalista Reinaldo Azevedo escreveu sobre o caso, que chamou de “surrealista”. A Abraji atentou para um fato: Letícia Kleim, assessora jurídica da entidade dos jornalistas investigativos, avalia que as semelhanças entre as quatro petições feitas pela coligação “podem indicar uma tentativa de controlar a livre distribuição dos processos”. O Conjur foi na mesma linha: “Merecem ser investigadas as suspeitas de fraude à livre distribuição, diante do ajuizamento de quatro ações sucessivas e com o mesmo objeto, até que ocorresse a distribuição ao juiz que proferiu essa inusitada decisão".

Por Paula Bianchi, The Intercept Brasil"

Animação de Goiânia está entre os filmes selecionados pelo Petrobras Cultural para Crianças

O curta de animação goianiense Geração Alpha, "uma história que incentiva nossas crianças à leitura", segundo os produtores, foi um dos projetos selecionados pelo projeto Petrobras Cultural Para Crianças. A peça, produzida pela Caolha Filmes, foi uma das 16 escolhidas entre 49o inscritos. As produções são voltadas especialmente para crianças de até 6 anos.

As produções serão exibidas em plataformas digitais. O resultado foi anunciado nesta quarta-feira (18/11), com contemplados de oito estados e o Distrito Federal, que apresentaram propostas de temas variados, curtas e médias metragens e diferentes técnicas de animação. A verba total investida pela Petrobras será de R$ 4 milhões.

“Temos visto que o Brasil é um celeiro cultural enorme para esse segmento destinado à primeira infância. Acreditamos que incentivar a animação pode impulsionar a produção de filmes de qualidade para essa faixa etária”, comenta o gerente de Patrocínio e Eventos da Petrobras, Aislan Greca.

Os projetos foram selecionados após etapas de checagem pela equipe da Petrobras e análise técnica com o auxílio de especialistas em primeira infância e em cinema de animação. Para Tiago MAL, animador e produtor audiovisual que integrou a comissão de seleção, a animação para o público infantil no Brasil está em um patamar muito elevado, o que ficou expresso nos projetos contemplados. “Os resultados obtidos são recortes de uma produção robusta, incrivelmente criativa e que se desenvolve em todas as regiões”, afirma Tiago, que atua na área de animação infantil como produtor e animador em curtas‐metragens, vídeos institucionais e comerciais.

A diversidade regional dos projetos inscritos também é destacada por Bruno Honda, outro especialista que participou da seleção. “Pude avaliar projetos de todas as regiões do Brasil, com uma diversidade de olhar de tamanho tão continental quanto o nosso país”, comenta o animador, com ampla experiência em criação de séries animadas, além de ser diretor, produtor, designer e ilustrador.

Petrobras Cultural para Crianças

A Petrobras vem apoiando projetos que incentivam a primeira infância, que vai de zero até os 6 anos. Diversas pesquisas reforçam que nesta fase se desenvolvem as habilidades cognitivas fundamentais que vão durar para toda a vida. Além disso, o cérebro da criança tem um enorme poder de absorção, sendo território fértil e aberto para as práticas artísticas, educativas e culturais. Assim, investir na Primeira Infância é possibilitar a evolução de competências essenciais para uma criança, tendo em vista que nessa fase são vividas experiências e descobertas que são levadas para o resto da vida e podem transformar realidades.

A iniciativa Petrobras Cultural para Crianças já lançou em 2020 outras duas chamadas para recebimento de projetos. A primeira, com investimento de R$ 4 milhões para artes cênicas, terá espetáculos de teatro e dança que começam a ser exibidos no início de 2021. A outra, para feiras e eventos literários, com valor total de R$ 2 milhões, está com inscrições abertas pelo site www.petrobras.com.br/cultura até 8 de janeiro de 2021.

Confira os contemplados:

Geração Alpha
Caolha Filmes, de Goiânia (GO)

A Baleia Mágica
Douglas Ferreira Produções, de São Paulo (SP)

Anacleto, o Balão
Dogzilla Studio, de Curitiba (PR)

As Aventuras da Toninha Babi – Novos Mares
Rizoma Estúdio, de Joinville (SC)

Auts & Stella
Ideograma Filmes, de Salvador (BA)

Celeste
Spirit Animation, de Curitiba (PR)

Maréu

Caseiras Produções Culturais, do Rio de Janeiro (RJ)

Martina e Guará
Estudio Paulares, de Belo Horizonte (MG)

Menino Monstro
Pink Flamingo Filmes, de São Paulo (SP)

Música das Esferas
Bummub, de São Paulo (SP)

O Micronauta
Macaco Hábil - Gabinete de Curiosidades, de Goiânia (GO)

O Tubarão Martelo e os Habitantes do Fundo do Mar
Luz Comunicação, de Belo Horizonte (MG)

Os Novos Brinquedos de Lupita
Petit Fabrik , de Manaus (AM)

Pulsa Passarinho
Makoto Studio, de Brasília (DF)

Tom Tamborim
Hasta La Luna Iniciativas Culturais, de Salvador (BA)

Turma do Folclore - Os Protetores da Natureza
Canoa Produtora, de São Paulo (SP)