Parece inacreditável, mas Rodrigo Constantino, após defender estupradores que atacam mulheres bêbadas, usando sua própria filha como exemplo, agora defende o espancamento de João Alberto Silveira Freitas por dois seguranças do Carrefour de Porto Alegre, que resultou na morte do cliente. Vale ressaltar que o próprio supermercado emitiu nota condenando duramente a ação dos seguranças terceirizados, rompendo o contrato com a empresa, demitindo o próprio funcionário responsável pela loja no momento do crime e fechando a unidade ao público nesta sexta-feira.
Em trecho publicado pelo Sleeping Giants da coluna de Constantino na Gazeta do Povo - único veículo que manteve o colunista após a relativização do estupro -, ele escreveu: "O homem, um sujeito enorme, teria ficha corrida na polícia e teria agredido uma funcionária do Carrefour. Por isso ele foi espancado, não pela cor da pele". Os grifos são meus. Revelam que, mesmo sem ter certeza do que estava falando, Constantino, assim como a trupe de lunáticos bolsonaristas que infernizam o país, se apressou em dizer que não foi caso de racismo. Isso, em pleno Dia da Consciência Negra.
Não sei o restante do conteúdo pois, obviamente, não sou assinante do site.
Especial estreia em 10 de dezembro e deve horrorizar hipócritas
O
Porta dos Fundos lançou nesta sexta-feira (20/11), o trailer e o
cartaz do Especial de Natal 2020, intitulado “Teocracia em
Vertigem”.
O cartaz apresenta Jesus de costas e os demais personagens do filme
segurando cartazes em manifestação. A imagem traz ainda citações
reais ditas pelo Pastor Sargento Isidoro, por Flordelis e por Silas
Malafaia sobre o Especial de Natal do Porta de 2019, acompanhadas de
‘bonequinhos’ - conhecida ilustração do jornal O Globo para
expressar a sensação dos críticos de cinema ao assistir aos filmes
em exibição.
Entre manifestações como “Tchau, querido” e “Que Deus tenha a
misericórdia dessa nação. Eu voto sim”, o especial satiriza o
cenário político brasileiro desde o impeachment da ex-presidenta
Dilma Rousseff até os tempos atuais, em uma adaptação da saga
bíblica sobre a crucificação de Cristo. “Tivemos a ideia de
fazer uma paródia de Democracia em Vertigem (*) justamente para
falar da polarização que está acontecendo no Brasil e no mundo. Se
hoje está todo mundo falando de posições políticas - porque não
explorar isso também na época de Cristo?” conta Fábio Porchat,
roteirista do projeto e sócio fundador do Porta dos Fundos.
“Afinal de contas, Jesus foi traído, julgado… Houve golpe, ou
não houve golpe? É isso que a gente vai descobrir com os
depoimentos daqueles que conviveram com ele, e também dos que se
diziam os verdadeiros crentes. Na bíblia daquela época, Deus não
tinha filho nenhum. Será que Jesus era…comunista?” completa
Porchat.
O Especial deste ano conta com diversas participações especiais -
a diretora de “Democracia em Vertigem”, Petra Costa, e artistas
como Clarice Falcão, Daniel Furlan, Emicida, Gabriel Louchard, Hélio
de la Peña, Marcos Palmeira, Raphael Logam, Renato Góes, Teresa
Cristina, Yuri Marçal, Marco Gonçalves, apenas para citar alguns.
No elenco, estão também os fundadores do grupo - Antonio Tabet,
Fábio Porchat, Gregório Duvivier e João Vicente de Castro -
e a trupe fixa do Porta, composta por Evelyn Castro, Fábio de Luca,
Gabriel Totoro, Noemia Oliveira, Pedro Benevides, Rafael Infante,
Rafael Portugal e Thati Lopes.
Assista ao trailer:
O Especial de Natal existe desde 2013 no canal do Porta no YouTube.
Os cinco primeiros filmes somam 25.6 milhões de visualizações,
mais de 3.4 milhões de horas assistidas. “Se Beber, Não Ceie”
(2018), vencedor do Emmy Internacional na categoria ‘Humor’, e “A
Primeira Tentação de Cristo” (2019), lançados na Netflix,
estarão disponíveis para os mais de 16 milhões de inscritos no
canal a partir de dezembro.
Sinopse: Em “Teocracia em Vertigem”, o Porta dos Fundos e
convidados dão vida à população da Judéia, e nomes
decisivos para o destino de Jesus compartilham depoimentos sobre o
caso que levou à morte e ressurreição do filho de Maria. Em uma
sociedade polarizada e manipulada pelos desejos das elites, Caifás e
Judas Iscariotes são figuras essenciais na escolha entre Jesus vs
Barrabás, que Pôncio Pilatos destina ao povo e lava suas mãos.
O empresário Leonardo Sousa Rezende, CEO das empresas Nutriex e Rennova, entregou R$ 1 milhão em produtos para o Hospital
Araújo Jorge, na capital goiana. As empresas da mesma corporação
reuniram esforços durante a pandemia e fizeram diversas doações
para reduzir o impacto da crise no país, apoiando instituições e
profissionais na retomada do mercado. No total, já foram doados mais
de R$ 30 milhões nos últimos meses, informam as empresas. A Nutriex atua no mercado de
saúde, higiene e proteção, há 20 anos. Já a Rennova é
referência e líder no mercado de ácido hialurônico e harmonização
facial no país.
“Para nós, essa doação é muito importante do ponto de vista
da saúde local. Queremos continuar colaborando com as instituições
que estão sofrendo com a pandemia no país e esse foi um dos grandes
objetivos do ano aqui na empresa”, declara Leonardo de Sousa
Rezende.
Dentre os produtos doados estão máscaras de proteção, álcool
higienizador e vitaminas. Hoje, a Nutriex e a Rennova contam com
cerca de mil colaboradores, possuem grande presença no mercado
internacional e apresentam reconhecido padrão de qualidade e
desenvolvimento constante de soluções inovadoras.
O Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ) é a primeira e mais
antiga unidade da Associação de Combate ao Câncer em Goiás
(ACCG). Há 64 anos, está no grupo dos maiores e melhores hospitais
brasileiros especializados em cancerologia, atendendo, diariamente,
cerca de 1.500 pacientes de todas as idades. Anualmente, são
realizados mais de 50 mil atendimentos, sendo 88% pelo Sistema Único
de Saúde (SUS).
"Além de contribuírem para a sustentabilidade do Hospital
de Câncer Araújo Jorge, iniciativas como a da Nutriex geram
impactos positivos para a sociedade como um todo, estimulando a
conexão entre pessoas, empresas a causas nobres. Por isso, torcemos
para que ações do tipo tenham continuidade e sigam fortalecendo as
atividades da instituição, incentivando o amor ao próximo e
melhorando ainda mais a assistência prestada ao paciente
oncológico", finaliza Deuba Assunção, coordenadora do Setor
de Desenvolvimento Institucional (SDI) do Hospital de Câncer Araújo
Jorge.
As
imagens do afro-americano George Floyd sendo morto pela polícia de
Minneapolis, nos Estados Unidos, percorreram a mídia e geraram uma
onda de discussões sobre racismo em todo o mundo. De acordo com
estudo realizado pela Ipsos com entrevistados de 15 países, 76% dos
brasileiros apoiam os protestos pacíficos e as manifestações que
estão tomando as ruas americanas desde o assassinato de Floyd, no
final de maio; 12% são contra e 12% não souberam opinar.
As nações cujos entrevistados demonstram maior suporte ao
movimento são Canadá (81%), Alemanha e Índia (80%), e África do
Sul, Reino Unido e México (79%). Já os países com as taxas mais
baixas de apoiadores são Rússia (37%), Japão (61%) e Coreia do Sul
(66%). Nos Estados Unidos, o índice de apoio às manifestações é
de 75%.
Modus operandi Trump
Entre os participantes da pesquisa no Brasil, apenas 27% disseram
aprovar a maneira como o presidente Donald Trump tem administrado a
questão dos protestos recentes nos Estados Unidos; 53% desaprovam e
20% não souberam responder.
De 15 nações, a única em que mais da metade dos entrevistados
avaliou positivamente como Trump conduziu as manifestações após a
morte de Floyd foi a Índia, com 57% de aprovação. O segundo país
com o maior número de apoiadores do presidente republicano foram os
Estados Unidos, com 28%. Os brasileiros (27%) estão em terceiro
entre os que mais aprovam Trump.
Na outra ponta da lista, os ouvidos que demonstram menor suporte à
liderança americana neste período de embate nas ruas são os
britânicos (11%), os canadenses (13%) e uma tríade europeia:
alemães, espanhóis e franceses (14%).
Pacificidade versus violência
Para quatro em cada 10 brasileiros (40%), protestos violentos
podem ser considerados uma resposta apropriada à morte de um homem
desarmado pela polícia. O Brasil fica em terceiro lugar – de 15 –
entre os que mais concordam com a afirmativa. A primeira posição
fica com a Índia (50%) e a segunda, com a Rússia (42%).
Na contramão, as nações que menos concordam com o uso de
violência para justificar qualquer tipo de manifestação são a
Austrália (22%), seguida por Canadá, Alemanha e Reino Unidos
(empatados com 23%) e Itália e Estados Unidos (24%).
O Brasil é o país mais solidário às pessoas que estão
protestando neste momento: 76% dos entrevistados locais são
empáticos aos manifestantes americanos. O México também está na
primeira posição, empatado com 76%. Índia e Itália ficam em
segundo (74%) e Canadá e Alemanha (73%), em terceiro.
As nações menos solidárias aos que marcham protestando contra o
assassinato de George Floyd são Japão (50%), Rússia (56%) e Coreia
do Sul (58%). Berço das manifestações, nos Estados Unidos são 65%
do total de entrevistados localmente.
A pesquisa on-line foi realizada com 15 mil entrevistados de 15
países, sendo 1.000 brasileiros, entre o período de 04 a 07 de
junho de 2020. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 p.p..
O
poder para banir do dia a dia expressões e palavras que carregam
conotações racistas está na ponta dos dedos. No mês da
Consciência Negra, a TIM lança um aplicativo que alerta os usuários
sobre o uso de palavras preconceituosas, explica a origem dos termos
e propõe substituições. O Teclado Consciente TIM é gratuito, de
fácil usabilidade e contribui com a desconstrução do racismo
estrutural.
“A educação é fundamental na evolução para uma sociedade
mais inclusiva. Queríamos colaborar nessa jornada, usando a nossa
tecnologia para alcançar mais pessoas. Foi daí que surgiu a ideia
de criarmos o teclado, uma ação criada pela nossa agência, a
HavasPlus, em parceria com acadêmicos e profissionais negros da
consultoria Vírgula. Retirar expressões racistas do nosso
vocabulário reforça a empatia, a capacidade de se colocar no lugar
do outro e construir um futuro sem preconceitos”, destaca Ana Paula
Castello Branco, diretora de Advertising e Brand Management da TIM.
Para usar o teclado, não precisa ser cliente da operadora: basta
baixar o app, que estará disponível gratuitamente para iOS e
Android. A ferramenta fica visível no momento em que o usuário
digita seus textos em redes sociais ou aplicativos de comunicação,
por exemplo, e destaca automaticamente as palavras e expressões
consideradas inadequadas. Ao clicar em cima desses termos, o Teclado
Consciente TIM explica porque são considerados racistas e oferece
opções para a sua substituição — tal como um corretor
ortográfico social.
Para que a iniciativa alcance o máximo de pessoas, a TIM lançará
uma campanha digital – desenvolvida pela HavasPlus – que
divulgará o teclado, principalmente, nas redes sociais. A ação
conta com um time de 12 influenciadores negros de diversos segmentos,
que vão se unir para produzir conteúdo. São destaques nomes como o
humorista Yuri Marçal; a pesquisadora Winnie Bueno; Murilo Araujo,
do canal Muro Pequeno; Gleici Damasceno, campeã do BBB18; o
fotógrafo Roger Cipó; e a cantora Lellê, dentre outros. IZA,
embaixadora da marca, também amplificará a discussão, assim com a
influenciadora Camilla de Lucas, do squad da TIM no TikTok.
Inclusão no mercado de trabalho
Outra
iniciativa da empresa focada na temática racial é o novo Programa
de Estágio, com meta de preencher 50% das 300 vagas com pessoas
negras. As inscrições estão abertas até o dia 30/11 no site
www.estagiotim.com.br,
para estudantes com previsão de formatura a partir de junho de 2022.
Buscando gerar ainda mais oportunidades para grupos socialmente
minorizados, a companhia revisou o perfil e pré-requisitos do
programa: não há restrições relacionadas às instituições de
ensino, cursos de graduação e o conhecimento de idiomas foi
flexibilizado. A empresa oferecerá, inclusive, um curso básico
online de inglês para todas as pessoas inscritas no processo
seletivo, mesmo que não sejam aprovados na fase final.
Mais de um terço dos funcionários da TIM são pessoas negras e o
objetivo da companhia é ampliar essa representatividade, inclusive
em cargos de liderança – que atualmente é de 13% em posições de
gerência e diretoria.