segunda-feira, 17 de maio de 2021

Startup lança a primeira ‘Tabela FIPE’ de bicicletas do Brasil


Quanto vale a minha bike?”. Bastante comum, essa simples pergunta evidencia uma lacuna no mercado de bicicletas para as pessoas que desejam vender e comprar um novo equipamento. De modo a auxiliar os consumidores brasileiros por meio de uma padronização eficiente, a Semexe lança com exclusividade, a partir desta segunda-feira (17), o primeiro Guia de Preços de bicicletas do País.

‘Tabela FIPE’ das bicicletas, o ‘Guia de Preços Semexe (GPS)’ (https://www.semexe.com/guia-de-preco) traz índices baseados na coleta de preços de centenas de marcas de bicicletas, novas e usadas, nacionais e importadas, e milhares de modelos. Por meio da análise de séries históricas de vendas de cada empresa, a Semexe elaborou algoritmos estatísticos exclusivos para análise dos dados. O projeto durou cerca de um ano, sendo os últimos meses somente para validação das informações por meio de consulta com especialistas: experts das principais marcas, donos de bike shops, atletas profissionais e organizadores de provas tradicionais.

“Uma em cada duas pessoas nos procurava para ajudá-la a saber o valor correto da bicicleta. Como temos como missão auxiliar os fãs de esportes, elaboramos ao longo de um ano o melhor método de precificação para que os consumidores possam comprar e vender melhor. Temos uma base robusta, composta por dezenas de milhares de bicicletas, para que o ciclista possa ter a melhor referência do mercado. É algo 100% gratuito, feito por quem ama pedalar para o Brasil”, afirma Gabriel Novais, co-fundador da Semexe.

Mortes por problemas cardiovasculares, potencializados pelo uso da cloroquina, aumentaram 71%, revela estudo de entidade presidida pelo ministro Marcelo Queiroga

Estudo da SBC de Queiroga aponta riscos da
cloroquina (F: Fernando Frazão/Agência. Brasil)
O número de mortes causadas por doenças cardiovasculares aumentou significativamente no Brasil desde o início da pandemia causada pela Covid-19. Entre as razões para esse resultado estão, de um lado os pacientes que já possuem alguma cardiopatia e que deixaram de realizar consultas e tratamentos profiláticos, com medo da exposição aos ambientes hospitalares ou clínicas médicas e, de outro lado, as pessoas que fizeram uso indiscriminado de medicações potencialmente perigosas para a saúde do coração, como a cloroquina e a hidroxicloroquina, que comprovadamente causam arritmias cardíacas e foram insistentemente indicados por Jair Bolsonaro e seus seguidores.

De acordo com estudo publicado na revista The Lancet em maio do ano passado, as pessoas tratadas com as substâncias também apresentaram maior probabilidade de desenvolver arritmia cardíaca, que pode levar à morte súbita.  O estudo contou com dados de 96 mil pacientes internados e foi liderado por Mandeep Mehra, professora e médica da Harvard Medical School.

Seja como for, os dados são preocupantes e motivou o levantamento conduzido pela SociedadeBrasileira de Cardiologia (SBC), presidida pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (no momento, licenciado), em parceria com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen-Brasil). De acordo com esse levantamento, foram registradas 23.342 mortes por doenças cardíacas em domicílio desde o início da pandemia no ano passado até o final de junho de 2020. Isso representou um aumento de 31,82% no número de óbitos em domicílio por doenças cardiovasculares. Somente neste ano as mortes pela mesma causa subiram para 104,6 mil pessoas, atingindo um crescimento alarmante de 71%.

O estudo não levou em conta outro problema provavelmente provocado pelo kit covid indicado por Bolsonaro, que ainda inclui o vermífugo ivermectina, a hepatite medicamentosa, que também tem levado pessoas à morte.

Um dos recursos em favor da vida que mais evoluiu nos últimos meses é a telemedicina. A necessidade de manter os pacientes saudáveis motivou o aprimoramento dos recursos tecnológicos como a teleconsulta e o monitoramento remoto. Este é o caso do Home Monitoring®, um sistema de monitoramento remoto para Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEIs).

Com ele, cardiologistas e arritmologistas podem monitorar e ser alertados remotamente sobre eventos clinicamente relevantes de seus pacientes. A tecnologia registra continuamente a atividade cardíaca do paciente, permitindo, em alguns casos, o diagnóstico e a intervenção precoce em até 30 dias em eventos como fibrilação atrial ou taquiarritmia cardíaca, de acordo com o estudo de Varma N, publicado no Circulation (2010).

Para Alexey Peroni, cardiologista e diretor de Assuntos Científicos Biotronik Latam, a tecnologia contribui também na redução na lista de espera para avaliações de emergência, já que o médico pode remotamente avaliar a situação e priorizar casos. “Nossos estudos demonstram também uma redução de 73% nas taxas de hospitalização relacionadas aos DCEIs, um número muito relevante neste momento em que os sistemas de saúde estão sobrecarregados”, conclui.

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Promulgada lei que permite distribuição de maconha medicinal em Goiânia

Município será obrigado a fornecer medicamento
O Diário Oficial de Goiânia trouxe, na edição do dia 29 de abril, a Lei 10.611, de 14 de abril de 2021. Promulgada pelo presidente da Câmara Municipal da capital, Romário Policarpo (Patriota), ela estabelece política pública e distribuição de maconha medicinal na capital. A Associação Brasileira de Tratamento e Apoio à Pesquisa da Cannabis Medicinal, denominada Associação Curando Ivo também foi uma das responsáveis pela luta de pacientes que necessitam da cannabis para se tratarem.

A promulgação da nova legislação foi possível após os vereadores terem derrubado veto total do ex-prefeito Iris Rezende (MDB) em votação no dia 7 de abril. Foram 22 votos favoráveis ao relatório da ex-vereadora Dra. Cristina (PL), que na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ainda no ano passado, deu parecer pela retirada do veto.

De autoria do vereador Lucas Kitão (PSL), a nova legislação determina distribuição gratuita de medicamentos prescritos a base da planta inteira ou isolada, que contenha em sua fórmula as substâncias Canabidiol (CBD) e/ou Tetrahidrocanabinol (THC). A distribuição será feita nas unidades de saúde pública municipal e privada ou conveniada ao Sistema Único de Saúde – SUS no âmbito do Município de Goiânia.

Goiânia ultrapassa a marca de 500 mil doses de vacina aplicadas

Nesta quarta-feira (12), Goiânia vacinou mais 7.712 pessoas contra a Covid-19 e chegou a marca de meio milhão (504.481) de doses aplicadas. Do total, 317.949 pessoas receberam a primeira dose, 21% da população geral, e 186.519 tomaram a segunda dose, representando 12,3% da população. O número de doses aplicadas em pessoas com comorbidades chega a 25.615. 

Confira o Balanço da Vacinação em Goiânia 

Município segue vacinando comorbidades (F: Jucimar Sousa)

Primeira Dose

- Trabalhadores da Saúde: 84.624
- Segurança e Salvamento: 7.144
- Pessoa com comorbidades: 25.620
- Idosos institucionalizados: 831
- Idosos acamados: 3.309
- Demais idosos (a partir de 60 anos): 196.426
- Total de idosos: 200.566

Total Primeira Dose: 317.954

Segunda Dose

- Trabalhadores da Saúde: 57.142
- Segurança e Salvamento: 1.271
- Idosos institucionalizados: 789
- Idosos acamados: 2.883
- Demais idosos (a partir de 64 anos): 124.429
- Total de idosos: 128.101

Total Segunda Dose: 186.514

Total geral da vacinação: 504.468

Porcentagem vacinados
Primeira dose: 21%
Segunda dose: 12,3%

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Braga Netto diz em comissão da Câmara que proibiu compra de bebidas alcoólicas com dinheiro público para Forças Armadas

Depois da denúncia feita pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e mais nove parlamentares do PSB de compras de 80 mil cervejas, além de conhaque e uísque para as Forças Armadas, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, disse que proibiu a aquisição de bebidas alcoólicas pela pasta com dinheiro público. “Nós já fizemos uma recomendação para que isso seja evitado. Não vou comentar situações que ocorreram no passado. O pessoal vai para uma atividade estressante, quando voltavam (sic) era feita uma confraternização... Isso é feito hoje em dia com contribuição de cada um”, afirmou o ministro nesta quarta-feira (12) à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Ele atendeu à convocação aprovada pelos deputados.

“A medida adotada pelo ministro é uma prova de que a compra desses itens foi imoral. Além da cerveja, o governo gastou milhões com toneladas de picanha, filé, bacalhau e salmão, alimentos que não estão no cardápio da maioria dos brasileiros. No caso das bebidas, a justificativa é de que seriam para eventos festivos. É um absurdo, em plena pandemia, nesse momento de dificuldade, o governo ter esse tipo de gasto”, ressalta o deputado Elias Vaz.

Os parlamentares denunciaram em fevereiro as compras de alimentação de luxo com dinheiro público. Eles identificar no Painel de Preços do Ministério da Economia processos de compra de 714 mil quilos de picanha; 80 mil cervejas, inclusive com exigência de marcas como Heineken e Stella Artois; mais de 150 mil quilos de bacalhau; 438,8 mil quilos de salmão; 1,2 milhão de quilos de filé mignon, além de uísque 12 anos e conhaque.  As denúncias foram apresentadas ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União. O MPF distribuiu a representação aos estados e já foram instalados mais de 20 processos de investigação. O TCU recomendou a fiscalização das compras.

Conluio de empresas

O consultor jurídico do ministério da Defesa, Idervânio da Silva Costa, acompanhou o ministro Braga Netto à Comissão e afirmou que a pasta irá pedir fiscalização do TCU em licitações realizadas em 2020 e 2021, com indícios de esquema entre empresas e fraude apontados por Elias Vaz e outros deputados do PSB. Os parlamentares identificaram que empresas de parentes participaram de licitação, inclusive com o mesmo telefone, o mesmo endereço e o mesmo preposto.

Senadores dizem que Wajngarten mente e pode sair preso da CPI

Agência Regra

Wajngarten pode sair preso (F: Agência Senado)
Durante o depoimento de Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo federal, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, no Senado, nesta quarta-feira (12), o clima esquentou e ele foi acusado pelos senadores de mentir ao colegiado. Se comprovado que Wajngarten mentiu, o ex-Secom pode ser preso. 

O presidente da CPI Omar Aziz (PSD-AM), apontou contradições no depoimento de Wajngarten em relação à entrevista concedida por ele recentemente à revista Veja: “Não menospreze nossa inteligência. O senhor está mentindo”, disse. E afirmou que o depoimento terá consequências.

À Veja, Wajngarten chamou o ex-ministro da Saúde Pazuello de incompetente; disse que Pfizer tinha cinco escritórios e que o governo estava perdido. “O senhor só está aqui por causa da entrevista à revista Veja”, disse Aziz.

A reunião chegou a ser suspensa por cinco minutos depois que o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), acusou o ex-secretário de estar mentindo à CPI e outros senadores começarem a discutir em defesa do depoente.

Na volta dos trabalhos, Aziz disse que pode dispensar Wajngarten e chamá-lo novamente não como testemunha, mas como investigado.

Os senadores cogitaram pedir a íntegra da entrevista do ex-secretário de Comunicação à Veja, para analisar se o ex-secretário mentiu à CPI.  

Wajngarten fala à CPI sobre vacinas da Pfizer

Durante sua exposição inicial, Wajngarten disse que quando soube que a Pfizer enviaria uma carta ao governo brasileiro, levou o assunto ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo ele, a atitude “proativa” foi republicana e para ajudar.

Wajngarten confirmou que a Pfizer encaminhou em setembro do ano passado uma carta sobre a oferta de vacinas, mas segundo ele, eram “500 mil vacinas”, e não 70 milhões de doses, como foi noticiado. Ele disse que outros ministros do governo também receberam a carta.

Wajngarten confirmou que o Ministério da Saúde não respondeu à carta “até 9 de novembro”, mas negou ter participado diretamente de negociações. 

Wajngarten afirmou ainda ue a assinatura do contrato com a Pfizer não foi procrastinada. Segundo ele, não havia segurança jurídica na época, por conta de uma brecha legal.

Atitudes de Bolsonaro

Wajngarten falou que as declarações de Bolsonaro sobre vacinação têm um impacto diferente em cada público-alvo. Ele também disse concordar com a fala do presidente sobre não se vacinar, pois quer ser o último brasileiro imunizado.

Durante seu depoimento, o ex-secretário também esclareceu a realização de campanhas de comunicação em relação à pandemia.

terça-feira, 11 de maio de 2021

Goiânia suspende aplicação de AstraZeneca em gestantes

Kelli Silva, 31, tomou a 1ª dose (F: Jucimar Sousa)
A Secretaria de Saúde (SMS) de Goiânia suspendeu, a partir desta terça-feira (11), a aplicação da vacina AstraZeneca/Fiocruz em gestantes. A orientação é da Secretaria Estadual de Saúde (SES) após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informar sobre monitoramento de efeitos adversos constantes no País.

Apesar de ainda não ter recebido comunicado oficial da Anvisa, a SMS recomendou imediatamente às equipes quanto à suspensão da aplicação da vacina AstraZeneca em gestantes. A Secretaria orienta que as pacientes agendem seu atendimento vacinal para as 12 unidades de saúde nas quais há aplicação de doses do imunizante Pfizer BioNTech, no aplicativo Prefeitura 24 horas.

Todas as gestantes ou puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto), que integram o grupo de comorbidades no Plano Nacional de Vacinação (PNI) estão liberadas para vacinação, com idades entre 18 a 59 anos, devem apresentar documento que comprova a gestação, documento pessoal com foto, CPF e comprovante de endereço.

As gestantes que tinham agendamento para locais distintos dos postos de saúde indicados devem cancelar seu agendamento anterior e reagendar para uma das 12 unidades com aplicações da Pfizer. Aquelas que já tomaram o imunizante Astrazeneca têm a orientação de observação de reações pós aplicação. Qualquer alteração, buscar orientação médica.

Unidades de saúde para primeira dose de pessoas com comorbidades, grávidas e puérperas

Distrito Leste

    • Upa Novo Mundo: Av. New York, 667-569 - Jardim Novo Mundo

    • Upa Chácara do Governador: Av Padre Monte, s/n Lotes 12, Rua L-13

Distrito Sudoeste

    • CSF Residencial Itaipu: Rua RI 9, 08 - Qd 107 - Residencial Itaipú

    • Ciams Novo Horizonte: Rua, Av. Eng. José Martins Filho, s/n - Vila Novo Horizonte

Distrito Noroeste

    • CSF Boa Vista: Av. dos Ipês, s/n - Boa Vista

    • CSF Novo Planalto: Rua Vm3c Qd 91 Lt 11 Setor Novo Planalto

Distrito Norte

    • CSF Jd Guanabara I: R. Porto Alegre, 44 - Jardim Guanabara

Distrito Oeste

    • CSF São Francisco: Tv. Buenos Aires, Lt 01 - S/n - São Francisco

    • CSF Vera Cruz II: Av. Leopoldo de Bulhões, s/n - Conj. Vera Cruz

Distrito Sul

    • UPA Jd América: Praça C-201, 2-82 - Jardim América

Distrito Campinas-Centro

    • CSF Leste Universitário: Rua 218 - Setor Leste Universitário

    • CS Cidade Jardim: Praça Abel Coimbra, 350 - Cidade Jardim

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Procon apreende cerca de 6 toneladas de produtos agropecuários vencidos

Apreensão é a maior realizada pelo Procon em Goiânia (F: Divulgação)
Equipe de fiscalização do Procon Goiânia aprendeu, nesta segunda-feira (10), cerca de 6 toneladas de produtos agropecuários vencidos em uma casa agropecuária localizada na Avenida Castelo Branco.

Rações e suplementos alimentares para aves, gados, suínos e equinos estavam vencidos desde de janeiro, março e abril deste ano. Também foram encontradas 18 unidades de vacinas para aves e gados com data de validade vencida.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) proíbe a venda de produtos com prazo de validade vencido, por isso, a empresa será multada. O valor da sanção pode chegar até R$ 10 milhões a depender da gravidade, incidência e porte econômico do estabelecimento. O estabelecimento tem o prazo de 10 dias úteis para apresentar defesa junto ao Procon.

A ação desta segunda é considerada a maior apreensão de produtos vencidos que o Procon já realizou em Goiânia. Em 2020, o órgão apreendeu mais de 4 toneladas de tintas vencidas em uma loja de material de construção

O Procon Goiânia orienta que os consumidores fiquem atentos ao prazo de validade dos produtos na hora da compra e, em caso de irregularidades, acionem a fiscalização por meio do telefone (62) 3524-2349 ou aplicativo Prefeitura de 24 horas, ícone Procon.

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Goiás tem mais de 600 uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo oficializadas

Desde 5 de maio de 2011, quando o STF reconheceu o direito à união estável entre pessoas do mesmo sexo, mais de 600 casos de uniões homoafetivas foram registrados em Goiás. O ato agora também pode ser feito online, pela plataforma oficial e-Notariado (http://www.e-notariado.org.br).

O relator da decisão foi do então ministro Ayres Britto, que argumentou que a Constituição veda qualquer discriminação em virtude de sexo, raça, cor e que, nesse sentido, ninguém pode ser diminuído ou discriminado em função de sua preferência sexual. "O sexo das pessoas, salvo disposição contrária, não se presta para desigualação jurídica", observou o magistrado, para concluir que qualquer depreciação da união estável homoafetiva colidia com o inciso IV do artigo 3º da CF. A decisão abriu, anos depois, a possibilidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

De acordo com os dados Colégio Notarial do Brasil - Seção Goiás (CNB/GO), desde a decisão do STF 609 escrituras de uniões estáveis entre casais do mesmo sexo já foram realizadas por Cartórios de Notas de Goiás, sendo 63 em 2020, ano da pandemia. O ano de 2011, quando a união estável entre pessoas do mesmo sexo foi reconhecida, marca o recorde da década, com 83 atos realizados. Entre 2010 e 2020 houve um crescimento de 91% nos atos praticados no Estado.

A decisão é considerada também um marco para o Direito de Família. O pleito abriu um debate importante na sociedade, que resultou, em 2013, na Resolução nº 175 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que permitiu aos cartórios registarem casamentos homoafetivos. O presidente do CNB/GO, Alex Valadares Braga ressalta que o Tabelionato de Notas preza pelo direito igualitário a todos os cidadãos. "Os atos feitos no cartório representam uma importante ferramenta de segurança jurídica aos casais, assegurando diversos direitos à população homossexual", explica o presidente.

União Estável Online

Desde junho do ano passado, o ato pode ser realizado de forma online, pela plataforma e-Notariado. Para realizá-la, o cidadão precisa de um Certificado Digital Notariado, emitido gratuitamente pelos Cartórios de Notas cadastrados, ou possuir um certificado padrão ICP-Brasil, o mesmo utilizado para envio do Imposto de Renda de Pessoa Física.

terça-feira, 4 de maio de 2021

Vacinação de pessoas com comorbidades em Goiânia começa nesta quarta

Goiânia passa para a próxima fase de vacinação contra a Covid-19 nesta quarta-feira (5) incluindo as pessoas com comorbidades. Para esse grupo o atendimento será exclusivamente agendado pelo aplicativo Prefeitura 24 horas em 12 postos distribuídos em todas as regiões da capital. Outros 12 postos de vacinação serão destinados para a continuidade da aplicação das primeira e segunda dose em idosos e para a primeira e segunda doses em trabalhadores da saúde. O Plano Municipal de Vacinação de Goiânia (PMV) segue os planos estadual e federal de vacinação.

Baixe aqui o Formulário para Vacinação do Grupo de Comorbidades

A vacinação de quem tem comorbidades ocorrerá em duas fases. A primeira vai ser para pessoas com Síndrome de Down, de 18 anos a 59 anos; pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise) de 18 a 59 anos; gestantes e puérperas com comorbidades, de 18 a 59 anos; pessoas com comorbidades, de 55 a 59 anos; e pessoas com Deficiência Permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos.

A segunda fase, a ser iniciada logo após a conclusão da primeira, irá vacinar as pessoas com outras comorbidades contempladas nas definições do Ministério da Saúde organizadas por faixa etária de maneira decrescente; pessoas com Deficiência Permanente cadastradas no BPC; gestantes e puérperas, independente de condições pré-existentes.

Postos de vacinação (por agendamento pelo aplicativo Prefeitura 24 horas)


· Distrito Leste

  • Upa Novo Mundo

  • Upa Chácara do Governador

· Distrito Sudoeste

  • CSF Residencial Itaipu

  • Ciams Novo Horizonte

· Distrito Noroeste

  • CSF Boa Vista

-CSF Novo Planalto

· Distrito Norte

  • CSF Jd Guanabara I

· Distrito Oeste

  • CSF São Francisco

  • CSF Vera Cruz II

· Distrito Sul

  • UPA Jd América

· Distrito Campinas-Centro

  • CSF Leste Universitário

  • CS Cidade Jardim

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Goiás já gastou R$ 1 bi com a pandemia

Os gastos de Goiás no combate à covid-19 já ultrapassam a marca de R$ 1,1 bilhão desde o início da pandemia no primeiro trimestre de 2020 até o dia 19 de abril deste ano. Do total empenhado, já foram efetivamente pagos a fornecedores R$ 943,5 milhões. Os dados foram apresentados no segundo Relatório Estratégico de Gastos com a Covid-19 produzido pelo Serviço de Informações Estratégicas da Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas de Goiás (TCE-GO).

O boletim mostra a execução orçamentária e financeira dos gastos relacionados ao enfrentamento da doença e informações sobre as aquisições realizadas em função da pandemia. O universo de dados orçamentários e financeiros foi separado em dois blocos a fim de possibilitar a análise, distintamente, das aplicações dos recursos estaduais, sob a jurisdição do TCE-GO, e dos Federais, a cargo do Tribunal de Contas da União.

                                                                                                       Fonte: TCE-GO
Os valores são originários quase que na mesma proporção de recursos federais (R$ 573 milhões) e estaduais (R$ 560 milhões). O boletim também apresenta dados relativos à natureza das despesas realizadas, por destinação, com a relação das empresas dos beneficiários dos recursos. A maior parte foi destinada à contratação de leitos hospitalares.

As informações estão na seção Observatório do Cidadão, item Gastos com a Covid-19, por meio de painéis que possuem recursos de navegação e filtros que permitem chegar ao detalhamento dos dados.


Goiânia tem a melhor situação fiscal entre grandes cidades do país

Goiânia: melhor situação fiscal entre capitais (F: Jackson Rodrigues)
Goiânia cravou nota A em Capacidade de Pagamento (Capag) e passou a figurar no topo do ranking das cidades com a melhor situação fiscal do Brasil. O resultado foi divulgado pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (28). A Capital de Goiás teve o melhor desempenho do país entre as cidades com mais de um milhão de habitantes e divide o pódio com apenas outras seis Capitais que registraram resultado semelhante: Aracaju (SE), Florianópolis (SC), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Vitória (ES). Goiânia também é a única nessa faixa populacional com nota A. Em todo o país, dos 5.570 municípios, apenas 716, ou cerca de 12% deles, incluindo as capitais, têm classificação máxima nessa análise feita pelo Governo Federal com objetivo de permitir apenas contratos de operação de crédito em volumes sustentáveis.

A performance é definitiva para que os municípios consigam ou não captar recursos com aval da União e, portanto, com as melhores condições de mercado, incluindo taxa anual de juros na casa de 1%. Nele, Goiânia também é a única Capital do Centro-Oeste brasileiro com nota A e figura entre os 23, ou cerca de 9%,  dos 246 municípios goianos que ocupam a mais alta posição nessa classificação feita pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão integrante do Ministério da Economia. "A melhora progressiva no desempenho fiscal de Goiânia, algo que, garanto, vai continuar ao longo desta gestão, na prática se materializa em mais investimentos na cidade e em mais qualidade de vida para os cidadãos. Sendo assim, temos condições efetivas de fazer cada vez mais por esta cidade. E vamos fazer. Exemplo disso é o Cidade Inteligente, mais um compromisso do Plano de Governo que estamos tirando do papel por meio de um projeto piloto em Campinas. Temos recursos, mecanismos e muita disposição para fazer Goiânia seguir avançando", diz o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz.

O resultado mostrou que a Capital goiana tem adimplência financeira, cumpre os prazos para encaminhamento das contas anuais, aplica em Saúde e em Educação acima do mínimo Constitucional, mantém as despesas com pessoal abaixo do que preconiza a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), entre outros itens exigidos pelo Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC). A elegibilidade de Goiânia para obtenção de operação de crédito tem respaldo, ainda, nos três principais indicadores da Capag: Endividamento (29.27%), calculado a partir da Dívida Consolidada e da Receita Corrente Líquida; Poupança Corrente (89.73%), obtida por meio da Despesa Corrente e da Receita Corrente Ajustada; e Liquidez (17.68%), resultado da avaliação das Obrigações Financeiras e da Disponibilidade de Caixa. Nos três, Goiânia tem nota A.

Record condenada a pagar R$ 150 mil por chamar vítima menor de idade de "garota de programa" e "assassina"

A TV Record foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) a indenizar em R$ 100 mil uma jovem chamada de prostituta e assassina em uma reportagem exibida pelo Cidade Alerta em 2015. À época, GB era menor de idade e foi atacada com um canivete pelo namorado que, em seguida, se suicidou.

A reportagem, segundo a emissora baseada em informações da polícia, atribuiu a morte do agressor à menina e exibiu imagens onde era possível identificar a vítima. As informações são do jornalista Rogério Gentile, do UOL.

Além disso, a emissora exibiu o número de celular da mãe da vítima. Por esse fato, a Record foi condenada a pagar R$ 50 mil à mulher. Cabe recurso da decisão.