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Rejeição a Bolsonaro atinge maior patamar |
Mais uma pesquisa, a terceira em uma semana, confirma que a avaliação
do governo Bolsonaro segue ladeira abaixo. O levantamento XP Ipespe
divulgado hoje revela que 52% dos brasileiros consideram a gestão de
Bolsonaro ruim ou péssima. É a maior rejeição desde o início do
governo. Em contrapartida, no mesmo período, o número dos que
consideram a gestão bolsonarista boa ou ótima despencou para 25%. A
tendência de queda na aprovação do presidente se manteve durante
as 11 rodadas da pesquisa.
Em um momento em que
o governo é confrontado com suspeitas em negociações sobre a
compra de vacinas, a percepção de que o noticiário é negativo
para o presidente segue em alta e atingiu 60% – indicador que
mantém correlação com a avaliação do governo, avalia a XP.
Sobre as suspeitas
de desvios, 81% dizem ter tomado conhecimento – elas são
consideradas provavelmente verdadeiras por 63%. Para 41% há
envolvimento de membros do governo e para 15%, de Jair Bolsonaro.
Outros 28% avaliam que há envolvimento dos dois.
Sobre um pedido de
impeachment do presidente, há divisão da população: 49% dizem ser
favoráveis e 45% são contrários – há cinco meses, os
favoráveis eram 46% e os contrários, 47%.
Lula na frente
A pesquisa mostra também que o ex-presidente Lula mantém sua trajetória de
crescimento e atinge 38% das intenções de voto, contra 26% de Jair
Bolsonaro. Na sequência
aparecem Ciro Gomes (10%), Sérgio Moro (9%), Mandetta (3%), João
Doria (2%) e Guilherme Boulos (2%).
Confira os números:
Quando Doria é substituído por Eduardo Leite, do mesmo
partido, o governador do Rio Grande do Sul vai a 4%. Nesse mesmo
cenário, Moro é substituído por Datena, que pontua 4%. A liderança
permanece com o ex-presidente Lula, com 35% – 8 pontos à frente de
Bolsonaro, que tem 27%.
Na pesquisa espontânea, Lula e
Bolsonaro seguem na frente. O petista oscilou 1 p.p. em
relação a junho, e tem 25%. O atual mandatário recuou 2 p.p., e
aparece com 22%.
Em simulações de
segundo turno, Lula amplia vantagem sobre Bolsonaro e atinge 49%,
contra 35% do atual presidente.
Acesse
o relatório completo aqui