quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Entidades reclamam de excessos da fiscalização da prefeitura de Curitiba em bares e restaurantes

A Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) recebeu reclamação de duas entidades contra os excessos da fiscalização em bares, restaurantes e casas noturnas promovidos pela gestão Rafael Greca em estabelecimentos de Curitiba.

Participaram da reunião com o presidente da Comissão, deputado Ney Leprevost, o presidente do Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares do Município de Curitiba (Sindiabrabar), Fábio Aguayo, e o diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PR), Luciano Bartolomeu.

A principal crítica feita pelos representantes do segmento foi em relação à participação policial ostensiva em ações consideradas apenas burocráticas, que não representam risco à segurança. “Nosso maior concorrente está sendo o poder público. O que me preocupa não é fechar estabelecimentos por problemas de vigilância sanitária ou de segurança, mas por burocracias do dia a dia e que podem ser resolvidas em outro momento do expediente e não na hora em que o estabelecimento está atendendo clientes”, afirmou Aguayo.

Já o diretor da Abrasel Paraná reconheceu que a fiscalização tem um propósito positivo, mas é feita de maneira abusiva. Segundo ele, a presença ostensiva de policiais assusta e espanta os clientes e não ajuda a coibir o crime. “A Abrasel defende que haja mais policiamento, de forma contínua, e que a fiscalização de alvarás e documentação seja feita durante o dia”, disse.

Segundo o deputado Ney Leprevost, presidente da Comissão, a adoção de regras claras para a realização das Ações Integradas de Fiscalização Urbana é uma das medidas que podem coibir possíveis excessos. “Nós fomos procurados e vamos apresentar um projeto de regulamentação de ações que são feitas em bares e restaurantes”, concluiu Ney.

(*) Com informações da Alep

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