Os dados constam da prestação de contas eleitorais no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e podem ser confirmados aqui.
Do total recebido, Fred já torrou R$ 2.578.843,31.
Os dados constam da prestação de contas eleitorais no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e podem ser confirmados aqui.
Do total recebido, Fred já torrou R$ 2.578.843,31.
Fred e sua expressão para o sofrimento das mulheres |
A tortura imposta à mulher, já fragilizada pela gravidez ou indesejada no caso do estupro ou inviabilizada pelo risco de sua própria morte, é tão flagrante que nem os mais sádicos psicopatas poderiam pensar em tal atitude. Mas, no estado de Goiás, em nome de um fanatismo religioso, de um machismo exacerbado e de conveniências políticas hoje em rota de colisão, faz parte da legislação.
Digo conveniência política em rota de colisão porque, à época da sanção da lei, Caiado foi alertado pela sociedade civil da aberração jurídica de que se tratava e, ainda assim, quis acenar ao bolsonarismo agradando Fred Rodrigues. Que, vejam, só, hoje pode tirar a prefeitura de Goiânia do candidato caiadista Sandro Mabel (UB).
O deputado cassado foi convidado para debater os mais variados assuntos da pauta da extrema-direita, como anistia aos vândalos golpistas do 8 de janeiro e o impeachment (não, isso não vai acontecer, sorry) do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Como um lobo na pele de cordeiro, o TBC Debate veste roupagem democrática, sempre levando um debatedor contrário à pauta ideológica adestradora da direita. Apenas para ser encurralado pela condução do programa, que levanta a bola para Fred chutar.
Como é muito comum nessa turma, o estudante e deputado cassado cita números aleatórios, muitos deles distantes da realidade, com ar de sabedoria e autoridade, que são prontamente aceitos pela militância ignorante. Sem tempo para um levantamento sério, fica como verdade para as “tias do zap”, a única fonte de “informação” utilizada pelo bolsonarismo.
Bem, o estrago está feito: a emissora pública do “meu Goiás” de Caiado potencializou e deu ares de confiabilidade ao candidato que, agora, pode derrotar Mabel. Se, desde que entregou a TBC ao grupo que a domina, Caiado não se importou com as barbaridades do jornalismo estatal, agora, a coisa mudou.
Irritadíssimo ao ser alertado sobre o tema, inclusive, assunto de matéria do Onze de Maio, descascou a direção da TBC e deixou claro que não quer mais ouvir falar de Fred na emissora.
Deixou alguns auxiliares órfãos. E resta saber se há tempo para reverter o estrago.
(Reprodução) |
Isso mesmo. O ator canastrão - de quem eu até gostava como jogador do Cantareira, em Vereda Tropical - lesou 84 costureiras, não pagando salários e rescisões trabalhistas. Foi condenado em todas as instâncias, perdeu o imóvel definitivamente em 2011 e, graças à agilidade da Justiça brasileira, conseguiu dar o cano na decisão durante 13 anos.
Mansão de Gomes: luxo enquanto costureiras passam dificuldade (Reprodução) |
Agora que a justiça foi feita e as trabalhadoras vão, finalmente, após quase 20 anos, receber pelo seu trabalho para o patrão Gomes, o camarada culpa o "comunismo".
É o apito de cachorro dos bolsonaristas. Vale para eles. Mas nós, Mário Gomes, sabemos que você foi condenado pela Justiça simplesmente por lesar mulheres pobres. Aqui, não cola.
Foto: Ricardo Stuckert/PR |
O deputado Mauro Rubem (PT) quer debater com gestores (as) de pelo menos 14 entidades que serão desligadas do Ipasgo Saúde, bem como com cerca de 9.877 beneficiários que deixarão de ter direito aos serviços assistenciais do plano, além de sindicatos e especialistas, sobre possíveis ações políticas, administrativas e jurídicas para barrar e anular este ato que ele considera altamente lesivo.
Rubem destaca que “beneficiários que sustentam o plano há mais de 20, 30,40 anos são comunicados de que, a rua é a serventia da casa? Ora, o plano é do beneficiário que o sustenta e o governador Caiado disse que ninguém seria prejudicado com a privatização do Ipasgo que deixou de ser Autarquia para ser Serviço Social Autônomo de Direito Privado e agora acontece isso? Não podemos permitir”, ressaltou.
Gestores de muitas dessas entidades já receberam o ofício do Ipasgo, datado de 23 de agosto último, informando sobre a interrupção dos serviços e de que os beneficiários também serão comunicados.
O motivo alegado pelo Ipasgo é que existem condições legais e requisitos necessários para a inscrição e regularização do Ipasgo Saúde junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS que devem ser cumpridas e que estas entidades não se enquadram.
Rubem destaca que isso é um absurdo.
A relação entre alcoolismo e depressão é complexa e multifacetada, envolvendo fatores biológicos, psicológicos e sociais. Do ponto de vista da psicologia cognitivo-comportamental (TCC), o alcoolismo é entendido como um transtorno que pode ser sustentado por padrões de pensamento disfuncionais, crenças irracionais e comportamentos de enfrentamento inadequados.Foto: freepik
Segundo a psicóloga clínica Tatiane Paula, muitas vezes, o uso excessivo de álcool começa como uma estratégia para lidar com emoções negativas, como ansiedade ou tristeza. Com o tempo, esse comportamento se torna habitual, levando à dependência física e psicológica.
“O álcool é um depressor do sistema nervoso central. Seu consumo prolongado e em excesso pode levar a alterações químicas no cérebro, como a diminuição dos níveis de serotonina, um neurotransmissor associado ao bem-estar. Isso pode resultar em sintomas depressivos. Além disso, o álcool pode intensificar sentimento de culpa, inadequação e desesperança, especialmente quando a pessoa percebe que perdeu o controle sobre seu consumo”, explica a psicóloga.
Os fatores de risco para o desenvolvimento do alcoolismo incluem uma combinação de predisposição genética, influência ambiental, histórico familiar de abuso de substâncias, traumas, problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, e a exposição frequente ao álcool em contextos sociais. A TCC enfatiza a importância de identificar esses fatores e trabalhar para modificá-los ou gerenciá-los de forma eficaz.
“O hábito de beber pode agravar significativamente a depressão. O álcool pode oferecer alívio temporário dos sintomas depressivos, mas, a longo prazo, ele agrava a condição. A intoxicação crônica e as consequências negativas associadas, como problemas de relacionamento e perda de produtividade, podem aumentar sentimentos de desesperança e perpetuar um ciclo de depressão e consumo de álcool”, ressalta.
Os sintomas da depressão alcoólica incluem tristeza persistente, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, fadiga, alterações no apetite e sono, dificuldades de concentração, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva, e pensamentos suicidas. Esses sintomas podem ser exacerbados pela presença do alcoolismo, dificultando ainda mais o tratamento.
“A abordagem de tratamento para alguém com depressão e alcoolismo deve ser integrada e multidisciplinar. A TCC pode ser uma ferramenta poderosa, ajudando o paciente a reconhecer e desafiar pensamentos disfuncionais, desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis e criar um plano de prevenção de recaídas. Além disso, o suporte social e familiar é fundamental. Em muitos casos, o tratamento medicamentoso também pode ser necessário, sendo essencial a colaboração entre psicólogos e psiquiatras”, conclui.
Faltando dois meses para as eleições municipais, nos 5.568 municípios brasileiros, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou novas medidas contra a desinformação, e promete intensificar o combate às notícias falsas durante o período eleitoral. Com o primeiro turno marcado para o dia 6 de outubro, a preocupação com o assunto tem ocupado a agenda da ministra Carmen Lúcia. Foto: rafapress/shutterstock
Entre as iniciativas anunciadas pela justiça, está o serviço telefônico 1491, canal criado para que os cidadãos possam denunciar, de forma gratuita, qualquer tentativa de propagação de notícias falsas. O novo canal faz parte do esforço do Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia, órgão do TSE dedicado a monitorar e verificar a procedência dessas denúncias.
Wallyson dos Anjos, especialista em Direito Eleitoral, ressalta a importância sobre o papel que a Justiça Eleitoral assumiu sobre combater a desinformação: “O papel da Justiça é muito importante para garantir que os eleitores recebam informações corretas e possam tomar decisões fundamentadas. A atuação do TSE tem o objetivo de criar um ambiente eleitoral transparente e justo, onde a manipulação por meio de notícias falsas seja mínima e a integridade do processo seja preservada”.
Após receber uma denúncia, o Centro Integrado encaminhará o caso para a Polícia Federal ou para o Ministério Público Eleitoral, que serão responsáveis por investigar e tomar as providências cabíveis. Além disso, a presidente do TSE, ministra Carmen Lúcia, anunciou que a Polícia Federal disponibilizará um painel aberto ao público para o acompanhamento das denúncias recebidas e das ações tomadas em resposta.
Para especialistas em direito eleitoral, o combate à desinformação é essencial para garantir que o processo eleitoral ocorra de forma democrática e transparente. O Vice-Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB do Piauí, Wallyson Soares dos Anjos explica que a desinformação é baseada em informações enganosas criadas com o objetivo de manipular a opinião pública O advogado especialista em Direito Eleitoral, ressalta que a desinformação pode influenciar negativamente: “É fundamental combater a desinformação porque ela pode distorcer a percepção dos eleitores e influenciar os resultados das eleições de forma errada”.
O especialista ainda ressalta a importância da atuação das autoridades nesse processo: “A desinformação compromete a democracia ao permitir que decisões importantes sejam baseadas em informações falsas. A atuação rigorosa das autoridades eleitorais é essencial para que o processo eleitoral se mantenha justo. Para garantir eleições justas, é importante que as informações sobre o processo eleitoral sejam corretas e verificáveis. As autoridades precisam sempre monitorar e combater qualquer notícia falsa para que os eleitores possam confiar nas informações recebidas”.
As medidas anunciadas refletem o esforço contínuo do TSE em enfrentar a disseminação das Fake News, um desafio que tem se intensificado com o avanço das redes sociais e a velocidade de propagação de notícias falsas. Fiscalizar cada publicação feita por minuto nas várias redes sociais e por centenas de milhares de candidatos e apoiadores, não é uma tarefa simples, o quer exige esforço coletivo, e isso inclui a sociedade, que precisa saber identificar o que é desinformação, notícia falsa, e propagação de ódio na internet.
Propagar fake news pode ser considerado crime no Brasil, dependendo do contexto e das consequências da disseminação da informação falsa. Existem várias leis que podem ser aplicadas para punir quem cria ou compartilha notícias falsas, especialmente em situações que envolvem a honra, a imagem ou a integridade de pessoas ou instituições.
De acordo com o Código Penal, é crime de calúnia (Art. 138) atribuir falsamente a alguém a prática de um crime pode resultar em pena de detenção de seis meses a dois anos, e multa; crime de difamação (Art. 139), difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação, e pode resultar em pena de detenção de três meses a um ano, e multa, assim como injúria (Art. 140), que é ofender a dignidade ou o decoro de alguém pode resultar em pena de detenção de um a seis meses, ou multa. Com base na legislação eleitoral, o especialista esclarece que a pena em alguns casos é ainda mais dura.
Com base na legislação eleitoral, Wallyson esclarece que a disseminação de informações falsas sobre o sistema eleitoral ou a integridade das urnas pode levar a penas ainda mais severas: "A legislação eleitoral tem penas mais rígidas para a propagação de informações falsas que possam comprometer a confiança no processo eleitoral ou no funcionamento das urnas. Isso inclui qualquer ato de desinformação que possa desestabilizar a confiança pública na justiça eleitoral e no processo de votação."
Além dessas penas, a legislação também prevê penalidade mais grave para aqueles que disseminam notícias falsas sobre o sistema eleitoral ou a integridade das urnas: “A legislação eleitoral tem penas mais rígidas para a propagação de informações falsas que possam comprometer a confiança no processo eleitoral ou no funcionamento das urnas. Isso inclui qualquer ato de desinformação que possa desestabilizar a confiança pública na justiça eleitoral e no processo de votação”.
A disseminação de fake news nas redes sociais e outros meios digitais é especialmente preocupante, e tem levado à discussão sobre a necessidade de leis mais específicas para regular essa prática. Recentemente, iniciativas como o Projeto de Lei das Fake News (PL 2.630/2020) têm buscado criar um marco regulatório para combater a desinformação no ambiente digital.
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Para Mohallem, entretanto, esse ainda é o primeiro passo. “Conseguir entender quais desafios específicos essas lideranças LGBT enfrentam e como criar mecanismos para poder superar esses desafios, tanto desde um apoio da sociedade civil, quanto pensar políticas públicas de garantia de direitos. Como é que você protege essas lideranças políticas de violência, por exemplo? De cara, a gente começa com um número histórico de mais de três mil candidaturas e ainda deve aumentar. Então, é uma alegria muito grande saber que tem tanta gente nossa disposta a disputar a arena política. Sem diversidade, não há democracia.” afirma.
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O Movimento Nacional da População em Situação de Rua de Goiás (MNPR-GO) realiza um "ato contra as ações truculentas e higienistas do prefeito de Goiânia em relação à população em situação de rua". De acordo com o MNPR, trata-se de "uma resposta às recentes intervenções da prefeitura que têm violado os direitos básicos e a dignidade de pessoas que já vivem em extrema vulnerabilidade".
A atividade, além de ser um protesto contra a violência institucional, é também uma oportunidade de reafirmar a luta da população em situação de rua, que será celebrada na próxima segunda-feira, dia 19. "Este é um chamado à solidariedade e ao apoio de todos os que acreditam em justiça social e respeito aos direitos humanos", diz o convite.
O ato acontecerá na próxima quinta-feira (15), às 17h, na Avenida Independência com Avenida Goiás.
"Sua presença é fundamental para fortalecer essa luta e demonstrar que a população de rua não está sozinha. Junte-se a nós e vamos juntos, levantar nossas vozes contra a opressão e em defesa de uma Goiânia mais justa e inclusiva", conclui o MNPR.
Freepik/Wirestock |
O cliente gordo e solitário dividia a coxa de frango frito de ontem com o cachorro de hoje. Parecia que ele morava lá, naquela praça que abriga o Segunda Opção. O cachorro.
Muita lascívia na mesa em frente, uma morena de cabelos artificialmente ruivos e shorts curtíssimos. Se atirava sobre o rapaz de camiseta cavada vermelha. "Toma uma atitude, rapaz!".
Três mulheres e duas crianças ali. A mamadeira dividindo espaço na mesa com os copos de cerveja. Terão essa imagem pra sempre, como eu sempre me lembro de meu pai pedindo aquele conhaque comigo no colo?
Quanto movimento nessa tarde. A revolta, revolução do oprimido pelas forças do dia a dia na mesa do bar nessa hora. O malandro, o maconheiro, as mães desempregadas com os filhos, os caras do plantão noturno... Augusto, o dono, quase não dá conta de repor, mesa a mesa, a cerveja barata.
Ele corre de um lado a outro, alheio à barata de Kafka. Anota, cobra, serve uma coxa de frango e uma toscana.
Há uma questão filosófica na mesa de sinuca: se eu mato, eu vivo. Devo?
O rapaz obeso insiste pra que o cãozinho fique por perto. "Sabe-se lá o que pensa essa gente?" O caramelo resiste ao carinho temporão.
As meninas continuam jogando damas com tampas de garrafas. Poderiam ajudar tantos animaizinhos...
A tarde cai e a presença de gente em plena segunda-feira mostra que a revolta contra tudo isso aí é legítima e pulsante.
Na mesa de sinuca permanece o dilema: se eu não mato, eu morro. Devo?
Hang e o apelo à taxa das blusinhas |
O texto está, agora, em discussão no Senado e pode ser votado ainda nesta quarta-feira (5). Para pressionar os senadores a manter a tributação, Hang gravou um vídeo (que você pode assistir abaixo) apelando para a "manutenção dos empregos", como sempre fazem empresários que querem lucrar mais e mais e mais.