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terça-feira, 26 de setembro de 2023

Não, ministra Anielle, ir à final da Copa do Brasil não foi correto

Rodrigues (CBF) e Franco no combate ao racismo (Reprodução X)
Criticada por ter utilizado um avião da FAB para ir ao estádio do Morumbi durante a final da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo no último domingo, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, partiu para o ataque. Em postagem no X, escreveu:

“É inacreditável que uma ministra seja questionada por ir fazer o seu trabalho de combate ao racismo e cumprir o seu dever. Vemos que as noções estão invertidas quando avançamos em um acordo histórico de enfrentamento ao racismo e somos criticados por isso."

Ainda que tenha assinado um protocolo de intenções para o combate ao racismo no futebol com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, no estádio, a célebre frase de que "à mulher de César não basta ser, tem que parecer honesta" se enquadraria perfeitamente na situação.

A assinatura de tal documento - e não se nega sua importância - poderia ter sido feiro em outra ocasião e local - o gabinete ministerial, por exemplo, gerando, inclusive, repercussão positiva na imprensa, que no dia só estava obviamente interessada no jogo.

Ministra Anielle, reconhecer a inadequação da atitude seria honroso. Defender o ato com a veemência de quem se sente injustiçada e, pior, insinuar que os críticos são contra o combate ao racismo não pega bem. Fique atenta para a próxima.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Programa de Estágio inclusivo e digitalizado da TIM tem 60% de pessoas negras entre as selecionadas

Imagem: freepik
A TIM superou a meta de preencher metade das vagas do seu novo Programa de Estágio com pessoas negras, informa a operadora. Em processo seletivo realizado 100% online, a empresa acaba de contratar 159 estudantes, sendo 64,8% pessoas que se autodeclaram pretas ou pardas.

O programa da TIM foi lançado no fim de outubro e atraiu quase 12 mil inscrições. Maria Antonietta Russo, VP de Recursos Humanos da TIM Brasil, destaca que houve uma forte presença da população negra e a alta representatividade de outros grupos socialmente minorizados entre os inscritos, o que revela o tamanho da demanda por oportunidades de trabalho em um ambiente pautado pelo respeito à diversidade. “Essa constatação não apenas confirma o quão acertada tem sido a política de diversidade e o compromisso da TIM com o tema, como reforça a importância e a necessidade da implementação de políticas inclusivas nos mais variados segmentos da economia”, comenta.

Entre os objetivos da TIM, estava também a contratação de pessoas de diferentes faixas etárias, com um olhar mais atento para estudantes com idades mais avançadas, grupo usualmente preterido em seleções de estágio. Apesar do número ainda não ser expressivo, a operadora conseguiu contratar oito pessoas acima de 33 anos – pouco mais de 6% das inscrições eram de estudantes com 28 anos ou mais. O pilar gênero seguiu equilibrado, com presença de 48,7% de mulheres no total de vagas.

O processo seletivo totalmente virtual incluiu 97 dinâmicas de grupo, 89 painéis de negócios e 786 entrevistas individuais. A efetivação dos contratos e treinamentos de boas-vindas também foram realizados por meio de ferramentas digitais. Pela primeira vez na história da companhia, um grupo de estagiários(as) inicia suas atividades em home office, modelo adotado pela TIM há quase um ano por conta da pandemia da Covid-19. “É um novo conceito de gestão de tempo, flexibilização, respeito e comunicação, onde a confiança, a autonomia e a responsabilidade se destacam ainda mais. Acredito que será uma experiência importante tanto para os estudantes que estão iniciando sua vida profissional quanto para os líderes e os tutores que irão se desafiar com um novo estilo de interação e mentoria”, ressalta Maria Antonietta.

Os(as) contratados(as) vão assumir posições de estágio em seis estados onde a operadora atua (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Paraná) e no Distrito Federal.