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quinta-feira, 28 de junho de 2018

No aniversário de Raul, Metrô Linha 743 ganha reedição de luxo em vinil

Clássico, Metrô Linha 743 chega com novidade (Divulgação)
No dia em que Raul Seixas faria 73 anos e um dia antes do lançamento original do disco Metrô Linha 743, os selos independentes Record Collector Brasil & 180 Selo Fonográfico anunciam o relançamento do LP, de 1984, um dos títulos mais clássicos da discografia do maior roqueiro brasileiro de todos os tempos. A nova versão do álbum chega em uma luxuosa versão expandida em vinil de 180 gramas, com encartes e uma faixa bônus.

A música “Anarkilópolis”, gravada durante as sessões de 1984, permaneceu por anos nos arquivos da gravadora. Em 2003, foi resgatada e lançada em CD, mas somente agora chega no formato analógico. Outra novidade da reedição é a capa dupla (gatefold), com uma fotografia inédita do roqueiro feita por Felipe Taborda. O encarte original, com todas as letras e ficha técnica completa, é reproduzido fielmente. O novo LP conta também com o release enviado para a imprensa em 1984.

Edição traz encartes e material de divulgação da época

Um dos principais destaques da nova versão de Metrô Linha 743 é um livreto de 28 páginas. A publicação, repleta de depoimentos, revela os bastidores do disco e é ilustrada com mais de 50 imagens inéditas. A pesquisa consumiu meses de trabalho dos realizadores. Segundo Fred Cesquim, do selo Record Collector Brasil, a intenção nunca foi reembalar um produto já existente, mas sim expandir a obra do artista. Rodrigo de Andrade, do 180 Selo Fonográfico, afirma que na era do streaming, a sonoridade e os suportes físicos da reedição fazem da audição do vinil uma experiência única.


Da discografia de Raul Seixas na década de 1980, Metrô Linha 743 talvez seja o título mais emblemático. Lançado pela Som Livre em 1984, para muitos é o último grande álbum da carreira do roqueiro baiano. É um trabalho conceitual. Raul tinha uma proposta bem definida para a sonoridade, para as letras e até para a identidade visual: um disco em preto e branco, cru, despojado de superproduções.


A venda da versão expandida de Metrô Linha 743 acontece exclusivamente pelos sites dos selos que realizam o lançamento. A edição simples sai por R$ 130 e a especial, com vinil transparente, por R$ 150.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

quinta-feira, 3 de março de 2016

Relato inédito sobre Legião Urbana recebe edição pouco profissional

Legião Urbana nunca sai de moda. Minha banda nacional preferida. Coincidentemente, justo agora que o grupo, com Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e convidados vai se apresentar em Curitiba, acabo de ler uma das várias obras que retratam a banda.

Kadu Lambach (Eduardo Paraná – o primeiro guitarrista da Legião Urbana) é uma biografia com muitas características positivas, mas que esbarra em alguns problemas que comprometem o produto final. Apesar de ser bem escrita, de maneira objetiva e sem rodeios, a produção da obra não foi cuidadosa na sua edição. A impressão que o leitor tem é que não houve uma revisão.  São perceptíveis alguns erros de português e de diagramação.  Parece que existiu certa pressa em produzir esta obra. Pouco cuidado foi dedicado na formatação de uma das primeiras publicações da fase inicial da banda de Renato Russo. Como era comum nos anos 80, o culto dos fãs aos discos piratas com gravações inéditas, foi como se tivesse lendo um livro pirata, sem tratamento profissional, mas com informações históricas e valiosas.
A capa também poderia ser mais atrativa e melhor pensada. A foto desfocada não convence. Além de tudo, o nome “Legião Urbana”, que possui muita força, não foi valorizado como devia. Pode ser pelos aspectos legais. 


Porém, o produto é recomendável aos fãs mais fanáticos da Legião Urbana. Existem histórias do início da banda em Brasília bem expostas por Eduardo Paraná e escritas pelo jornalista André Molina, que demonstram boa memória do guitarrista, que esperava o momento de desabafo. É uma pena que o livro deverá chegar só nestes fãs.