Mostrando postagens com marcador música. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador música. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Entidades reagem contra projetos de lei que ameaçam direitos autorais de artistas

Em meio à pandemia que atingiu em cheio a indústria da música e do entretenimento, com o cancelamento de shows, produções culturais, eventos e festivais zerando a fonte de renda de milhares de profissionais, a classe artística pode sofrer mais um duro golpe, desta vez vindo do Congresso. Os Projetos de Lei PL 3968/1997 e PL 3992/2020, que estão previstos para entrar na pauta da Câmara dos Deputados em caráter de urgência nesta semana, preveem a isenção do pagamento de direitos autorais por órgãos públicos, hotéis e outras entidades. O rombo na arrecadação de direitos autorais para artistas pode ultrapassar R$ 100 milhões.

Em carta aberta enviada aos 513 deputados federais, um grupo de mais de 30 entidades setores Musical, Audiovisual, Editorial, bem como entidades de representação de classe, como a Comissão Federal de Direitos Autorais da Ordem dos Advogados do Brasil, manifestaram discordância sobre a tramitação dos PLs em caráter de urgência. A categoria reforça que alterações na Lei de Direitos Autorais só deveriam ocorrer após amplo debate e consulta em tempo hábil às entidades que dependem da regulação de direitos autorais. Destacando ainda que os termos propostos nos PLs são altamente danosos a milhares de artistas, especialmente durante a pandemia de Covid-19.

Projetos de lei podem gerar rombo superior a R 100 milhões

A União Brasileira de Compositores (UBC) é uma das signatárias da carta endereçada aos parlamentares. Represente de mais de 35 mil associados, entre autores, intérpretes, músicos, editoras e gravadoras, e responsável pela distribuição de cerca de 60% dos direitos autorais de execução pública musical no país, a entidade afirma que, caso os PLs sejam aprovados, o setor poderá ter sofrer um baque de arrecadação superior a R 100 milhões por ano, sendo R 50 milhões provenientes de hotéis.

Marcelo Castello Branco, diretor-executivo da UBC, alerta para a gravidade das mudanças propostas. "Os autores têm o direito de defender seus direitos sem este falso e oportunista clima de urgência. O direito autoral é constitucional, reflete acordos internacionais e não pode ser vitimizado justamente pelo setor que mais contribui, que é o do turismo. É uma punhalada nas costas num momento em que ambos setores, o cultural e o de turismo, deveriam, mais do que nunca estar trabalhando juntos numa retomada de atividades", afirma o executivo.

Para todas as sociedades que compõem o Ecad e mais a ABERT, ABPI, Ubem, Cisac, ANJ e várias outras entidades, "alterações na legislação de direito autoral não devem ser analisadas de afogadilho, em especial alterações que tenham por finalidade modificar o Capítulo IV - Das limitações aos direitos autorais". "alterações na legislação de direito autoral não devem ser analisadas de afogadilho, em especial alterações que tenham por finalidade modificar o Capítulo IV - Das limitações aos direitos autorais".

Movimento Todos Pela Música une associações representantes da categoria

Além da carta aberta, a UBC se uniu ao ECAD e às outras seis associações que representam compositores, músicos e demais trabalhadores da cadeia musical: Abramus Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro. Juntas, as entidades formam o "Todos Pela Música", movimento de gestão coletiva em defesa dos direitos dos titulares de direitos autorais. A campanha já ganhou as redes sociais com a hashtag #JuntosPelaMúsica. Artistas como Anitta já se manifestam contra a urgência dos PLs.

Confira abaixo a íntegra da carta assinada por entidades como OAB, ECAD, Cisac, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), União Brasileira de Compositores, (UBC) Associação Nacional de Jornais (ANJ) e Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER), entre outras.

Aos Excelentíssimos Senhores Deputados Federais

Excelentíssimos Senhores,

As entidades abaixo assinadas, representantes dos setores Musical, Audiovisual, Editorial, bem como entidades de representação de classe como a Comissão Federal de Direitos Autorais da Ordem dos Advogados do Brasil, vêm manifestar PREOCUPAÇÃO e DISCORDÂNCIA quanto à possibilidade de se deliberar de forma açodada mudanças à Legislação de Direito Autoral.

As entidades referidas se posicionam contrariamente a possível inclusão em pauta para votação do regime de urgência ao PL 3968/1997 de autoria da Dep. Serafim Verzon (PDT/SC), ao PL 3992/2020, de autoria do Dep. Geninho Zuliani (DEM/SP), ou qualquer outro tratando deste tema, opinando desde já contrariamente à sua aprovação na eventualidade dessa Casa decidir submeter o texto ao escrutínio parlamentar neste momento.

Alterações da legislação de Direito Autoral não devem ser analisadas de afogadilho, em especial alterações que tenham por finalidade modificar o Capítulo IV-Das Limitações aos Direitos Autorais, da Lei 9.610/98, sem que todas as entidades que dependem da regulação de direitos autorais sejam devidamente ouvidas e sem que lhes seja franqueada a oportunidade de análise detida das propostas legislativas.

Um requerimento de regime de urgência, em um PL que vem tramitando na Casa desde 1997, e um outro apresentado há menos de 1 semana, já denota a singularidade da questão, que mereceria contribuições especializadas a permitir uma avaliação qualificada dessa conceituada Casa Parlamentar. É inegável que as propostas legislativas mereceriam pormenorizada análise, sob pena de aprovar alterações na Lei de Direitos Autorais, em matéria muito sensível, que importa na restrição ao exercício dos direitos autorais por seus titulares e possam acarretar em violações aos tratados internacionais firmados pelo Brasil.

É mister salientar, ademais, o descabimento formal do regime de urgência para tratar de matéria atinente à lei especial, sem a oitiva dos setores da cultura e do entretenimento diretamente atingidos, particularmente em momento de restrições das autoridades médicas e distanciamento social impostos pela pandemia do Covid-19.

Conclamamos os parlamentares da Câmara dos Deputados a rejeitarem o regime de urgência apresentado e, por consequência, tratarem o tema dos Direitos Autorais com a seriedade que ele merece, promovendo os debates necessários à sua análise técnica e respeitando o rito de debate do processo legislativo, com a apreciação de estilo pelas comissões temáticas pertinentes.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

A-HA: Turnê Mundial “Hunting High And Low” remarca datas no Brasil para agosto de 2021

A turnê mundial que celebra o aniversário de 35 anos do álbum de estreia do grupo norueguês A-HA, “Hunting High AndLow”, tem novas datas para chegar ao Brasil. Adiada em decorrência da pandemia de Covid-19, os shows irão acontecer agora em 2021, em 14 de agosto, na Arena Fonte Nova, em Salvador, 18 de agosto no Expominas, em Belo Horizonte, 19 de agosto na Jeunesse Arena, Rio de Janeiro, 21 de agosto no Espaço das Américas, em São Paulo e em 24 de agosto no Teatro Positivo, em Curitiba.


Hunting High AndLow” é considerado hoje um dos mais importantes álbuns da história da música pop, que apresentou ao mundo hits atemporais como “Take On Me”, “The Sun Always Shines On TV”, “TrainOfThought” e, claro, “Hunting High And Low”. O álbum é tocado integralmente nos shows da turnê, que tem recebido críticas entusiasmadas da imprensa e aclamação do público.

A turnê nacional do A-HA é uma realização da Move Concerts, com patrocínio da Itaipava Premium e TNT Energy Drink (exceto Curitiba e São Paulo). Setores, preço de ingressos e data de início de venda serão informados em breve!

Formado pelo cantor MortenHarket, pelo tecladista Magne Furuholmen e pelo guitarrista PålWaaktaar-Savoy, o A-HA é uma das bandas mais celebradas por sua brilhante carreira desde os anos 80. O grupo lançou nove álbuns de estúdio e 40 singles, totalizando mais de 60 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, e influenciou gerações de novos artistas, além de continuar se apresentando regularmente com sua formação original em estádios e festivais.

terça-feira, 24 de março de 2020

Versão de Sonífera Ilha tem Casagrande, Fernanda Montenegro, Lulu Santos e outros convidados


Os Titãs viajam 38 anos no primeiro single do novo trabalho, que será lançado em abril. “Sonífera Ilha” é mais do que a regravação da primeira música do disco de estreia do grupo, de 1984. É o retrato de um conjunto que em quatro décadas de popularidade tão alta quanto inabalada nunca se repetiu.


O single é lançado em áudio e clipe nesta sexta (20) e marca a contagem regressiva para a primeira parte dos três trabalhos que saem a partir de abril, “Titãs Trio Acústico - EP01”. Depois virão “EP02” e “EP03”.

O clipe traz participações mais que especiais, como a do Paralamas, Rita Lee, Andreas Kisser, Cyz Mendes, que deu voz para uma, das três “Marias” retratadas na história de “Doze Flores Amarelas”, Alice Fromer, Elza Soares, o rapper Edi Rock, Fabio Assunção, Fernanda Montenegro, Casagrande e Roberto de Carvalho.

“Sonífera Ilha é uma música que marcou gerações. Ao escutar a nova versão acústica, senti que Sonífera Ilha era mais que uma canção, era um estado de espírito. Veio daí a ideia de convidar para o clipe artistas e amigos que fazem parte da história dos Titãs, trazendo suas personalidades e embarcando nesse estado de espirito junto com a banda”, revela o diretor Otavio Juliano.

O propósito do trio (tanto de músicos quanto de EPs) é o mesmo: fazer diferente.

Pois se em 1984 o grupo era um octeto, agora atende pelo tripé de Branco Mello no baixo ou violão, Sergio Britto no piano ou baixo e Tony Bellotto no violão ou guitarra acústica, e os três se revezando ao microfone.

“O clipe (desta Sonífera Ilha) é como se fosse um retrato emocional desses 38 anos de carreira. Com direito à participação especialíssima de pessoas queridas, que amamos e admiramos. É como se estivéssemos fechando mais um ciclo, relançando o nosso primeiro single totalmente repaginado”, conta Sérgio Britto.

Aqui, a música viaja para um ska essencial, com piano, baixo, guitarra acústica e um acento percussivo ganhando uma despretensão como se tivesse sido composta na semana passada.
O registro desplugado era para ter marcado a efeméride de 20 anos do lendário “Acústico MTV”, só que o seria se fosse lançado em 2017. Mas na época eles estavam concentrados na ópera-rock “Doze Flores Amarelas”.

Marcaram, então, shows em teatros no formato acústico para não deixar a data passar em branco. O resultado foi tão impactante para os três e público que decidiram ir para o estúdio repaginar o repertório com o mínimo de elementos possível.

O primeiro coelho que tiram da cartola é “Sonífera Ilha”. Sendo Titãs, pode-se esperar mais surpresas a cada um dos EPs que for lançado.

Da assessoria

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Produtores divulgam cena de "Simonal" com Fabrício Boliveira e Ísis Valverde

Ísis Valverde e Fabrício Boliveira em Simonal (F: Ag. Páprica/Divulgação)
“Ninguém sabe o duro que dei, pra ter ‘fon fon’, trabalhei, trabalhei”, canta Simonal em filme homônimo, que foi selecionado para o Festival de Cinema de Gramado, a ser realizado entre os dias 17 a 25 de agosto. Quem interpreta o cantor é Fabrício Boliveira, que mostra toda a extravagância do seu personagem ao dirigir uma Mercedes ao lado de Isis Valverde, que vive a famosa Tereza, esposa do rei da pilantragem. Dono de um surpreendente carisma, o carioca ganha os palcos rapidamente e em meio ao seu sucesso meteórico, consegue levantar multidões em seus shows. Ao som de “Meu Carango”, ele passeia com o carro no Rio junto com sua esposa e a leva, pela primeira vez, na casa em que eles iriam morar. Enorme, a mansão tem o toque exuberante do cantor, que faz questão de pendurar uma imensa foto sua na sala de estar.


O longa-metragem será exibido na Mostra Competitiva, no Palácio dos Festivais, no dia 20 de agosto, com presença dos protagonistas, do diretor Leonardo Domingues e parte do elenco. O filme é ambientado num rico momento da música brasileira e personagens da época circulam pelas cenas, como Erasmo Carlos, Ronaldo Bôscoli, Luis Carlos Miele e Elis Regina. Leandro Hassum interpreta Carlos Imperial, o primeiro a perceber o talento de Simonal. O elenco conta ainda com Mariana Lima, Silvio Guindane, Caco Ciocler, Bruce Gomlevsky, Fabricio Santiago, Letícia Isnard, João Velho e Dani Ornelas. Com previsão de estreia para 2019, o drama foi produzido pela Pontos de Fuga e será distribuído pela Downtown/Paris Filmes.

Antes de virar cinebiografia, a vida de Simonal foi tema do documentário “Ninguém sabe o duro que dei”, de 2009, dirigido por Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal. “Simonal”, inclusive, traz referências do filme, além das biografias “Nem vem que não tem - A vida e o veneno de Wilson Simonal”, de Ricardo Alexandre, e “Simonal: Quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga”, de Gustavo Alonso. O diretor Leonardo Domingues também participou do processo de pós-produção do documentário.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

No aniversário de Raul, Metrô Linha 743 ganha reedição de luxo em vinil

Clássico, Metrô Linha 743 chega com novidade (Divulgação)
No dia em que Raul Seixas faria 73 anos e um dia antes do lançamento original do disco Metrô Linha 743, os selos independentes Record Collector Brasil & 180 Selo Fonográfico anunciam o relançamento do LP, de 1984, um dos títulos mais clássicos da discografia do maior roqueiro brasileiro de todos os tempos. A nova versão do álbum chega em uma luxuosa versão expandida em vinil de 180 gramas, com encartes e uma faixa bônus.

A música “Anarkilópolis”, gravada durante as sessões de 1984, permaneceu por anos nos arquivos da gravadora. Em 2003, foi resgatada e lançada em CD, mas somente agora chega no formato analógico. Outra novidade da reedição é a capa dupla (gatefold), com uma fotografia inédita do roqueiro feita por Felipe Taborda. O encarte original, com todas as letras e ficha técnica completa, é reproduzido fielmente. O novo LP conta também com o release enviado para a imprensa em 1984.

Edição traz encartes e material de divulgação da época

Um dos principais destaques da nova versão de Metrô Linha 743 é um livreto de 28 páginas. A publicação, repleta de depoimentos, revela os bastidores do disco e é ilustrada com mais de 50 imagens inéditas. A pesquisa consumiu meses de trabalho dos realizadores. Segundo Fred Cesquim, do selo Record Collector Brasil, a intenção nunca foi reembalar um produto já existente, mas sim expandir a obra do artista. Rodrigo de Andrade, do 180 Selo Fonográfico, afirma que na era do streaming, a sonoridade e os suportes físicos da reedição fazem da audição do vinil uma experiência única.


Da discografia de Raul Seixas na década de 1980, Metrô Linha 743 talvez seja o título mais emblemático. Lançado pela Som Livre em 1984, para muitos é o último grande álbum da carreira do roqueiro baiano. É um trabalho conceitual. Raul tinha uma proposta bem definida para a sonoridade, para as letras e até para a identidade visual: um disco em preto e branco, cru, despojado de superproduções.


A venda da versão expandida de Metrô Linha 743 acontece exclusivamente pelos sites dos selos que realizam o lançamento. A edição simples sai por R$ 130 e a especial, com vinil transparente, por R$ 150.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Ecad perde ação e estabelecimentos de Curitiba estão desobrigados de recolher direitos

O Tribunal de Justiça do Paraná negou uma apelação do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) contra uma decisão favorável à Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrabar) que impede a aplicação de multas a estabelecimentos associados à entidade pelo não recolhimento dos direitos autorais pela execução de músicas em seus ambientes. De acordo com o presidente da Abrabar e do Sindiabrabar, o empresário Fábio Aguayo, o Escritório também não pode mais recolher direitos autorais de estabelecimentos associados à entidade em Curitiba. 

Não cabe mais recurso contra a decisão. Os estabelecimentos também podem receber de volta os valores depositados em juízo durante o período de julgamento da ação, apresentada em 2011. Nela, a Abrabar exigia que o Ecad utilizasse critérios claros na definição dos valores cobrados dos bares e restaurantes. De acordo com a decisão, o Ecad não conseguiu explicar seus próprios critérios. Por decisão do desembargador Andersen Espínola, acompanhada por unanimidade pela 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná, todas as multas aplicadas pelo Ecad no período também são nulas.

"Ao considerar ilegítima a forma de cobrança, a decisão poderá ter efeito multiplicativo em relação a outras ações movidas pelo Ecad no Paraná em todo o Brasil", afirma Aguayo. "Sabedores disso, eles desistiram do recurso em Brasília e nossa ação terminou de fato e com nossa vitória em todos os recursos inimagináveis no Tribunal de Justiça" conclui.

Estabelecimentos que fazem parte da ação devem procurar o escritório de advocacia da Abrabar para proceder o recebimento dos recursos pagos em juízo.

Veja a decisão:





segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Promotores de eventos questionam forma de cobrança do ECAD e podem decidir por depósito em juízo

Não é só com bares e restaurantes - e com os próprios detentores dos direitos autorais - que o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) está em conflito. Após derrota judicial em Curitiba, onde estabelecimentos vinculados à Abrabar (Associação Brasileira de Bares, Casas Noturnas e Similares), em uma ação promovida pelo seu presidente, Fábio Aguayo, passaram a depositar direitos autorais em juízo, agora promotores de eventos de todo o país podem fazer o mesmo. No caso de Curitiba, a decisão judicial se deveu ao fato de o Ecad não conseguir comprovar a correta distribuição dos direitos. Entre os promotores de eventos, o questionamento se dá quanto aos critérios de cobrança.

Congresso

Belo Horizonte sediará nos dias 21 e 22 de novembro o II Congresso Brasileiro dos Promotores de Eventos, uma iniciativa da ABRAPE – Associação Brasileira dos Promotores de Eventos que reunirá profissionais do segmento de todo o paísO evento, que será realizado no Mercure Lourdes Hotel (Av. do Contorno, 7315 - Lourdes, Belo Horizonte  MG), tem como uma das pautas prioritárias a discussão acerca da forma de cobrança feita pelo ECAD - Escritório Central de Arrecadação e Distribuição.


Xaulim: critérios para a cobrança (Foto: Bianca Crispim)
O ECAD, que é um escritório privado responsável pela a arrecadação e distribuição dos direitos autorais das músicas aos seus autores, cobra dos produtores de eventos taxas referentes à execução das canções. De acordo com o presidente da ABRAPE, Carlos Alberto Xaulim, o questionamento da entidade não é se deve ou não pagar, mas sim a forma como os valores são definidos. “Os critérios do ECAD são muito subjetivos e provocam uma relação muito conflitante. Por isso, decidiremos durante o Congresso se a partir da próxima semana os associados à ABRAPE passarão a depositar o valor referente ao pagamento de direitos autoriais somente em juízo para que a justiça arbitre o valor a ser recolhido.”, explica Xaulim.

As discussões sobre a forma de cobrança do ECAD serão mediadas durante o Congresso por Doreni Caramori, diretor do Grupo All (SC) e Lucio Oliveira, diretor da Artbhz (MG). O presidente da ABRAPE afirma que já foram realizadas diversas tentativas de diálogos com o ECAD que não tiveram sucesso. “Queremos estabelecer um diálogo harmonioso, positivo e eficiente, onde usuários entendam que é necessário o pagamento dos direitos autorais e que o ECAD conscientize que precisa ter critérios objetivos na cobrança das taxas. Inclusive, enviamos convite para a Superintendente do ECAD participar do Congresso, além de outras correspondências, e não tivemos resposta”, conta. 

Em documento enviado à Superintendente do ECAD, Glória Braga, a ABRAPE deixa claro que a intenção da entidade é que as partes se entendam e que o direito autoral seja devidamente pago aos seus detentores. “Essa judicialização tem crescido muito e pode se transformar em regra! Existem propostas, de associados e de não associados, no sentido de que a Abrape encampe a tese do pagamento dos direitos autorais em Minas Gerais via depósito judicial em todos os shows realizados no Estado.  Se essa tese prevalecer, corre-se o risco de a posição de Minas Gerais estender-se a outros Estados e o direito autoral referente às apresentações de shows ao vivo virar pó!”, revela a correspondência.

Xaulim exemplifica um acontecimento recente de mudança do mercado que envolvia o direito autoral. “A indústria fonográfica não acreditava na pirataria, achava que era só um foco pequeno, localizado. No entanto, a pirataria praticamente inviabilizou as gravadoras! Fugiu ao controle de todos e se estabeleceu. A posição da diretoria da Abrape é no sentido que o pagamento dos direitos autorais seja reconhecido como propriedade dos compositores e que, por isso, deve ser pago”, completa o presidente da ABRAPE.

De acordo com informações obtidas por meio do site do ECAD, “o cálculo do direito autoral é realizado de acordo com os critérios estabelecidos no Regulamento de Arrecadação e sua Tabela de Preços, sendo estes definidos pelos próprios titulares do direito autoral, através da Assembleia Geral do ECAD, formada pelas associações de música que o integram. Ambos são baseados em critérios utilizados internacionalmente”.

Serviço:
II Congresso Brasileiro dos Promotores de Eventos
Datas: 21 e 22 de novembro, terça e quarta-feira
Programação completa e inscrições pelo site www.abrape.art.br
Mais informações ao público: 31 97305-5375

(*) Com informações da assessoria

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Marcelo Nova lança livro em Curitiba

O músico e compositor Marcelo Nova lança seu  livro ‘Marcelo Nova: O Galope do Tempo’  na próxima terça-feira, 14, no Shopping Crystal, em Curitiba.

Em formato de entrevista, o livro é conduzido pelo jornalista André Barcinski e traz histórias da infância e da adolescência de Marcelo, sua relação curta – porém intensa – com as drogas, o início da carreira, a parceria com Raul Seixas, o processo de composição entre outros assuntos.

O evento será na Livraria Saraiva, a partir das 19 horas.


terça-feira, 13 de junho de 2017

Sepultura Endurance, documentário sobre a maior banda brasileira, chega a cinemas do Sul nesta quarta

Em uma ação inédita no mercado brasileiro a O2 Play, distribuidora da O2 Filmes, lança nos cinemas nesta quarta-feira, 14, “Sepultura Endurance” em mais de 70 salas do País, incluindo as capitais Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS). Neste dia os fãs terão a oportunidade de ver o aguardado documentário que conta a jornada de 30 anos de uma das bandas mais famosas do mundo, além de conteúdo extra o após a exibição dos créditos. Os ingressos para o “Dia Sepultura” já estão em pré-venda no site https://www.cinetks.com.br/sepultura


Além das capitais as cidades de Londrina (PR) e Rio Grande (RS) também farão parte desse lançamento que vai mobilizar fãs de todo o Brasil. 


“Sepultura Endurance” chega aos cinemas após o lançamento mundial no mês passado em Los Angeles durante uma sessão no The Regent. A ação da O2 Play e a rede de cinemas Alamo Drafthouse Cinema contou com a presença dos integrantes da banda. 

Veja o trailer:



800 horas de filmagens

“Sepultura Endurance”, distribuído pela O2 Play, é o resultado de seis anos do trabalho do diretor Otavio Juliano que acompanhou a banda em turnês pelo mundo. Foram mais de 800 histórias de filmagens em países da América do Norte, Ásia, América do Sul e Europa.


O documentário, que traz imagens de arquivo inéditas e acompanha a rotina dos integrantes do Sepultura em turnê, aborda os conflitos entre eles, o processo de criação das músicas e da gravação dos álbuns, cenas de shows e de bastidores além de diversas entrevistas com nomes como Lars Ulrich, da banda Metallica, David Ellefson, do Megadeth, Phil Campbell, do Motorhead, Scott Ian, do Anthrax, Corey Taylor, do Slipknot, Phil Anselmo, do Pantera/Down entre outros que ajudam a entender a relevância do grupo brasileiro no cenário musical mundial.
Da Assessoria

terça-feira, 18 de abril de 2017

Falcão será a atração da Festa Brega do Santa Mônica

Essa é imperdível. O genial Falcão será a atração da Festa Brega do Clube de Campo Santa Mônica, no próximo dia 29. A festa, que começa às 22 horas, terá ainda a participação de DJs. 

O show é aberto a associados e convidados. O Santa Mônica fica em Colombo, região metropolitana de Curitiba.


SERVIÇO:

FESTA BREGA – SHOW FALCÃO E DJ J.B Live
Data: 29 de abril de 2017.
Horário: A partir das 22h.
Local: Salão Social - Santa Mônica Clube de Campo (Rod. Régis Bittencourt, 5000 - Mauá, Colombo – PR).
Ingressos: Associado R$ 40,00 / Convidado R$ 60,00.
Mais informações: 3675-4238 ou social@santamonica.rec.br.


segunda-feira, 10 de abril de 2017

Odair José interpreta clássico de Caetano Veloso no Curta!

No episódio desta semana da série exclusiva do Curta! “As Canções da Minha Vida”, na Segunda da Música, 10, às 23h30, o cantor e compositor Odair José, famoso pelo seu estilo musical popular-romântico-brega, revela sua trajetória. O músico abre o programa cantando “Uma Vida Só" (Pare de Tomar a Pílula), composição sua e de Ana Maria, conta como se dá seu processo de criação e lembra o período da censura. “A sensação da censura, de você ser proibido de falar determinada coisa da forma como você está falando, é muito ruim. Além da censura do governo, o Odair José era muito proibido pela hipocrisia de uma sociedade totalmente hipócrita. Talvez seja uma das piores censuras. E existe até hoje”, relata o cantor.

Durante o programa, Odair relembra também seu encontro com Raul Seixas, com músicos da Jovem Guarda e da Bossa Nova e apresenta versões de "Corina, Corina" e "Ritmo de Chuva", ambas de Demétrius. Além dessas, interpreta "Alegria, Alegria", clássico de Caetano Veloso e, para ilustrar sua relação com o cantor Ataulfo Alves, canta "Nos Meus Tempos de Criança".

Com 13 episódios, a série “As Canções da Minha Vida” traça um panorama sobre as canções que marcaram e influenciaram o repertório de importantes nomes da música brasileira. Produzida pela Raccord, com direção e roteiro de Bruno Levinson, a série é financiada pelo Fundo Setorial do Audiovisual.

Da Assessoria

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Bob Dylan lança seu primeiro álbum triplo em março. Ouça uma das músicas

E o vencedor do Nobel de Literatura está de volta. Bob Dylan lançará, no dia 31 de março, o primeiro disco triplo de sua carreira. “Triplicate” contará com 30 gravações inéditas de canções populares americanas feitas por Dylan. Cada álbum da compilação tripla terá um nome (“Til The Sun Goes Down”, “Devil Dolls” e “Comin’ Home Late”) e contará com dez músicas, reunidas por temas. O disco, em que Dylan apresenta seu talento como vocalista e músico, é o 38° de sua carreira e o primeiro trabalho inédito desde “Fallen Angels”, álbum lançado em maio de 2016.

Os fãs do artista já podem conferir uma das 30 músicas do repertório de “Triplicate”. A faixa “I Could Have Told You” foi disponibilizada nesta terça-feira, dia 31, em um vídeo no YouTube, e você pode ouvir abaixo.



O álbum já está disponível para pré-venda no iTunes. No Brasil, o disco será lançado nos formatos físico e digital.

Com informações da Assessoria de Imprensa

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Novo disco do Sepultura terá dez faixas e será lançado em 13 de janeiro

Ainda há pouca informação sobre o conceito musical do novo disco do Sepultura, "um álbum do Sepultura, mas com uma nova direção e intensidade, um novo desafio musical, um passo adiante", como anuncia o guitarrista Andreas Kisser. Mas o nome, "Machine Messiah", e a capa, produzida pela artista filipina Camille Della Rosa, já foram divulgados pela banda, assim como o repertório. O lançamento está marcado para 13 de janeiro.

“Eu descobri o trabalho de Camille Della Rosa ao longo de pesquisas que estava fazendo para verificar artistas alternativos para trabalhar na capa do nosso novo álbum. Eu já tinha o conceito na minha mente e o nome do álbum, mas isso não significava muito, pois estava em busca de diferentes estilos e ideias, diferentes artistas. Ao ver os quadros dela fiquei realmente impressionado com seu estilo, cheio de cores e significados, muito originais e vivos", explicou Kisser. 


"A principal inspiração do álbum vem da robotização da nossa sociedade atualmente. O conceito de que uma Máquina de Deus criou a humanidade e agora parece que este ciclo está se encerrando, retornando ao ponto de partida. Nós viemos das máquinas e estamos voltando para onde viemos. O ‘Messiah’, quando ele retornar, será um robô, ou um humanóide, nosso salvador biomecânico.

A pintura ‘Deus Ex-Machina’ é uma obra-prima. Fiquei realmente chocado como a ideia da pintura dela estava realmente alinhada com a nossa ideia. A capa foi feita há seis anos para o nosso novo álbum e ela não sabia disso", concluiu o rockeiro.

Machine Messiah terá dez faixas:

Repertório de “Machine Messiah”:
1. Machine Messiah
2. I Am The Enemy
3. Phantom Self
4. Alethea
5. Iceberg Dances
6. Sworn Oath
7. Resistant Parasites
8. Silent Violence
9. Vandals Nest
10. Cyber God

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Geddel era "insuportável" na escola, revelou Renato Russo




Estudantes do Colégio Marista de Brasília na década de 1970, o líder da Legião Urbana, Renato Russo, e o atual secretário de Governo de Temer, Geddel Vieira Lima, não se davam bem. Um gostava de estudar. O outro, não. Mas engana-se quem pensa que o roqueiro era o rebelde dos estudos. Pelo contrário, Renato gostava de estudar e não admitia, nos trabalhos em grupo, carregar alguém nas costas. Já Geddel...


Dono de um Opala e piadista de primeira hora, o agora ministro já dizia que queria ser político e não era muito afeito às tarefas escolares. "Ele é in-su-por-tável", disse Renato a uma amiga, sobre a possibilidade de Geddel fazer um trabalho com o grupo.

As revelações estão na biografia do músico, "Renato Russo: O Filho da Revolução", de Carlos Marcelo.

Você pode ler mais sobre o assunto aqui.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Adriana Calcanhoto lança livro em Curitiba nesta quinta

Evento bacana pra quem gosta de música. Nesta quinta, 27, às 19h30, na Fnac Curitiba, no ParkShopping Barigui, Adriana Calcanhoto lança o livro Pra que é que serve uma canção como essa? (Editora Bazar do Tempo, R$ 48,00). Haverá bate-papo com o poeta e organizador do livro, Eucanaã Ferraz, seguido por sessão de autógrafos. Entrada franca.  

O livro traz canções ainda inéditas compostas por Adriana. Foi interessante que, no processo de organização do livro, o Eucanaã queria conhecer tudo e me fez olhar um pouco para trás. Tem canções de 1994 e tem canções de agora”, diz Adriana.

R.I.P., Sepultura. Fãs prometem boicotar show da banda com Lobão

Não pegou bem entre os fãs da banda o anúncio de uma série de quatro shows do Sepultura com o ex-rockeiro Lobão. Previstas para Belém (25/nov), Goiânia (09/dez), Recife (10/dez) e Vitória (17/dez), as apresentações provocaram uma série de comentários negativos na fanpage da banda no Facebook.

"Pra que essa merda? Lobão? Musicalmente falando é uma péssima ideia. Nos outros itens é pior ainda. Será o primeiro em Goiânia que não estarei presente!", escreveu Carlão Lessa. 

"Lobão? Vocês mancham a história da maior banda que este país já teve com esse imbecil, uma pena por quem teve essa ideia desgraçada!", postou Leonardo Campos.

"Queimando o filme da banda, dividir palco com um cara que apoia intervenção militar no país... Terrível", comentou Alan Quaresma.

Fernando Shimada aconselhou: "não façam isso!!! Vai ter uma verdadeira debandada dos fãs... a galera não vai perdoar! Não é vergonha ver a reação negativa nas redes sociais e tomar a decisão correta para manter a galera junta de vocês..."

Não se sabe se a parceria surgiu justamente de uma arriscada jogada de marketing ou se a banda, a maior parte do tempo ausente do país, não soube medir o nível das hostilidades políticas no Brasil, que na maioria dos casos, atingem de forma fulminante manifestações culturais e artísticas. 

O fato é que alguns das centenas de comentários negativos têm quase quatro mil curtidas, mostrando que os fãs, muitos desde o início do Sepultura, não aceitaram a ideia. A banda ainda não se manifestou.

Confira alguns dos posts:



terça-feira, 20 de setembro de 2016

Mick Jagger fala sobre o show histórico em Cuba: “Eu não queria decepcionar os cubanos”


Dia 25 de março de 2016 foi um histórico em Cuba: o dia em que os Rolling Stones tocaram ao vivo e gratuitamente para milhares de fãs na ilha. O show virou o filme “Havana Moon – The Rolling Stone Live in Cuba”, dirigido por Paul Dugale. O longa terá uma única exibição mundial no dia 6 de outubro. No Brasil, a exibição será nos cinemas das redes Cinemark, Cinépolis e UCI.

Nesta entrevista, Mick Jagger fala sobre suas impressões sobre Cuba e sobre a emoção de cantar juntamente com um coral cubano.

P: Vocês algum dia receberam cartas de fãs cubanos?
Mick Jagger:
Não, eu não me lembro de nenhuma. É muito próximo aos Estados Unidos, então a rádio se sobrepõe e acaba acontecendo muita troca de música. As pessoas conheciam os Beatles e os Rolling Stones e todas essas coisas, não era tão isolado. Quero dizer, isolado sim, e era difícil obter coisas, mas na Polônia também era assim. As pessoas conseguiam as coisas que lhes interessavam. Fomos à Polônia em 1966, e foi bem estranho. Aquele era um Estado muito mais reprimido que Cuba.


Mas se você for falar da parte séria, o mês de março foi maravilhoso em Cuba. Eles tiveram o Papa, o Obama e finalmente os Stones: todos indo lá. Mas você teria que perguntar para os cubanos – eu não sei se eles sentem algo diferente depois de tudo isso ou não. Não é um lugar livre, você ainda não pode dizer o que pensa, você ainda não pode se juntar com pessoas, não é permitido muito acesso à internet, só um pouquinho aqui e ali. Então, para as pessoas de fora parece um lugar livre. Eu não tenho a resposta para isso, eu só estou levantando a questão.


Em outro filme que fizemos sobre a América Latina, que se chama “Olé Olé Olé!”, há muito desta história. Havia repressão em muitos dos países latino-americanos, porque eram ditaduras militares de direita. Também sucedeu na Espanha de Franco, eles proibiram o rock ‘n’ roll, e nos países satélites soviéticos e na União Soviética. Então Fidel Castro copiou o método da União Soviética, proibindo a música burguesa e decadente. Isso não durou para sempre.

O rock ‘n’ roll é somente uma parte do quebra-cabeça cultural. Você precisa de todas estas partes, você precisa de trocas culturais e políticas em todos os níveis, e você precisa de pessoas trocando ideias. Cultura popular, filmes, música e televisão são todos parte do diálogo.
 

P: Você teve a oportunidade de explorar a cidade antes ou depois do show?
MJ:
Não tivemos tempo. Você chega num dia, é um bafafá de imprensa, você vai, come, faz o show e no dia seguinte, vai embora. É praticamente impossível ter alguma impressão da cidade. Houve uma festa na Embaixada Britânica. Mas você está tentando se concentrar no show. Eu me diverti muito, porque eu já havia estado lá por algumas semanas no passado e tudo continuava vivo na minha memória. E me encontrei com pessoas que conheci antes. Mas se eu não tivesse estado lá antes, eu estaria nessa pressa de ter tudo perfeito para o show, o que ainda estava meio indefinido.


P: O show aconteceu oito dias depois da data anterior na Cidade do México, no tour latino-americano ‘América Latina Olé.’ Oito dias são suficientes para estar perfeitamente pronto para o próximo show?
MJ: É um intervalo pequeno, mas você tem que continuar, tem que fazer todos os seus treinos vocais e exercícios. Acho que fui para as Antilhas (nesse meio tempo) e todos os outros foram para Miami, acho. Eu tinha que estar bem para aquele show, eu não queria decepcionar os cubanos.

P: Você falou bastante espanhol no show. Você fala a língua?
MJ:
Não muito. Eu a considero fácil, e se eu me preparo, eu consigo. Estive em países hispanos por quase todo o tour, além do tour no Brasil, que é em português e mais difícil. Então eu estive mais ou menos bem. Até minha filha Jade me deu um elogio meio hesitante. O espanhol dela é muito bom e ela disse: “Seu espanhol não foi assim tão ruim.” Eu disse: “Bem, eu venho falando há mais ou menos três meses”.

 
Acho que você tem que fazer um esforço para se comunicar com as pessoas na língua deles. Mesmo que seja um desastre, não importa. As pessoas te agradecem por tentar. Muitas pessoas falam inglês, mas não em todas as partes, então é bom saber frases. O que acontece com o espanhol é que é diferente em cada país. Eles têm palavras e gírias diferentes e também pronúncias diferentes. Alguém me disse: “Você não pode pronunciar assim, você soa como um chileno”. E eu disse: “E o que tem de errado nisso?”. 


P: A participação do coral local, Entrevoces, no coro de “You Can’t Always Get What You Want” foi muito comovente.
MJ: Eles foram muito bons. Nós temos uma rede de corais com os quais mantemos uma ligação por todas as partes do mundo. Nós fazemos um ensaio com eles no dia anterior, e se podemos, nós fazemos mais um no dia do show, nos bastidores ou no palco.

P: Vocês já foram capturados em filme em vários palcos ao redor do mundo nas últimas décadas, mas deve ser bom ter uma memória permanente deste show em particular.
MJ:
Sim, creio que sim. Foi uma noite muito especial para os cubanos e algumas pessoas mais velhas disseram que pensaram que isso nunca iria acontecer, que aquele tipo de mundo já não os alcançaria mais. As pessoas mais jovens não pensam necessariamente assim, eles só querem se divertir e estão felizes que pessoas estão vindo e, quem sabe, outras virão.


Não há necessidade de serem sempre shows grátis ao ar livre, porque isso é bem complicado de fazer. Mas eles gostam de um show grátis ao ar livre! Espero que outras pessoas venham e superem as dificuldades para que Cuba se torne mais uma parada no caminho, porque os cubanos iriam amar. Eles tiveram uma noite especial e foi maravilhoso para nós também.


Da Assessoria

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Curitibanos criam rede social para amantes de vinil

Os engenheiros curitibanos Rômulo Troian e Lucas Stavitzki, apaixonados por discos de vinil, viram no hobbie a possibilidade de criar um negócio. Em 2013, tiveram a ideia de desenvolver uma rede social voltada para interessados em vinil. Foram três anos até a ideia ser consolidada e colocada em prática até que, em julho de 2016, lançaram a Luvnyl – www.luvnyl.com. “Decidimos investir nessa ideia depois de percebermos o aumento do interesse do público jovem pelo vinil e, ao mesmo tempo, a carência de informações e a dificuldade dos colecionadores de encontrar os discos que procuravam. Fizemos um trabalho de pesquisa minucioso e chegamos a Luvnyl”, conta Rômulo.

Dessa soma de fatores, veio a possibilidade do negócio. A rede funciona como um espaço para troca de informações, mas também tem o objetivo de aproximar compradores e vendedores. Além do cadastro de pessoas físicas, a Luvnyl também possui uma área específica voltada para comércios, como lojas e sebos. “Os pequenos comércios de discos têm um alcance, em geral, local e não possuem estrutura para vendas online. Com a rede, eles podem criar sua própria loja virtual, aumentando as vendas. Foi a forma encontrada para ampliarmos as possibilidades de rentabilização da rede.”   

Troian ressalta que o público-alvo são jovens com idades entre 18 e 35 anos – que é o público que movimenta o comércio atual de vinil.  “Temos um público bastante jovem, interessado em resgatar essa tradição, e com possibilidade de movimentar dinheiro com esse produto. A nossa intenção é fomentar esse mercado e fazer com que ele cresça ainda mais.”

Para cadastrar-se na rede é necessário apenas registrar seus dados pessoais, suas preferências musicais e sua “lista de desejo”, marcando os discos que têm interesse em trocar ou comprar e adicionar os amigos. “A rede destaca-se por ser mais que uma plataforma que une vendedores e compradores. Traz uma característica de rede social, promovendo troca de informações e aproximando pessoas com o mesmo interesse”, explica Rômulo Troian.

A rede já conta com 1500 usuários cadastrados e mais de 10 mil discos. Cada participante atualiza sua página conforme o interesse: compartilhar álbuns favoritos, encontrar grupos de discussão, vender e comprar discos de outros amigos.

Da assessoria 

quarta-feira, 23 de março de 2016

Fantoches

Tempos turbulentos e, por que não dizer, de repressão, sempre rendem boas obras artísticas. Fantoches, música nova do meu amigo Marquinhos Diet, é um retrato do Brasil do momento. "Quem tá certo e quem tá errado? Devo ficar de qual lado, dos tubarões ou das traíras?", pergunta a música.

Marquinhos, cuja carreira acompanho desde a primeira metade dos anos 1990, quando estudamos juntos na UEL - até ele vencer um concurso com a genial Efeito Pretérito, ganhar clipe na MTV e abandonar o curso de jornalismo - sempre se revelou um retrato de seu tempo. Capaz como poucos de retratar a realidade - aparente e oculta - em sua obra, constata, ainda, o que nós jornalistas estamos cada vez mais percebendo: "Hoje todo mundo é um jornal// Todo mundo é uma revista, cada um com sua notícia, que beleza.// Se não é, inventa, reproduz e rápido como a luz, espalha sem ter certeza".

Não é?

Vale ouvir, vai por mim.


quarta-feira, 16 de abril de 2014

De La Tierra, banda de metal que reúne integrantes do Sepultura e Maná, faz primeiro show no Brasil

Confesso que não conhecia o projeto - não sou um expert em música, muito menos heavy metal. Também só conheço Sepultura e Maná, ignorando completamente as bandas as quais pertencem os outros dois integrantes. Mas gostei da ideia e o single, que você pode ouvir abaixo, é uma paulada.


De La Tierra é um projeto de “metal latino” formado por músicos de quatro bandas: Alex "El Animal" Gonzalez, do Maná (bateria e voz), Andres Gimenez, do A.N.I.M.A.L Y D-Mente (voz e guitarra), Andreas Kisser, do Sepultura (guitarras e voz) e Sr. Flavio, do Fabulosos Cadillasc (baixo e voz). A primeira apresentação no Brasil acontece dia 18 de maio, domingo, no Cine Joia.

A ideia da banda surgiu durante a passagem do Maná pela Argentina, em 2011, e o plano de começar a tocar juntos começou a ser colocado em prática. Alex, Flávio e Andres, já decididos a serem um power trio chegaram a conclusão que precisavam de mais um guitarrista. O primeiro nome foi Andreas Kisser, que respondeu prontamente ao pedido com a resposta “eu sou o guitarrista dessa banda”. Foi dele a criação do nome da banda, que remete a tudo o que os integrantes desejam ser: da América Latina.

O primeiro single da banda foi lançado em 2013, chamado “Maldita História”. A música, composta por Andres, fala sobre as experiências de alguém que quer viver um sonho e sempre se depara com algum obstáculo.  O disco de estreia, que leva o nome da banda, foi lançado em janeiro desse ano. Composto por 11 faixas, o álbum foi gravado em um estúdio de São Paulo e em Buenos Aires. Toda gravação e mixagem foi feita por Stanley Soares, engenheiro de gravação do Sepultura, e a masterização foi criada mais tarde, em Los Angeles, junto com Tom Baker . O disco foi produzido pelos próprios membros da DLT.

Para todos os shows no Cine Joia há um lote promocional para as 10 primeiras pessoas que comprarem o ingresso na bilheteria. Os valores variam de R$ 1,00 a R$ 10,00 e os ingressos são limitados.

De La Tierra @ Cine Joia

Domingo, 18 de maio
Abertura da bilheteria: 17h
Abertura da casa: 18h
Show principal: R$ 20h

Valores: 1º Lote: R$ 140,00 (inteira) / R$ 70,00 (meia-entrada);
2º Lote: R$ 160,00 (inteira) / R$ 80,00 (meia-entrada);
3º Lote: R$ 180,00 (inteira) / R$ 90,00 (meia-entrada)