Especialistas em cornetar o Brasil no futebol, os argentinos agora decidiram criticar os vizinhos em uma questão mais séria, a reforma da Previdência. Assim como aqui, lá o governo também pretende retirar direitos dos trabalhadores. Mas a reação surpreendeu. "Isto aqui não é o Brasil", diziam, em um dos enormes protestos, em referência à passividade verde e amarela quanto à reforma pretendida pelo governo interino de Michel Temer.
Diante do suspeito silêncio da mídia nacional quanto ao que ocorre com os hermanos - ao contrário do caso do submarino desaparecido San Juan, que monopolizou o noticiário internacional durante dias - as informações circulam pelas redes sociais. Os argentinos estão vendendo caro o assalto a seus direitos e já provocaram recuos consideráveis de Mauricio Macri.
O medo do governo - e da mídia, em boa parte devedora de encargos sociais - é de que os protestos argentinos contaminem e acordem os brasileiros.
Apesar de que muita gente do mundo político considera a reforma do PMDB e aliados - PSDB, DEM, PPS, PP, entre outros - naufragada. A tese é de que o governo mantém o discurso otimista somente para agradar o mercado, mas que, assim como muitos analistas, sabe que as mudanças não passarão em ano eleitoral.
De qualquer forma, fica o alerta: seremos superados pela Argentina na defesa de direitos?
Confirma algumas das informações que circulam pelas redes. A hashtag é #sevotarnãovolta:
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
Empresas vasculham até compras de remédios e redes sociais para pontuação de crédito?
(Imagem: Divulgação Idec) |
Mas, o que é isso?
Praticamente todo consumidor brasileiro adulto tem uma pontuação de crédito, ou seja, uma avaliação feita por empresas sobre as condições de crédito do consumidor, levando em consideração o histórico financeiro, as dívidas pendentes, tipo de crédito concedido, período do tempo de crédito e número de consultas.
A campanha do Idec tem um vídeo bem didático. Em dois minutos, você saberá que até os tipos de medicamentos são relevantes para a pontuação de crédito. Vasculhando as redes sociais, pode-se avaliar um estilo de vida, com base nos lugares que frequenta e, com isso, ‘constatar’ se o cidadão é apto ou não para realizar um determinado tipo de compra.
No site do Idec tem um manual de orientação ao consumidor e três modelos de cartas para exigir acesso gratuito às informações que compõem a pontuação de crédito.
“Por trás da pontuação de crédito: conheça seus direitos”
Vídeo e manual - www.idec.org.br/caixapreta
(*) Da assessoria
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
Câmara de Goiânia rejeita "escola sem partido"
Varão : pedido rejeitado (F: Câmara) |
Durante a sessão, o autor da proposta argumentou que os contrários ao projeto desconheciam o teor do texto e negou censura ao trabalho dos professores. Varão chegou a ser vaiado por educadores que ocuparam as galerias da Câmara, e propôs discutir o tema com a categoria.
Vários vereadores, porém, criticaram a proposta. Segundo Tatiana Lemos, a escola tem que ser justamente um espaço para o debate de ideias, para que os alunos possam formar sua própria opinião. "A Câmara de Goiânia mostrou que é progressista", avaliou Vinícius Cirqueira (Pros). O mais enfático foi Jorge Kajuru (PRP), que disse que, caso aprovado, o projeto acabaria com a profissão de professor.
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
Richa telefona para ganhadora de R$ 1 milhão do Nota Paraná
O governador Beto Richa telefonou pessoalmente para a ganhadora do prêmio especial do programa Nota Paraná. Beatriz Cardoso da Silva, professora de Paranaguá, vai receber R$ 1 milhão em solenidade no dia 20 de dezembro no Palácio Iguaçu. Beatriz disse que vai usar o dinheiro para pagar dívidas. "Dá pra pagar bastante dívida. E ainda sobra", brincou o governador. Veja o vídeo da ligação:
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
Greca ironiza preocupação com expulsão de moradores de rua do centro de Curitiba
O prefeito Rafael Greca, em postagem no Facebook por volta das 16h30, ironizou uma crítica indireta que recebeu de uma usuária da rede social por estar tomando os pertences de moradores de rua no centro de Curitiba. A postagem, do jornalista José Fiori, mostrava um caminhão de coleta de lixo levando embora os colchões dos moradores em frente à Catedral. O trabalho foi acompanhado pela guarda municipal, segundo Fiori. "Como passar um Natal Feliz assim, na Cidade que Não Sorri para os pobres e tem nojo de fedor de morador de rua?", questionou.
Sempre atento às redes sociais, Greca (assessores próximos dizem que o prefeito usualmente atrasa compromissos pela compulsão de responder ele próprio as críticas que recebe) se manifestou, primeiro, dizendo que em Curitiba, "rua não é moradia". Mas depois, irritado com uma internauta que afirmou que prefere "ajudar quem tem cheiro ruim do que quem fede a Chanel" - uma referência à declaração de Greca ainda durante a campanha eleitoral no ano passado de que vomitou ao sentir o cheiro de um morador de rua -, o prefeito respondeu: "Aceitamos voluntários".
Em nenhum momento, porém, Greca explicou o roubo dos colchões - afinal, eles tinham donos. Também não se dispôs a reduzir impostos em troca do trabalho voluntário do cidadão que paga imposto para que o poder público busque soluções para problemas como esse.
Ao fundo, caminhão usado para recolher colchões (F: José Fiori) |
Sempre atento às redes sociais, Greca (assessores próximos dizem que o prefeito usualmente atrasa compromissos pela compulsão de responder ele próprio as críticas que recebe) se manifestou, primeiro, dizendo que em Curitiba, "rua não é moradia". Mas depois, irritado com uma internauta que afirmou que prefere "ajudar quem tem cheiro ruim do que quem fede a Chanel" - uma referência à declaração de Greca ainda durante a campanha eleitoral no ano passado de que vomitou ao sentir o cheiro de um morador de rua -, o prefeito respondeu: "Aceitamos voluntários".
Atento, Greca ironiza internauta |
Em nenhum momento, porém, Greca explicou o roubo dos colchões - afinal, eles tinham donos. Também não se dispôs a reduzir impostos em troca do trabalho voluntário do cidadão que paga imposto para que o poder público busque soluções para problemas como esse.
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