O que antes era belo e lugar de diversão, agora está destroçado e é
palco da guerra contra o tráfico. Policiais e bandidos se encontram
debaixo dos arcos em uma praça arruinada, marcada por pichações, crimes,
e até um carro em chamas confere tristeza e decadência ao cenário. A
troca de tiros é inevitável; o ano: 2041; a cidade: Rio de Janeiro e o
game: Favela Wars apresentando a sua nova fase. Dessa vez a guerra
urbana é travada na Lapa, berço da boemia carioca e reduto cultural no
coração do Rio de Janeiro. O sucesso do game também está chamando a
atenção de investidores americanos. "Algumas empresas estrangeiras já
nos procuraram para investir no game e estamos analisando cada caso. Em
breve vamos ter novidades a esse respeito", avisa Dan Eisenberg, CEO da
Nano Studio.
Nessa fase do game, a Nano Studio, criadora e desenvolvedora do jogo,
retratou os arcos do aqueduto bem sujos e dilapidados. O cenário
estampa uma Lapa do futuro, com manifestações populares, corrupção e
violência cotidianas. Incluindo uma pessoa esmagada debaixo de um portão
e um político enforcado nos arcos; e quando o jogador atira no morto,
cai dinheiro dos bolsos dele. “É a fase mais macabra e sanguinária que
já fizemos”, comenta Paula Neves, analista de marketing da Nano Studio.
Mas com tanto sangue derramado, tem que ter hospital! Foi então
desenvolvida uma enfermaria para recuperar soldados feridos durante as
partidas. Como os personagens podem sofrer danos leves ou críticos, eles
seguem para o local da recuperação e ficam lá até que o jogador os
salvem ou não. Existe um tempo estipulado para a realização de uma
cirurgia para os pacientes mais críticos. Caso ela não aconteça, o
soldado morre permanentemente e não pode ser reutilizado pelo gamer.
As novidades não param por aí. Alguns personagens agora podem ser
acionados em modos especiais; para funcionarem assim precisam estar
agachados. Enquanto estiverem nessa posição, desenvolvem uma espécie de
“melhora” em suas habilidades. Por exemplo: o Falcão, vigia da favela,
entra em modo de alerta; o Sniper consegue uma precisão mais apurada nos
tiros e entra em modo concentrado; o Matador, que é sorrateiro e ágil,
quando agachado entra em modo furtivo. Já o Sequela, estrela do Favela
Wars, agora é imune a quaisquer danos e efeitos de químicos, e no caso
dele não precisa estar agachado.
A ideia de fazer o jogo - A inspiração inicial
surgiu em 2011, quando Dan Eisenberg, CEO da Nano, viveu um marcante
episódio na Linha Vermelha, uma das principais vias expressas do Rio de
Janeiro. Dan ficou preso no trânsito, sozinho, em plena luz do dia,
próximo a um tiroteio entre bandidos e a polícia. A solução que muitos
motoristas adotaram foi sair de ré em meio ao engarrafamento e fugir da
sensação assustadora em meio ao silêncio recortado por barulho de tiros
bem de perto.
O Favela Wars opera em modo beta; tem mais de 170 mil jogadores
inscritos; média de 1000 jogadores ativos e 1600 novos usuário (por
semana). Pode ser jogado pelo Facebook, basta entrar em: https://apps.facebook.com/ favelawarsgame/. Para jogar pelo site vá em http://www.favelawars.com/br. html.
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