quinta-feira, 15 de junho de 2023

E o fantasma do comunismo não acabou com o Brasil

Está cada vez mais difícil manter o discurso pessimista para o futuro próximo do Brasil. Aparentemente, o fantasma do comunismo não acabou nem com a família brasileira nem com o país. A menos que esteja enganado, também não há ninguém dividindo casa, obrigado, com ninguém. Nem comendo cachorro.

Os bandidos (que sabem o que falam) e os ignorantes que embarcaram no discurso terrorista de que o Brasil iria à bancarrota com um novo governo petista (após 3,5 mandatos, diga-se) estão ficando sem repertório.

Ontem foi a Confederação Nacional da Indústria (CNI) a dar o braço a torcer. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) revelou otimismo do empresariado brasileiro, majoritariamente bolsonarista e, em alguns casos, patrocinador de atos antidemocráticos que tentaram impedir a posse de Lula. O indicador subiu 1,2 ponto e chegou a 50,4 pontos em junho. Foram ouvidas 1.382 empresaras.

Também nesta quarta-feira (14), a agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou de estável para positiva a perspectiva de nota de crédito do Brasil. Isso não acontecia desde 2019 e não mudou com a ascensão ao poder do queridinho do mercado Paulo Guedes, ministro da Economia do desastroso e caótico governo de Jair Bolsonaro (PL).

Já o temido mercado financeiro elevou a estimativa de aumento do PIB para 1,26% em 2023, segundo pesquisa do Banco Central. Algumas instituições financeiras foram além. O Credit Suisse elevou a sua projeção de 1,3% para 2,1%. Como sempre, o bom humor é maior no exterior, que trabalha mais com fatos concretos do que com metas ideológicas.

Paralelamente a isso, o Índice Bovespa disparou e o dolar entrou em queda e atingiu os níveis mais baixos dos últimos anos.

Se por um lado o fantasma do comunismo não deu o ar da graça, porém, bolsonaristas continuam vivendo em seu universo paralelo de fim do mundo. É o fim da picada.

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