Pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba criam canudo que detecta metanol

Reprodução: TV Globo

Pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) desenvolveram um canudo que muda de cor para detectar metanol em bebidas adulteradas, com até 97% de eficácia. O dispositivo, que funciona com base em uma substância impregnada no canudo, oferece um alerta visual imediato para o consumidor, indicando a presença do álcool tóxico e amplificando a segurança no consumo de destilados. Agora, a equipe busca ampliar a produção do método para que ele seja acessível e possa combater o problema de saúde pública das bebidas adulteradas.

Como o canudo funciona:

- O canudo é impregnado com uma substância química que reage com o metanol.

- Ao entrar em contato com uma bebida contendo metanol, a substância no canudo muda de cor.

- Essa mudança de cor serve como um alerta visual para o consumidor sobre a presença do metanol.

O canudo faz parte de um projeto de pesquisa iniciado em 2023, que também desenvolveu um método baseado em espectroscopia de infravermelho para a identificação de metanol sem a necessidade de abrir a garrafa. 

A pesquisa, que rendeu publicações na revista científica Food Chemistry, visa oferecer soluções para órgãos fiscalizadores e o consumidor final.

A busca pela ampliação da produção do canudo é motivada pelo aumento de intoxicações por metanol em várias regiões do Brasil.