quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

MEC anuncia novo campus do IF Goiano em Porangatu

(Foto: Ângelo Miguel/MEC)
O Ministério da Educação (MEC) assinou o termo de início de execução para a construção do Campus Porangatu, do Instituto Federal Goiano (IF Goiano). Com uma capacidade de atender 1.400 estudantes, a nova unidade receberá um investimento de R$ 25 milhões – sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliário. A previsão de entrega da unidade, que será o 13º campus do IF Goiano, é para agosto de 2026.

Com base em estudo de viabilidade, arranjos produtivos locais e oportunidades de empregabilidade, o novo Campus Porangatu atuará nos eixos tecnológicos de recursos naturais, produção alimentícia e desenvolvimento educacional e social. O município goiano de Porangatu tem uma população estimada de 45.400 pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Goiás, a expansão dos institutos federais prevê ainda mais dois campi: Quirinópolis e Cavalcante, pertencentes ao Instituto Federal de Goiás (IFG). 

O ministro da Educação, Camilo Santana, reforçou que o governo federal investe na manutenção de jovens no ambiente escolar, assim como na formação qualificada. Quase 500 mil jovens deixam a escola todos os anos no Brasil e, aproximadamente, 68 milhões de brasileiros não concluíram a educação básica”, contextualizou Santana. “A única maneira de reverter esse cenário é investindo na educação. Portanto, assinamos aqui, hoje, a obra que vai gerar novas oportunidades para 1.400 jovens de Porangatu e dos municípios vizinhos. O novo campus vai oferecer para os adolescentes o que há de melhor para a formação no ensino técnico, focado nas lacunas existentes no mercado da região”, afirmou o ministro da Educação.  

Para o reitor do IF Goiano, Elias de Pádua, a expansão dos institutos federais amplia o acesso à educação e representa um futuro melhor para os jovens. “A alocação de recursos na rede de educação profissional e tecnológica transforma vidas e diminui as desigualdades educacionais no nosso país. Com mais esse campus, o MEC e o IF Goiano reforçam o compromisso com a formação técnica, cientifica e tecnológica de excelência para o estado de Goiás, impulsionando o crescimento local e trazendo inúmeros benefícios para as futuras gerações”, celebrou. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

O que as empresas têm feito para incentivar o protagonismo paterno

(Foto: Divulgação)
 “- Cadê a mãe dele?”. “Ela mora em outro país”. “Sim, ele mora comigo”. “Não, não sou um coitado”. Essas são algumas das questões com as quais Luis Silva (47) lida frequentemente. Pai de Miguel (8), Luis é divorciado há cinco anos e, nos últimos dois, tomou as rédeas da criação do filho para sua ex-esposa estudar fora do país. A experiência internacional durou um ano e oito meses e, após o retorno dela ao Brasil, os cuidados continuaram com o pai. “Nossa relação é ótima, idem a relação dele com a mãe. Mas, preferimos, por enquanto, seguir nossa rotina”, avalia.

Trabalhando como coordenador de tesouraria de uma multinacional em São Paulo, Luís atua remotamente dividindo seu tempo entre a coordenação da equipe, as demandas da casa e os cuidados com o filho, que incluem levar e buscar na escola e na natação. Perguntado sobre o impacto da paternidade em sua carreira, responde: “já encontrei barreiras para crescer por não conseguir tempo para vender melhor o meu peixe ou flexibilidade para viajar a trabalho. Mas isso também depende muito do líder. Hoje, tenho esse líder. Quando preciso me ausentar, aviso e alinho de me conectar mais tarde para dar continuidade às entregas. A escolha em assumir integralmente meu filho foi consciente e busco estar em ambientes e com pessoas que respeitem a minha dinâmica de vida”, destaca.

 

A masculinidade saudável e o impacto na carreira das mulheres


“Com a sua realidade, o que Luis mostra para o filho? E para os amigos do filho? A resposta é: que uma mãe pode investir em sua carreira e ficar ausente para uma viagem a trabalho, se preciso for. E que um homem pode, sim, cuidar. Homens não devem normalizar comentários que anulem seu papel paterno no cuidado. Devem também questionar mensagens que limitem o cuidado das crianças exclusivamente às mães, como “Cadê a mãe dessa criança”, “Pai faz tudo errado”, “Pai é menos responsável” ou “Vai ficar de babá hoje?”, defende Vinícius Bretz, CEO interino da Filhos no Currículo, consultoria de parentalidade.


Para ele, a paternidade hoje emerge com um vetor transformador: um laboratório para uma masculinidade mais saudável. Um exemplo é a crescente de homens interessados na licença paternidade estendida. Do outro lado, organizações com estratégias para a isonomia nas políticas parentais. “Depois da pandemia, os homens passaram a valorizar mais o tempo com os filhos, dado que muitas rotinas de cuidado antes eram terceirizadas ou assumidas predominantemente por mulheres”, explica.


Pesquisa Radar da Parentalidade 2024*, desenvolvida com colaboradores de organizações (figuras parentais ou a espera de filhos), revela que 82% dos pais desejam uma licença-paternidade estendida: 34% (superior a 21 dias), 26% (superior a 120 dias) e 22% (de 6 a 22 dias). Somente 11% concordam com os 5 dias previstos na Constituição. O estudo retrata ainda que 69% dos entrevistados afirmam ser a licença estendida um fator relevante na hora de avaliar pela permanência ou pela troca de emprego. Para 91%, o benefício estendido os ajuda a assumir um papel mais protagonista na criação dos filhos, além de colaborar para um equilíbrio entre os gêneros para as atividades familiares.


“É notório o avanço na percepção dos colaboradores em relação aos seus direitos, o que é uma provocação construtiva para que as organizações promovam uma paternidade protagonista em suas atitudes e processos, com risco significativo de perder seus talentos homens para organizações mais maduras nessa temática”, completa Bretz.

 

Ações concretas


De acordo com o especialista, empresas que promovem iniciativas de incentivo à paternidade protagonista têm experimentado resultados notáveis. incluindo o aumento da representatividade feminina, especialmente em posições de liderança.

Mas, o que mudou nos últimos anos em termos de trabalho, carreira e políticas parentais para garantir esse protagonismo paterno e o que ainda pode ser feito?

Entre as ações concretas já aplicadas no mercado estão a liberação de horários flexíveis e a opção de trabalho remoto para esses pais; a inclusão de benefícios de apoio, como berçário nas instalações da empresa na qual trabalham, programas de engajamento das lideranças para a desconstrução de estereótipos de gênero. Além disso, programas abrangentes de desenvolvimento de liderança, RH e aliados sobre participação parental ativa e inclusiva para todos os gêneros.


Tais iniciativas são um convite para que esses pais se tornem participantes ativos na vida de seus filhos desde os primeiros momentos”, destaca o especialista da Filhos no Currículo, que vem ajudando organizações a integrar benefícios, processos e políticas e definindo objetivos claros para onde desejam chegar a partir de diferentes estágios de maturidade em relação à parentalidade.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Número de setores industriais confiantes dobra em fevereiro, mostra CNI

(Imagem: Fxquadro/Freepik)
O número de setores industriais otimistas subiu de cinco para dez entre janeiro e fevereiro, mostra o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) Setorial, publicado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (24). Ainda assim, 18 setores continuam pessimistas, enquanto um se mostra neutro.

Em fevereiro, informa a CNI, sete setores migraram de um estado de falta de confiança para um estado de confiança: couros e artefatos de couro; calçados e suas partes; impressão e reprodução; biocombustíveis; produtos químicos; veículos automotores; e manutenção e reparação. Um setor fez a transição contrária e um setor passou de neutralidade para falta de confiança.

A especialista em Políticas e Indústria da CNI, Cláudia Perdigão, analisa o resultado do ICEI Setorial. “A pesquisa mostra uma recuperação disseminada da confiança industrial. Contudo, ainda existe, na percepção do empresário, um cenário de dificuldade. A maior parte dos setores continua abaixo da linha dos 50 pontos, sinalizando que há sinais de receio em relação ao ambiente econômico”, avalia.

Grandes indústrias voltam a ficar confiantes

De acordo com a pesquisa, o ICEI se recuperou entre as empresas de todos os portes: subiu 0,7 ponto nas pequenas e 0,5 ponto nas médias e nas grandes. Com a alta, os empresários das grandes empresas passaram de um estado de neutralidade, em janeiro, para um estado de confiança, em fevereiro.

Apesar da melhoria, pequenas e médias empresas continuam abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que significa que ainda estão sem confiança.

“A alta da confiança das grandes empresas pode provocar um efeito positivo no sistema econômico, porque elas têm capacidade de estimular as cadeias produtivas por meio da compra de insumos e na movimentação do investimento, beneficiando as pequenas e médias indústrias”, destaca Cláudia Perdigão.

O ICEI também subiu em todas as regiões do país. A maior recuperação ocorreu entre as indústrias do Norte, onde o índice cresceu 1,5 ponto. Em seguida, vêm as empresas do Centro-Oeste (+ 1,2 ponto) e do Nordeste (+ 0,8 ponto). A confiança também aumentou nas fábricas do Sul e do Sudeste, embora de forma mais moderada: + 0,6 e + 0,2 ponto, respectivamente.

O movimento foi suficiente para que as indústrias do Norte e do Centro-Oeste saíssem de um estado de pessimismo para um estado de neutralidade. As empresas do Nordeste continuam confiantes, enquanto as do Sul e do Sudeste seguem sem confiança.

Amostra

Nesta edição do ICEI Setorial, a CNI consultou 1.735 empresas: 696 de pequeno porte; 640 de médio porte; e 399 de grande porte, entre 3 e 12 de fevereiro de 2025.

Carro usado desvaloriza menos em janeiro em Goiás

Um levantamento da Webmotors, ecossistema automotivo e portal de negócios e soluções para o setor, aponta que o preço médio dos veículos usados anunciados na plataforma em Goiás apresentou desvalorização de 0,26% em janeiro de 2025, após um recuo de 0,39% em dezembro. Essa diferença reflete uma variação positiva de 0,129 de ponto percentual mês a mês, indicando uma desaceleração na desvalorização dos carros no período. O Índice Webmotors, que acompanha as variações percentuais dos valores dos automóveis listados no marketplace, reflete o comportamento do mercado automotivo no estado.

"Os dados mostram que, após uma aceleração na queda registrada em dezembro, o mercado de veículos usados em Goiás reduziu a desvalorização nos preços em janeiro. Esse movimento reflete as dinâmicas regionais de oferta e demanda no estado, que podem variar conforme fatores econômicos locais e mudanças no comportamento dos consumidores”, afirma Mariana Perez, CPO da Webmotors.

O Índice Webmotors é calculado a partir de dados de 2017 com uma metodologia baseada na mediana da diferença de preço entre um mês e o mês anterior, garantindo, assim, uma análise precisa, robusta e confiável.

Consumo de arroz e feijão despencou nas últimas quatro décadas no Brasil

(Foto: Shutterstock)
A alta no preço dos alimentos se intensifica desde 2020, impulsionada pela pandemia, flutuações cambiais, crises climáticas e custos globais elevados. A interrupção das cadeias de suprimentos e eventos extremos, como secas e chuvas intensas, reduziram a oferta, elevando os preços de itens essenciais como o arroz e feijão.

Como reflexo desses fatores, nos últimos cinco anos, os preços da alimentação domiciliar no Brasil aumentaram 55%, superando significativamente a inflação geral de 33% no período, conforme o Índice de Preços dos Alimentos (IPCA).

De acordo com estimativas da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o consumo de arroz e feijão no Brasil apresentou uma queda significativa ao longo das últimas décadas. Em 1985, o consumo per capita de arroz era superior a 40 kg/habitante/ano, enquanto o feijão registrava cerca de 19 kg/habitante/ano. Em 2023, o consumo médio per capita foi de 29,2 kg para o arroz e 12,8 kg para o feijão, reforçando a tendência de queda.

A Real Cestas, empresa que atua há mais de 20 anos no segmento de cestas básicas, avalia que essa queda reflete fatores culturais, como maior consumo de alimentos industrializados, e falta de tempo para preparo de refeições caseiras, porém, dá mais ênfase aos fatores econômicos e a renda da população.

“Com o aumento dos preços do arroz e feijão, muitas famílias diminuíram a quantidade do seu consumo, o que não deveria acontecer, principalmente por serem itens de uma importância nutricional enorme. Esses aumentos impactam diretamente os seus orçamentos, especialmente aqueles de menor renda, que dependem desses alimentos básicos em sua dieta diária”, explica Gustavo Defendi, diretor da empresa, que comercializa mais de 100 mil cestas básicas por mês.

Para enfrentar esses desafios econômicos, uma das medidas da empresa foi aumentar o mix de produtos a disposição de seus clientes, dando mais opções com menor custo.

“Dentro do nosso mix de produtos, temos marcas mais econômicas e embalagens de tamanhos diferenciados, como por exemplo, a substituição da quantidade de arroz em uma cesta, passando de 10kg, para uma combinação de um pacote de 5kg e dois de 1kg”, explica Defendi, destacando que essas alterações são necessárias para equilibrar a oferta dos produtos oferecidos com a realidade econômica atual, garantindo que as cestas básicas permaneçam acessíveis e não percam seu valor nutricional.

O diretor da Real Cestas também destaca que mesmo com a expectativa para 2025 de maior disponibilidade de arroz e feijão no mercado interno, a reforma tributária pode impactar diretamente o preço dos alimentos ao unificar impostos e modificar a carga tributária sobre a produção e comercialização de itens essenciais.

“A reforma tributária pode resultar em aumento dos custos para produtores e distribuidores, especialmente se houver a inclusão de tributos sobre insumos agrícolas, transporte e processamento. Esse acréscimo tende a ser repassado ao consumidor final, elevando os preços de produtos básicos como o arroz e o feijão. Além disso, a possível extinção de benefícios fiscais específicos para o setor pode agravar ainda mais esse cenário, reduzindo a competitividade dos alimentos no mercado interno”, pontua Gustavo, frisando que a implementação de políticas públicas eficazes e o incentivo aos produtores e práticas agrícolas sustentáveis é essencial para a segurança alimentar do país.

“Precisamos garantir que as próximas gerações tenham acesso aos mesmos recursos que temos hoje, porque sem medidas concretas do governo, a produção agrícola e a alimentação de milhões de brasileiros estarão cada vez mais reduzidas”, finaliza Defendi.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

88% dos goianos inadimplentes foram negativados mais de uma vez em 2024

(F: Joédson Alves/Agência Brasil)
Os consumidores goianos enfrentam dificuldades para pagar as contas em dia e 88% dos inadimplentes tiveram o nome negativado mais de uma vez em 2024. É o que informa a FCDL-GO (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás) com dados do SPC Brasil, o Serviço de Proteção ao Crédito. 


Entenda:

  • 8 em cada 10 consumidores goianos que tiveram o nome negativado em janeiro de 2025 já tinham enfrentado a mesma situação nos últimos 12 meses;
  • 68,6% dos negativados em janeiro já tinham dívidas antigas que ainda não haviam sido pagas;
  • E 19,3% deles até conseguiram pagar dívidas antigas e sair da inadimplência nos últimos 12 meses, mas voltaram a atrasar os pagamentos e foram negativados de novo em janeiro.

No quadro geral, o número de inadimplentes de Goiás cresceu 4,78% em janeiro de 2025, em relação a janeiro de 2024. A inadimplência, por sinal, cresce há 7 meses sem parar: dezembro (1,81%), novembro (4,68%), outubro (3,51%), setembro (2,47%), agosto (1,32%) e julho (2,23%).


Cada goiano negativado deve, em média, R$ 4,7 mil (somando todas as dívidas). Os bancos são os maiores credores (61,4%), seguidos pelas lojas do comércio (12,8%), outros segmentos (10,5%), concessionárias de água e luz (8,3%) e fornecedoras de serviços de comunicação, como telefonia e internet (6,8%). Nesse cenário, a FCDL-GO acredita que:


  • Com a inflação, principalmente, dos alimentos, os consumidores estão comprometendo uma proporção maior de sua renda nas compras usuais de supermercado;
  • A taxa Selic no patamar de 13,25% tem encarecido o crédito e dificultado ainda mais a vida dos consumidores. Os que têm dívidas, sobretudo com cartão de crédito, são os mais afetados.

"É um cenário difícil não só para o consumidor, mas para as empresas. O governo precisa agir mais duramente para controlar a inflação e evitar a queda no consumo, que pode desestabilizar toda a economia", comenta o presidente da FCDL-GO, Valdir Ribeiro.

Havan tem lucro extratosférico e confirma: O Brasil não virou comunista

(Imagem: Reprodução Facebook)
Ao contrário do que afirmava durante a campanha presidencial de 2022, Luciano Hang, o autointitulado Veio da Havan, garante, agora, que o Brasil não virou comunista com a vitória de Lula (PT). Pelo contrário. Hang comemora o maior lucro da história da Havan em todos os tempos. Em 2024, com crescimento de 22,2%, a receita bruta da empresa bolsonarista atingiu a marca histórica de R$ 16 bilhões.

“O lendário técnico e comentarista de futebol americano, Jimmy Johnson, disse que ‘a diferença entre ordinário e extraordinário é aquele pequeno extra’. Não tem outra palavra que vem à mente quando olhamos o resultado de 2024 do Grupo Havan: extraordinário!", diz Hang em comunicado da empresa.

A margem bruta também apresentou uma melhora de 3 pontos percentuais (p.p.), saltando de 37,9% em 31 de dezembro de 2023 para 40,9% no final de 2024. Já a margem EBITDA registrou um crescimento de 7 p.p., passando de 16,9% para 23,9% em 2024, afirma a Havan.


"Outro marco impressionante foi o lucro líquido, que atingiu R$ 2,7 bilhões, um aumento extraordinário de 82,4% em relação ao ano anterior, quando o grupo registrou R$ 1,4 bilhão. A margem líquida cresceu expressivos 6,7 p.p., alcançando 22,8%", continua o comunicado.


Certo de que Lula e a esquerda não vão mais destruir o Brasil nem entregar o país à China, O Veio da Havan espera novos recordes: "Com um desempenho financeiro sem precedentes e perspectivas promissoras, o Grupo Havan mira novos recordes para 2025, quando pretende superar a marca de R$ 18 bilhões de faturamento e chegar a 190 megalojas no Brasil", diz.


Quem diria!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Wia Summit 2025 chega a Goiânia para conectar negócios e pessoas

(Foto: Jorge Ruivo)
A segunda edição do Wia Summit - Conectando Negócios e Pessoas já tem data marcada: 14 de março de 2025,  das 8h às 18h,no Auditório da FAEG, em Goiânia/GO. O evento tem o propósito de levar conhecimento e networking de alto nível para líderes e profissionais de diversos setores.

O Wia Summit entregará conteúdo atualizado sobre o mercado, crescimento profissional e pessoal, além de oportunidades de networking com grandes players. Os principais temas abordados serão: Liderança, Gestão de Negócios e Gestão de Tempo e Pessoas.

Entre os palestrantes e assuntos confirmados, estão: Adriano Lima – Cultura forte, empresas fortes; Alexandre Loyola – O impacto da liderança e mão de obra no mercado; Leandro Freitas – Case Shark Tank (Borracharia do Leandro) e Rafael Medeiros – Gestão do tempo e produtividade.

O Wia Summit é voltado para diretores, gestores, C-Levels, empresários e profissionais de RH, mas também recebe o público geral interessado nos temas abordados. Não há restrição de segmentos: participantes do agronegócio, indústria, comércio, varejo e outros setores são bem-vindos.

Na segunda edição, o Wia Summit se consolida como uma marca forte em Goiás, levando aos líderes e empresários as melhores práticas e cases de mercado. Através do evento, a Wiabiliza traz palestrantes nacionais e internacionais com o objetivo de fortalecer a gestão de pessoas nas organizações, sempre atentos às mudanças de cenário, melhores práticas de liderança e tecnologias para negócios. Um sucesso que reforça nossa credibilidade e autoridade como parceiros na solução dos desafios dos clientes”, conta Leandro Viera Santos, consultor da Wiabiliza e curador do Wia Summit.

Em 2024, o evento já mostrou sua força ao atrair participantes de diferentes localidades – inclusive duas profissionais que viajaram de ônibus de Luís Eduardo Magalhães (BA) até Goiânia para participar. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo link: https://bit.ly/wia-summit.

Super-ricos: Reforma tributária em quadrinhos é disponibilizada online

Está disponível em formato PDF o quarto livro com as tiras da Niara, a mascote da campanha Tributar os Super-Ricos, apresentadas ao longo de 2024. Desenhadas pelo cartunista Renato Aroeira, as histórias em quadrinhos são publicadas todas as sextas-feiras nas redes da campanha e das entidades parceiras.

É o quarto ano consecutivo que o material é diagramado em forma de livro, com os desenhos e textos explicando em linguagem simples temas tributários e de assuntos nacionais relacionados para serem compreendidos pela população com humor, além de dados detalhados apresentados de forma didática. 

A publicação tem 120 páginas em formato A6 e pode ser baixada do site ijf.org.br/niara, assim como as três publicações anteriores. As mais de 200 tiras individualizadas, publicadas desde dezembro de 2020, também estão disponíveis no mesmo link.

Propostas da campanha visam justiça fiscal

No Brasil, as propostas da campanha Tributar os Super-Ricos alcançam somente as rendas dos 0,3% mais ricos do país (cerca de 600 mil pessoas) e os patrimônios acima de R$ 10 milhões, em benefício de mais de 15 milhões de brasileiros que hoje pagam muito mais que deveriam.

“Medidas que não empobrecem ninguém e fazem toda a diferença para promover justiça fiscal e social”, pontua a presidenta do Instituto Justiça Fiscal, Clair Hickmann. 

A campanha tem o apoio de mais de 70 organizações nacionais e já disponibilizou um conjunto de projetos ao Congresso Nacional para fomentar as mudanças. Em 2024, o parlamento refutou um projeto que previa o Imposto sobre Grandes Fortunas, previsto na Constituição desde 1988 e nunca regulamentado.

Prioridade: reforma tributária da renda

No atual momento, a publicação tem a intenção de defender a reforma tributária da renda como prioridade para 2025. “O imposto sobre a renda da pessoa física é o tributo que mais permite que se faça justiça fiscal e social. O que se aprovou no Brasil recentemente foi apenas a reforma tributária do consumo, que não muda a estrutura geradora das desigualdades”, destaca o editorial.

Melhorar a progressividade do imposto de renda, desonerar quem ganha até R$ 5 mil mensais, compensando com a indevida isenção de lucros e dividendos, revogando o benefício dos Juros sobre Capital Próprio (JCP) e onerando efetivamente as faixas mais altas de renda são medidas urgentes para serem aprovadas neste ano, defende a campanha.

2024 ▶️ Para baixar bit.ly/LivroNiara2024

Para folhear

https://issuu.com/tsuperricos/docs/cartilha_niara_2024_-_parte_1

https://issuu.com/tsuperricos/docs/cartilha_niara_2024_-_parte_2

https://issuu.com/tsuperricos/docs/cartilha_niara_2024_-_parte_3

Nota do PV sobre a denúncia da PGR contra Bolsonaro

As graves denúncias oferecidas pela Procuradoria-Geral da República contra a tentativa de golpe de Estado liderada por Jair Bolsonaro e outros 33 nomes confirmam a percepção do Partido Verde e das forças democráticas de que o Brasil quase mergulhou nas trevas de uma nova ditadura de extrema direita.

O PV confia na Justiça e espera que os golpistas sejam julgados e punidos com o rigor da lei, com amplo direito de defesa. Felizmente, desta vez os conspiradores não ficarão impunes como os golpistas, torturadores e assassinos da ditadura militar de 1964.

O povo brasileiro vem se manifestando soberanamente nas eleições e suas escolhas devem ser respeitadas. Sabotagens eleitorais, aparelhamento de órgãos de Estado, ameaças a opositores eleitos e todos os demais casos em que se envolvem estes lamentáveis personagens acendem um alerta sobre a importância da manutenção ativa de nossas instituições, tal qual previstas na Constituição Federal.

“Salvadores da pátria” como Bolsonaro e outros que queiram usar de violência e arbitrariedade como ferramentas para manutenção de seus próprios poderes são uma ameaça permanente ao Estado Democrático de Direito.

Seguiremos atentos e fortes.

Partido Verde

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

14 municípios goianos recebem verba federal para fortalecer economia e reduzir desigualdades

Imagem: Cisbango
Os municípios de Posse e Campos Belos, no nordeste goiano, foram incluídas, ao lado de outras 12 cidades do Estado, no Programa Cidades Intermediadoras, comandado pela Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR).

O programa visa diminuir a desigualdade entre os municípios de uma mesma região. “Pensar a diversificação produtiva nessas regiões imediatas, nas cidades intermediadoras, é o foco do programa. É importante considerar que, pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional, o Centro-Oeste é considerado também uma região priorizada”, comenta a secretária da SDR, Adriana Melo.

O programa, lançado em dezembro de 2024, tem o intuito de diminuir a pressão nas metrópoles e capitais brasileiras, promovendo a ativação em rede das cidades que se conectam no território, como intermediadoras de bens e serviços públicos. “Entendemos que planejar o território significa pensar nas cidades enquanto núcleos estratégicos para o aumento da capacidade produtiva, oferta de serviços de maior qualidade, retenção de capital humano e promoção do desenvolvimento nas áreas de sua influência”, argumenta a secretária Adriana.

Na região Centro-Oeste, 20 municípios serão beneficiados. No contexto do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o programa irá estabelecer vetores de desenvolvimento em nível sub-regional. Com isso, ampliará o acesso a oportunidades de trabalho e renda e difundirá bens e serviços públicos. Além disso, aprimorará infraestruturas econômicas e urbanas por meio da articulação de políticas setoriais federais, coordenadas pela União e demais entes federativos.

“Se tratando do programa, especialmente no Centro Oeste, em Goiás, nós temos a região imediata de Posse e Campos Belos, com 14 municípios integrantes; No Mato Grosso a região imediata de Cáceres, que é uma região de fronteira, e no Mato Grosso do Sul a região imediata de Corumbá, composta por dois municípios”, explica a titular da SDR. “As Cidades Intermediadoras no Centro-Oeste vêm fortalecer centralidades para além das capitais, que consigam levar o desenvolvimento para outras porções do território”, completou.

Conforme salienta a secretária, é importante considerar que, pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional, o Centro-Oeste é considerado também uma região priorizada, e já existem ações, por parte da pasta, que trabalham com processos de agregação de valor, principalmente em áreas onde a produção de commodities é mais forte. “A proposta é trabalhar, também iniciativas que fortaleçam as capacidades dos municípios, melhore o ambiente de negócios e impulsione uma gestão associada à prestação de serviços à população. Com isso, as pessoas terão outras centralidades mais próximas também ao seu local de moradia e de trabalho”, pontua Adriana Melo.

Além dos municípios citados, receberão recursos do programa: Alvorada do Norte, Buritinópolis, Damianópolis, Divinópolis de Goiás, Guarani de Goiás, Iaciara, Mambaí, Monte Alegre de Goiás, Nova Roma, São Domingos, Simolândia e Sítio d'Abadia

Com informações de: Brasil 61

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Lojistas reclamam de Mabel e relatam prejuízos com fim dos estacionamentos

(F: Wesley Menezes)
"Nós estamos com 7 mil lojas fechadas e não podemos mais deixar fechar nenhuma." Foi o que alertou hoje o presidente do Sindilojas-GO (Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás), Cristiano Caixeta, em audiência pública realizada na Câmara Municipal de Goiânia, nesta terça-feira, para discutir os impactos do fim dos estacionamentos em dez das principais avenidas da capital.

Proposta pela vereadora Kátia Maria (PT), a audiência reuniu cerca de 100 comerciantes, sendo que 90% deles são da Jamel Cecílio. É um dos polos comerciais mais afetados pela medida anunciada pela Prefeitura de Goiânia no início do mês, sob o pretexto de dar mais fluidez ao trânsito em vias arteriais da cidade.

"A nossa situação ali é dramática. Nós precisamos urgentemente de uma solução", disse o advogado José de Alencar, representante dos lojistas da Avenida 136, outra via onde já não é mais permitido estacionar. Os lojistas afirmaram, de forma unânime, que os consumidores 'sumiram' das lojas desde a proibição dos estacionamentos. “O movimento nas nossas lojas despencou. E agora, como vamos sobreviver e pagar os impostos?”, questionou Márcia José Stevanato, lojista da Jamel Cecílio.

Secretário Municipal de Engenharia de Trânsito, Tarcísio de Abreu falou brevemente na audiência, em nome do prefeito Sandro Mabel. Ele defendeu o plano de mobilidade da Prefeitura de Goiânia, que não passou pela Câmara Municipal, e reconheceu: "São ações duras, que às vezes trazem um desconforto, mas são ações necessárias".

A vereadora Kátia Maria criticou os atuais moldes do plano de mobilidade e afirmou que o projeto não está claro nem para a própria Prefeitura de Goiânia. "É crucial que o plano de mobilidade passe pela Câmara, porque é aqui que nós vamos debater com transparência, com o maior volume de informações possível." Chefe de gabinete da Secretaria de Engenharia de Trânsito, Ciro Meireles se comprometeu a levar as demandas dos lojistas para possível reconsideração do plano de mobilidade, por parte da administração municipal.

Será que a cabecinha do bebê pode “amassar”?

(F: Divulgação)
Quando se trata de bebês, é natural que pais, avós e cuidadores se preocupem com diversas áreas que envolvem seu desenvolvimento. Uma das questões que mais gera dúvidas é a famosa "cabeça amassada". Muitos acreditam que o crânio do bebê fica torto devido ao hábito de dormir ou deitar sempre na mesma posição. No entanto, essa percepção está equivocada e precisa ser esclarecida.

A fisioterapeuta especialista em Assimetrias Cranianas Lígia Conte trabalha nesta área há muitos anos, e é estudiosa na área de pesquisas que envolvem o assunto. Ela explica que,  o que ocorre com a cabecinha do bebê  não é culpa dos pais nem simplesmente resultado de deitar muito tempo de um lado só, embora isso possa agravar o quadro. O verdadeiro problema vem de tensões em locais específicos do corpinho do bebê, gerando torções e restrições de movimento, condição que vai além de uma questão estética e exige atenção.

"O crânio do bebê deve ser naturalmente arredondado, com uma forma convexa. No entanto, alguns Bebês apresentam áreas de planificação craniana que precisam ser tratadas, pois indicam tensões no corpo que afetam o desenvolvimento motor, trazem desvios crânio- faciais e afetam a postura", esclarece Lígia.

Diversos fatores podem contribuir para a assimetria craniana, já registrados cientificamente,  como: dificuldades no parto (distocias), posicionamentos intrauterino específicos, condições materno- gestacionais e até alterações anatômicas, como a anquiloglossia (língua presa), que está sendo cada vez mais estudada em relação ao tema.

Pesquisas indicam que cerca de 12% dos bebês nascem com algum grau de assimetria craniana, segundo dados da Harvard Medical School. Para gestações gemelares, o número é ainda mais expressivo, chegando a 54%. No entanto, muitos pais e cuidadores desconhecem a condição e seus impactos, como mostrado em um estudo publicado no The Open Journal of Occupational Therapy em 2021.

"A assimetria craniana não é apenas uma questão estética. Se não tratada, pode causar desalinhamento das orelhas e dos olhos, problemas na arcada dentária, como dificuldade no fechamento mandibular, além de atrasos motores e escolioses", alerta Lígia Conte.

A boa notícia é que a assimetria craniana tem tratamento, e quanto mais cedo o diagnóstico, melhores são os resultados. O tratamento, diferentemente do divulgado amplamente nos últimos anos,  não seria o reposicionamento do bebê ou o uso de capacetes moldadores, mas sim,  intervenções personalizadas e altamente especializadas, feitas por fisioterapeutas habilitados.

"Procurar ajuda de um profissional qualificado o quanto antes é essencial para corrigir as tensões no corpo do bebê e garantir que ele se desenvolva de forma saudável", orienta a especialista.

Por fim, é importante desmistificar a ideia de que a cabeça do bebê "se amassa". Essa condição não pode ser negligenciada e deve ser tratada com seriedade. Para mais informações e orientações, siga Lígia Conte no Instagram: @desenvolvecrianca.