quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Anúncios públicos mantêm programa do homofóbico Sikêra Júnior.

Anúncios do governo federal são os principais responsáveis por manter no ar o programa Alerta Nacional, do homofóbico apresentador Sikêra Júnior, na Rede TV. Alvo de uma campanha do Sleeping Giants Brasil alertando anunciantes após Sikêra chamar gays de "raça desgraçada", entre outras inúmeras manifestações criminosamente homofóbicas, o programa perdeu dezenas de anunciantes. Mas, hoje, mantém-se no ar cometendo as mesmas atrocidades editoriais graças a dinheiro público.

Vale lembrar que ao assumir o governo Jair Bolsonaro (PL) disse que havia "acabado a mamata" dos veículos de comunicação, em especial a da Rede Globo, justamente a única emissora do país que consegue sobreviver sem verba pública.


Ao se acompanhar - se tiver estômago - o programa Alerta Nacional é possível ver que os intervalos estão reduzidos a três ou quatro anúncios. Dois deles, da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Educação. E um de uma dessas "vitaminas" milagrosas que buscam tirar dinheiro de gente simples, vendidas livremente como "suplemento alimentar", sem qualquer regulação.

Enfim, Bolsonaro sendo Bolsonaro.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Desgoverno Bolsonaro: quase metade dos brasileiros gasta metade do que ganha com luz e gás

Fila do osso, o retrato do governo Bolsonaro
As filas do osso que se formaram pelo país são um triste resultado da caótica condução da economia pelo “Posto Ipiranga” Paulo Guedes, o ministro da economia de Jair Bolsonaro (PL) que esconde dinheiro longe do fisco brasileiro em paraísos fiscais. Cada real a mais no dolar aqui rende um pouco mais para os financistas que, obviamente, amam esse governo.

Na outra ponta, a população brasileira, especialmente a mais pobre, sofre para sobreviver. Uma pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), contratada pelo iCS (Instituto Clima e Sociedade), mediu o impacto das crises hídrica e energética, os caminhos adotados pelo governo federal para enfrentá-las, e concluiu que o gasto com gás e energia elétrica já compromete metade ou mais da renda de 46% das famílias brasileiras, sendo que 10% comprometem quase toda a renda familiar com esses gastos, 12% mais da metade da renda familiar e 24% a metade da renda familiar.

O Ipec ouviu 2002 pessoas com 16 anos ou mais em todas as regiões do Brasil entre 11 e 17 de novembro. Para 90%, o atual valor da conta de luz está impactando “muito” ou “um pouco” o dia a dia das famílias, e para poder pagá-la quatro em cada dez brasileiros (40%) diminuíram ou deixaram de comprar roupas, sapatos e eletrodomésticos. Ainda, nada menos do que 22% diminuíram a compra de alimentos básicos para garantir a energia em suas casas, índice que chega a 28% entre os nordestinos. Além disso, 14% deixaram de pagar contas básicas como as de água e gás encanado.

As crises hídrica e energética, os caminhos adotados pelo governo federal para enfrentá-las, e o aumento do preço da conta de luz e do gás impõem um sacrifício grande para os brasileiros, especialmente os mais pobres. Uma pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), contratada pelo iCS (Instituto Clima e Sociedade), mediu este impacto e concluiu que o gasto com gás e energia elétrica já compromete metade ou mais da renda de 46% das famílias brasileiras, sendo que 10% comprometem quase toda a renda familiar com esses gastos, 12% mais da metade da renda familiar e 24% a metade da renda familiar.

O aumento no preço do botijão de gás é o mais sentido pela população: 52% dizem que, entre as fontes de energia (elétrica, gás encanado e botijão), o aumento do botijão foi o que mais pesou no bolso, e 42% apontam o da energia elétrica. Um em cada dez brasileiros passou a usar lenha para cozinhar, 6% passaram a usar carvão, e 4% o fogão elétrico.

Ou seja, enquanto Bolsonaro estiver no poder, não há pra onde correr.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Deputada bolsonarista debocha de pedido de doações para vítimas das inundações na Bahia

Nada de ruim que venha de bolsonaristas surpreende, claro. Mas, ainda assim, eles se superam dia a dia. A deputada Bia Kicis (PSL-DF) fez piada, há pouco, em sua conta no Twitter, com um pedido de ajuda do governo da Bahia para recuperar o estado e socorrer as vítimas. Já são 21 mortos e quase 500 mil pessoas afetadas, mas isso não comoveu a parlamentar.

Kicis, que vem defendendo a farra do líder Bolsonaro em Santa Catarina enquanto a Bahia agoniza, retuitou uma matéria do jornal Gazeta Brasil que informa a criação de uma conta bancária para receber doações para as vítimas. Em uma ironia descabida e fora de hora, que revela a total falta de empatia de bolsonaristas com qualquer ser humano, ela pergunta: "Quem se arrisca?", dando a entender que os recursos podem ser usados para outros fins.

Lamentável, mas real.

Quem quiser ajudar, a agência bancária do Banco do Brasil é de número 3832-6 e a conta, 993.602-5, identificada como BA Estado Solidário. Para depósitos via PIX, os doadores devem usar o CNPJ da Sudec – Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado: 13.420.302/0001-60.

Internautas acusam Twitter de censurar hashtag #BolsonaroVagabundo

Entre os assuntos mais comentados do mundo no Twitter desde ontem, a hashtag #BolsonaroVagabundo desapareceu dos Assuntos do Momento da plataforma no final da manhã de hoje. A crítica a Jair Bolsonaro (PL) surgiu após o mandatário alegar que não pretendia encurtar suas férias no litoral de Santa Catarina para coordenar as ações de apoio às vítimas das inundações na Bahia, que já atingiram mais de 470 mil pessoas e deixaram 21 mortos.

O estranhamento existe devido ao fato de a hashtag continuar sendo utilizada hoje em milhares de postagens, como a própria rede social mostrava antes do misterioso desaparecimento. Não se sabe de outra situação no mundo em que o Twitter tenha censurado os Trending Topics.

Pai vai ao STJ para garantir vacina para filha

De O Gazeteiro:

Ronan Botelho, que é advogado, impetrou um mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça para garantir a vacinação de Covid-19 para a sua filha de sete anos. Na ação, Botelho critica a demora do governo federal em iniciar a imunização de crianças.

O processo está sendo analisado em caráter de urgência pelo presidente da Corte, ministro Humberto Martins. As informações são da Folha de Londrina.


terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Indiferença com tragédia na Bahia faz "BolsonaroVagabundo" ser um dos assuntos mais comentados no Twitter

As inundações na Bahia, que já mataram 20 pessoas e deixaram mais de 470 mil desabrigadas, comove todo o país. Menos o mandatário Jair Bolsonaro (PL), que preferiu ignorar a tragédia e dançar funk em uma lancha, acompanhando de apoiadores, no litoral de São Paulo.

Enquanto o governo local e a sociedade brasileira se mobilizam para ajudar os baianos, Bolsonaro, após a dancinha, preferiu sair de férias até 5 de janeiro. Vai curtir o réveillon em Santa Catarina, afinal, ele trabalha demais.

O escárnio diante da tragédia, porém, não passou em branco nas redes. No Twitter, a tag #BolsonaroVagabundo figura, desde o início da manhã, entre os assuntos mais comentados do país. 

O videoclipe mais legal de 2021

Conheço Marquinhos Diet desde o primeiro ano de faculdade, em Londrina, em 1993. Tá aí um dos mais talentosos músicos brasileiros. Animava os corredores da UEL e as festas das repúblicas com suas composições, à época, mais humorísticas e até com alguns temas "politicamente incorretos", que abandonou ao longo dos anos, conforme nós, como sociedade, fomos evoluindo. Qual estudante de jornalismo de Londrina e região que não se recorda de "Universitário Tonto", a música que ironizava a errática escolha profissional, enquanto os pais preferiam "odonto"?

Marquinhos venceu, se não me engano, em 1994, o FestValda, um importante festival nacional de música com seu hit da época, "Efeito Pretérito". Ganhou clipe na MTV, divertidamente dirigido pela genial Tizuka Yamazaki, abandonou o curso de comunicação e seguiu para o Rio de Janeiro, em uma época que a internet apenas engatinhava, sem redes sociais e canais próprios de divulgação. Produziu muita coisa bacana, iniciando uma guinada na temática de suas composições.

De volta ao norte do Paraná, dividindo-se entre Londrina e sua cidade natal, Paranavaí, onde vive hoje, enveredou-se pela temática espiritualista, com o belo disco "Lagartas", onde está uma de suas mais belas músicas, "Prazo de Validade". Não deixe de ouvir, além da canção que dá nome ao CD. Tudo isso sem perder totalmente a veia humorística, claro. Não seria Marquinhos Diet sem isso.

Este ano, Marquinhos lançou sua mais bem acabada obra, "Da Lama ao Sucesso". O disco traz pérolas como "Quase Machuquei Meu Coração", um quase-brega-romântico que prega na cabeça, em que confessa: 

"Cadê você? Já não era como antes, algo se quebrou. Da magia não sobrou nenhum lampejo. Se eu acreditei, hoje, nada vejo. Quase machuquei meu coração". Com uma melodia e um arranjo que só ouvindo.

Mas comecei a escrever esse texto porque a segunda música do disco, "De Louco Eu Tenho um Pouco", a mais divertida, gerou o clipe mais bacana de 2021, que você pode ver logo abaixo. Com participações que vão de Paranavaí a Paris, passando por Jericoacoara e Arraial D'Ajuda, o vídeo traz uma coleção de malucos fazendo maluquices pelo mundo. Dirigido por Henrique Medina e produzido por Luciano Galbiati, o clipe, cuja música ficou martelando na minha cabeça nos últimos dias, é diversão na certa. Afinal, eu não sou bom do coco.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Imperdível: o hit de 2022 "Ele Não" com orquestra e coral

O hino democrático de 2021, a música "Ele Não", gravada por orquestra e coral. Está no You Tube e circula nos grupos de Whats App. Ainda não sei qual é a orquestra, mas ficou espetacular. Que seja o hit de outubro de 2022.

Assistam:



segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Pesquisa Ipespe: Lula amplia vantagem; Bolsonaro e Moro recuam

A rodada de dezembro da pesquisa Ipespe, divulgada hoje, mostra uma ampliação da vantagem do ex-presidente Lula (PT) sobre os adversários nas duas listas de possíveis candidatos apresentada. O petista tem 43% das intenções de voto na lista mais ampla, contra 23% de Jair Bolsonaro (PL), que recentemente se aliou ao Centrão. O ex-juiz e ex-ministro bolsonarista Sergio Moro (Podemos) aparece com 9% das intenções, próximo de Ciro Gomes (PDT), que tem 7%.


O recuo de Moro e Bolsonaro em relação aos levantamentos anteriores ocorrem no momento em que o governo apresenta sua maior rejeição entre os brasileiros. Pelo levantamento 65% da população desaprovam a gestão Bolsonaro. O atual mandatário também tem a maior rejeição nas intenções de voto, com 62% dos eleitores afirmando que não votariam em Bolsonaro "de jeito nenhum".


Entre os assuntos que mais demonstram a incompetência do governo, segundo os entrevistados, está a atenção à saúde, o que revela que o negacionismo e a luta antivacinal de Bolsonaro estão cobrando seu preço. Por outro lado, o ex-pupilo Sergio Moro, que chegou a atingir 11% das intenções, terá muito trabalho para explicar suas atuações anteriores ao eleitor.

Confira a íntegra da pesquisa aqui.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Pesquisa CNT/MDA mostra Lula na frente e Moro com menos de 2%

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA realizada entre os dias 9 e 11 de dezembro mostra, mais uma vez, a liderança do ex-presidente Lula na disputa eleitoral de 2022 com 30,1% das intenções de voto. Em segundo lugar permanece Jair Bolsonaro (PL), com 20,1%. O ex-ministro de Bolsonaro e ex-juiz Sergio Moro (Podemos) aparece distante, empatado com Ciro Gomes (PDT), com 1,9%.

O levantamento ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. Também foi perguntado sobre o governo Bolsonaro, avaliado como ruim e péssimo por quase metade dos brasileiros, com 47.9% de menções.



quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

ABI considera ação contra Ciro uma tentativa de intimidação de adversários de Bolsonaro

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) fez coro com as acusações de uso político da Polícia Federal (PF) pelo governo Bolsonaro contra aliados em referência à busca e apreensão realizada ontem contra o presidenciável Ciro Gomes (PDT). "É evidente que estamos diante de uma operação ilegal de espionagem, aprovada por um juiz que repete os métodos autoritários de Sérgio Moro, próprios de uma ditadura, cujos objetivos podem ser dois: buscar informações sobre as atividades dos dois políticos ou intimidar opositores do presidente Bolsonaro", diz a nota emitida pela entidade.

Ciro também recebeu o apoio de políticos como os adversários Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT). "Quero prestar minha solidariedade ao senador Cid Gomes e ao pré-candidato a presidente Ciro Gomes, que tiveram suas casas invadidas sem necessidade, sem serem intimados para depor e sem levar em conta a trajetória de vida idônea dos dois. Eles merecem ser respeitados", disse Lula.

Ao longo de seu mandato, Bolsonaro fez diversas trocas nos comandos da PF na tentativa de proteger seus filhos das inúmeras denúncias de corrupção que enfrentam, bem como para punir delegados que investigam aliados.

Confira a nota da ABI:

ABI denuncia operação contra Ciro e Cid Gomes

Bem ao estilo do Estado policial que o presidente Jair Bolsonaro tenta implantar no Brasil, a Polícia Federal realizou na manhã de terça-feira ações de busca e apreensão nas residências de Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à Presidência da República, e de seu irmão, o senador Cid Gomes.


Segundo informações, a PF teria levado consigo computadores e telefones celulares de Ciro e Cid.
Considerando-se que os fatos que teriam levado à operação, segundo a própria polícia, aconteceram há cerca de dez anos, que provas poderia haver nos equipamentos apreendidos?


É evidente que estamos diante de uma operação ilegal de espionagem, aprovada por um juiz que repete os métodos autoritários de Sérgio Moro, próprios de uma ditadura, cujos objetivos podem ser dois: buscar informações sobre as atividades dos dois políticos ou intimidar opositores do presidente Bolsonaro.


Em qualquer dos casos, estamos diante de um atropelo inadmissível numa democracia.
A Associação Brasileira de Imprensa protesta duramente contra esse procedimento e exige a punição dos responsáveis, na forma da lei.

Paulo Jeronimo
Presidente da ABI

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

General Heleno ainda canta "Se gritar 'pega Centrão', não fica um meu irmão..."?

General Heleno, bolsonarista de primeira, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), nunca escondeu suas intenções golpistas. Ontem, em áudio divulgado pelo jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, atacava, mas uma vez, o STF: "Eu tenho que tomar dois Lexotan na veia por dia pra não levar o presidente a tomar uma atitude mais drástica em relação às atitudes que são tomadas por esse STF que está aí".

Burro, aparentemente, general Heleno não é. Sabe da inviabilidade político-econômica de uma ruptura democrática em uma nação democrática ocidental. A economia não resistiria alguns meses e golpistas teriam que sair com o rabo entre as penas.

Mas, esquecido, general Heleno parece ser. Nunca mais cantou sua célebre musiquinha atribuindo a roubalheira do país ao Centrão, que hoje comanda o desgoverno Bolsonaro.

Pra não esquecer, tá aí:

Modalmais/Futura Inteligência: Lula mantém liderança e Moro cai

O ex-presidente Lula (PT) mantém a liderança das intenções de voto na mais recente pesquisa Modalmais/Futura Inteligência divulgada ontem. Na estimulada, em um cenário com todos os pré-candidatos anunciados, o petista tem 37,9% contra 30,6% de Jair Bolsonaro (PL). Em terceiro aparece Sergio Moro (Podemos), com 9,8%. Na espontânea, Moro caiu de 4,7% para 4,2%.

A rejeição de Bolsonaro é a maior entre os candidatos. Quase metade do eleitorado, 49,5%, diz não votar em hipótese alguma no atual mandatário. Nas simulações de segundo turno, Lula vence todos os adversários.


Veja a pesquisa completa aqui.