quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Ao fotografar para a Playboy, rainha da Unidos da Ponte entra na campanha para Lula

Radicada na Holanda, a modelo carioca Ana Lakker, de 24 anos, rainha da escola de samba Unidos da Ponte, decidiu entrar na campanha pela eleição de Lula em outubro. Durante os preparativos para uma sessão de fotos para a Playboy da África do Sul, Ana usou uma camiseta com o rosto do ex-presidente e a frase "Lula 2022".

Ela aproveitou para criticar o atual governo de Bolsonaro nas redes sociais pela falta de autoteste contra Covid-19. A modelo, que já foi vítima de racismo, trouxe autotestes para sua equipe de 12 pessoas. “Trouxe os testes rápidos da Holanda e toda equipe foi prontamente testada, com os autotestes para garantirmos a segurança de todos para a realização do ensaio. Isso deveria acontecer no Brasil, que atualmente está com testes em falta”, comentou.

Com fotos feitas no Brasil, a revista será lançada em março.

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Casos de covid-19 em Goiânia já ultrapassam o total registrado em dezembro, mas mortes e internações caem

Os casos confirmados de covid-19 em janeiro de 2022 já ultrapassam os registrados durante todo o mês de dezembro do ano passado. São 1.794 pacientes diagnosticados até ontem, data da última atualização do boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de Goiânia. No mês passado, o total de casos chegou a 1.732.


Os casos de mortes e internações, porém, são menores, o que revela a eficácia das vacinas. O município já tem 73,5% da população totalmente vacinada. Em dezembro, 53 pessoas precisaram ser internadas e 18 morreram devido a complicações da doença. Em janeiro, o número de internações até o momento é de 36, com sete óbitos.

Nesta segunda-feira, primeiro dia do calendário de vacinação infantil, 2.201 crianças foram vacinadas.

Médicos pedem punição de Bia Kicis por crime de vazamento de dados

Médicos ligados à Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) pediram à Comissão de Ética da Câmara dos Deputados que investigue e puna a deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) por vazar para extremistas antivacina dados pessoais dos profissionais que participaram de uma audiência pública promovida pelo Ministério da Saúde (MS) sobre a vacinação infantil no dia 04 de janeiro.

A própria parlamentar se vangloriou nas redes sociais pelo vazamento, que configura crime diante da nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

"Diante do vazamento e de declarações da Deputada Bia Kicis em suas próprias redes sociais, nas quais confirmou o vazamento de dados e a divulgação de informações sigilosas a respeito da audiência realizada pelo Ministério da Saúde em relação ao estudo de vacinação de crianças em razão da covid-19, a SBP pede ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados a instauração de inquérito para apurar essa conduta. Se for confirmada a violação do decoro parlamentar, ela deve ser processada e julgada conforme o Código de Ética da Câmara dos Deputados.", diz nota de repúdio divulgada pela entidade.

A SBP pede ainda que o Ministério Público e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados investiguem a parlamentar.

Confira a nota:

NOTA DE REPÚDIO

Pediatras pedem respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) 

A audiência pública organizada pelo Ministério da Saúde no dia 4 de janeiro para discutir desdobramentos relacionados à vacinação de crianças de cinco a 11 anos contra a covid-19 serviu de palco para uma situação insólita, que não dialoga em nada com os princípios da ética e da moralidade, assim como desrespeita parâmetros legais em vigor no País. 

O País testemunhou o vazamento de informações pessoais dos médicos Isabella Ballalai (vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações -- SBIM), Marco Aurélio Sáfadi (presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP) e Renato Kfouri (presidente do Departamento de Imunizações da SBP e diretor da SBIM). 

A expressão vazamento já indica que o repasse desses dados para imprensa e outros grupos ofendeu parâmetros que deviam ser observados. Infelizmente, esse ato foi promovido por uma parlamentar, a qual foi eleita para trabalhar em defesa dos cidadãos e das instituições. 

Pela imprensa, a Deputada Bia Kicis (presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados) assumiu a responsabilidade pela publicização de informações, o que deixou os médicos acima citados em situação de vulnerabilidade, sendo alvos de ameaças e intimidações pelo seu posicionamento em relação ao tema da vacinação de crianças contra a covid-19. 

A Sociedade Brasileira de Pediatria entende que o gesto praticado pela deputada Bia Kicis não pode ficar impune. Por isso, além desse vazamento ser objeto de moção de repúdio pela SBP, informa que foram tomadas medidas junto a diferentes instâncias, as quais são detalhadas a seguir: 

AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO DE DADOS (ANPD) -- Diante do flagrante desrespeito aos pressupostos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a SBP requereu desta instituição a adoção de todas as medidas cabíveis para apurar e punir os responsáveis pela prática ilegal de vazamento de dados sigilosos, somada de fiscalização para que a Lei seja cumprida através das suas devidas sanções.


MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL -- A SBP pede que seja apurada a fonte do vazamento, com a responsabilização dos envolvidos por descumprimento da legislação em vigor, dando resposta à sociedade, principalmente aos pediatras do País, e mostrando que o MPF não compactua com atitudes ilegais no bojo de sua atuação. 

CÂMARA DOS DEPUTADOS -- Diante do vazamento e de declarações da Deputada Bia Kicis em suas próprias redes sociais, nas quais confirmou o vazamento de dados e a divulgação de informações sigilosas a respeito da audiência realizada pelo Ministério da Saúde em relação ao estudo de vacinação de crianças em razão da covid-19, a SBP pede ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados a instauração de inquérito para apurar essa conduta. Se for confirmada a violação do decoro parlamentar, ela deve ser processada e julgada conforme o Código de Ética da Câmara dos Deputados. 

A SBP ressalta que os procedimentos adotados estão descolados de qualquer debate político, partidário, ideológico ou mesmo técnico-cientifico. As representações, queixas e denúncias apresentadas visam unicamente defender o respeito ao sigilo de informações de médicos em situação de trabalho, as quais estavam na oportunidade protegidas pela lei. 

Espera-se de agentes públicos, como uma deputada federal, a compreensão dessa responsabilidade de obediência legal que é condizente com seu papel na sociedade. Nada justifica a não observação desse compromisso que, sem a devida punição, pode ser quebrado em outras oportunidades, mais uma vez deixando indivíduos e/ou instituições em situação de risco. 

Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2022.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

72% são a favor da vacinação de crianças contra covid-19

A insana cruzada de Jair Bolsonaro (PL) e outros negacionistas contra a vacinação em geral e de crianças em especial, felizmente, não encontra eco na sociedade. De acordo com a  última pesquisa Genial/Quaest, divulgada hoje, 72% dos pais defendem a imunização de crianças de 5 a 11 anos. O levantamento ouviu duas mil pessoas. Entre os entrevistados, 20% discordam da vacinação, percentual próximo ao residual de eleitores que Bolsonaro parece manter no país.


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sempre pronto a obedecer as ordens do chefe, tentou dificultar a vacinação de crianças - algo que parece insano do ponto de vista médico - criando uma consulta pública para analisar o posicionamento da população. A estratégia não deu certo. Lá, o resultado foi semelhante, além de os pais rejeitarem prescrição médica para a vacinação, outra invencionice do cardiologista que parece ter esquecido o juramento de Hipócrates, Marcelo Queiroga.

Vale ressaltar que, se a prescrição fosse necessária, milhares de crianças, especialmente as de famílias de baixa renda, encontrariam dificuldade para se imunizar, aumentando os riscos de morte devido à covid.

Enfim, a estratégia negacionista bolsonarista aparenta ser apenas direcionada a seu público raiz, formado por racistas, homofóbicos, antiambientalistas e outros seres provenientes do século 18. Bolsonaro, assim, parece garantir seus 20% de votos nas próximas eleições

Pesquisa Genial/Quaest: Lula mantém liderança e Moro patina em terceiro

 A pesquisa Genial/Quaest de janeiro manteve praticamente inalterado o cenário eleitoral registrado no final de 2021. Realizado entre os dias 6 e 9 de janeiro, o levantamento ouviu dois mil eleitores presencialmente em todas as regiões do país.

Lula (PT) mantém a liderança, com 45% das intenções de voto, seguido pelo candidato do Centrão e atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que segue com 23%. O ex-juiz e ex-ministro de Bolsonaro Sergio Moro (Podemos), que esperava chegar aos 15% em janeiro, patina na terceira posição com 9% das intenções, seguido pelo pedetista Ciro Gomes (5%), pelo tucano João Doria (3%) e pela senadora do MDB Simone Tebet (1%). O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e o candidato do Novo, Felipe D´Avila não pontuaram.


A pesquisa também avaliou o governo Bolsonaro, que mantém 50% de menções negativas, 25% de regular e 22% de positivas.


36% dos eleitores de Bolsonaro dizem que ele está "pior do que esperavam"

 A avaliação do (des)governo de Jair Bolsonaro (PL), o presidente do Centrão, deteriora-se dia a dia. É o que revela a mais recente pesquisa Genial/Quaest divulgada há pouco. Mais de um terço de seus próprios eleitores responderam que seu governo está "pior do que esperava", um salto de oito pontos percentuais em relação ao registrado em julho do ano passado. Da mesma forma, os que consideram o governo "melhor do que o esperado" caíram de 35% para 29%.


A pesquisa, que também avaliou as intenções de voto para presidente (próximo post) foi realizada entre os dias 6 e 9 de janeiro e ouviu presencialmente duas mil pessoas em todo o país. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro de 2 pontos percentuais.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Professores e estudantes protestam contra intervenção de Bolsonaro na UFG

Última colocada, Angelita é nomeada reitora por Bolsonaro 
Em mais um atentado contra o processo democrático e a autonomia universitária, Jair Bolsonaro (PL) interviu no processo de escolha de reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) nomeando a professora de jornalismo Angelita Pereira de Lima para comandar a instituição. Angelita foi apenas a terceira mais votada na eleição, que teve como vencedora Sandramara Matias Chaves. Para honrar o nome da instituição em que é docente, especialmente na defesa da Democracia, tema tão presente nas faculdades de comunicação, Angelita deveria declinar da nomeação.

Abaixo, nota de repúdio emitida por entidades de professores e estudantes.

"Nota de repúdio contra a intervenção do Governo Bolsonaro em nomeação de nova reitora da UFG

O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos das IFEs do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo), o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFG, a Associação de Pós-Graduandos da UFG, a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), a União Estadual dos Estudantes de Goiás (UEE-GO), a União Nacional dos Estudantes(UNE) e a Associação de Egressos e Egressas da UFG repudiam a postura antidemocrática do presidente Jair Bolsonaro, que decidiu não nomear a professora Sandramara Matias Chaves como reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG), mesmo tendo sido a mais votada em consulta à comunidade universitária. O ato de Bolsonaro e seu ministro da Educação desrespeita a vontade da maioria dos professores, estudantes e trabalhadores técnico-administrativos da instituição e despreza a autonomia universitária.

A existência da autonomia universitária é tão importante que foi colocada na Constituição Federal, em seu artigo nº 207, como um direito fundamental para o funcionamento das universidades e instituições federais de ensino. Ela garante uma gestão independente, livre e plural, administrativamente e na produção da ciência e do conhecimento a serviço da sociedade, independente de governos e gestores. Ao desrespeitá-la, Bolsonaro quebrou uma tradição de décadas, que pode provocar instabilidade na UFG, e faz parte do projeto político deste Governo e seus generais que promovem o desmonte da universidade pública e o avanço do autoritarismo.

Bolsonaro desrespeitou a escolha da comunidade universitária, assim como desrespeita o povo brasileiro diariamente, com sua política desastrosa na educação, saúde, economia, meio ambiente e ciência. Desde o início do seu mandato, o presidente já escolheu mais de 20 reitores que não foram eleitos de forma democrática. Trata-se de um enorme retrocesso contra a democracia da universidade, promovido por um governo que reafirma diariamente seu perfil autoritário e coloca em risco a estabilidade do ambiente universitário.

Adufg-Sindicato, Sint-Ifesgo, DCE, APG UFG, ANPG, UEE, UNE e Egressos reafirmam seu compromisso com o respeito à vontade legítima da comunidade acadêmica, que fez, dentro dos marcos legais, sua escolha de quem deveria administrar a UFG nos próximos quatro anos. As entidades manterão a defesa intransigente do papel do Estado na garantia do ensino público gratuito federal no País.

Em defesa da autonomia universitária! Reitora eleita é Reitora empossada! Fora Bolsonaro!

Goiânia, 11 de janeiro de 2021"

Atualização: 12/01/2022

Os desdobramentos do caso revelam que a professora Angelita Lima integra o mesmo grupo da candidata mais votada, Sandramara Chaves. Em entrevista a O Popular, Angelita lamentou sua nomeação e ressaltou que o grupo permanecerá unido na gestão da UFG.

Ficou claro que a decisão de Bolsonaro teve como único objetivo confrontar a comunidade universitária. Até porque, Angelita é filiada ao PT, partido que, provavelmente, derrotará o candidato do Centrão nas eleições de outubro.

Twitter derruba postagens negacionistas de Silas Malafaia

Após pressão dos usuários e milhares de denúncias, o Twitter excluiu 11 postagens negacionistas do pastor bolsonarista Silas Malafaia. Na série de posts, o irresponsável líder religioso orientava seus fieis seguidores - a maioria pessoas simples e de pouco estudo - a não vacinar seus filhos. O assunto se tornou, desde ontem, um dos mais comentados da plataforma, com a hashtag #DerrubaMalafaia.

Em um dos textos, Malafaia dizia que vacinar crianças é "infanticídio". Antes, o pastor havia gravado um vídeo no You Tube com as mesmas informações, que gerou a repostagem no Twitter. Na plataforma de vídeos o material também foi apagado.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Anúncios públicos mantêm programa do homofóbico Sikêra Júnior.

Anúncios do governo federal são os principais responsáveis por manter no ar o programa Alerta Nacional, do homofóbico apresentador Sikêra Júnior, na Rede TV. Alvo de uma campanha do Sleeping Giants Brasil alertando anunciantes após Sikêra chamar gays de "raça desgraçada", entre outras inúmeras manifestações criminosamente homofóbicas, o programa perdeu dezenas de anunciantes. Mas, hoje, mantém-se no ar cometendo as mesmas atrocidades editoriais graças a dinheiro público.

Vale lembrar que ao assumir o governo Jair Bolsonaro (PL) disse que havia "acabado a mamata" dos veículos de comunicação, em especial a da Rede Globo, justamente a única emissora do país que consegue sobreviver sem verba pública.


Ao se acompanhar - se tiver estômago - o programa Alerta Nacional é possível ver que os intervalos estão reduzidos a três ou quatro anúncios. Dois deles, da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Educação. E um de uma dessas "vitaminas" milagrosas que buscam tirar dinheiro de gente simples, vendidas livremente como "suplemento alimentar", sem qualquer regulação.

Enfim, Bolsonaro sendo Bolsonaro.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Desgoverno Bolsonaro: quase metade dos brasileiros gasta metade do que ganha com luz e gás

Fila do osso, o retrato do governo Bolsonaro
As filas do osso que se formaram pelo país são um triste resultado da caótica condução da economia pelo “Posto Ipiranga” Paulo Guedes, o ministro da economia de Jair Bolsonaro (PL) que esconde dinheiro longe do fisco brasileiro em paraísos fiscais. Cada real a mais no dolar aqui rende um pouco mais para os financistas que, obviamente, amam esse governo.

Na outra ponta, a população brasileira, especialmente a mais pobre, sofre para sobreviver. Uma pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), contratada pelo iCS (Instituto Clima e Sociedade), mediu o impacto das crises hídrica e energética, os caminhos adotados pelo governo federal para enfrentá-las, e concluiu que o gasto com gás e energia elétrica já compromete metade ou mais da renda de 46% das famílias brasileiras, sendo que 10% comprometem quase toda a renda familiar com esses gastos, 12% mais da metade da renda familiar e 24% a metade da renda familiar.

O Ipec ouviu 2002 pessoas com 16 anos ou mais em todas as regiões do Brasil entre 11 e 17 de novembro. Para 90%, o atual valor da conta de luz está impactando “muito” ou “um pouco” o dia a dia das famílias, e para poder pagá-la quatro em cada dez brasileiros (40%) diminuíram ou deixaram de comprar roupas, sapatos e eletrodomésticos. Ainda, nada menos do que 22% diminuíram a compra de alimentos básicos para garantir a energia em suas casas, índice que chega a 28% entre os nordestinos. Além disso, 14% deixaram de pagar contas básicas como as de água e gás encanado.

As crises hídrica e energética, os caminhos adotados pelo governo federal para enfrentá-las, e o aumento do preço da conta de luz e do gás impõem um sacrifício grande para os brasileiros, especialmente os mais pobres. Uma pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), contratada pelo iCS (Instituto Clima e Sociedade), mediu este impacto e concluiu que o gasto com gás e energia elétrica já compromete metade ou mais da renda de 46% das famílias brasileiras, sendo que 10% comprometem quase toda a renda familiar com esses gastos, 12% mais da metade da renda familiar e 24% a metade da renda familiar.

O aumento no preço do botijão de gás é o mais sentido pela população: 52% dizem que, entre as fontes de energia (elétrica, gás encanado e botijão), o aumento do botijão foi o que mais pesou no bolso, e 42% apontam o da energia elétrica. Um em cada dez brasileiros passou a usar lenha para cozinhar, 6% passaram a usar carvão, e 4% o fogão elétrico.

Ou seja, enquanto Bolsonaro estiver no poder, não há pra onde correr.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Deputada bolsonarista debocha de pedido de doações para vítimas das inundações na Bahia

Nada de ruim que venha de bolsonaristas surpreende, claro. Mas, ainda assim, eles se superam dia a dia. A deputada Bia Kicis (PSL-DF) fez piada, há pouco, em sua conta no Twitter, com um pedido de ajuda do governo da Bahia para recuperar o estado e socorrer as vítimas. Já são 21 mortos e quase 500 mil pessoas afetadas, mas isso não comoveu a parlamentar.

Kicis, que vem defendendo a farra do líder Bolsonaro em Santa Catarina enquanto a Bahia agoniza, retuitou uma matéria do jornal Gazeta Brasil que informa a criação de uma conta bancária para receber doações para as vítimas. Em uma ironia descabida e fora de hora, que revela a total falta de empatia de bolsonaristas com qualquer ser humano, ela pergunta: "Quem se arrisca?", dando a entender que os recursos podem ser usados para outros fins.

Lamentável, mas real.

Quem quiser ajudar, a agência bancária do Banco do Brasil é de número 3832-6 e a conta, 993.602-5, identificada como BA Estado Solidário. Para depósitos via PIX, os doadores devem usar o CNPJ da Sudec – Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado: 13.420.302/0001-60.

Internautas acusam Twitter de censurar hashtag #BolsonaroVagabundo

Entre os assuntos mais comentados do mundo no Twitter desde ontem, a hashtag #BolsonaroVagabundo desapareceu dos Assuntos do Momento da plataforma no final da manhã de hoje. A crítica a Jair Bolsonaro (PL) surgiu após o mandatário alegar que não pretendia encurtar suas férias no litoral de Santa Catarina para coordenar as ações de apoio às vítimas das inundações na Bahia, que já atingiram mais de 470 mil pessoas e deixaram 21 mortos.

O estranhamento existe devido ao fato de a hashtag continuar sendo utilizada hoje em milhares de postagens, como a própria rede social mostrava antes do misterioso desaparecimento. Não se sabe de outra situação no mundo em que o Twitter tenha censurado os Trending Topics.

Pai vai ao STJ para garantir vacina para filha

De O Gazeteiro:

Ronan Botelho, que é advogado, impetrou um mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça para garantir a vacinação de Covid-19 para a sua filha de sete anos. Na ação, Botelho critica a demora do governo federal em iniciar a imunização de crianças.

O processo está sendo analisado em caráter de urgência pelo presidente da Corte, ministro Humberto Martins. As informações são da Folha de Londrina.