sexta-feira, 14 de junho de 2013

Para desmascarar quem tenta reduzir as manifestações contra o aumento da passagem a atos político-partidários

Estudante, advogado, torcedor de futebol, executivo,  militante político, pós-doutorada em psicologia: as várias 'caras' do protesto em SP (Fotos: Tahiane Stochero e Ana Carolina Moreno/G1)


Aqui no Brasil somos assim: aplaudimos os gregos em protesto contra a opressão da Comunidade Europeia; elogiamos os turcos por defenderem o meio ambiente e o beijo em público; tratamos como heróis grupos armados sírios contra seu governo ditador. Lá, os manifestantes sempre estão certos e as forças policiais sempre erradas. Mas bastou alguém reivindicar alguma coisa em nosso próprio quintal para a palavra "vandalismo" tomar conta dos noticiários. "São desocupados... esses vândalos não andam de ônibus (saiba-se lá quem fez essa pesquisa)... é um atentado contra a democracia..." Essas e outras bobagens continuam se espalhando por aí. Ou continuavam, até jornalistas serem feridos e presos pela violenta polícia paulista, que quebra os vidros da própria viatura para imputar culpa aos manifestantes. Pois bem: as repórteres Ana Carolina Moreno e Tahiane Stochero, do G1, foram às ruas conhecer os manifestantes. Descobriram o óbvio: são pessoas comuns, de todas as idades, sexo e ideologia. Ou seja: a insatisfação é geral e o protesto não tem nada - ou ao menos tudo - de político. Confira clicando aqui.

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