Mostrando postagens com marcador alexandre de moraes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador alexandre de moraes. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Moraes pede 17 anos para goiano pelo 8 de janeiro

Carmo pode pegar 17 anos (Reprodução)
O ministro do STF Alexandre de Moraes votou pela condenação a 17 anos de prisão para o goiano Marcello Lopes do Carmo pela tentativa de golpe de estado em 8 de janeiro. São 15 anos e seis meses em regime fechado e um ano e seis meses em regime aberto. Se for condenado nos termos do voto do relator, como tem ocorrido nos julgamentos, Carmo terá que pagar, ainda, multa de R$ 44 mil.

Morador de Aparecida de Goiânia, o apoiador de Jair Bolsonaro (PL) de 39 anos foi preso no Palácio do Planalto após participar da depredação do local, segundo a denúncia.

Como ocorreu com os golpistas julgados anteriormente, Carmo também alega que não pretendia derrubar o governo eleito e que não participou do quebra-quebra. Teria invadido o Palácio do Planalto apenas para manifestar sua inconformidade com o resultado democrático das eleições.  

Em seu perfil no Facebook, porém, em uma postagem de 7 de janeiro, Carmo convoca apoiadores do golpe a ir de ônibus a Brasília. "Só 20,00 reais patriota chama (SIC)". No dia da invasão, ele publicou vídeo em que aparece usando máscara contra gás dentro do

Planalto. Em outras das quatro publicações realizadas naquele dia, também em seu perfil, grita: "Forças Armadas, salvem o Brasil", junto com outros baderneiros.

Além de Marcello do Carmo, que responde em liberdade desde 7 de agosto, outros cinco golpistas começaram a ser julgados nesta sexta-feira, com penas que variam de 14 a 17 anos. Esperamos que recebam pena exemplar.

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Silêncio de Bolsonaro e Carluxo confirma temor de prisão?

No dia 29 de setembro o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) publicou no Twitter o que seria o real motivo da surpreendente carta enviada por Jair Bolsonaro ao ministro do STF Alexandre de Moraes após os atos golpistas de 7 de setembro, incentivados pelo mandatário e com sua efusiva participação. Segundo o parlamentar, Michel Temer, amigo de Moraes, havia avisado sobre a possível prisão de Carlos Bolsonaro, que seria determinada pelo ministro.

Bolsonaro foi avisado por Temer q Carluxo seria preso depois depois do 7 de setembro. O Machão aos prantos ligou para Alexandre de Moraes, implorando, pedindo perdão, e prometendo 'nunca mais' ofender o STF ou seus Ministros. Quem assistiu relata a patética e vergonhosa cena”, escreveu o deputado.

A carta de arrego, soube-se depois escrita por Temer, deixou irados inúmeros bolsonaristas raiz, pelo recuo vergonhoso do comandante. Muitos afirmaram ser um “game over” para o Mito.

 Continuou Pimenta:

Quem acompanhou o desenrolar das tratativas afirma que foi pior do que meu relato. O desespero de Bolsonaro pedindo que Temer viesse as presas para Brasília foi 'comovente' e ainda será lembrado por muito tempo nos escaninhos do Palácio Alvorada. Carluxo nunca mais foi visto”.

A tese defendida por Pimenta não ganhou muita repercussão na mídia. Foi reproduzida basicamente  pelos canais assumidamente de esquerda, apesar da garantia do deputado de que a informação viera de interlocutores do Planalto que presenciaram a cena.

Ataques de Carluxo ao STF ficaram no passado

De qualquer forma, Bolsonaro, desde o arrego, nunca mais atacou o STF ou o TSE. Fraude nas urnas, não reconhecer o resultado das eleições, convocar o Exército em caso de (iminente) derrota, ditadura do STF, temas tão comuns no discurso do Mito, misteriosamente, desapareceram da retórica do Planalto. Vale lembrar que, em outras ocasiões, Bolsonaro havia se comprometido a encerrar os ataques a outros poderes e nunca cumpriu o combinado.

Carluxo, por sua vez, o mais provocativo membro da Familícia, em mais de 90 tuítes desde o 7 de setembro, nunca mais citou qualquer tema referente ao assunto. Isso enquanto o cerco contra o festival de rachadinhas denunciado por um ex-assessor e investigado pelo Ministério Público e pela polícia em seu gabinete na Câmara do Rio de Janeiro começa a se fechar.

Apesar da cena difícil de acreditar de um Bolsonaro implorando pela liberdade – ainda que provisória – do filho, o silêncio das hienas parece dar verossimilhança ao fato.