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quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Goiânia está entre as 22 capitais do país que tiveram redução na cesta básica em setembro

F: Vitor Vasconcelos/Secom PR
O custo da cesta básica de alimentos teve redução em 22 das 27 capitais do Brasil em setembro na comparação com agosto. A informação é da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta quarta-feira, 8 de outubro, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Em Goiânia, a queda foi de -1,17% e o custo médio da cesta básica ficou em R$ 710,52. Oito dos 13 itens avaliados tiveram redução na capital goiana. O destaque foi o tomate, com redução de 15,43%. Batata (-12,64%), arroz agulhinha (-3,23%), feijão carioca (-1,11%), leite integral (-0,63%), café em pó (-0,35%), pão francês (-0,32%) e manteiga (-0,09%) completam a lista dos produtos com queda de preço.

No acumulado do ano, entre dezembro de 2024 e setembro de 2025, oito produtos registraram redução em Goiânia: batata (-37,07%), arroz agulhinha (-29,41%), feijão carioca (-12,71%), açúcar cristal (-8,16%), carne bovina de primeira (-5,10%), óleo de soja (-4,54%), manteiga (-3,54%) e banana (-1,57%).

Já no recorte referente aos últimos 12 meses, seis produtos apresentaram queda na capital goiana: batata (-45,72%), arroz agulhinha (-30,84%), feijão carioca (-18,31%), banana (-2,79%), açúcar cristal (-2,72%) e leite integral (-0,94%).

Em âmbito nacional, as reduções mais expressivas em setembro ocorreram em Fortaleza (-6,31%), Palmas (-5,91%), Rio Branco (-3,16%), São Luís (-3,15%) e Teresina (-2,63%). Os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 552,65), Maceió (R$ 593,17), Salvador (R$ 601,74), Natal (R$ 610,27) e João Pessoa (R$ 610,93). O maior custo ficou em São Paulo (R$ 842,26).

sexta-feira, 14 de março de 2025

Mesmo com desejo do agro de manter preços altos, governo federal confirma tarifa zero para importação de alimentos

Mesmo com a pressão por parte do agronegócio brasileiro para manter os preços dos alimentos em alta, o governo federal confirmou a decisão de zerar as tarifas de importação de 11 alimentos. A decisão foi comunicada pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), nesta quinta-feira (13). 

(Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)
A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

A medida enfrentou duras críticas do agronegócio e de políticos ligados ao setor, como o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que se recusou a reduzir o ICMS dos alimentos comercializados em Goiás, mesmo com os altos preços que prejudicam especialmente a população de baixa renda.

O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.
 

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:


» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%


Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.
 

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.