Crítico ferrenho do presidente Lula (PT) e potencial adversário do petista nas eleições presidenciais de 2026, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) não abre mão das políticas públicas federais de sucesso. Goiás acaba de ser contemplado com 76 novos profissionais do Programa Mais Médicos, criado pela ex-presidente Dilma Roussef (PT), em 2013, e que tem como foco ampliar a cobertura da atenção primária em regiões de maior vulnerabilidade social. A ação faz parte da mais recente etapa do programa, que selecionou 3.173 médicos para atuar em 1.618 municípios e 26 DSEIs de todo o país. O edital teve número recorde de inscritos, com mais de 45 mil candidatos. A chegada dos novos médicos começou no último dia 2 de julho.Foto: Jeronimo Gonzales/MS
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quinta-feira, 10 de julho de 2025
Caiado recebe 76 profissionais do Mais Médicos de Lula
“São mais de 3 mil profissionais que iniciam suas atividades dentro do Mais Médicos, qualificando o atendimento na atenção primária e reduzindo o tempo de espera. Além disso, o programa também investe na formação e qualificação desses profissionais, proporcionando oportunidades de especialização em Medicina de Família e Comunidade e mestrado profissional em Saúde da Família”, explica o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Felipe Proenço.
SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DOS MÉDICOS - A oferta das vagas do programa considerou o cenário atual de distribuição de profissionais no país, segundo o Demografia Médica 2025. O estudo – realizado pelo Ministério da Saúde, Universidade de São Paulo (USP) e Associação Médica Brasileira (AMB) –, aponta a proporção de médicos por habitante nas diferentes regiões do país.
A prioridade do Mais Médicos é atender aquelas regiões de maior vulnerabilidade social e com menor número de profissionais, o que inclui Goiás. As vagas do edital contemplaram, em sua maioria, regiões vulneráveis de municípios de pequeno porte (75,1%), médio porte (11,1%) e grande porte (13,8%).
O Programa Mais Médicos garante assistência a mais de 63 milhões de brasileiros em todo o país. Com a meta de alcançar 28 mil profissionais, atualmente conta com cerca de 24,7 mil médicos atuando em 4,2 mil municípios – o que representa 94% do território nacional coberto pelo programa.
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
Prefeito que ovacionou Bolsonaro fica sem 75% dos médicos da cidade
O prefeito de Ponta Grossa (PR), Marcelo Rangel (PSDB), que comemorou efusivamente a vitória de Jair Bolsonaro à Presidência, agora lamenta a saída dos médicos cubanos de sua cidade. Dos 80 profissionais contratados para atender nas unidades de saúde do município, 60 são cubanos.
Em 31 de outubro, Rangel publicou em sua conta no Twitter a seguinte mensagem:
"Parabéns ao novo presidente do Brasil. Jair Bolsonaro. Um novo país está nascendo. Uma Vitória sem precedentes. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos".
Outros importantes políticos de Ponta Grossa, conhecida como capital da Reaçolândia (título que rendeu críticas do próprio Rangel), fizeram campanha e comemoraram a vitória de Bolsonaro, entre eles, alguns eleitos para a Assembleia Legislativa e para a Câmara Federal, como o irmão do prefeito, Sandro Alex (PSD-PR), que também fez postagens em seu perfil em relação ao assunto.
Agora, com a decisão de Bolsonaro de expulsar os 8.332 médicos cubanos do país (caso eles não passassem pelo Revalida), Rangel é um muro de lamentações. Já disse que a situação na cidade será problemática. Tem rebatido os que comemoram a decisão de deixar a população mais pobre sem atendimento. Em outra postagem no Twitter, disse que se sente "pequeno" diante da situação:
"Os nossos médicos cubanos amam a nossa cidade de Ponta Grossa. E nós também os amamos. Minha solidariedade a estes profissionais . Minha luta absoluta por vocês. Me sinto pequeno para conseguir algo tão difícil, mas não vou me ausentar desta luta."
Também tem postado reportagens que alertam para a "calamidade" que tomará conta do país.
O prefeito alega estar estudando medidas para amenizar o problema.
Os demais políticos da Reaçolândia permanecem em silêncio ensurdecedor.
Em 31 de outubro, Rangel publicou em sua conta no Twitter a seguinte mensagem:
"Parabéns ao novo presidente do Brasil. Jair Bolsonaro. Um novo país está nascendo. Uma Vitória sem precedentes. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos".
Outros importantes políticos de Ponta Grossa, conhecida como capital da Reaçolândia (título que rendeu críticas do próprio Rangel), fizeram campanha e comemoraram a vitória de Bolsonaro, entre eles, alguns eleitos para a Assembleia Legislativa e para a Câmara Federal, como o irmão do prefeito, Sandro Alex (PSD-PR), que também fez postagens em seu perfil em relação ao assunto.
Agora, com a decisão de Bolsonaro de expulsar os 8.332 médicos cubanos do país (caso eles não passassem pelo Revalida), Rangel é um muro de lamentações. Já disse que a situação na cidade será problemática. Tem rebatido os que comemoram a decisão de deixar a população mais pobre sem atendimento. Em outra postagem no Twitter, disse que se sente "pequeno" diante da situação:
"Os nossos médicos cubanos amam a nossa cidade de Ponta Grossa. E nós também os amamos. Minha solidariedade a estes profissionais . Minha luta absoluta por vocês. Me sinto pequeno para conseguir algo tão difícil, mas não vou me ausentar desta luta."
Também tem postado reportagens que alertam para a "calamidade" que tomará conta do país.
O prefeito alega estar estudando medidas para amenizar o problema.
Os demais políticos da Reaçolândia permanecem em silêncio ensurdecedor.
terça-feira, 22 de agosto de 2017
Após desinteresse de formados no Brasil, Mais Médicos convoca "estrangeiros"
Confirmando a realidade observada desde o início do Programa Mais Médicos em 2013, o Ministério da Saúde abriu 1.410 vagas para profissionais brasileiros formados em instituições de ensino estrangeiras, como Cuba e Bolívia, países que recebem grande número de estudantes. De acordo com o MS, 1.985 médicos disputam as vagas recusadas por pessoas que estudaram no Brasil.
Os profissionais têm até esta terça-feira (22) para escolher, por meio do site do sistema do Programa, as localidades de preferência entre as vagas disponíveis em 829 municípios e 9 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), informa o Ministério.
As oportunidades foram disponibilizadas pelo Ministério da Saúde após ofertar as vagas em três chamadas aos médicos brasileiros com registro no país, que têm prioridade em todos os editais, e mesmo assim não se interessaram pelo programa.
O resultado com a alocação dos profissionais está previsto para esta sexta-feira (25/08). O MS garante que não há motivos para temer a qualidade da formação desses profissionais. Após a seleção, eles passarão por um módulo de acolhimento, que consiste em um período de três semanas de treinamento e avaliação. O objetivo é assegurar que os profissionais sejam qualificados para atuar no Programa Mais Médicos. O início das atividades desses profissionais está previsto para 9 de outubro.
Confira a lista dos municípios com vagas de reposição
Com informações do MS
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