segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Paraná libera bebidas nos estádios

Aguayo (em pé): lei gera 500 novos empregos (F: Jaelson Lucas/ANPr)
governador Beto Richa sancionou, nesta segunda-feira (25), a lei que regulamenta a venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante jogos de futebol em todo o Paraná. A assinatura foi acompanhada pelos dirigentes de vários clubes profissionais do estado, que deverão determinar pontos fixos para a comercialização das bebidas.

Aprovada pela Assembleia Legislativa no final de agosto, sob protesto da bancada evangélica, a permissão é para apenas chope e cerveja, reservando 20% desse mercado para produtos artesanais paranaenses.

Para Richa, nem todo ato de violência nos estádios está vinculado ao consumo de bebidas. Ele também ressaltou que o produto é consumido livremente no entorno das arenas esportivas. “Temos que combater qualquer violência de forma rigorosa, por isso o governo está a disposição para apoiar os clubes”, destacou o governador.

O presidente do Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba (Sindiabrabar), Fábio Aguayo, informou que com a regulamentação das vendas serão criados cerca de 500 novos postos de empregos no estado.

"A lei vai regularizar uma atividade que estava sendo feita na clandestinidade, que colocava a saúde pública em risco, pois não havia controle da procedência. Agora, além da fiscalização pela vigilância sanitária haverá a geração de empregos, no momento em que enfrentamos uma grande recessão”, afirmou.

Os clubes deverão vender cerveja e chope exclusivamente em copos plásticos. O consumo continua proibido para menores de 18 anos.

(*) Com informações da Agência de Notícias do Paraná

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Ex-Globo, Valéria Monteiro lança candidatura à Presidência

"Sou candidata à Presidência. É sério" (Reprodução)
Ex-apresentadora da Rede Globo - primeira mulher a apresentar o Jornal Nacional -, a jornalista Valeria Monteiro lançou hoje, em seu canal no You Tube, sua candidatura à Presidência da República. "É sério", diz ela.

No vídeo, de um minuto e 37 segundos, Valeria diz que ainda não tem partido e nem dinheiro para a campanha. "Esse é nosso primeiro grande desafio: conseguir um partido corajoso o suficiente pra nos oferecer uma plataforma independente, já que as leis não permitem candidaturas independentes e nem a criação de novos partidos", diz. "Vamos ver onde conseguiremos chegar sem dinheiro, sem padrinhos políticos, mas com muita consciência e colaboração".

Valeria convida o eleitor a participar da reação da sociedade contra o atual quadro político. "Você acha que a política não tem mais jeito? E aí? Vai deixar nas mãos dos bandidos, dos amigos, dos herdeiros deles?", questiona.

Assista ao vídeo:


quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Escola francesa pretende ampliar as discussões sobre gênero no Brasil

Há décadas os debates sobre gênero vêm levantando pautas sociais importantes. Para manter as discussões que visam combater a opressão, a escola francesa de consultoria de imagem Ecole Superieure de Relooking irá realizar o curso online “Desmistificando Gênero”, ministrado pela professora e pesquisadora Joanna Burigo.

“O papel social de homens e mulheres foi construído, portanto não é algo intrínseco. É importante desconstruir padrões de subjugação de mulheres vistos como naturais na sociedade” é com esse objetivo que Joanna, mestre em Gênero, Mídia e Cultura pela London School of Economics, pretende realizar o curso.

Com o intuito de esclarecer as linguagens de gênero, assim como as estruturas sociais e suas hierarquias, na grade de ensino, além das questões do tema, o curso pretende dialogar sobre feminismo e a teoria queer. Para realizar essa tarefa, as aulas irão promover debates acerca de como o dia-a-dia é influenciado pelas novas discussões de gênero, definições de feminismo e estratégias de como se comunicar sem oprimir.

Segundo a professora Joanna um dos desafios do curso é combater a opressão por meio do conhecimento. “A proposta é que elas compreendam a historicidade da linguagem do feminino e entendam como isso é fundamental para a liberdade das mulheres”, explica a pesquisadora que já ministrou vários cursos e debates sobre o tema.

Justificando a realização da atividade pela Ecole, Joanna concorda que o padrão hegemônico da sociedade exclui e oprime. A especialista explica ainda que há um processo de naturalização de tais opressões. “É importante consolidar que esses padrões da sociedade são construídos e não naturais. Compreendendo isso é possível entender os mecanismos de manutenção desses modelos,” desenvolve Burigo.

Estudos feministas e de gênero datam de 400 anos atrás, mas se consolidaram no século XX. Desde que foram concebidos os debates questionam os padrões sociais que impõem papeis para homens e mulheres. “A maneira como gênero se organiza na sociedade acontece para manter papeis de poder. O discurso de gênero vem crescendo nos últimos cinco anos e está influenciando a sociedade de maneira intensa, no sentido de que é preciso pensar a respeito das estruturas sociais para desfazer algumas opressões” esclarece Joanna Burigo.

O curso organizado pela escola francesa terá carga horária de 21 horas, que serão dispostas em seis módulos. Para se inscrever é preciso solicitar a ficha de inscrição pelo e-mail contato@ecolebrasil.com.

A primeira vídeoaula estará disponível na terça-feira, dia 26 de setembro. Já a primeira videoconferência acontece na quarta-feira, dia 27 de setembro.

Serviço – Desmistificando Gêneros
Carga Horária: 21 horas
Professora: Joanna Burigo
Módulos: 6
Inscrições: contato@ecolebrasil.com

(*) Da Assessoria

Mudança

Após dez anos em Curitiba, o Terceiro Caderno volta a ser editado em Goiás, onde foi criado em 2001.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Senado começa debater lei que pode criminalizar o funk

Nesta quarta-feira, 13, a partir das 11h, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza a primeira audiência pública para debater a Sugestão de Lei nº 17 de 2017, que pede a criminalização do Funk como crime de saúde pública a criança aos adolescentes e a família.

A ideia foi enviada pelo cidadão Marcelo Alonso, de São Paulo, por meio da ferramenta ‘Ideia Legislativa’ do Portal e-Cidadania no dia 23 de janeiro deste ano e obteve mais de 20 mil apoios de outros internautas no dia 16 de maio.

A SUG está sob Consulta Pública e já registrou mais de 90 mil votos. 57% da população é a favor da proposta.

No requerimento apresentado pelo relator do projeto, Senador Romário (PODEMOS/RJ), foram convidados para participar da reunião as cantoras Anitta, Valeska Popozuda, Tati Quebra Barraco; os MC’s Marcinho, Cidinho e Doca - compositores do Rap da Felicidade, Koringa, Bochecha, Bob Rum – compositor do Rap do Silva; O autor do Livro “O mundo funk carioca”, Hermano Vianna; a antropóloga, Mylene Mizrahi; o autor da Proposta, Marcelo Alonso; e a promoter, idealizadora do Baile da Favorita, Carol Sampaio.

A audiência é de caráter interativo e todo podem participar enviando perguntas e comentários por meio do Portal e-Cidadania ou do Alô Senado, no telefone 0800 61 22 11.


Ricardo Vaz
Da assessoria