terça-feira, 14 de julho de 2020

Setor de locação de veículos em Goiás registra retomada acelerada e acredita em expansão

O setor de locação de Goiás mostra boa recuperação. Julho já registrou força na retomada de 30% no aluguel diário e 90% nos contratos terceirizados. Quem conta é o diretor regional da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) em Goiás, Adriano Donzelli. A única modalidade ainda tímida é a dos motoristas de aplicativo, que ainda voltam às ruas de forma gradual. "Provavelmente não vamos atingir a estimativa do início do ano em função do hiato que enfrentamos, mas a recuperação pós-pandemia já é realidade", avalia o diretor.

Desde o início do mês de junho percebeu-se o aumento na demanda de consultas de preços, pedidos de propostas e fechamento de negócios, preenchendo a lacuna causada pela pandemia entre a segunda quinzena de março e a última semana de maio. De acordo com a ABLA em relação à frota nacional das locadoras, apenas neste período os contratos de terceirização foram reduzidos em 20%, o aluguel diário sofreu 90% de paralisação e 80% dos carros destinados aos motoristas de aplicativo estavam devolvidos.

"Mais do que otimismo, acreditamos que o mercado vai se expandir ainda mais quando a pandemia acabar", considera Adriano. Surgem novos perfis de clientes, tanto empresas desmobilizando suas frotas para obter capital de giro, quanto pessoas físicas se desfazendo de seus carros em decorrência da crise econômica. Outros usuários que se encaixam nesse novo mercado são aqueles que escolherão aplicativos de transporte ou veículos alugados na contramão do transporte público.

De acordo com o Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos, organizado pela ABLA e com informações da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ao final de 2019, as 240 locadoras de Goiás emplacaram 3.192 automóveis e comerciais leves, resultando numa frota total de 10.354 veículos e com 2.451 empregos diretos gerados. A terceirização correspondia em 70% da participação, enquanto 18% destinados para o turismo de lazer e 12% para o turismo de negócios.

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