quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Efeito Doria: Rejeição a Bolsonaro dispara no Sudeste

Em números absolutos, as intenções do voto e avaliação da gestão de Jair Bolsonaro vem caindo dia a dia, pesquisa a pesquisa. Mas é quando se olha os recortes dos levantamentos estatísticos que se percebe a deterioração da farsa bolsonarista. E esse é o motivo do desespero e destempero cada vez maiores da trupe do lunático que assaltou o poder em 2018.

A pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje revela o natural: Lula mantém a vantagem sobre o atual mandatário que, desde que assumiu o governo, nunca abandonou o discurso eleitoral. Se as eleições fossem hoje, o petista venceria em todos os cenários. E Bolsonaro venceria apenas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em um eventual segundo turno sem Lula, ainda assim, por 36% a 33%, quase na margem de erro de 2 pontos percentuais.


Mas são os recortes que levam desespero a Bolsonaro. A avaliação negativa de seu governo disparou na região Sudeste, que concentra o maior eleitorado, indo de 42% para 47% em relação à pesquisa anterior. No Nordeste, reduto lulista, o salto foi ainda maior, de 53% para 59%. Até mesmo no Sul, onde Bolsonaro tinha apoio quase incondicional, sua rejeição foi de 36% para 39% (sua aprovação também aumentou 3 pontos, de 29% para 32%). Nesta região, o número de pessoas que consideram o governo regular caiu de 33% para 26%. Com as eleições se aproximando, o eleitor tende a sair de cima do muro. E, aparentemente, já escolheu o lado.

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2 mil pessoas em todos os estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.


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