Em junho do ano passado, o Colégio Visão, de Goiânia, demitiu o professor de sociologia Osvaldo Machado por ele discutir com alunos uma tirinha que criticava a violência policial. Mais recentemente, o Colégio Expressão, de Aparecida de Goiânia, demitiu uma professora de história da arte por usar uma camiseta com uma obra de Hélio Oiticica, criticada por Gayer.
De acordo com reportagem do jornal O Popular, para manter o site de perseguição aos professores, Gustavo Gayer usa recursos da Cota Para Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap). Juristas consultados pelo jornal afirmam que o pagamento de sites com esse rubrica não é ilegal, porém, perseguir professores, sim.
Gustavo Gayer já responde a denúncias no Conselho de Ética da Câmara, no Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO), Ministério Público Federal (MPF) e na Polícia Federal (PF) pelos ataques a professores.
Crítico ferrenho do serviço - e gastos - público, o deputado também já repassou R$ 8 mil à empresa Goiás Online Comunicações e Marketing Publicitário Ltda., de um amigo dele, também do Partido Liberal, para impulsionar os ataques que desfere nas mídias sociais.
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