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terça-feira, 6 de junho de 2023

Gustavo Gayer utiliza dinheiro público para pagar site de ataque a professores

O deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (OL-GO) utilizou R$ 21 mil para pagar a empresa responsável pelo site Instituto Nossos Filhos, criado por ele para receber denúncias de suposta "doutrinação" por parte de professores. O deputado já conseguiu a demissão de dois profissionais ao expor seus perfis nas redes sociais. A empresa Equilíbrio Brasil é sediada em Belo Horizonte e recebeu quatro repasses do gabinete de Gayer.

Em junho do ano passado, o Colégio Visão, de Goiânia, demitiu o professor de sociologia Osvaldo Machado por ele discutir com alunos uma tirinha que criticava a violência policial. Mais recentemente, o Colégio Expressão, de Aparecida de Goiânia, demitiu uma professora de história da arte por usar uma camiseta com uma obra de Hélio Oiticica, criticada por Gayer.

De acordo com reportagem do jornal O Popular, para manter o site de perseguição aos professores, Gustavo Gayer usa recursos da Cota Para Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap). Juristas consultados pelo jornal afirmam que o pagamento de sites com esse rubrica não é ilegal, porém, perseguir professores, sim. 

Gustavo Gayer já responde a denúncias no Conselho de Ética da Câmara, no Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO), Ministério Público Federal (MPF) e na Polícia Federal (PF) pelos ataques a professores. 

Crítico ferrenho do serviço - e gastos - público, o deputado também já repassou R$ 8 mil à empresa Goiás Online Comunicações e Marketing Publicitário Ltda., de um amigo dele, também do Partido Liberal, para impulsionar os ataques que desfere nas mídias sociais.




 




quinta-feira, 29 de abril de 2021

Goiás já gastou R$ 1 bi com a pandemia

Os gastos de Goiás no combate à covid-19 já ultrapassam a marca de R$ 1,1 bilhão desde o início da pandemia no primeiro trimestre de 2020 até o dia 19 de abril deste ano. Do total empenhado, já foram efetivamente pagos a fornecedores R$ 943,5 milhões. Os dados foram apresentados no segundo Relatório Estratégico de Gastos com a Covid-19 produzido pelo Serviço de Informações Estratégicas da Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas de Goiás (TCE-GO).

O boletim mostra a execução orçamentária e financeira dos gastos relacionados ao enfrentamento da doença e informações sobre as aquisições realizadas em função da pandemia. O universo de dados orçamentários e financeiros foi separado em dois blocos a fim de possibilitar a análise, distintamente, das aplicações dos recursos estaduais, sob a jurisdição do TCE-GO, e dos Federais, a cargo do Tribunal de Contas da União.

                                                                                                       Fonte: TCE-GO
Os valores são originários quase que na mesma proporção de recursos federais (R$ 573 milhões) e estaduais (R$ 560 milhões). O boletim também apresenta dados relativos à natureza das despesas realizadas, por destinação, com a relação das empresas dos beneficiários dos recursos. A maior parte foi destinada à contratação de leitos hospitalares.

As informações estão na seção Observatório do Cidadão, item Gastos com a Covid-19, por meio de painéis que possuem recursos de navegação e filtros que permitem chegar ao detalhamento dos dados.


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Partido de Bolsonaro abocanha quase R$ 1 bilhão de recursos públicos

Bolsonaro: discurso é uma coisa, prática é outra (F: Sérgio Lima/Poder360)
Jair Bolsonaro foi eleito com discurso moralizador quanto aos gastos públicos. Sua equipe, porém, comemora o fato de seu partido, o PSL, ter acesso, com o resultado das eleições, a um fundo partidário de quase R$ 1 bilhão. "Com o maior tempo de televisão e com fundo partidário que aproxima-se da cifra de R$ 1 bilhão, o partido sai da condição de nanico para assumir o papel de gigante no Congresso Nacional", diz nota divulgada pelo deputado estadual eleito e presidente do PSL no Paraná, Fernando Francischini.

“Muitos esperavam que assumisse um ministério com a eleição do Jair Bolsonaro. Sempre disse que a missão de eleger Bolsonaro nunca passou por qualquer acordo envolvendo cargos. Fomos eleitos justamente para fazer uma outra política, com seriedade e combate incansável à corrupção no governo. Vou representar todos os paranaenses na Assembleia buscando fortalecer o parlamento e melhorar, de alguma forma, a vida das pessoas”, disse Francischini.  

O deputado, na verdade, prefere ficar no Paraná não, necessariamente, para trabalhar pelo estado. Há anos Francischini tem a intenção de concorrer à prefeitura de Curitiba e só não disputou as últimas eleições devido ao massacre dos professores que promoveu como secretário de Segurança do ex-governador Beto Richa (PSDB). 

Também há quem diga, no mundo político, que o massacre é um dos motivos que levaram Bolsonaro a não convidar Francischini para cargo no governo federal.