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terça-feira, 10 de novembro de 2020

A derrota de Trump e o bolsonarismo

Por Rodrigo Augusto Prando

Ao fim e ao cabo das eleições americanas, com a vitória de Joe Biden, um sentimento tomou conta do Presidente Bolsonaro e dos bolsonaristas: medo. Apostaram, indevidamente, todas suas fichas em Trump. Deveriam - o presidente, seus filhos e ministros - manter a salutar distância diplomática e protocolar em relação às eleições de outra nação.

Trump foi, para a democracia norte-americana, um elemento nocivo. Assentou sua conduta, como candidato e como presidente, numa santa trindade das redes sociais: fake news - teorias da conspiração - pós-verdades. Pesquisadores apontaram que a comunicação de Trump, pelas redes sociais, era, preponderantemente, de mentiras e distorções. Soma-se a isso posturas anticientíficas e negacionistas. Democratas - os que valorizam e defendem a democracia como valor inegociável - do mundo todo, comemoraram a vitória de Biden e, agora, fazem chiste com a postura de Trump em não reconhecer a derrota e, ainda, de continuar com fake news, colocando em dúvida a legitimidade eleitoral e da própria democracia estadunidense. Ademais, sua postura de tratar a pandemia com menoscabo também pesou na avaliação dos americanos em relação à Gestão Trump, dado o enorme número de contaminados e mortos.

Bolsonaro e os bolsonaristas tornaram Trump seu totem, objeto sagrado, de culto e adoração. Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do presidente, usou boné da campanha de Trump. Ernesto Araújo, Chanceler, publicou artigo - antes de se tornar ministro - afirmando que Trump seria capaz de salvar a civilização ocidental. Bolsonaristas, famosos e anônimos, fazem ecoar nas redes a teoria da conspiração de que Trump foi vitorioso e as eleições fraudadas. Aliás, Bolsonaro afirmou ter provas de que a eleição de 2018 foi fraudada, mas nunca as apresentou.

A situação das relações econômicas e diplomáticas, com Biden na Casa Branca, devem, ao menos na questão ambiental, mudar de direção. Diferente de Trump, negacionista climático, Biden trará à tona uma agenda ambiental e já deixou claro, em pronunciamento, estar atento à situação da Amazônia. Certamente, estarão na berlinda Ricardo Salles, Ministro do Meio Ambiente, e Ernesto Araújo, ambos fortes membros da ala ideológica do governo. Haverá, por parte do governo brasileiro, uma ação mais proativa e pragmática na diplomacia e relações comerciais ou a cartilha do olavismo continuará na cabeceira dos ministros? Até o final de domingo, não haviam cumprimentado Biden pela vitória Kim Jong-Um (Coreia do Norte), Mohammad bin Salman (Arábia Saudita) e Bolsonaro - não parece ser boa companhia para a diplomacia nacional.

Pairou no ar, aqui, no Brasil, a pergunta: teremos um Biden para disputar com Bolsonaro em 2022? Não é tão simples, pois não temos, apenas, Democratas e Republicanos como lá. Os partidos políticos, seus líderes e atores até o momento não encontraram em nosso país um denominador comum capaz de superar as divergências que os separam em prol de uma visão conjunta que os una. O bolsonarismo sentiu o golpe. Está com medo. Bolsonaro medrou. Começou a ponderar que, em 2022, o desfecho não seja a reeleição e sim uma derrota. A política está aberta. Candidatos à reeleição são, sempre, favoritos, no Brasil e nos EUA. Se o poderoso Trump, com seus milhões de seguidores nas redes sociais e seus milhares de dólares na conta bancária perdeu a eleição, no voto popular e no colégio eleitoral, tudo é possível.

Rodrigo Augusto Prando é Professor e Pesquisador da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Graduado em Ciências Sociais, Mestre e Doutor em Sociologia, pela Unesp.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Os 10 políticos mais populares do mundo em 2019

Segundo levantamento divulgado pela a SEMrush , líder global em marketing digital, os políticos dos EUA capturaram a atenção global em 2019, representando 70% dos mais procurados atuando no governo dos Estados Unidos da América (EUA). No topo do ranking, Donald Trump, presidente republicano dispara com a média de 9,5 milhões de pesquisas por seu nome em mecanismos de busca como Google, Yahoo e Bing, ao longo de 2019.


Políticos britânicos, indianos e venezuelanos também participam da lista, apesar das pesquisas médias do presidente dos EUA, Donald Trump, serem 266% mais altas que o segundo líder político mais popular, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, com volume 2,6 milhões - média mensal ao longo de 2019.

Nancy Pelosi, recebeu 2,1 milhões de pesquisas mensais (em média) por seu nome e garantiu o terceiro lugar do pódio entre os políticos mais pesquisados na internet ao redor do mundo. Ela é presidente da Câmara de Deputados dos Estados Unidos e filiada ao Partido Democrata, aprovou em 2019 a abertura do processo de impeachment de Trump.

Em quarto lugar, o político venezuelano Nicolás Maduro recebeu, em média, 1,83 milhão de pesquisas mensais ao longo do ano passado. Seguido por Kamala Harris, também filiada ao partido democrata norte-americano e senadora pela Califórnia, que teve 1,81 milhão de buscas mensais.

Nicolás Maduro em 4º lugar (F: Internet)
Em sexto lugar, o político mais pesquisado em 2019 foi Bernie Sanders, um autoproclamado socialista, teve volume de 1,63 milhão mensal, em média. A candidata na corrida primária às eleições estadunidenses, Tulsi Gabbard, vem em seguida com 1,56 milhão de pesquisas em média.

Na oitava posição, o 47º vice presidente dos EUA, Joe Biden, recebeu em média 1,54 milhão de buscas mensais por seu nome. Já em nono e décimo lugares estão Narendra Modi - primeiro ministro indiano - e Alexandria Ocasio Cortez - ativista estadunidense - com 1,48 milhão e 1,36 milhão, respectivamente.

Segue abaixo o ranking completo e o infográfico com a média mensal de buscas realizadas em 2019:

1. Donald Trump - 9,45 milhões
2. Boris Johnson - 2,58 milhões
3. Nancy Pelosi - 2,02 milhões
4. Nicolás Maduro - 1,83 milhão
5. Kamala Harris - 1,81 milhão
6. Bernie Sanders - 1,63 milhão
7. Tulsi Gabbard -1,56 milhão
8. Joe Biden - 1,54 milhão
9. Narendra Modi - 1,48 milhão
10. Alexandria Ocasio Cortez - 1,36 milhão

(*) Da assessoria

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Bolsonaro é o sugar baby de Donald Trump, dizem internautas



O mesmo levantamento realizado pelo site de relacionamentos Universo Sugar que apontou Fernando Haddad e Alessandro Molon como sonhos de consumo de internautas que buscam um sugar daddy, ou seja, alguém mais velho para um relacionamento que envolve vantagens financeiras para o “protegido”, mostrou que Jair Bolsonaro é visto como sugar baby de Donald Trump. O nome do Messias teve em torno de 2 mil menções conectadas à expressão. Ou seja, Trump é o sugar daddy de Bolsonaro.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

A capa da Time é o retrato da "humanidade" de Trump


Não são necessárias muitas palavras para definir o horror promovido por Donald Trump contra crianças, bebês nos Estados Unidos. A política de separação de meninos e meninas inocentes e
indefesos de seus pais - revogada ontem pelo lunático presidente norte-americano - é de uma crueldade inominável.

A atitude, como se sabe, revoltou inclusive alguns conservadores republicanos. Não é para menos. Dói ver imagens como essas, em que uma criança de dois anos se desespera ao ser separada da mãe em uma fronteira dos EUA com o México. A capa da Time é precisa. Onde vamos chegar?