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terça-feira, 6 de agosto de 2013

A Gralha destaca cobertura alternativa do caso de suposto assédio na CBN Curitiba e ressalta importância da internet

De A Gralha

Por Dimitri do Valle - Foto: Fran Bubniak
A força das redes e as lições da cobertura do caso CBN 
Dimitri do Valle destaca a cobertura de Dary Júnior e Paulo Galvez, que ajudaram a abrir um caminho sem volta 

Dois jornalistas, trabalhando a partir de plataformas como o Facebook e um blog pessoal, foram decisivos para revelar toda a sujeira do assédio sofrido pelas estagiárias do jornalismo da CBN Curitiba. É mais uma prova de que o bom jornalismo depende apenas do bom jornalismo, com a internet a dar aquele forcinha.

Na última sexta-feira, após o anúncio do próprio José Wille do seu desligamento do comando do jornalismo da emissora, o jornalista Paulo Galvez, no seu blog "Terceiro Caderno", trazia detalhes picantes dos motivos da saída dele. Informava que um comentarista assediador foi o pivô da demissão de Wille, que havia pedido providências enérgicas à direção da emissora, mas sem sucesso, restando a ele decidir pela saída da CBN, após 18 anos de bons serviços prestados.

Em novos posts, o Terceiro Caderno trouxe entrevista exclusiva com uma das vítimas, protestando que a situação já durava há muito tempo, sem qualquer solução à vista. 

Nesta segunda-feira, quem tem o jornalista Dary Júnior (foto acima) como colega de Facebook pôde saber em primeira mão o nome do principal suspeito do assédio, o ex-deputado federal e comentarista do programa local da tarde Aírton Cordeiro. Dary decidiu publicar o nome de Cordeiro para preservar outros comentaristas da rádio sem qualquer vínculo com a confusão.

Dary apurou também que o comando nacional da CBN, em São Paulo, não estava gostando nada nada do rumo que o caso havia tomado e cogitava promover uma intervenção na rádio. A partir dessa revelação e de que Cordeiro era o cara, a repercussão nas redes sociais explodiu, tirando do comando administrativo da rádio CBN Curitiba qualquer chance de controlar o destino final do escândalo, ou seja, bater pé e dar as cartas pela permanência de Cordeiro.

O portal noticioso A Gralha, de Curitiba, também se destacou no caso trazendo manchetes críticas sobre o assunto e apuração idem, muito diferente do que se leu nos textos de sites tradicionais.

Ainda ontem pela manhã, uma greve de funcionários foi deflagrada na rádio, comandada pelos apresentadores Marcos Tosi e Álvaro Borba, constrangidos pela decisão da empresa de manter Cordeiro. Borba e Tosi anunciaram, além da paralisação, que não tinham mais clima para ficar na CBN e estavam deixando os cargos. No final da tarde, a boa notícia: Cordeiro foi demitido e eles foram procurados para readmissão, junto com Wille e o comentarista Luiz Geraldo Mazza, o maior jornalista do Estado na ativa e que ficou ao lado do parceiro. 

O caso deixa mostras indeléveis de que a internet, sob a lupa da competência, pode ser determinante na defesa da dignidade profissional dos próprios jornalistas e do bem informar. Ainda é tabu na categoria discutir abertamente os problemas que colegas se defrontam no ambiente de trabalho, principalmente na questão do assédio moral ou sexual, que não é só exclusividade de um recinto como o da CBN Curitiba.

Paulo Galvez e Dary Júnior, jornalistas na casa dos 40 anos de idade, de fino caráter e currículo profissional de peso, com passagens por telejornais como o Jornal da Globo, Jornal Nacional e o inovador TJ Brasil de Boris Casoy, mas sem vaga nas redações convencionais de hoje, mostram que a essência do jornalismo, com a catapulta da internet, ainda resume-se ao conteúdo, à experiência e coragem de debater e informar o que é notícia, sem os esperados filtros dos grandes conglomerados de comunicação ou o assédio de editores e chefes a fim apenas de mostrar serviço ao patrão.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Estreia daqui a pouco novo programa esportivo da Ó TV

Em Cima do Lance’ vai trazer diariamente a cobertura completa do que acontece no esporte em Curitiba

Na próxima segunda-feira (05/08), às 19h30, estreia o novo programa de esportes da ÓTV, canal de TV multiplataforma do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM). Apresentado pelos jornalistas Diego Sarza e André Pessoa, ‘Em Cima do Lance’ vai trazer diariamente a cobertura completa das mais importantes competições, dos atletas e das equipes de Curitiba, além de entrevistas exclusivas com personalidades do esporte que vivem na capital.

O programa ‘ÓTV Esportes’ que vai ao ar nas segundas-feiras, a partir das 21h10, permanece na programação com o formato de bate-papo esportivo. “Já a ideia do ‘Em Cima do Lance’ é dar mais espaço para as notícias do nosso esporte, principalmente para o amador e modalidades olímpicas”, conta o coordenador de Jornalismo da ÓTV, Marcelo Dias Lopes.

O novo programa da ÓTV vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 19h30 às 20h, pelo canal 11 da Net Digital Curitiba e pelo site www.otv.tv.br. O programa também vai contar com a participação das equipes de esportes dos demais veículos de comunicação do GRPCOM.

Nota oficial dos funcionários da CBN Curitiba

"NOTA OFICIAL DOS FUNCIONÁRIOS DA RÁDIO CBN CURITIBA

Na manhã desta segunda-feira, os funcionários da Rádio CBN Curitiba paralisaram as atividades até o meio-dia.

Insatisfeitos com a falta de esclarecimentos sobre denúncias de um caso que comprometeu o ambiente de trabalho, os funcionários decidiram pedir à direção da Rádio providências em relação aos fatos e a abertura de um diálogo com a equipe.

Recebendo as garantias de que a providência cabível no caso foi tomada e que não haverá represálias, os funcionários decidem retomar as atividades na tarde de hoje. 

Houve, ainda, a promessa de que o diálogo permanecerá aberto entre funcionários e direção. 

Os funcionários da CBN Curitiba retomam os trabalhos agora, acreditando nas respostas dadas pela direção da emissora."


OBS: A nota foi lida por volta de 14h10 desta segunda-feira na CBN Curitiba e reproduzida no Facebook.

CBN Curitiba quer readmitir José Wille e Álvaro Borba

Do SindiJor-PR

Prova de solidariedade: respeito aos trabalhadores jornalistas da CBN Curitiba

A paralisação histórica desta manhã (5) na CBN Curitiba – FM 90,1 – teve resultado efetivo. Em reunião com os jornalistas da empresa e diretores do Sindicato, o diretor geral da rádio Eli Thomaz de Aquino e o representante da holding J. Malucelli, Luís Henrique, prestaram os devidos esclarecimentos à equipe sobre os pedidos de demissões de dois jornalistas do quadro e do assédio sexual ocorrido na CBN.

Os jornalistas decidiram parar para exigir da empresa um esclarecimento público a respeito do que vinha ocorrendo, uma vez que a denúncia de assédio sexual resultou em muitos boatos nas redes sociais (leiaaqui). Dois jornalistas chegaram a pedir demissão da rádio: o diretor de jornalismo José Wille e Álvaro Borba. O chefe de reportagem Marcos Tosi também estava em vias de assinar sua carta de demissão mas concordou em permanecer na empresa após a reunião da manhã. Na mesa de negociação, os representantes da CBN Curitiba se comprometeram a entrar em contato com os dois profissionais para que fossem readmitidos.

Jornalistas da CBN Curitiba voltam ao trabalho

O jornalista Marcos Tosi acaba de informar ao vivo na CBN Curitiba que os funcionários da emissora decidiram retomar as atividades, suspensas desde a manhã. O protesto se deveu à posição adotada na semana passada pela direção da emissora de privilegiar um comentarista acusado de assédio sexual e dispensar o então diretor de jornalismo José Wille, responsável por uma investigação interna para apurar as denúncias feitas por estagiárias de jornalismo e funcionárias da empresa. José Wille colocou o cargo à disposição e foi dispensado. Hoje, outros dois jornalistas, Marcos Tosi e Álvaro Borba, âncora da programação da tarde, pediram demissão, o que provocou a suspensão da programação local da emissora.

A polêmica está sendo acompanhada pelo Sindicato dos Jornalistas do Paraná e já ganhou repercussão nacional. O Terceiro Caderno apurou que, ainda na semana passada, o comentarista acusado de assédio na CBN havia sido demitido da Gazeta do Povo. O acusado é amigo de um dos diretores da CBN Curitiba, o que lhe teria garantido, num primeiro momento, a proteção da empresa.

Às 14h10 desta segunda-feira, o chefe de Redação Marcos Tosi anunciou o retorno aos trabalhos após garantias da direção da CBN de abertura de diálogo para esclarecer a questão do assédio e não promover represálias contra os jornalistas que se demitiram ou protestaram contra as medidas.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Assédio sexual na CBN: "Não sei como isso demorou tanto pra vir à tona", diz ex-funcionária

Os supostos casos de assédio sexual na rádio CBN Curitiba vêm de longa data. É o que relata uma ex-funcionária da emissora em contato com o Terceiro Caderno. "Quando eu estava lá, presenciei várias cenas absurdas, mas não denunciei oficialmente", conta a jornalista, que prefere não se identificar. "Todo mundo lá sabia". Uma investigação comandada pelo jornalista José Wille, após o assunto aparecer nas redes sociais, acabou com sua demissão essa semana.

Ao contrário do que o Terceiro Caderno publicou ontem, não foram cinco estagiárias a pedir desligamento da rádio nos últimos meses e sim três. Outras duas secretárias, também supostas vítimas, foram demitidas, a princípio, por corte de gastos. "Uma delas casada", conta a jornalista. "Não sei como isso demorou tanto pra vir à tona", comenta.

Outra fonte consultada afirma que o suposto assediador chegou a oferecer dinheiro ao menos a uma vítima. "Está gravado nos depoimentos coletados por Wille e apresentados à direção da CBN", comenta.

Após apresentar o resultado da investigação à direção da emissora, José Wille foi demitido. O suposto assediador, defendido por um dos diretores, continua na rádio.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Apresentador da TV Goiânia/Band é obrigado a interromper programa ao vivo após barata subir em sua perna

Do Jornal Opção


Batista Pereira passa por apuros no ar: "Não tem um homem pra matar essa barata?!"
Inseto subiu em sua roupa e obrigou o apresentador a interromper o programa
O apresentador do programa Chumbo Grosso (TV Band), Batista Pereira, passou por apuros na frente das câmeras nesta quarta-feira (31/7). Ele foi obrigado a interromper o programa porque uma barata subiu pelas suas calças.
Ao ter sua atenção chamada pela equipe do Chumbo Grosso, Batista retrucou. "Um trem gelado desceu na minha perna aqui e eu não vou parar pra olhar, não?! Será que uma barata entrou no meu terno? Pode andar minha filha, pode andar, aproveita, que eu não vou sair do ar por isso não!”, exclamou.
Alguns minutos depois, com o inseto aparentemente ainda em suas roupas, Batista começou a pular e gritar em tom jocoso. "Eu tenho medo de barata! Vai embora, barata! Não tem um homem pra matar essa barata nesse estúdio?!", disse.
Confira o vídeo:

Por que José Wille deixou a CBN Curitiba

Não foi por questões políticas ou editoriais que o jornalista José Wille deixou, ontem, a rádio CBN Curitiba. O motivo, na verdade, teria sido uma investigação conduzida por ele para apurar denúncias de assédio sexual por parte de outro funcionário da emissora. Nos últimos meses, cinco estagiárias pediram desligamento da rádio. O resultado da investigação teria confirmado as denúncias, mas a CBN preferiu demitir Wille e manter o acusado. Fica o aviso às estagiárias e jovens jornalistas.

O descontentamento dos diretores da CBN se deveu à suspeita de que Wille teria vazado a informação para a imprensa. Mas fica aqui meu testemunho pessoal: uma estagiária que conheço já havia comentado o caso do assédio sofrido por uma amiga bem antes do assunto vir à tona.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Jornalista Fábio Campana é exonerado da Assembleia Legislativa

O jornalista Fábio Campana foi exonerado do cargo que ocupava na Assembleia Legislativa do Paraná, a pedido. A demissão foi publicada na edição desta quinta-feira, 18, do Diário Oficial da Alep. Funcionários do gabinete do ex-deputado Fábio Camargo, eleito conselheiro do Tribunal de Contas, bem como da quarta secretaria, que era ocupada por ele, também foram dispensados. Chama a atenção ainda a exoneração de servidores da Administração e da liderança do DEM. Seria uma represália do deputado Plauto Miró (DEM), primeiro secretário, ao líder do Governo, Ademar Traiano (PSDB), que trabalhou pela eleição de Camargo ao TC, vaga também disputada por Plauto.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Abraji critica agressões a jornalistas por parte de ativistas

Nota oficial:

Abraji repudia novas agressões contra jornalistas
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) repudia a ação de "pseudo"manifestantes que atacaram profissionais da imprensa nas ruas de São Paulo durante a noite de ontem (18).

Agressores hostilizaram uma equipe da TV Record aos gritos, depois a pedradas, e encerraram o ciclo de agressões com a queima de um veículo de transmissão da emissora.

Uma profissional da Band também foi atacada com um jato de vinagre no rosto durante a cobertura. Gritos contra meios de comunicação foram incorporados pelos manifestantes, que desde segunda-feira vaiam as equipes de televisão. A Abraji condena as ameaças e agressões que, nesta semana, partiram de pessoas que participavam das manifestações.

Atos de violência contra a imprensa colocam em risco o direito à informação de toda a sociedade. O trabalho de repórteres de quaisquer meios ou empresas é tão essencial à democracia quanto os protestos ora em curso.

Diretoria da Abraji, 19 de junho de 2013

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Para desmascarar quem tenta reduzir as manifestações contra o aumento da passagem a atos político-partidários

Estudante, advogado, torcedor de futebol, executivo,  militante político, pós-doutorada em psicologia: as várias 'caras' do protesto em SP (Fotos: Tahiane Stochero e Ana Carolina Moreno/G1)


Aqui no Brasil somos assim: aplaudimos os gregos em protesto contra a opressão da Comunidade Europeia; elogiamos os turcos por defenderem o meio ambiente e o beijo em público; tratamos como heróis grupos armados sírios contra seu governo ditador. Lá, os manifestantes sempre estão certos e as forças policiais sempre erradas. Mas bastou alguém reivindicar alguma coisa em nosso próprio quintal para a palavra "vandalismo" tomar conta dos noticiários. "São desocupados... esses vândalos não andam de ônibus (saiba-se lá quem fez essa pesquisa)... é um atentado contra a democracia..." Essas e outras bobagens continuam se espalhando por aí. Ou continuavam, até jornalistas serem feridos e presos pela violenta polícia paulista, que quebra os vidros da própria viatura para imputar culpa aos manifestantes. Pois bem: as repórteres Ana Carolina Moreno e Tahiane Stochero, do G1, foram às ruas conhecer os manifestantes. Descobriram o óbvio: são pessoas comuns, de todas as idades, sexo e ideologia. Ou seja: a insatisfação é geral e o protesto não tem nada - ou ao menos tudo - de político. Confira clicando aqui.

Fotógrafo atingido por PM em São Paulo tem poucas chances de recuperar a visão

Do Jornal Opção

Que mira é essa, polícia?
O resultado da repressão à manifestação na capital paulista teve dois jornalistas atingidos no olho com balas de borracha. Um pode ficar cego
Elder Dias
Giulliana Vallone e Sérgio Silva: trabalhadores no exercício da profissão, 
como os policiais, e atingidos por eles
No mais culposo dos cenários, se tivesse mirado tão bem não teria acertado assim. A Polícia Militar de São Paulo conseguiu, em um único protesto, nesta quinta-feira (13/6) acertar a visão de dois jornalistas. A repórter da TV Folha, Giuliana Vallone, levou um tiro de bala de borracha no olho direito; o fotógrafo da agência Futura Press Sérgio Silva, no olho esquerdo.
A primeira parece estar bem. Colocou depoimento no Facebook em que diz que já voltou até a enxergar com o olho atingido por um policial que resolveu atirar contra ela, mesmo armada apenas da credencial de jornalista e no exercício da função. Uma profissional totalmente equilibrada, segundo colegas de redação.
Já o fotógrafo corre sério risco de perder a vista, segundo a mulher, também jornalista, Kátia Passos. Ele sofreu lesões oculares e fratura de órbita. Chance mínima de recuperar as funções do olho atingido.
Ambos, ela e ele, trabalhadores no exercício digno e correto de suas profissões atingidos por policiais em  exercício bastante contestável de seu dever.
Nada mais simbólico do que tiros nos olhos de jornalistas para passar a mensagem de que querem ocultar o que realmente está ocorrendo. Esqueceram-se (até a própria imprensa estabelecida) de que os olhos que denunciam abusos se multiplicaram com as novas tecnologias e as redes sociais. Está aí circulando aquele vídeo do policial que quebrou o vidro da própria viatura para simular um "vandalismo", para não me deixar mentir.
Que mira é essa, polícia? É a mesma mira obtusa de quem a comanda e só quer enxergar arruaça onde existe, de fato e obviamente, um clamor social de um povo que já não aguenta tanto desmando. Isso é muito maior do que qualquer aumento de tarifa.

Abraji cobra explicações para agressões e prisões de jornalistas em São Paulo

Nota oficial

Abraji condena ataques à imprensa em São Paulo
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) condena veementemente os ataques deliberados da Polícia Militar à imprensa. Pelo menos quinze jornalistas foram feridos pela Polícia Militar durante a manifestação de ontem (13) em São Paulo. Outros dois repórteres foram detidos. A Abraji cobra dos responsáveis que os agentes envolvidos nas agressões físicas contra repórteres e manifestantes sejam identificados e punidos. A Abraji também espera uma explicação oficial da Secretaria de Segurança Pública para a prisão de todos os jornalistas detidos. Impedir o repórter de realizar seu trabalho é violentar toda a sociedade; é atentar contra a democracia.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Forbes relaciona Veja a Carlinhos Cachoeira

Por não estar contaminada pelo compadrio da imprensa tupiniquim, a Revista Forbes fugiu do elogio fácil e relembrou o evolvimento da Revista Veja com o escabroso caso Carlinhos Cachoeira. De longe talvez seja mais fácil enxergar. Mas, quem sabe, as pessoas se iluminem também por aqui.

Do Comunique-se

Morte de Civita: Forbes cita que Veja se envolveu em corrupção no caso Cachoeira

Em matéria sobre a morte de Roberto Civita publicada nessa segunda-feira, 27, o site da revista Forbes relacionou a Veja, fundada pelo executivo da Abril, com o caso Carlinhos Cachoeira. A versão online da publicação americana informa que um editores do semanário brasileiro foi um dos primeiros intimados a depor durante a investigação que envolvia lavagem de dinheiro e jogos de azar em Goiás.
"Mais recentemente, Veja se envolveu em corrupção e num esquema de lavagem de dinheiro, que resultou na prisão em fevereiro de 2012 de Carlos Augusto Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira", publicou o site da Forbes.
Morte de Roberto Civita repercutiu na imprensa internacional (Imagem: Ivan Pacheco)
Além de resgatar a trajetória de Civita no comando do grupo de mídia, a reportagem abordou a importância de Veja, maior revista do Brasil, nos fatos contemporâneos. A Forbes indica que foi uma matéria da publicação, em 2005, que deu início ao escândalo do mensalão. Apesar da grande tiragem, o veículo também foi apontado como um dos mais odiados no país, “devido ao conteúdo de direita e clara oposição ao governo petista”.
“Ironicamente, foi durante o governo do Partido dos Trabalhadores que Abril experimentou seu maior crescimento econômico”, diz o texto da Forbes - assinado pelo colaborador Anderson Antunes. Roberto Civita e sua família foram listados pela primeira vez na lista de bilionários do mundo da revista americana no início deste ano. O patrimônio líquido foi estimado em US $ 4,9 bilhões.
De acordo com a Forbes, o legado de Civita está sintetizado em uma frase que costumava dizer: "quanto mais independente do governo, maior a contribuição da imprensa e da livre iniciativa para o seu desenvolvimento. O leitor é o único responsável pelas coisas".

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Capa da Bravo! desse mês é de jornalista curitibana

A matéria de capa da revista Bravo! de junho é da jornalista curitibana Karen Monteiro. Karen e o biógrafo Toninho Vaz revelam o lado compositor do aclamado poeta Paulo Leminski, que está sendo resgatado pela filha, Estrela Leminski. Um belo trabalho. Vale lembrar que Karen foi a responsável, nos últimos anos, pelo Guia Cultural da Fundação Cultural de Curitiba, mas foi dispensada, apesar do talento, na gestão do prefeito Gustavo Fruet (PDT). Perdeu a Fundação.

Edição 190 da Bravo! revela o Leminski compositor

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Record libera pagamento com seis dias de atraso

A Record Goiás depositou hoje no final da tarde a segunda parcela do pagamento de seus funcionários, incluindo jornalistas, técnicos e setor administrativo. Apesar de estar dentro do prazo determinado pela legislação, pela primeira vez os salários, normalmente pagos em duas parcelas, nos dias 15 e 30 de cada mês, foram depositados seis dias após a data convencional. Os funcionários reclamam porque fazem seus compromissos seguindo a regra adotada pela empresa e não foram avisados nem receberam justificativas pelo atraso desse mês. "Nossos dias de receber são rigorosamente 15 e 30, estourando, dia 1 ou 2. Isso ocorre desde sempre na Record", comentou um funcionário, em contato com o blog. O Terceiro Caderno ainda não conseguiu apurar se os atrasos têm relação com a atuação da ex-diretora de RH, demitida ontem pela emissora.

O mais estranho é que, segundo informações que circulam nos meios jornalísticos, a Record Goiás, que em muitos momentos incomoda e até vence na audiência a principal concorrente, a TV Anhanguera/Globo, estaria sendo apontada pela direção nacional do grupo de Edir Macedo como um exemplo a ser seguido na batalha contra a Globo. 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Funcionários da Record Goiás denunciam atraso de pagamento

Insatisfação geral. Essa é a situação vivida pelos funcionários da Record Goiás, emissora própria do grupo comandado pelo bispo Edir Macedo. Em contato com o blog, profissionais que não querem se identificar por temer represálias, dizem que a situação está insustentável desde o ano passado, quando houve troca na diretoria de Recursos Humanos da emissora. A atual diretora de RH foi demitida nesta terça-feira pela direção da Record.

"A gota d'água foi essa semana. Nosso pagamento atrasou muito mais do que qualquer previsão", explica um dos funcionários insatisfeitos. Na Record, os salários são pagos em duas parcelas, sempre dias 15 e 30 de cada mês. Agora em junho, porém, ninguém recebeu ainda. Os funcionários também denunciam descumprimento da legislação trabalhista. "Nossos feriados trabalhados não são mais pagos em 100% e sim em 50%", dizem. A troca de horários em emergências, normalmente realizada sem prejuízos para o trabalho pelos funcionários, também não é mais permitida.

De acordo informações apuradas pelo blog, 12 pessoas se demitiram ou foram demitidas do departamento de RH durante esse um ano e meio em que a diretora esteve à frente do setor. Uma delas pediu para sair por não ser liberada para acompanhar o enterro do irmão. A outra, por não poder socorrer o filho doente, sob ameaça de corte de dia trabalhado.

A demissão da diretora foi comemorada pelos profissionais. "Há uma esperança de que dias melhores virão. Afinal, a empresa não é um lugar ruim de trabalhar, pelo contrário, nossa equipe é muito boa e profissional", conclui um dos funcionários.

O espaço está aberto a qualquer manifestação da Record.

terça-feira, 7 de maio de 2013

A morte e a lucidez do jornalista Eduardo Hiroshi

A morte assusta. Mortes "inesperadas" dão "um ruim", como diz o curitibano. Mortes trágicas apavoram. E quando ela, de alguma maneira, tem alguma relação com a gente, seja por se tratar de alguém conhecido ou na mesma área de atuação, parece que está ainda mais perto. Mas o que me comoveu ao ler a notícia do suicídio do jornalista Eduardo Hiroshi, do Agora São Paulo, não foi apenas o fato de também ser jornalista. Mas a lucidez da decisão. Segundo relatos, Eduardo trabalhou normalmente ontem pela manhã. Seguiu para casa na hora do almoço e não mais voltou. Minutos antes de se jogar pela janela do prédio onde morava, na Vila Mariana, mudou a foto no perfil do Facebook para uma simpática e quase risonha imagem de si mesmo em preto e branco. E deixou um lúcida e bela carta de despedida, que reproduzo abaixo. Não havia dúvidas em seu íntimo sobre a decisão tomada. A decisão de um repórter corajoso. Até a próxima.

Eduardo e sua última imagem
“Bom, pessoal, é isso. Nos últimos dias contei várias histórias e recuperei fotos de viagens porque queria relembrar bons momentos e dividi-los com os amigos. Mas o retorno para a realidade é mais difícil.

Obrigado a todos pela audiência, pela presença e pela amizade. Se não deu, é porque a vida nos reservava outros planos. Parto para outra e não sei o que vou encontrar. Mas espero aos amigos que ficam que encontrem paz, saúde e felicidade.

Obrigado a todos os meus colegas de trabalho, atuais e do passado. Um agradecimento especial aos que me deram oportunidades de trabalho: Célia e Irene, em meu primeiro emprego no setor automotivo, na Volkswagen de São Carlos no ano 2000; Eliane e Duarte, pela chance no Agora em 2003; Guerrero e Lucas, pela Car and Driver em 2008; e Cesar e Toninho, pela oportunidade do retorno ao Agora em 2010.

Tenho muitos amigos e não quero fazer agradecimentos ou homenagens especiais porque certamente seria injusto ao esquecer vários nomes. Mas quero que todos saibam o quanto vocês foram importantes em minha vida. Amei poucas mulheres, mas de forma sempre intensa; a cada uma delas, mil beijos no coração.

Quero fazer um agradecimento especial ao meu pai, que nunca me abandonou mesmo em tempos difíceis. Em nome dele, agradeço a todos os membros das famílias Komatsu (materna) e Kawauche (paterna).

Antes que eu me arrependa: Adeus. Até a próxima”.
Eduardo Hiroshi (1977-2013)

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Blog Boca Maldita estreia programa em rádio web nesta terça, 7


O blog Boca Maldita vai estrear, nesta terça-feira (7), programa homônimo na rádio web. A versão em áudio das notícias do blog vai ao ar diariamente ao vivo das 8h às 9h, com reprises às 17h e das 10h às 12h aos sábados pelo site da Rádio Web Plena (www.radioplena.com.br).

O programa, que será ancorado pelo apresentador Aloísio Nascimento, vai difundir através do radio as noticias vinculadas no blog e mais os acontecimentos sociais, políticos, econômicos e culturais no âmbito local e nacional. As edições de sábado terão participação especial da equipe de jornalistas e colaboradores responsáveis pela edição do Boca Maldita e seus perfis nas redes sociais.

"Também teremos quadros de entrevistas com personalidades da sociedade e cobertura de eventos diversos", informa Aloísio Nascimento. "Musica de qualidade e muita informação você ira encontrar no Programa Boca no Radio", concluiu.



Os internautas poderão participar do programa através do Facebook (facebook.com/blogbocamaldita) ou pelo Twitter @boca_maldita.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Abertas inscrições para o prêmio João Valiante de Jornalismo

Melhores reportagens sobre reciclagem do alumínio veiculadas até 23 de fevereiro concorrem a premiação de R$ 4 mil

A Associação Brasileira do Alumínio - ABAL promove a oitava edição do Prêmio João Valiante de Jornalismo. A premiação destacará as melhores reportagens sobre reciclagem do alumínio veiculadas na imprensa brasileira de 1° de janeiro de 2013 até 23 de fevereiro de 2014.

Podem concorrer reportagens veiculadas em jornais, revistas, portais e sites jornalísticos da internet, emissoras de rádio e televisão nacionais, nas categorias Mídia impressa & Webjornalismo e Mídia eletrônica (rádio e tevê). Os vencedores de cada categoria receberão prêmios em dinheiro no valor de R$ 4 mil.

Para concorrer, o candidato deve remeter a reportagem para a ABAL junto com a ficha de inscrição devidamente preenchida, até o dia 26 de fevereiro de 2014. O regulamento completo do prêmio está disponível no link abaixo. O resultado final será anunciado durante o 12° Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio, realizado entre os dias 1 e 3 de abril de 2014, no Centro de Convenções Imigrantes, em São Paulo (SP).