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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Mulheres encaram desafio e amplificam movimento #elenão; assista aos depoimentos

O movimento #elenão, que começou no Facebook, agora ganha as outras mídias sociais. Mulheres de todos os segmentos da sociedade estão gravando vídeos desafiando outras colegas a se posicionar contra o candidato líder nas pesquisas e convocando para a manifestação em favor da democracia que será realizada em todo o país no próximo sábado. Assista a alguns deles:





















quarta-feira, 1 de agosto de 2018

#MulherescomBolsonaro mobiliza mais perfis críticos que a favor a pré-candidato, aponta FGV DAPP

Um dos assuntos mais comentados do Twitter na última quinta-feira (26), a hashtag "MulherescomBolsonaro" mobilizou 209.780 tuítes de 50.016 contas, entre 0h de quinta (26) e 8h desta sexta-feira (27), chegando a ocupar o topo dos trending topics da rede social. Tais perfis organizaram-se em dois grupos bastante polarizados: um núcleo favorável à hashtag, com 11.738 usuários (23,7%), e outro crítico à iniciativa, com 36.850 perfis (73,7%).



Apesar de menor em número de contas, o grupo pró #MulherescomBolsonaro (em azul no mapa de interações) produziu o maior volume de postagens, ocupando 58,5% do debate (122.786 tuítes). Neste núcleo, uma das publicações mais retuitadas foi do perfil oficial de Jair Bolsonaro (PSL), que agradeceu o apoio e afirmou que as mulheres são importantes para o desenvolvimento do Brasil. A terceira publicação mais retuitada é do perfil de seu filho Carlos Bolsonaro. Para ele, o fato de a hashtag estar em primeiro lugar colocaria em xeque a construção da imagem de seu pai como um personagem contrário às mulheres.

Também se destacam entre as postagens a defesa de um "feminismo de direita" (ou a crítica a um "feminismo de esquerda"), e de pautas conservadoras ligadas à agenda do pré-candidato, como a defesa da "família tradicional", a exigência por medidas severas de combate à violência e o combate à dita "ideologia de gênero".

O grupo crítico à hashtag (vermelho) embora mais expressivo em número de usuários, foi menos ativo no debate, produzindo 85.063 tuítes — 40,55% do total nas 32h pesquisadas. Aqui, o tom das postagens é mais irônico, tratando com humor a manifestação de apoio feminino ao presidenciável. Os tuítes de maior repercussão neste grupo também compartilham links de notícias sobre declarações de Bolsonaro consideradas contrárias às mulheres, questionando se as defensoras da hashtag se esqueceram de tais falas do deputado federal.

A análise realizada pela FGV DAPP não identificou presença significativa de robôs em atuação no debate geral sobre a hashtag.



A difusão de #MulherescomBolsonaro resultou, também, no impulsionamento da hashtag #MulheresContraBolsonaro, que mobilizou cerca de 48 mil tuítes, no período analisado. Entre as publicações mais retuitadas, aparecem, novamente, menções a falas polêmicas de Bolsonaro, como, por exemplo, as que abordam a presença da mulher no mercado de trabalho. Em função dessas declarações, os usuários acusam o pré-candidato e seus apoiadores de machismo.

Dificuldade de acessar o público feminino
A despeito do engajamento da hashtag, no dia 10 de junho, o instituto Datafolha divulgou pesquisa que mostra a dificuldade de Bolsonaro em angariar votos femininos, assim como Ciro Gomes, candidato pelo PDT. No cenário com Lula (PT) no páreo, Bolsonaro alcança 23% do eleitorado masculino, mas apenas 11% do feminino. Já Ciro possui 5% do eleitorado feminino e 8% do eleitorado masculino. Lula seria o candidato com maioria do eleitorado feminino, 31% contra 29% do eleitorado masculino. Segundo o TSE, mulheres representam hoje a maioria do eleitorado no Brasil, totalizando 52%.

(*) Da assessoria