segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Longa com Julia Lemmertz acompanha transição de Emelyn para Bernardo

Transitando entre o documental e a ficção, o longa “Música para quando as luzes se apagam” conta a história de Emelyn, "um adolescente dividido entre viver o seu desejo e continuar desejando". Na trama, a chegada de uma autora a uma vila no Sul do Brasil marca a vida de Emelyn - ou Bernardo. Com o objetivo de tornar sua história em uma narrativa ficcional, quanto mais a autora (vivida por Julia Lemmertz) provoca Emelyn, mais ela se transforma em Bernardo.

A estreia do longa foi realizada na 50ª edição do Festival de Brasília, e venceu o Prêmio Especial do Júri com o título de Melhor Ator Social, para Emelyn Fischer. Além disso, participou de três exibições na Mostra de Cinema de São Paulo.

Produzido pela Zeppelin Filmes, o longa marca a estreia de Ismael Caneppele como diretor, que também assina o roteiro do filme ao lado de Germano de Oliveira.

Assista ao trailer:


Da Assessoria.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Brasil possui a maior carga tributária da América Latina e Caribe

O Brasil possui a maior carga tributária da América Latina e Caribe. Nos últimos dez anos, o País oscilou no indicador que mostra o quanto os brasileiros pagam de impostos em cima dos produtos. A porcentagem da carga tributária não saiu da casa dos 30% durante esse período. Em 2006, o Brasil registrava 33,31%. Em 2013, foi registrado o maior índice nesses dez anos: 35,04%, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em 2015, os brasileiros estavam pagando 32,66%. Neste ano, o valor fica em torno dos 33%.

“Nosso sistema tributário é um pouco perverso com as pessoas que têm um menor rendimento”, atesta o presidente executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike. Segundo ele, o atual sistema não consegue diferenciar a renda da pessoa que paga os tributos. “Mais de 70% da nossa arrecadação provém da tributação que incide sobre consumo. Não existe uma forma de saber aquele que pode mais ou aquele que pode menos, porque todo mundo no consumo paga uma carga igual.” Para ele, o ideal é que a cobrança dos impostos seja em cima da renda, não do consumo.



Para Hauly, momento é da Reforma Tributária  (F: Site do deputado)
O IBPT é responsável pela elaboração de um ranking que mede o retorno dos tributos para a população, o Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade. A última edição foi divulgada em junho deste ano. Pelo sexto ano consecutivo, o Brasil ocupa o pior lugar, numa lista com 30 países. Basicamente, o Brasil tem impostos demais e retorno de menos. Neste ano, a Suíça ficou com a primeira colocação, subindo alguns degraus em relação ao ano passado. Em seguida, Coreia do Sul, Estados Unidos e Austrália, que antes ocupava o topo da lista.

A proposta de Reforma Tributária que circula no Congresso Nacional transforma nove impostos em um: Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto Sobre Serviços (ISS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Salário-educação passariam a ser Imposto Sobre Operações de Bens e Serviços (IBS). "Esses noves tributos viram um único imposto IVA e um pedacinho do IVA, chamado seletivo. E o que é o IVA? É o imposto de bens e serviços, o mesmo que a soma do ICMS e do ISS, é a base tributária dos bens e dos serviços”, explica o autor da proposta de reforma, Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).

A reforma tributária prevê, também, o fim da cobrança de tributos em cima de remédios e alimentos e quer dar peso maior aos impostos sobre a renda.


Impostos

Em alguns produtos, o brasileiro chega a pagar de tributos mais da metade do valor real dele. Um exemplo é a gasolina: 56,09% do que você paga é só de impostos. Um tênis importado comprado no Brasil tem 58,59% de tributos em cima do valor. Em uma vodka que se paga o valor de R$ 100, por exemplo, R$ 80 são de impostos. Uma bola de futebol é 46,49% mais cara por aqui.


Por Jalila Arabi
Agência do Rádio Mais

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

94% são contra título de cidadão goiano para João Doria

Enquete realizada pelo jornal O Popular revela que 94% dos goianos são contra o título de cidadão goiano que será concedido hoje ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), pela Assembleia Legislativa (Alego). A votação ainda está no início.



A proposta da homenagem partiu do deputado José Vitti (PSDB), presidente da Alego. Como justificativa, o parlamentar argumenta que Doria ajudou a atrair empresas para Goiás. A sessão solene será às 17 horas e contará com a presença do governador Marconi Perillo (PSDB), entre outras autoridades.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

REDE vai denunciar portaria do trabalho escravo de Temer à OIT

A Rede Sustentabilidade divulgou nota contra a portaria que dificulta a caracterização de trabalho escravo no Brasil?
"REDE fará denúncia em organismo internacional contra portaria que enfraquece o combate ao trabalho escravo
(Reprodução do site da Rede)
Na segunda-feira, 16 de outubro, fomos surpreendidos com o grave retrocesso da Portaria baixada pelo Ministério do Trabalho que desvirtua e restringe a caracterização e o combate ao trabalho escravo no Brasil. A portaria confronta o Código Penal Brasileiro que tipifica o crime de trabalho escravo e diverge das recomendações de tratados internacionais; além de fragilizar o mecanismo de controle e pressão da sociedade, baseado na Lista Suja do Trabalho Escravo, ao garantir que somente o Ministro tem o direito de incluir nomes de empregadores sujos nessa lista pública.
Importante salientar que essa portaria foi feita sem qualquer consulta àqueles que protagonizam o combate ao trabalho escravo no Brasil, os Auditores Fiscais do Trabalho e a Secretaria de Inspeção do Trabalho no Brasil. Nas últimas décadas, o Brasil foi o país que mais avançou na erradicação do trabalho escravo, servindo de modelo para diversos países. Mas a atual portaria produzirá perigosos retrocessos, colocando em risco essa importante conquista.
A OIT demonstrou preocupação com esse desmonte da fiscalização do trabalho no Brasil. Diversas entidades nacionais e internacionais, Defensores Públicos da União, Auditores Fiscais do Trabalho, Procuradores do Trabalho, Magistrados do Trabalho, organizações sociais e a opinião pública, lançaram notas e pronunciamentos de repúdio à Portaria MTb nº 1.129/2017, tal como o repúdio à demissão do Chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo, ocorrida há uma semana.
Conforme amplamente noticiado, essa portaria é mais um instrumento de barganha com deputados ruralistas e da base do governo para salvar o Presidente Temer da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República.
A Rede Sustentabilidade defende a investigação do presidente Temer e de todos os envolvidos nos escândalos de corrupção que assolam o país. O partido repudia esse jogo fisiológico que coloca em perigo avanços institucionais tão importantes e defende a imediata revogação dessa portaria. Faremos denuncias à OIT e questionaremos a sua constitucionalidade e legalidade. A bancada da REDE também contestará essa medida no Congresso Nacional, sendo que o Deputado Alessandro Molon (REDE/RJ) já apresentou Projeto de Decreto Legislativo para sustar seus efeitos."

"Estamos destruindo o PSDB. Doideira", diz MBL

Tucanos sob ataque (Reprodução revista piauí)

Aliado de primeira hora do tucanato durante a campanha pela derrubada de Dilma Roussef, o Movimento Brasil Livre (MBL) agora quer desidratar o PSDB para tomar o partido para si ou atrair militantes tucanos para os seus quadros e para o partido preferido do movimento, o Novo.

É o que revela reportagem da revista piauí, que durante dois meses acompanhou conversas em um dos grupos de Whatsapp do MBL. "'A ideia é deixar todo esse povo podre afundando com o psdb e trazer a galera mais Jovem e liberal pro mbl', respondeu Kim Kataguiri em 22 de agosto a um participante temeroso de que o grupo se juntasse ao tucanato", diz trecho da reportagem de Bruno Abbud.

Outro líder do movimento, Renan Santos, que responde a mais de 60 processos judiciais por fraudes e questões trabalhistas, confirmou a estratégia: "'Não bastava a gente tirar o PT do poder, estamos destruindo o PSDB ali, essa ala de esquerda tá desesperada, estamos pegando os melhores nomes deles e, ou eles vão sair, ou eles acabam fortalecendo e tomam partido e tiram essa esquerda aí. Mas a esquerda do PSDB tá desesperada, e não para de vir novas lideranças do PSDB pro time. Doideira. Bom dia, aí'”, complementou.

Ainda de acordo com a piauí, "Os alvos principais no partido são os senadores Aécio Neves e José Serra, e também o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin". Mas também existem ataques ao governador tucano do Paraná, Beto Richa.

O único tucano a receber apoio explícito do MBL é o prefeito paulistano João Doria, candidato oficial do movimento à Presidência em 2018.