domingo, 16 de setembro de 2018

Chegou a marchinha do Bolsomico. É bom Jair embora

Contém cenas inadequadas para crianças.

#elenão


Após ser hackeado, grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro ganha mil participantes por minuto

Após ter sido hackeado e excluído, ontem, por Bolsominions, o grupo de Facebook Mulheres Unidas Contra Bolsonaro voltou à ativa neste domingo, com crescimento similar ao anterior, quando já atingia 2,2 milhões de integrantes.

Mesmo sendo classificado, na nova versão, como secreto, modalidade que não permite que ele seja visualizado por não membros, o grupo ganha, em média, mil integrantes por minuto. Eram 60 mil no momento em que esse post começou a ser escrito e está agora, 10h27, com 85.447 participantes.
Houve divergências, porém, entre as criadoras. A URL original foi usada para retomar o grupo como público, que se somou a mais de uma dezena de outros com o mesmo nome ( obviamente com URLs diferentes), mas com interação menor. Alguns aceitam homens.

Para participar do que está com crescimento acelerado é necessário ser convidada. As criadoras do grupo também emitiram uma nota de repúdio contra a invasão.

Ficou claro, portanto, que a mobilização gerada pelas mulheres, especialmente com a hashtag #elenão, provocou um profundo impacto entre os bolsominions.

Confira a nota de repúdio:


Em tempo: segundo as administradoras, o grupo original não foi excluído pelos hackers. Está suspenso pelo próprio Facebook, em ação conjunta com a Delegacia de Crimes Cibernéticos. Os invasores já foram identificados.

Em tempo 2: o grupo original foi recuperado, porém, também transformado em secreto. Esta com 2,4 milhões de integrantes.

(*) Atualizado às 10h32

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Em Goiânia, Cabo Daciolo diz que vai derrubar todas as estátuas da Havan no país

Elas podem ser de extremo mau gosto. Mas as réplicas da estátua da liberdade em frente às lojas da Havan em todo o país ganharam um inimigo indignado. Conforme revelou o portal da rádio Banda B, de Curitiba, o candidato à Presidência do Patriota, Cabo Daciolo, promete derrubar cada uma delas caso seja eleito.

"Se quiser colocar, no máximo de dois metros", avisa.

O vídeo, segundo a nota, foi gravado em junho, em Goiânia. "Tá repreendido!", grita Daciolo. Assista:



Ninguém pode dizer que o Cabo não tenha programa de governo.

Magda Mofatto é a goiana mais faltosa na Câmara

Magda Mofatto faltou a 108 sessões (Reprodução)
Levantamento exclusivo realizado pela ONG Ranking dos Políticos, que atua na fiscalização da gestão dos parlamentares brasileiros, aponta que os deputados federais e senadores de Goiás, no total, não estiveram presentes em 725 sessões do Congresso entre 2015 e 2018. Das faltas, 276 delas não foram justificadas. A mais faltosa delas foi a deputada Magda Mofatto (PR). De 395 sessões que deveria comparecer, ela faltou em 108, sendo 80 delas não justificadas.

O Ranking dos Políticos também mostra os parlamentares que oneraram mais os cofres públicos com cotas e verbas indenizatórias nos quatro anos de mandato. Os deputados Flávia Morais (PDT) e Célio Silveira (PSDB) lideram esse quesito no estado com, respectivamente, R$ 1,547 milhão e R$ 1,514 milhão. Somente com combustível e lubrificantes, todos os congressistas goianos gastaram R$ 2.800,546,59.

Já no âmbito geral – de acordo com as avaliações do Ranking dos Políticos – o estado de Goiás conta com os parlamentares Fábio Sousa (GO), Célio Silveira (PSDB), Ronaldo Caiado (DEM), João Campos (PRB), Lucas Vergilio (SD), Marcos Abrão (PPS) e Lúcia Vânia (PSB) entre os 100 melhores do País, oito posicionados entre 101º e 300º, além de cinco ocupando as colocações 301º a 594º. O último do ranking no estado é o deputado Rubens Ottoni (PT), que consta na 522º colocação.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Abraji lança ferramenta com 30 mil processos judiciais envolvendo mais de 9 mil políticos

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lançou esta semana o projeto Publique-se, uma plataforma de busca que reúne documentos de mais de 30 mil processos judiciais cujos textos citam mais de 9 mil políticos brasileiros. Nenhuma outra ferramenta no Brasil até hoje identificou e reuniu tantos processos citando candidatos a cargos públicos.

A ideia é facilitar o acesso a provas, relatórios, comprovantes e documentos anexados a esses processos para ajudar repórteres em investigações jornalísticas sobre candidatos a cargos públicos. A ferramenta é gratuita e pode ser acessada no endereço publique-se.org.br.

Nesta primeira etapa, o projeto conta com dados de centenas de milhares de ações no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Casos notórios de outros tribunais envolvendo grandes investigações sobre o poder público serão acrescentados numa segunda etapa.

“Houve um imenso esforço de captura e tratamento de dados para possibilitar a busca dentro desses documentos. O que você vai achar não são apenas processos que têm determinado político como réu ou investigado, mas todas as referências àquele político dentro de documentos em diferentes processos – mesmo que ele não seja parte naquele processo. Certamente há muita pauta escondida ali”, diz Tiago Mali, coordenador do projeto.

Ser citado em uma ação judicial não significa que o político tenha necessariamente participado de esquema de corrupção ou que tenha tido conduta reprovável. A transparência com relação a essas informações, no entanto, é passo importante para uma fiscalização mais ativa das instituições e dos agentes públicos por parte dos jornalistas.

Idealizado pela Abraji, o projeto contou com parceria da Associação Brasileira de Jurimetria (ABJ) na captura dos dados e conta com o patrocínio do Instituto Betty e Jacob Lafer.

Como funciona
A base de documentos da primeira etapa do projeto foi criada a partir de downloads automatizados dos bancos de dados de processos eletrônicos do STF e do STJ. Os arquivos baixados passaram por uma ferramenta de reconhecimento de caracteres (OCR) para que fosse possível pesquisar o texto dentro deles – muitos dos PDFs são imagens cujo texto não é pesquisável.

Após a extração de texto, o projeto identificou dentro das milhões de páginas de documentos aquelas que mencionam o CPF de cidadãos que se candidataram em qualquer eleição brasileira a partir de 2006 – são mais de 1 milhão de CPFs diferentes. Foram mantidos na ferramenta apenas os processos que citam dentro do seu texto o CPF de algum político.

A partir dessa base, que no momento do lançamento reúne documentos de mais de 30 mil processos, é possível buscar diretamente por nomes de políticos ou fazer uma “busca livre” por termos de interesse que estejam presentes nos documentos de processos que citam políticos.

A primeira rodada de download em massa dos documentos foi feita entre os meses de fevereiro e março deste ano, reunindo todos os processos eletrônicos de diferentes anos presentes nas páginas do Judiciário. Uma segunda rodada, que acrescentará os processos iniciados após esse download, está em andamento e deve ser incorporada à ferramenta antes do primeiro turno das eleições.

(*) Com informações da assessoria de imprensa