sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Etanol é mais vantajoso que a gasolina em todos os estados da Região Centro-Oeste

De acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), a Região Centro-Oeste manteve o preço do etanol em baixa também para agosto, seguindo o ritmo do mês de julho. O combustível é o mais vantajoso em todos os estados frente à gasolina na relação 70/30.

O Mato Grosso apresentou o valor mais barato para o combustível, sendo encontrado nas bombas a R$ 2,706. Já nos outros estados, o etanol teve média de R$ 2,865 em Goiás, R$ 3,113 no Distrito Federal e chegou a R$ 3,261 em Mato Grosso do Sul, mesmo o estado tendo apresentado diminuição de 0,4% no valor se comparado a julho.

Mato Grosso do Sul também apresentou o maior valor para a gasolina, podendo ser encontrada a R$ 4,615 nos postos do estado, com um aumento de 2,6% comparado ao mês anterior. o. Os motoristas do Distrito Federal pagaram pelo litro da gasolina mais barato da região, registrando a média de R$ 4,398. O estado de Goiás teve o maior aumento frente a julho, 6,2%, fechando em R$ 4,475 e o Mato Grosso teve aumento de 2,4% na gasolina com o combustível foi encontrado a R$ 4,438.

“Desde que avançaram a retomada de algumas atividades no País, a gasolina tem apresentado um comportamento de alta. O anúncio mais recente da nova composição para o combustível também pode ter influenciado na relação de vantagem para o etanol na região Centro-Oeste”, aponta Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil. 

O diesel e o diesel S-10 tiveram os valores mais caros registrados no Mato Grosso, fechando em R$ 3,888 e R$ 3,877 respectivamente, apresentando aumento de 4,5% e 3,2%. Os valores mais baixos para os combustíveis foram encontrados nos postos goianos - o estado teve o diesel vendido a R$ 3,497 e o diesel S-10 a R$ 3,569, tendo aumento de 3,4% e 3,8% comparado a julho.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantados com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

Sociedade é contra privatização da Caixa, aponta nova pesquisa

Mais uma pesquisa de opinião reforça: a população é contra a privatização da Caixa Econômica Federal. É o que aponta levantamento feito pela Revista Exame em parceria com o Ideia, instituto especializado em opinião pública. Praticamente metade dos entrevistados (49%) disse discordar da venda da Caixa.

A pesquisa foi realizada em todas as regiões, por telefone, entre os últimos dias 24 e 31 de agosto. Divulgada nesta quinta-feira (10), ela mostra que apenas 22% são a favor da privatização da Caixa. O restante dos 1.235 entrevistados se posicionou neutro (19%) ou não soube opinar (9%).

Editada no último dia 7​ de agosto p​ara abrir caminho à venda do banco, a Medida Provisória 995/2020, em tramitação no Congresso Nacional, tem 97% de rejeição na enquete aberta sobre a MP. De um total de 20.024 participações (até o início da noite de ontem, 10), 19.045 opiniões são contrárias à entrega da estatal ​à iniciativa privada.

Outra pesquisa, realizada ​em​ julho pela Revista Fórum, aferiu que 60,6% das mil pessoas ouvidas são contrárias à privatização da Caixa Econômica. “Os brasileiros sabem que a instituição é essencial ao país e valorizam a Caixa”, destaca o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto. “As pessoas reconhecem que a empresa pública cumpre um papel social imprescindível; especialmente, para a população mais carente e que não é vista pelos bancos privados”, reforça.

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO — Tanto o levantamento feito pela Exame quanto o da Fórum revelam que, além da Caixa, a sociedade entende a necessidade de preservação de outras estatais. Na pesquisa divulgada nesta quinta-feira, a maioria dos entrevistados (41%) também se posicionou contra a privatização da Petrobras (ante 28% a favor, 20% neutros e 12% que não​ souberam​ responder). No levantamento da Fórum, mais da metade dos participantes (57%) rejeita a venda da empresa brasileira de exploração de petróleo.

A preservação da Petrobras e do patrimônio público motivou o ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) pela Fenae e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) no Supremo Tribunal Federal (STF). A ADI 5.624 questiona os processos de privatização e venda de estatais e suas subsidiárias, a exemplo da Petrobras.

“É exatamente isso que o governo Bolsonaro tenta fazer agora, por meio da MP 995, com a Caixa Econômica”, observa Sérgio Takemoto. O presidente da Fenae explica que a edição da medida provisória é mais uma manobra do ​Executivo​ para passar por cima da Constituição e do Legislativo, além de burlar entendimento do próprio STF​ ​no julgamento da ADI 5.624​, ​em relação à privatização das chamadas "empresas-mãe". Segundo o Supremo, elas não podem ser vendidas sem autorização do Congresso Nacional, conforme prevê a Constituição.

“A MP 995 é um claro subterfúgio do governo​ ​para fatiar e depois vender a Caixa, que tem comprovado ser essencial no socorro à população brasileira; especialmente, nesta crise sem precedentes provocada pela pandemia do coronavírus”, ressalta Takemoto. “Medidas provisórias têm efeito imediato e são instrumentos para situações de urgência e relevância, o que não é o caso da privatização da Caixa Econômica. O governo escolheu justamente este instrumento para ‘passar a boiada’; criar e vender subsidiárias do banco em atividades que são fundamentais para o papel social da Caixa e imprescindíveis para os brasileiros”, reforça o presidente da Fenae.

Goiânia: Vanderlan em 1º; Adriana Accorsi e Maguito, empatados em 2º, revela nova pesquisa

O senador Vanderlan Cardoso (PSD), até poucos dias fora da disputa e ainda não confirmado como candidato, lidera pesquisa a prefeito de Goiânia, realizada pelo Instituto Diagnóstico e divulgada pelo Sistema Sagres nesta sexta-feira (11). O senador tem 16,8% das intenções de voto. Até o momento, porém, o candidato do partido é o deputado federal Francisco Júnior.

Adriana Accorsi (PT) é a segunda colocada com 11,5%; Maguito Vilela (MDB) é o terceiro com 10,9%, em empate técnico, já que a margem de erro que é de 3,9%. Em quarto lugar aparecem o deputado estadual Alysson Lima (Solidariedade) e o deputado federal Elias Vaz (PSB), com 5,0%; em quinto, Dra Cristina (PL) e Major Araújo (PSL), com 4,5%. O deputado estadual Virmondes Cruvinel, pré-candidato pelo Cidadania, aparece na sequência com 4,2%. O deputado estadual Talles Barreto (PSDB) tem 2,4%; e o deputado Eduardo Prado (DC), 1,8%.

Veja a reportagem completa e os outros cenários aqui.


7.000 trabalhadores de saúde já morreram de Covid-19 em todo o mundo; Brasil é o quarto

Uma nova análise da Anistia Internacional constatou que pelo menos 7.000 trabalhadores da saúde em todo o mundo já morreram depois de contrair a Covid-19. O país mais afetado foi o México, com pelo menos 1.320 óbitos, o maior número de qualquer país.

A Anistia Internacional também registrou alto número de mortes de trabalhadores da saúde nos EUA (1.077) e no Brasil (634), onde os índices de infecção e de mortalidade estão altos desde o início da pandemia, além de números alarmantes na África do Sul (240) e Índia (537), onde os índices de infecção subiram vertiginosamente nos últimos meses.

"O fato de mais de 7.000 pessoas terem morrido tentando salvar outras é uma crise em escala espantosa. Todo trabalhador da saúde tem o direito à segurança no trabalho, e é um escândalo que tantos deles estejam pagando o preço mais alto de todos", disse Steve Cockburn, diretor de Justiça Econômica e Social da Anistia Internacional.

"Passados muitos meses do início da pandemia, trabalhadores da saúde ainda estão morrendo em escala chocante em países como no México, Brasil e Estados Unidos, enquanto a propagação acelerada de infecções na África do Sul e Índia mostra a urgência de todos os países agirem. É preciso haver cooperação global para assegurar que todos os trabalhadores da saúde recebam equipamentos de proteção adequados, para que possam continuar realizando seu trabalho vital sem colocar suas próprias vidas em risco", continua Steve.

Em relatório de 13 de julho , a Anistia Internacional constatou que mais de 3.000 trabalhadores da saúde haviam morrido depois de contrair a COVID-19. As cifras mais recentes são causadas pelo índice crescente de Covid-19 em vários países, além da disponibilidade de novas fontes de dados. Os países com os números mais altos de profissionais de saúde mortos por COVID-19 incluem o México (1.320), EUA (1.077), Reino Unido (649), Brasil (634), Rússia (631), Índia (573), África do Sul (240), Itália (188), Indonésia (181), Peru (183), Irã (164) e Egito (159).

As cifras dos diferentes países podem nem sempre ser diretamente comparáveis, devido aos métodos diferentes usados para coletar dados e às definições de trabalhadores da saúde utilizadas nos países distintos.

Devido à subnotificação em muitos dos países incluídos na análise, é provável que os números citados representem uma subestimativa grande.

Brasil: falta de EPIs e protocolos claros

Pelo menos 634 trabalhadores da saúde já morreram de Covid-19 no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e de Comunidade (SBMFC), parceiras da Anistia na campanha Nossas Vidas Importam, trabalhadores da saúde se queixam da insuficiência de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), da falta de protocolos claros para lidar com infecções, ausência de apoio à saúde mental, proteção social mínima para os familiares dos trabalhadores e contratos precários dos contratados em base emergencial.

"Exigimos dos governos que tomem medidas urgentes para proteger a vida dos trabalhadores da saúde. Além de aumentar a oferta de equipamentos de proteção, as autoridades públicas devem ouvir as queixas desses profissionais da saúde sobre suas condições de trabalho e devem respeitar seus direitos de se organizar", afirma Jurema Werneck, Diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil.

"Ao longo da pandemia, as pessoas ao redor do mundo vêm saudando trabalhadores da saúde como heróis. Mas esse reconhecimento soa vazio quando tantos trabalhadores estão morrendo por falta de proteção básica", completa Jurema.

Livro revela a verdadeira história da Lava Jato

Quais as reais motivações daquela que se proclamou a maior operação de combate à corrupção do Brasil? Em Geopolítica da Intervenção – a verdadeira história da Lava Jato, publicado pela Geração Editorial, o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes afasta as especulações e revela os bastidores sob a ótica de quem viveu alguns dos episódios decisivos da investigação.

Como advogado defensor do presidente do Instituto Lula, Fernando Fernandes foi redator e signatário do habeas corpus pelo qual obteve a decisão de soltar Lula em 2018, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre (RS). Foi também ele o relator da reclamação no STF – Supremo Tribunal Federal, que permitiu a toda a imprensa entrevistar o ex-presidente.

Princípios como estes, de liberdade e justiça, nortearam este profícuo trabalho de pesquisa, fundamentado pelo registro de documentos, links de vídeos na internet, matérias jornalísticas, processos, somados os relatos do autor, testemunha ocular dos acontecimentos.

O título da obra – Geopolítica da Intervenção – decorre da forte influência norte-americana desde o período pós-segunda guerra. Reside, aí, a questão central abordada por Fernando Augusto Fernandes: os interesses ocultos dos Estados Unidos na Lava Jato. O “Grande Irmão” merece não só um, mas alguns capítulos sobre as ações de espionagem e vigilância global, que incluem a cooperação do juiz Sérgio Moro.

A forma autoritária e em desrespeito às decisões do Supremo
Tribunal Federal não eram novas para Sérgio Moro. O juiz havia
determinado a monitoração do advogado e professor Cezar Roberto
Bitencourt para a sua defesa. Fez uma trajetória não só de cooperação
internacional com autoridades estrangeiras, mas também
de atitudes heterodoxas no Direito, a exemplo da perseguição a
advogados. (Geopolítica da Intervenção, p. 88)

Geopolítica da Intervenção traz informações fundamentais para a compreensão não somente da Lava Jato, mas dos eventos que desencadearam a instabilidade que afasta o Brasil da plena democracia. Uma obra para o leitor refletir sobre os destinos do país, no exato momento em que a operação começa a esmorecer. 


Ficha técnica:
Livro: Geopolítica da Intervenção: A verdadeira história da Lava Jato
Autor: Fernando Augusto Fernandes
Editora: Geração Editorial
Gênero: Ciência Política
Acabamento: Brochura
Páginas: 448
Formato: 15x23
ISBN:978-65-5647-007-8

Preço: R$66,00 e R$44,00 (E-book)

Link de venda: https://amzn.to/31XKX13