terça-feira, 24 de março de 2020

Versão de Sonífera Ilha tem Casagrande, Fernanda Montenegro, Lulu Santos e outros convidados


Os Titãs viajam 38 anos no primeiro single do novo trabalho, que será lançado em abril. “Sonífera Ilha” é mais do que a regravação da primeira música do disco de estreia do grupo, de 1984. É o retrato de um conjunto que em quatro décadas de popularidade tão alta quanto inabalada nunca se repetiu.


O single é lançado em áudio e clipe nesta sexta (20) e marca a contagem regressiva para a primeira parte dos três trabalhos que saem a partir de abril, “Titãs Trio Acústico - EP01”. Depois virão “EP02” e “EP03”.

O clipe traz participações mais que especiais, como a do Paralamas, Rita Lee, Andreas Kisser, Cyz Mendes, que deu voz para uma, das três “Marias” retratadas na história de “Doze Flores Amarelas”, Alice Fromer, Elza Soares, o rapper Edi Rock, Fabio Assunção, Fernanda Montenegro, Casagrande e Roberto de Carvalho.

“Sonífera Ilha é uma música que marcou gerações. Ao escutar a nova versão acústica, senti que Sonífera Ilha era mais que uma canção, era um estado de espírito. Veio daí a ideia de convidar para o clipe artistas e amigos que fazem parte da história dos Titãs, trazendo suas personalidades e embarcando nesse estado de espirito junto com a banda”, revela o diretor Otavio Juliano.

O propósito do trio (tanto de músicos quanto de EPs) é o mesmo: fazer diferente.

Pois se em 1984 o grupo era um octeto, agora atende pelo tripé de Branco Mello no baixo ou violão, Sergio Britto no piano ou baixo e Tony Bellotto no violão ou guitarra acústica, e os três se revezando ao microfone.

“O clipe (desta Sonífera Ilha) é como se fosse um retrato emocional desses 38 anos de carreira. Com direito à participação especialíssima de pessoas queridas, que amamos e admiramos. É como se estivéssemos fechando mais um ciclo, relançando o nosso primeiro single totalmente repaginado”, conta Sérgio Britto.

Aqui, a música viaja para um ska essencial, com piano, baixo, guitarra acústica e um acento percussivo ganhando uma despretensão como se tivesse sido composta na semana passada.
O registro desplugado era para ter marcado a efeméride de 20 anos do lendário “Acústico MTV”, só que o seria se fosse lançado em 2017. Mas na época eles estavam concentrados na ópera-rock “Doze Flores Amarelas”.

Marcaram, então, shows em teatros no formato acústico para não deixar a data passar em branco. O resultado foi tão impactante para os três e público que decidiram ir para o estúdio repaginar o repertório com o mínimo de elementos possível.

O primeiro coelho que tiram da cartola é “Sonífera Ilha”. Sendo Titãs, pode-se esperar mais surpresas a cada um dos EPs que for lançado.

Da assessoria

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