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sexta-feira, 9 de julho de 2021

Por "ameaças à Democracia", movimentos de direita vão às ruas contra Bolsonaro

Parlamentares e movimentos de direita anunciam protestos (F: Livres) 
Responsáveis pelos protestos que levaram ao golpe contra Dilma Roussef e a consequente eleição de Bolsonaro, agora os movimentos de direita Livres, Vem Pra Rua e MBL convocam protestos pelo impeachment do atual presidente. “Convoco a todos e todas que se sentem representados pelos movimentos de oposição ao presidente Bolsonaro, que se juntem a nós e que vão às ruas no dia 12 de setembro”, afirmou o cientista político e diretor-executivo do Livres, Magno Karl.

Em entrevista coletiva na Câmara dos Deputados, o diretor-executivo falou sobre a urgência do momento e pediu unidade entre as várias correntes ideológicas que convergem na oposição a Bolsonaro. "Para a gente é muito importante fazer parte desse momento. É um momento que a gente precisa reconhecer que todas as nossas divergências políticas precisam ser colocadas de lado. O momento é de união. As nossas instituições estão em perigo. É um momento equivalente à união do povo em 1985. Precisamos ir às ruas defender a democracia de forma literal”, declarou Karl.

O cientista político, pediu reflexão sobre as falas de Bolsonaro contra o sistema eleitoral brasileiro e como esse comportamento é uma ameaça à democracia, conquistada com muito esforço, após 21 anos de ditadura. “Pensem quantas vezes nós vimos o presidente da República falar que as nossas eleições são fraudadas. Desde as Diretas Já, nunca foi tão necessário que coloquemos nossas bandeiras políticas de lado e nos sentemos à mesma mesa”, falou o diretor-executivo.

Para Karl, Bolsonaro sempre foi incapaz de liderar o Brasil. “A gente não pode ficar à mercê de um presidente que jamais teve condição de governar e isso ficou muito evidente ele foi chamado a agir, quando nos deparamos com uma pandemia seríssima”, disse.

O deputado federal DEM/SP Kim Kataguiri explicou sobre a escolha da data, reforçou que o ato é para todos e suprapartidário. “A nossa responsabilidade de chamar uma manifestação no momento que a vacinação vai estar avançada. A manifestação é ampla, todos serão bem-vindos, justamente por isso, nenhum ato de vandalismo e violência vai ser aceito”, concluiu.