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sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Bancos declaram guerra a Bolsonaro

Um dos setores que mais lucraram durante os governos petistas, especialmente os oito anos de Lula, o sistema financeiro declarou guerra ao ex-queridinho Jair Bolsonaro, apoiado maciçamente pelo mercado em 2018. Após o manifesto A Praça é dos Três Poderes, em que defendeu a harmonia e a autonomia entre os poderes, no momento em que um enfurecido e descontrolado Bolsonaro pregava a desobediência de ordens judiciais, a Febraban, agora, critica duramente o aumento eleitoreiro do IOF pelo governo.

Em nota oficial, a entidade, que é integrada, entre outros, pelos bancos públicos Caixa e Banco do Brasil, afirma que  o resultado do aumento do imposto para bancar o Auxílio Brasil, o Bolsa Família de Bolsonaro, "é o desestímulo aos investimentos e mais custos para empresas e famílias que precisam de crédito". 

Não é preciso lembrar que Bolsonaro e sua trupe classificavam o Bolsa Família de ação eleitoreira dos governos petistas, uma forma de manter os miseráveis na miséria. "Esse aumento do IOF é um fator que dificulta o processo de recuperação da economia", ressalta a Febraban.

Após perder apoio entre evangélicos e ricos, seu eleitorado tradicional, Bolsonaro segue colecionando desafetos. Que siga assim.

Confira a nota:

POSIÇÃO DA FEBRABAN SOBRE AUMENTO DO IOF

Aumento de impostos sobre o crédito, mesmo que temporário, agrava o custo dos empréstimos, particularmente em um momento em que o Banco Central precisará subir ainda mais a taxa básica de juros para conter a alta da inflação.

O resultado é o desestímulo aos investimentos e mais custos para empresas e famílias que precisam de crédito. Esse aumento do IOF é um fator que dificulta o processo de recuperação da economia.

Para enfrentar as dificuldades fiscais, evitar impactos negativos no custo do crédito e propiciar a retomada consistente da economia, só há um caminho: perseverarmos na aprovação da agenda de reformas estruturais em tramitação no Congresso.